terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013. Bom 2014!



Seis anos de ausência, os de maior pesadelo vividos pelos Boavisteiros. (Ausência?).
Regresso efetivo em 2013, depois de abandonar em 2007. Agradável a rápida recuperação da doença que afastou o antigo presidente, mesmo depois de assegurar o polémico regresso de ABJ à presidência da SAD, o que na altura contribuiu para momentos conturbados.




Fomos capas de jornais, destaque na comunicação social, num momento em que pareceu que o mundo desportivo português acordou para a realidade: o regresso à primeira, a derrota do caldinho da vigarice cozinhado em julho de 2008. Seis anos depois da cabala dos mafiosos.
Foi a 21 de fevereiro. Olé!



Foram vários dias de indefinição, que acabaram por ditar o alargamento da liga na próxima temporada. Mesmo que a vontade fosse outra, todas as condicionantes fizeram com que este fosse o acordo possível.
Várias vitórias parciais e fundamentais se seguiram, com o objetivo de nos reerguermos. Outras se seguirão.
 

 

Num momento tão conturbado continuamos a resistir às contrariedades, a competir nas várias modalidades e a somar vitórias, dignificando o Símbolo Axadrezado por esse país fora,  tudo com uma atitude e entrega exemplares. Enorme orgulho em quem contribui para tal.







Há quantos anos não sentiamos seriedade e trabalho no futebol sénior?
Apesar de uma das piores classificações de sempre, este 2013 tem sido sempre a subir:
evolução, entrega e honra em vestir a camisola Axadrezada. Jogue-se onde se jogar, seja contra quem for, com um principal objetivo: dignificar o símbolo. Com todas as condicionantes conhecidas, a estabilidade é uma realidade, assim como a continuidade do bom trabalho da equipa técnica e sua própria evolução.





Helena Monteiro, 15 anos, internacional junior por Portugal. Boavisteira como nós.
É só a ponta do icebergue,  mas representa o que de bom se faz na formação do nosso clube, nas ditas modalidades amadoras. Centenas de jovens diariamente no Bessa, nas várias modalidades e diferentes escalões. Prova imensa da dedicação ao emblema de todos que o tornam possível. Bravo.







segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Derrota


Foi-se a invencibilidade, manteve-se a liderança e o primeiro lugar tem que continuar a ser o objetivo, mesmo com o apuramento para a segunda fase já garantido.
Num jogo em que o resultado foi o mais negativo, demos uma parte de avanço ao adversário e pagamos caro alguns erros individuais. Campinho manteve a titularidade (no lugar de Carlos Santos), Li começou o jogo a avançado centro (junto com Bobó, talvez demasiado subido e junto aos centrais e médios adversários, com pouca bola e espaço para poder fazer a diferença), as únicas mudanças relativamente ao último desafio com o Perafita.

Apesar de controlar e criando as melhores oportunidades, fomos lentos e complicativos na frente, em parte dada a ineficácia de Li (no meio inicialmente e também na ala) e Zé Manuel na companhia a Bobó (mais um golo), e com dificuldade do meio campo em fazer passes de ruptura, mesmo com boas intenções na circulação de bola, usando e abusando dos passes laterais assim como dos lançamentos feitos pelos centrais. Com mais iniciativa de jogo, mais perigosos e permitindo poucos contra ataques chegamos ao intervalo a perder, num de dois lances do adversário, ambos de bola parada.
Entramos bem na segunda parte, pressionantes e com espírito de remontada, fizemos com que o jogo fosse de sentido único, disputado cada vez mais perto da baliza adversária. Sentido único com um lance em contra mão, já depois de algumas oportunidades flagrantes desperdiçadas - penalty incluído -, o que veio dificultar ainda mais a recuperação. Conseguimos reduzir e acabamos por perder muito por culpa da falta de eficácia na cara do golo, mesmo mantendo a atitude habitual.
Os erros individuais foram decisivos, claro: falhar um penalty que daria o empate ainda com quarenta minutos para jogar e oferecer o 2-0 no nosso melhor período e em que sufocavamos o adversário. Depois de Amarante, um acontece aos melhores versão individual.


Théo foi a força e velocidade que faltou na primeira parte no apoio a Bobó; mexeu o ataque e, juntamente com os extremos e o ponta de lança, provocou o pânico na defesa adversária. Não foi perfeito, mas os minutos só lhe fazem bem.
Assim como a Campinho, de novo titular, desta feita a fazer dupla com Ricardo Silva. É a terceira opção para central e entra nas contas para a titularidade no que falta da época. De estilo diferente dos outros dois, perdemos nos lançamentos longos de jogo direto mas será o central que melhor sai a jogar. Precisa de competição, como se vê, e tendo-a é um sinal que poderá ser aposta certa na próxima fase.
Bom regresso de Carraça, mesmo desinspirado nas bolas paradas. Substituiu Luís Neves (que voltou a estar bem, pareceu até mais incisivo na disputa de bola; foi ele que 'sacou' o penalty), assim como Cid, esforçado como tem sido, apesar de não tão esclarecido com bola.
E Bobó já é o melhor marcador com nove golos. É isso aí.

Duas semanas para curar a ferida, a meio de janeiro Vila Flor e Salgueiros em casa, fecho desta fase na ilha dos invejosos.
A segunda fase é para partir tudo, a equipa faz com que se espere cada vez mais e a camisola completa a exigência.O apoio, como bem se viu em Gondomar, continuará a ser incondicional.


Força Boavista!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Bom Natal



Última vitória do ano no Bessa, num jogo em que mostramos a nossa superioridade e justificamos a goleada, mesmo com quinze minutos de algum facilitismo após o golo cedo de Bobó. Reagimos e controlamos até ao final, fruto da consistência da equipa e do nosso bom jogo ofensivo.

Em relação ao jogo de Amarante, manteve-se a dupla no meio campo, Cid e Luís Neves. Continuam bem, tanto na luta pela bola como a dar-lhe a melhor sequência, com destaque para o ex-Gondomar neste aspeto. Cid continua com a bateria carregadíssima, cada vez mais. Muito boa evolução nesta primeira metade da época.

Desta vez foi Zé Manuel nas costas de Bobó, no lugar ocupado por Fary nos últimos jogos. Pode não ter resultado como pretendido, mas é essa caraterística que salta à vista, a versatilidade da frente de ataque, ora com Li na ala ou no meio, ora com Zé Manuel a deambular na frente, ora com Bobô a ganhar bolas aéreas mais atrás ou a finalizar na área, ora com Julián a fazer número no meio campo e a romper na frente e assistindo os avançados. Bom entendimento, desmarcações rápidas, boas decisões, fazem com que o balanceamentto ofensivo seja aproveitado pela equipa. Ajuda o facto de ser suficiente dois médios centro, ao contrário dos habituais três, com o trinco mais fixo; veremos se poderá ser possível quando o nível de exigência aumentar, mas aqui podemos estar descansados, os sinais são que a equipa quer e vai continuar a evoluir.

Na defesa, nota para o bom regresso de Afonso (o único defesa esquerdo de raíz do plantel) e de Campinho, que esteve em bom plano, mesmo num desafio sem grande exigência defensiva. Santos e Tiago continuam a mostrar a boa forma.
 

Hattrick de Bobô. Imparável, espelha a boa forma da equipa.  Desde a oitava jornada contra o Salgueiros, sempre titular e substituído por duas vezes, ambas nos últimos quinze minutos de jogo. Definitivamente, juntou os números à utilidade que cedo demonstrou: uma média superior a um golo por jogo, algumas assistências, muitas bolas aéreas ganhas, abnegação na luta em cada lance disputado. E já está a um golo do melhor marcador da série.

Mostramos, e julgo ser esse o principal motivo de satisfação por parte dos adeptos, ser uma verdadeira equipa, mostramos evolução durante os quatro meses de temporada e, dentro do campo, no banco ou nos treinos durante a semana, um verdadeiro grupo, que quer chegar ao máximo de rendimento, lutando pelos objetivos como se fossemos nós, adeptos, a envergar a mágica dentro das quatro linhas. Ninguém é titular de caras, ninguém tem o lugar como perdido, é essa a ideia que passa para fora. Orgulho. Queremos mais.




É um bom Natal desportivo que iremos passar este ano. De caras, o melhor dos últimos anos, independentemente do bom momento desportivo dos comandados por Petit.
Os primeiros sinais foram dados ainda em 2012, a confirmação surgiu em fevereiro deste ano. A possiblidade de nos podermos reerguer e a vitória na luta pela sobrevivência é uma realidade, podendo haver alguma estabilidade, tão rara nos últimos anos.
O primeiro passo era isto, o que está a acontecer. Só o primeiro passo, é verdade, mas é-o, a busca pela estabilidade, acompanhada por algumas vitórias fundamentais para o sucesso no futuro. Sinais de que o clube está unido e quer, em definitivo, reorganizar-se e reerguer-se, contando com todos a puxar para o mesmo lado.
Num período que continua negro, a subsistência das modalidades, a força que demonstram nos vários escalões e o entendimento que revelam com a direção é outro ponto muito positivo.



Força Boavista.

Bom Natal!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vamos Equipa


Quatro vitórias depois, voltamos a empatar fora perdendo o sexto ponto no campeonato. Um ponto que soube a pouco, já que estivemos perto de vencer e mais que justificamos a vantagem conseguida, perdida nos descontos. Deixamos partir o jogo, deixamos que o resultado ficasse perigoso e, pior, não conseguimos matar o desafio, apesar de chances e espaços para o fazermos.
Empate amargo, mesmo com uma exibição conseguida na maior parte do tempo.
Se acontece mesmo aos melhores, faz sentido.

Cid e Neves repetiram a dupla no meio campo (já com Navas e Carraça no banco), assim como Li na lateral direita, regressando Pedro Costa à esquerda. De resto o habitual, alas de Zé Manuel e Julián, Fary e Bobô no eixo do ataque.

Entramos à líderes, ou seja, a mandar no jogo e com a confiança em alta. Linhas subidas, iniciativas de ataque eram nossas, as segundas bolas tambem, apesar dos dois primeiros lances de perigo terem sido divididos, ambos por erros individuais dos defesas (Pedro Costa do nosso lado, Bobô a desperdiçar). Fary e Julián finalizaram duas das boas jogadas que fizemos na primeira parte, quase sempre com os quatro da frente como protagonistas. Desmarcações rápidas, bom entendimento e eficácia nas ações, bom acompanhamento do meio campo, por Cid e Luís Neves.  
E continuou a resultar na segunda parte, apesar do domínio mais repartido e da subida do adversário, com as consequências devidas: mais jogo a rondar a nossa área e mais espaços concedidos pelo adversário para podermos aproveitar. Daí a mesma substituição da semana passada e com igual objetivo. E para matar o jogo, que era preciso, como provou o golo pouco depois, problema do tal maior volume de jogo a rondar a área, a rebentar pela costura mais frágil. Continuamos a ter chances para matar o jogo, assim como periodos de cada vez maior sufoco perto da nossa baliza.
Com os dois médios amarelados, tivemos dificuldades a repôr a eficiência da dupla, mesmo com Navas a intervir mais recuado e Luís Neves mais desgastado.
Dois lances que marcam o antes e depois do golo do empate: um dois-para-um não aproveitado por Bobó e Theo, e uma boa chance por Zé Manuel já nos descontos e já depois do empate.


  
Luís Neves e Cid estiveram bem, e foi quando se desfêz a dupla que passamos por maiores dificuldades, apesar de um Navas cumpridor. Em bom plano os quatro mais ofensivos, em especial Zé Manuel e Bobô. 
A lateral onde está o Pedro Costa é mais vulnerável que qualquer outra. A contrária consegue fazer bem melhor, mesmo estando lá um adaptado. Não sei por anda a forma do Pedro, mas já o vi fazer bem melhor que o que tem feito. É que a regularidade nesse aspeto, a ser mau e a cometer erros, impressiona.
Como disse acima, o jogo pedia a entrada do Rui Gomes. Sem sufoco cá atrás, poderia ser as condições para o médio voltar a fazer o que de bom fez a semana passada e matar o jogo. Não só não fez como não foi o médio que a equipa precisou quando o jogo aperta e o resultado fica realmente perigoso, em que limitar os espaços ao adversário é prioridade.
 

Apesar da entrega e, acredito, da desilusão partilhada, nao deixa de ser um empate que sabe como merda, até pela forma como foi obtido.
Para fazer mesmo sentido e pelo que a equipa não deixou de mostrar, acredito na reação já no próximo domingo.
Vantagem de três pontos para o segundo, nove para o terceiro, possibilidade de passar o ano com a segunda fase assegurada.

De regresso, está Wellington, diz-nos o clube. Bom regresso e veremos como está, ainda que não vá ter vida fácil para chegar à titularidade.


Força Boavista!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Equipa a Ganhar



Longe de ser fácil, acabou por ser a vitória mais robusta da época. Justíssima, somos superiorores e dominamos quase todo o desafio, grande parte de sentido único, apesar de só descansarmos perto do final e depois de 25 minutos em superioridade numérica.

Com habituais titulares e segundas opções indisponíveis, a equipa manteve-se consistente e reagiu quando foi preciso para assegurar os três pontos. Julián e Li adaptados a laterais, Luís Neves com Cid no meio campo, Beirão numa das alas, foram as novidades em relação a Freamunde.

Entramos bem e nos primeiros quinze minutos criamos três boas chances. Mesmo o Coimbrões equilibrando o jogo, continuamos a ser a única equipa a chegar perto da área, apesar de alguns momentos de dificuldade em fazer chegar a bola jogável para os quatro da frente.
Mesmo sem aumentar o ritmo no início da segunda parte, o jogo ofensivo deu a expulsão do avançado contrário e aí sim, só deu ataque do Boavista a rondar a área adversária, com os nossos centrais a resolverem praticamente todos os lances na linha de meio campo.
Petit abre a frente de ataque, aproveitando Julián na esquerda, juntando Théo a Bobô como jogadores mais adiantados. A entrada de Rui Gomes ajudou a refrescar ideias e a melhorar circulação de bola, à procura de outras soluções de passe. O golo surge a doze minutos do fim, numa das jogadas rápidas e de perigo que criamos.
Arrumamos a questão  nos úlitmos cinco minutos, perante uma defesa destroçada e, mesmo baixando o ritmo de jogo, sempre ofensivos.
 

Bobô voltou a ser decisivo. Mantem o que tem mostrado, a utilidade do costume e com mais golos. Cinco em cinco jogos.
Luís Neves também apareceu bem. Fez boa dupla com Cid na primeira parte, esteve muito bem depois da expulsão como médio mais recuado. Dá linhas de passe, descomplica quando é preciso e opta bem quando tem que circular a bola e aproveitar espaços na frente. 
Desta vez, boa entrada do Rui Gomes, decisivo no primeiro golo e menos complicativo no jogo foi mais útil on ataque.

 Doze jogos, dez vitórias, tudo na mesma nas distâncias para os perseguidores.
E isto. Mais que onze, temos uma equipa a jogar, com tanta vontade de ganhar como nós.

Gostei. Queremos mais. Já em Amarante. Força Boavista.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Obrigado, Equipa!


Mais que uma vitória em Freamunde, num jogo difícil e com a liderança em causa, perante um candidato assumido à subida de divisão que detém o melhor ataque da prova, moralizado com os últimos resultados e exibições. Demonstramos querer e organização, consistência e personalidade, mostrando dentro de campo a superioridade na série. 

Para alguns, terá sido um autêntico recital a exibição de hoje do Boavista em Freamunde, tendo nós no banco um Fernando Pessoa em potência. Para nós, adeptos Boavisteiros, vai-se confirmando o bom trabalho realizado, com a equipa a continuar a dar sinais muito positivos, não só pelos resultados, mas também pela forma como se adapta aos diferentes tipos e momentos de jogo, assim como às contrariedades que vão surgindo durante a temporada.


Perante as ausências das duas primeiras opções para a posição de trinco - Navas e Frechaut - Pess... Petit optou por Fary a fazer companhia a Bobô no ataque (com mobilidade suficiente para ganharem bolas no meio campo), recuando Carraça e Cid, com Zé Manuel e em especial Julián também eles a fechar o espaço interior. Na defesa, tudo igual aos últimos doisdesafios.
A estratégia resultou numa boa entrada no jogo, muito boa mesmo nos primeiros vinte minutos, com domínio do meio campo e das segundas bolas, controlando e anulando bem as movimentações do ataque adversário. Aos 15 minutos Julián tem a primeira oportunidade, num jogo maioritariamente desenrolado no meio campo da equipa da casa. O único sinal de perigo do adversário surge numa bola à barra, num centro remate do lado esquerdo que quase traía Tiago Pinto.
Se estivemos bem na primeira parte, fomos irresistíveis na segunda. Voltamos fortes e a pressionar alto, permitindo pouco espaço para o adversário poder respirar, traduzindo, em dez minutos, esse domínio em golos. Dois excelentes golos, primeiro Bobô, depois Julián, num golo fantástico, capaz de aquecer qualquer adepto, fosse o jogo na Sibéria e assistido em pelota. Soberbo. E justo para o argentino, que para além de ser bom tecnicamente, tem um enorme sentido coletivo.
Continuamos superiores e a mandar no jogo, mesmo contando com as naturais reações à desvantagem por parte das duas restantes equipas. A da casa arriscou mais, colocando homens na frente e desguarnecendo a retaguarda, dando-nos espaço para os contra ataques. Conseguimos segurar os avançados adversários e continuar a chegar perto da área contrária, até onde nos foi possível. Carraça primeiro, Pedro Costa depois, ambas ridículas e injustificadas expulsões. Desespero notório, também na equipa da federação.
Nesta altura do desafio, fez lembrar o jogo de Coimbrões, não só pela inferioridade numérica, mas também pelo jogador que mais sobressaíu nesse período: Tiago Pinto. Foi a última e importante barreira, atrás dos sólidos centrais. O espírito guerreiro também se fez notar. Concentrados e inabaláveis, perante o que estava a acontecer.
Seguramos bem a vantagem, fomos mesmo diminuindo os períodos de algum sufoco imposto pelo adversário, até ao apito final.

Bobô voltou a mostrar toda a sua utilidade. Depois do golo e assistência na semana passada, abriu o marcador neste jogo, num excelente movimento à ponta de lança, com pouco espaço e tempo para fazer a diferença. É o primeiro a avançar na pressão e o primeiro a recuar e vir buscar jogo de costas para a baliza, tirando partido do excelente jogo aéreo, ora servindo os médios em apoio, ora servindo os rápidos alas.  Hoje voltou a faze-lo e bem.
Para além de Tiago (foi decisivo a evitar o perigoso 1-2), os centrais estiveram sempre bem, tanto Ricardo como Carlos Santos. O melhor ataque do campeonato pela frente? Venham eles.
Cid dá ideia que recarrega a bateria durante o jogo. Parece que dá sinais de cansaço num lance, no seguinte está a morder a bola, a roer os calcanhares mais próximos enquanto junta relva à digestão. Peça importante na consistência da equipa, tem evoluído bastante desde que arrancou para a titularidade.
Sempre que posso evito, mas há alturas em que é difícil não falar da arbitragem. Há três amarelos que são inacreditáveis. Inacreditáveis! Dois deles a resultarem em duas expulsões. O lance do segundo amarelo a Carraça não é falta, um carrinho normal de bloqueio de remate. E sabem aqueles lances em que o encosto de ombro também conta com o braço, o que com o balanço do corpo faz parecer um empurrão, etc. e tal? Aceita-se a falta, os cartões - a Julián e P:Costa - são de bradar aos céus. Isto para não falar do critério... na primeira parte, Carlos Santos é virado do avesso (e isso não parece nada fácil...) e cartão nem vê-lo.

Não há palavras para os momentos finais passados no estádio, momentos que valem ouro para estes adeptos que têem acompanhado o clube, e que estiveram em grande número em Freamunde. Um orgulho ver o espírito de união que reina no grupo. Também daí o título do post.

Faltam alguns jogos para a conclusão da primeira fase, muitos ainda para o final do campeonato, o que é bom para se continuar a evolução, individual e coletivamente.
Cinco pontos para o segundo e nove para o terceiro classificados, numa altura em que estão vinte e um em disputa. Força Boavista!


 
A união no campo, a apoio nas bancadas.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mais Três Pontos

Vitória difícil e importante, que nos permite consolidar o primeiro lugar (agora isolados) perante um adversário direto na luta pelo apuramento para a próxima fase.
Alterações só nas laterais, saindo Claudio e Hugo, entrando Pedro Costa e Afonso. O primeiro mostrou que ainda não recuperou a forma totalmente, o esquerdino mostrou que pode ser uma opção válida. Meio campo manteve-se o habitual, assim como o batalhador Bobó no ataque. Destaque para o regresso de Luís Neves - a dar boas indicações - para o lugar do lesionado Navas (e completamente desolado no banco).


Apesar da boa entrada do Boavista e depois do encaixe dos dois sistemas táticos, pertenceram ao Camacha as primeiras oportunidades, primeiro a aproveitarem bem a permeabilidade do lado direito e depois com jogadas perigosas nas costas da nossa [subida] defesa. Valeu o desacerto do adversário na hora de finalizar e - mais uma vez - um dos nossos melhores jogadores, Tiago Pinto. Reagimos com posse de bola no meio campo adversário e com boas incursões dos nossos alas, Julian e Zé Manuel.
Numa segunda bola ganha por Pedro Navas (perto da área adversária, algo que não era habitual mas que já é e ainda bem) Zé Manuel foi eficaz e decisivo, fazendo o único golo. A eficácia que por vezes não nos tem acompanhado (e não a tivemos na segunda parte), foi tremendamente útil neste jogo.

Na segunda parte estivemos melhores no jogo, confortáveis com a subida do meio campo adversário e aproveitando o espaço atrás deste para boas e rápidas transições para o ataque, sem nos desequilibrarmos na retaguarda. Seguros e concentrados no jogo, faltou-nos o segundo golo para matar o desafio, apesar das boas oportunidades criadas. Perto do fim, já num momento de algum sufoco do adversário, Tiago voltou a ser decisivo a segurar os três pontos.

Boa entrada do ex-Gondomar Luis Neves, ajudou a que a equipa não abalasse com a saída de um jogador preponderante como Pedro Navas. Não tem o mesmo poder físico nem de desarme, mas sabe posicionar-se, tem bons pés e contribui bem para a boa circulação de bola. Ontem, ainda teve tempo para um passe de morte, salvo erro, para Li desperdiçar (ou Zé Manuel?).
Bobó voltou a agradar. Imenso, eu diria. Simplesmente porque é muito útil no jogo direto, algo a que por vezes recorremos em demasia. Batalha, ganha bolas pelo ar, pelo chão, de costas para a baliza, arranca faltas e amarelos: dentro do estilo, um avançado muito útil.
Destaque ainda para a 'bateria' de Miguel Cid, incansável no meio campo e a boa estreia no Bessa de Afonso Figueiredo. Tem pé típico de canhoto, rápido a subir e simples a resolver atrás. A grande diferença para o seu opositor direto será mesmo a estatura, menos útil quando é preciso fechar mais na área. Mas mais jogos virão do ex-bracarense, sem dúvida.


Concluindo, somos a segunda equipa com mais pontos em todo o CNS e uma das melhores defesas. Próximo jogo é novamente em casa (Sousense) e uma vitória significaria visitar o segundo classificado com uma vantagem de, pelo menos, dois pontos. A distância para o terceiro já é de sete pontos.

Força Boavista!!

edit: a presente tasca abriu filial e abraçou novos horizontes. Façam like aqui  (ou não, façam como entenderem, só quero chegar aos 30 para ter acesso às estatísticas :) )

domingo, 3 de novembro de 2013

Dois pontos perdidos


Abordamos bem o jogo, estivemos por cima toda a primeira parte e, mesmo sendo do adversário a melhor chance antes do um a zero, justificamos a vantagem no golo de Bobó. A equipa coesa e prática a defender, a conseguir algumas saídas para o ataque graças a Julian/Zé Manel e a um ponta de lança sempre muito ativo, a revelar-se boa referência no jogo direto. Meio campo e defesa habituais, com o regresso dos laterais em relação ao último desafio.

A opção pelo jogo mais direto foi compreensível, dadas as péssimas condições do relvado (já de si novidade a relva natural). E teria corrido bem, não fosse ser preciso o golo salgueirista para acabar com a apatia com que o Boavista entrou na segunda parte. O jogo direto acentuou-se (tornou-se por vezes precipitado dados os espaços), sem tanta cobertura do meio campo e com menos soluções perto de Bobó.
Quando se reagiu foi ao resultado e à diferente alma do adversário, tarde. Ainda criamos chances, ainda conseguimos mostrar que se o tivessemos feito mais cedo o resultado podia ter sido favorável, mas não conseguimos chegar aos três pontos e segurar a liderança isolada.

Longe de ser fácil, foi pena porque esteve ao alcance, naquele que foi o desafio mais mediático da temporada. A equipa foi aguerrida (destaque para o habitual Navas e Bobó foi incansável na frente) e fortemente apoiada das bancadas.
Duas semanas para afinar antes da última jornada da primeira volta, que opõe os dois primeiros contra 3º e 4º e pode ser decisivo nesta fase.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Empate e Liderança


Jogo entre os primeiros e, também pelo que se viu dentro do campo, entre as melhores equipas da série. Mantemos a dianteira e a melhor defesa, cinco pontos de vantagem para o terceiro classificado (o primeiro que não dá acesso à próxima fase). Bem lançados e dando continuidade à evolução, concluido que está o primeiro terço da primeira fase do campeonato.

Pode não parecer à primeira vista, mas fizemos um bom jogo, perante um adversário organizado e competitivo, recém despromovido e candidato à subida de divisão, com objetivos semelhantes aos nossos. O jogo era, portanto, mais exigente e ideal para ficarmos com uma melhor ideia das fragilidades e pontos fortes. Tivemos dificuldades, conseguimos reagir a algumas delas, conseguimos ficar por cima em alguns momentos do jogo, nunca nos desorganizamos com a melhor iniciativa de jogo do adversário. O empate é o resultado mais justo, tendo em conta o que ambas as equipas produziram e o equilíbrio também nas oportunidades criadas.



Mas acho este jogo bom para analisarmos a equipa por setores. E tenho vontade extra em falar do nosso Boavista. Vamos a isso:
Na defesa, Claudio foi a exibição menos conseguida (também pela exigência do seu opositor direto). Acusou a má entrada e a consecutiva perda de lances no corredor direito, se bem que muitas vezes pouco apoiado pelo ala do seu lado. Mas nem tudo foi mau: soube reagir na segunda metade, equilibrou os duelos individuais e ganhou confiança nas recuperações e saídas para o ataque. Foi o jogador que mais faltas sofreu em todo o desafio. Do lado contrário, já sabiamos que Hugo Costa tem dificuldades em defender, o que para um defesa não é nada positivo. Tem formado uma boa dupla com Julián (cumpriu castigo), também pelo que o argentino ajuda a tapar os espaços pela esquerda. Teve vários erros, um dos quais (erro dividido com Carraça...) quase dava golo. E só não deu porque na baliza esta aquele que quanto a mim poderá ser encarado como a revelação da época: Tiago Pinto. Duas defesas do outro mundo (outra vez!), muita confiança e parece-me muito mais participativo como voz de comando para os colegas da defesa.
Ricardo chegou para ser o boss, Carlos tem-se revelado o parceiro ideal (contra as minhas expetativas iniciais).

No meio campo, não há dúvidas, temos os dois pulmões: Navas e Carraça. Navas tem uma capacidade de desarme impressionante, uma boa leitura de onde deve estar quando a equipa está a defender. Carraça complementa, alia força à capacidade de dar sequência à posse de bola. A dúvida (julgo que também de Petit) será o terceiro elemento e será também um dos pontos em que ainda algo poderá mudar. Cid é um bom jogador, voluntarioso, com critério no passe e boa leitura no posicionamento, útil na consistência e até numa maior versatilidade no meio campo (isso viu-se ontem mas principalmente no último jogo em casa, em que pudemos ver um Navas mais livre de compromisso, mais capaz de poder subir e também ele desequilibrar no último terço, graças à compensação de Cid). Mas é aí que temos então mais dificuldades, na incapacidade do meio campo em criar ele mesmo condições para o último passe e para fluir jogo junto à área adversária. Ontem, mais uma vez, Rui Gomes pouco trouxe de novo, apesar das potencialidades. Samu também já foi utilizado, assim como Luís Neves durante sessenta minutos no primeiro jogo do campeonato. Espero, não sei se bem ou mal, pelo regresso do ex-Gondomar. Acho que encaixaria, veremos o futuro e veremos que mais opções teremos por ali.

No ataque, temos as mais valias das alas, sem dúvida. Zé Manuel, Beirão, Julián e Li, para dois lugares, parecendo os dois últimos levarem vantagem. No eixo, a presença de Fary disfarça a tal dificuldade do meio campo, recuando, oferecendo linhas de passe e distribuindo como nenhum outro o faz. Théo parece ser mesmo a aposta mais séria para os golos, e ontem deu para perceber um pouco o porquê. Não está, parece-me, no melhor das duas capacidades físicas. Quando estiver, poderá ser outro caso sério. Bóbo parece-me o melhor cabeceador, o avançado mais forte que temos nos lances aéreos, não só na área mas também a ganhar bolas para os colegas do ataque.

Continue-se a evolução, individual e coletivamente. Eu confio que chegaremos a bom porto. Vila Flor e o derby da invicta são os próximos desafios, ambos fora de casa. Seis pontos é a meta. Força!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Doze pontos


Quarto jogo, quarta vitória. Melhor defesa do campeonato, primeiro lugar da série (ainda que uma derrota no jogo em atraso nos faça perder a liderança).

Do jogo de Perafita, dizer que somos superiores, mostramos alguma dessa superioridade no campo, a exibição foi consistente e qb para garantir os três pontos. Dominamos depois dos dez minutos, marcamos quando o justificamos (excelente golo de Li), fomos os únicos a criar perigo e refrescamos o ataque (todos entraram bem, destaque para Zé Manuel) para matar o jogo quando o resultado poderia começar a ficar perigoso.
As principais alterações foram no meio campo e ataque: Cid completou o triângulo no miolo, no lugar que tem sido ocupado por Samú e Rui Gomes, Li continuou à direita (mais uma boa exibição), Théo no lugar de Fary.



No geral, não há onze base. Mas há equipa e opções - como se tem visto - e a busca de uma identidade. Vinte e três jogadores já se estrearam no primeiro mês de competição,  A defesa estabilizou, com Ricardo, Santos, Claudio e Hugo. Afonso é o que mais vezes foi ao banco, mesmo sem se estrear; Claudio ganhou o lugar depois de péssimas exibições de P. Costa; Campinho primeiro, Frechaut depois, quando foi preciso alterar a dupla de centrais.
Pedro Navas fora do onze no primeiro jogo, o único em que jogou também Luís Neves. Desde aí, o brasileiro é trinco (salvo o jogo de castigo em Coimbrões, substituído por Campinho), atrás da dupla de meio campo à sua frente, da qual Carraça faz parte. O outro lugar tem sido de Samú, Rui Gomes e, no último jogo, de Cid. Veremos se Luís Neves confirma as boas indicações (estou curioso para o ver no meio campo).
No ataque, Wellington não tem feito falta. Julián pegou de estaca (e não só pelo que ataca), Fary tem mandado, com Théo a entrar aos poucos e a parecer aposta forte para o eixo do ataque, mais que Bobó. Zé Manel reapareceu depois de uma boa estreia no campeonato, Beirão tem mostrado coisas positivas. Para estes dois, concorrer também com Li não vai ser fácil, mantendo-se este na ala.


A grande nota positiva deste início de época é simplesmente isto, podermos falar de futebol, de cabeça minimanente limpa. Simples, mas raro desde há seis anos. Não há greves pelo meio ou treinadores encomendados. Ninguém arrasta o pé e há o mínimo de estabilidade. Mesmo que ainda haja muito para evoluir e as quatro vitórias sejam só uma amostra daquilo que o grupo quer, pode e tem que fazer. Força Boavista.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Um diferente




Desde há muitos anos somos marginalizados pelo município, mesmo antes de sermos vítimas colaterais da zanga entre Rio e fcp. Entre muitas outras coisas, fortemente prejudicados nos apoios aquando do euro04.
Rui Moreira tem sido das personalidades públicas que mais defenderam o Boavista nestes últimos anos, na sua luta contra a injustiça. Em programas desportivos, em entrevistas ou crónicas, mesmo em manifestações "Justiça para o Boavista", sempre disse presente(convenhamos: dos poucos adeptos portistas com peso na opinião pública a quem não caíu a máscara nestes últimos anos, a par de Miguel Guedes, e ao contrário de Julio Magalhães ou Sousa Tavares, por exemplo). 

Mesmo sendo contra a intimidade ou proximidade excessiva entre política e futebol, julgo que o município deve estar sempre do lado dos clubes desportivos, de todos os clubes e modalidades, de forma justa e equilibrada.

Com Moreira devemos esperar, sobretudo e tão somente, mais justiça e equilíbrio. O Porto é realmente diferente e Moreira vai, também nesse aspeto, ser diferente.

domingo, 29 de setembro de 2013

Sofrido e Justo

Num jogo entre candidatos que se adivinhava difícil (um adversário invicto e moralizado com dez golos em três jogos), fomos superiores em grande parte do desafio e, mesmo em tarde desinspirada na finalização, soubemos ser pacientes controlando o jogo até à reviravolta. Os jogadores mostraram, até para os mais desatentos, o espírito de grupo presente no plantel e a vontade coletiva em evoluir e vencer, jogo após jogo. Três jogos, três vitórias.

Começamos no sistema habitual, com as novidades Li (gostei, bom tecnicista e bom a ler o jogo, mesmo algo deslocado na ala, no lugar que tem sido de Beirão; melhor como médio mais interior na segunda parte) e Rui Gomes no lugar de médio mais ofensivo (substituindo Samú). Claudio mantem - e bem - a titularidade, Santos continua a ser a aposta ao lado do seguro Ricardo Silva.
Voltamos a entrar bem, primeiros cinco minutos de boa posse de bola, com vontade em ter a iniciativa de jogo, numa primeira parte de história simples: aos dez minutos golo do amarante, mal a defender uma bola parada; pouco depois, expulsão de um jogador visitante e aposta de Petit em Theo, no lugar de Carraça. Um risco calculdado ao tirar um médio com a sua preponderância - já com duas faltas depois do amarelo - para sobrecarregar a compacta defesa adverária com a presença de mais um avançado, mantendo a frente de ataque alargada com Li e Julián. Tivemos dificuldades com o recuo do adversário - praticamente para o seu último terço - e, mesmo em superioridade numérica e mais posse de bola - quase dividimos as oportunidades de golo até ao intervalo. Rui Gomes e os alas encostados na defesa adversária deixavam demasiadas vezes a iniciativa de jogo a Navas, Ricardo Silva e Carlos Santos, sempre com dificuldades para ganhar espaço e abrir brechas na defesa adversária.
Corrigimos, voltamos a entrar bem na segunda parte, conseguimos ser ainda mais perigosos, sem nunca abusar do futebol direto, tentando circulação de bola pelas laterais à espera de abrir a compacta defesa adversária, desperdiçando algumas chances até ao golo de Fary. Mesmo depois do empate, tivemos oportunidades flagrantes para nos adiantarmos e poder controlar o jogo de forma mais segura.
A meio da segunda parte, a quebra da equipa que, na minha opinião, tem sido habitual, talvez por questões físicas. Petit é rápido a corrigir, reequilibrando o meio campo com a entrada de Cid e devolvendo consistência à equipa. Já em igualdade numérica, golaço de Migual Cid a selar a difícil vitória.


Acabamos com o extremo a lateral, o médio a central, o ponta de lança a médio e com o enorme espírito de grupo que os jogadores teem mostrado. Não foi fácil, o adversário valorizou a nossa vitória, mas foram três pontos importantes e bem conquistados.

Quanto à arbitragem, achei exagerado o critério do árbitro nos cartões, mesmo nas expulsões. De resto, fortes as nossas razões de queixa relativamente aos fora-de-jogo: no final da primeira parte, fora de jogo muito mal tirado a Julián, que ficaria cara a cara com o guarda redes adversário e um lance caricato já na segunda metade, com a marcação de uma falta quando Theo ficaria isolado na grande área, beneficiando - erradamente, já que não foi penalty - o infrator.

Próxima semana, em Perafita para consolidar a justificar a liderança.

domingo, 22 de setembro de 2013

Bravos

Naquele que foi - muito provavelmente - o jogo com maior grau de dificuldade desta temporada no Bessa, a equipa portou-se à altura, não defraudau expetativas lutando contra a teórica superioridade do adversário, foi competitiva e lutou pela eliminatória até ao último minuto. Entramos arrojados, com a equipa e sistema tático que tem sido habitual, mesmo tendo pela frente o terceiro classificado da segunda liga. Se pagamos caro pelo atrevimento numa primeira parte em que - mesmo sendo inferiores - não fomos felizes, fizemos pela vida no segundo tempo, provocando e aproveitando bem a superioridade numérica. 

Duas partes bem distintas. Na primeira, apesar de entrarmos melhor (pertenceu-nos o primeiro lance de perigo), sofremos golo na primeira jogada ofensiva do Portimonense. Acusamos, no meio campo defensivo Navas foi pouco para suster a pressão e melhor posse de bola do adversário, continuando a equipa a perder várias bolas na fase inicial de construção, permitindo ataques perigosos, um dos quais a traduzir-se em mais um golo (erro de Campinho). Passada a pior fase do jogo para nós (em que o 0-3 esteve até perto), reequilibramos até ao intervalo, desperdiçando ainda uma boa oportunidade de golo.
Segunda metade bem diferente, conseguimos minimizar a diferença de argumentos e experiência entre as equipas, em muitos momentos do jogo. Entramos fortes e pressionantes, reentrando na discussão do desafio aos quinze minutos, já em superioridade numérica e depois de alguns lances a rondar com perigo a baliza adversária. Tentou-se, a equipa empolgou os adeptos, pressionamos o último reduto adversário, com intensidade, mesmo acusando algum crescente desgaste. 
Hoje fomos infelizes nas bolas paradas o que, dada a quantidade, foi pena não tirarmos daí mais partido. Acabamos com a carne toda no assador, faltou-nos futebol direto mais deliberado nos últimos minutos, mas acabamos como começamos a segunda parte, por cima.


Apesar de derrotados, de louvar a atitude da equipa. Petit esteve bem durante o jogo, leu rápido a inoperância de Samú, reagiu e arriscou quando devia, devolveu atitude à equipa depois do intervalo.
Sinceramente, esparava um meio-campo mais comedido, talvez com um médio mais defensivo em deterimento de Samú, acrescentando consistência e dando mais iniciativa de jogo ao adversário. Petit decidiu manter a identidade que quer implementar na equipa, mesmo num jogo com esta dificuldade, encarando de frente e com postura de olhos nos olhos o adversário. Também é assim que se cresce, sem dúvida.

Individualmente, destaque para Carraça, gigante no meio campo axadrezado.

Merecidos os aplausos dos adeptos axadrezados à equipa, no final do jogo.
Foco total no campeonato, onde continuaremos a entrar para ganhar em qualquer campo, em todas as jornadas.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mais que uma vitória


Uma vitória do caralho!

Sofreu-se, soubemos reagir às adversidades, adaptamo-nos bem aos vários momentos de jogo, nunca deixando de tentar saír para o ataque, mesmo com nove. Sabor intenso, pelo que se passou dentro do campo e pelo que se viveu nas bancadas.

Entramos mal e contra o vento, sem conseguir ligar lances no ataque e por vezes com dificuldades em afastar o jogo das proximidades da área axadrezada. Claudio na direita, Campinho a médio defensivo e João Beirão na ala direita, foram as novidades em relação ao último jogo.
'Entramos' no jogo aquando da expulsão de Marco, recuo de Carraça (mais perto, ao lado de Campinho) e maior liberdade a Samú, a par dos alas Julian e Beirão, bem a taparem na hora de defender, melhores ainda quando foi preciso contra-atacar.
Mesmo sem o domínio do jogo, fomos os mais eficazes na hora de chegar perto da baliza, com objetividade e sem perder coesão defensiva, apesar da inferioridade numérica.
A postura de esforço agravou-se após a segunda expulsão, como é óbvio. Apesar do natural recuo, tentamos - e bem, na minha opinião - minimizar o sufoco, não deixando de espreitar o contra-ataque.   
Fizemos tudo para poder vencer o jogo, apesar das contrariedades: espírito de união, concentração e dois fôlegos finais enormes: Tiago Pinto lá atrás, Julian na frente. Tiago seguro, protagonizou várias defesas de bom nível, uma delas mesmo do outro mundo (defesa fabulosa com o pé, a um remate à queima-roupa já perto da linha de golo.


Jogo marcado pela primeira expulsão, em que Marcos parece jogar a bola com a anca, no primeiro de alguns erros, sempre o Boavista como prejudicado. Na segunda, Hugo Costa, falhada a interceção, perde o tempo de falta, expondo e obrigando o central a matar a jogada.    

Destaque para as estreias, um deles como titular: Beirão deu quase sempre sequência às jogadas, sendo um dos melhores a criar perigo (uma pena aquele remate em vez da assistência, depois de bola por ele recuperada...), Campinho esteve quase sempre bem, a médio e a central.

Em grande os jogadores no campo e os adeptos na bancada. Do lado dos gaienses, ainda que como exceção, não passou despercebida a ovação a Fary.

 
Vitória moralizadora antes do jogo do mês, para a Taça. Grande oportunidade para uma boa presença no Bessa.

domingo, 8 de setembro de 2013

A juntar à lista


É só mais um episódio caricato do qual somos vítimas nos últimos anos, nesta pocilga que são os campeonatos amadores de futebol em Portugal.


Mas já não houve jogos este ano, esta época, no Bessa, sem policiamento? Mas aconteceu algo súbito ou sobrenatural que estragasse o ambiente de acalmia no estádio, resultando na falta de condições de segurança para se realizar o jogo? Alguém sabe? O estádio tinha vedação e deixou de ter? A relva era natural e agora é sintética? Que se passou?

Desconheço se a lei foi alterada. Atendendo à primeira reação do Boavista e relembrando as palavras de um diretor da fpf, aquando da apresentação do CNS (video, minuto 3:30), tudo leva a crer que seja mais um ato de cobardia e amadorismo.
Do árbitro, lembro-me de uma péssima arbitragem em Amarante, em prejuízo do Boavista.


Enfim. A burguesia visitou o Bessa. Começou de manhã, prolongou-se à tarde, dispensa-se sempre.
Respeito.

Exceção feita aos adeptos do Freamunde e a sua aclamação de justiça ao Boavista. Muito bom.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Onde está Welli?


Já lá vão quase 2 meses de época, quinze dias de competição e do nosso melhor marcador não-veterano do ano passado, nada.

Petit, em entrevista recente, afirma contar com ele para a presente temporada; últimas informações dão conta do jogador em São Paulo, sua terra natal.
Mas o post surge devido à entrevista dada pelo brasileiro a um site de desporto: "Petit será um dos melhores treinadores", "ser campeão pelo Boavista" e "quero fazer história com a camisola axadrezada".


Pelas suas caraterísticas, não duvido que será um jogador útil ao plantel e uma boa opção para o treinador.
Que esteja a aproveitar este tempo para 'malhar' forte e feio, que lhe seria bem útil ao seu jogo.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Revitalizados



Uma das notícias mais importantes dos últimos anos sobre a nossa sobrevivência e recuperação: PER aprovado, redução e reestruturação da dívida do clube a caminho.
Uma enorme vitória no tal campeonato fora dos relvados, a primeira - e porventura a mais importante - de outras que obrigatoriamente se seguirão.

Fundamental, a par da reintegração na primeira liga já decidida pela fpf, e para esta poder ser efetivada


Ficam as palavras do Presidente. É preciso união e paciência, algo que não nos tem faltado em grandes doses nos últimos anos. Retomar os caminhos do Bessa para os mais distanciados e pés bem assentes no chão, porque isto vai ser tudo menos fácil. Para já, aquilo que realmente  interessa, é que estamos, sem dúvida, no bom caminho. E cada vez mais perto.


Bravo.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Vitória na Taça


Sofreu-se, nunca tivemos o jogo verdadeiramente controlado, podia ter caído para qualquer dos lados dadas as oportunidades, o que sobrou na entrega  faltou na inspiração, mas vencemos na Taça, cinco anos depois da última vez. Isso era preciso, era um dos objetivos e foi conseguido. Outros, como o de chamar mais público ao Bessa, só mesmo com mais vitórias. Pelo menos.

Quanto ao jogo, entramos mal, em parte fruto da estratégia de futebol direto e da incapacidade em conseguir saír a jogar ou fazendo sequer alguma posse de bola.
No onze, duas ausências em relação ao último jogo, Zé Manel e Luís Neves, dos melhores contra o Sousense. Navas entra para médio mais recuado e Bobo para avançado, mantendo-se Samu no onze, mas numa das alas, ao contrário do jogo para o campeonato. Com o brasileiro a trinco, perde-se capacidade de construção e circulação de bola, agravada com o posicionamento de Samu (mesmo que mais interior que o ala direito Julian) e com a quase 'exigência' de jogo direto e de costas para a baliza de Fary e Bobo. Carraça limitado no espaço e nas opções de passe era pouco, muito pouco no meio-campo, prova disso a nossa primeira jogada de perigo (a anteceder outras duas, no espaço de 5 minutos) só surgir aos 25 minutos, numa das primeira investidas pelas alas com sucesso, com Hugo Costa e Julian (já na esquerda) a revelarem de novo bom entendimento.
Mesmo nunca nos deixando sufocar e conseuindo dividir os lances de perigo junto às áreas, continuavam as dificuldades para construir ou conseguir fazer uma ligação defesa ataque. Na defesa, de novo Ricardo a revelar bom ritmo, a varrer o que ia passando e o que fluía por Pedro Costa, o pior da tarde, complicativo e intranquilo, quase nulo a atacar e cedo a rebentar.  

A tentar corrigir a ala direita, surge a pior fase do jogo para nós: Carraça na direita e Rui Gomes para o meio campo, quase nos fez entrar em colapso. São Marco e chances de golo (daquelas 'ai jejus') desperdiçadas pelo adversário fez-nos manter em jogo e na taça.  

Tivemos sorte e oportunidade de ir a tempo. Com Miguel Cid sim, conseguimos equilibrar, ganhando estabilidade no meio campo e dando protagonismo a Rui Gomes e a algumas saídas para o ataque bem conseguidas. No prolongamento... 

Não é pelas bolas paradas que pecamos, voltamos a ser fortes, a defender e a atacar, surgindo de um desses lances o golo da vitória. A partir daí com superioridade numérica e mesmo com algum sofrimento, conseguimos ser seguros, até estar perto do segundo golo.

Petit e Navas expulsos (o brasileiro depois do final do jogo), são baixas para a receção ao Freamunde, clube recém despromovido da segunda liga.

Em suma, um jogo confuso e complicado do Boavista, salvo pelo resultado e ainda bem que neste caso podemos aprender com uma vitória. Para a história o regresso às vitórias na Taça, que fugia desde 2008.


No Bessa, poucos mas grandes.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Estreia a ganhar



A vitória é justíssima e peca por escassa, o Boavista foi a melhor equipa e dominou sempre o adversário. A vantagem conseguida muito cedo trouxe tranquilidade, soubemos controlar e ser objetivos, seguros e coesos sem bola e que só a falta de eficácia fez adiar a certeza sobre o vencedor. O golo de Julian acabou com as dúvidas, mais alguns ficaram por marcar.

Importante é - à primeira jornada - a equipa dar sinais muito bons daquilo que pode fazer esta época.  

Estivemos bem nas bolas paradas, tanto a defender como a atacar. Marcamos um golo de canto, criamos perigo em mais alguns. Apesar do excesso de faltas depois do segundo golo, que nos fez perder um pouco o controlo.
Ricardo Silva e Carlos Santos - se calhar uma dupla pouco provável, dado serem dois centrais de caraterísticas idênticas - estiveram bem. Fortíssimos no jogo aéreo, Ricardo em evidência, a mostrar bom ritmo. Na defesa, quem mais se destacou foi Hugo Costa, apesar do erro no lance do penalty. Nunca se desorientou, defendeu bem e procurou muitas vezes a linha de fundo, com sucesso, fazendo boa dupla com Julian. É dele o primeiro golo do campeonato.

A principal mudança deu-se no meio campo, sem trinco e com dois médios, Carraça e Luís Neves, ambos encarregues de pressionar no meio campo e organizar o jogo, o que fizeram bem. Algumas boas aberturas para os alas, muito ativos a oferecer linhas de passe e a dar boa sequência à posse de bola em muitos momentos do jogo.

À primeira vista, sem Wellinton e Zé Manel (o velhote), seria difícil acreditar que já estariamos melhores nas alas. Mas estamos e a expetativa é que estaremos melhores ainda. Zé Manel (o novato) e Julian estiveram à altura, ambos a mostrarem bons pormenores.


Resumindo: boa estreia, a confirmar nos próximos desafios. Importantíssimo o jogo da taça, contra o 1º de Dezembro, 6º classificado da 2ªb sul na época passada, em que chegou à segunda eliminatória da Taça, derrotado pelo Olhanense. Curiosamente, este ano entraram a ganhar com o mesmo resultado que nós, também fora de casa. 








quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Vamos a isso


Arranca a época que vai ficar conhecida como a última dos anos de pesadelo. Esperamos nós. Cada dia que passa, cada jornada jogada, mais próximos do nosso lugar e da reintegração na primeira.

Época de transição, prioritário ultrapassar os próximos desafios fora dos relvados: possibilitar a inscrição nos campeonatos profissionais, re-organizar o futebol do clube, estrutura sólida e organizada, controlar a dívida. Reerguer-mo-nos, preparar os argumentos para o que aí vem. Daí a noticia do mês, dia 7, ser importantíssima para o nosso futuro. Faltarão os acordos com os credores, poderá até estar em causa algum capital da sad, mas a aceitação ao programa SIREVE seria sempre fundamental. Siga.

À parte disso, o mais importante que afinal não o é, mas não deixa de o ser semanalmente, pelo menos para nós adeptos: o plano desportivo. E não é tão desinteressante como pode parecer, principalmente para aqueles a quem vai faltando motivação para acompanhar mais o clube e se querem ir preparando para o regresso. Aqui a prioridade é evoluir o que há para evoluir, jogadores e equipa técnica, sendo competitivos semana a semana. Confio no Petit, acho que houve sinais bastante positivos daquilo que ele pode fazer, mesmo com os muitos sobressaltos que marcaram a época passada. Este ano há mais estabilidade, há treinador desde início e houve, parece-me, alguma preocupação em dar ao plantel a consistência necessária para realizar uma boa temporada. Mais equilíbrio, reforço do setor defensivo, saídas importantes só a de Ruben Alves (confesso que me surpreendeu o interesse e a saída), esperando que a de Wellinton seja mesmo temporária.
Mesmo numa época atípica e não se deixando de exigir resultados, gostei de ouvir o presidente da SAD a fortalecer a posição de Petit, dizendo que será o treinador também para o próximo ano. Não sei se o será ou não, mas concordo que o plano deva ser esse.


O objetivo, como disse Petit, é vencer. Primeiro lugar. Semana a semana, entrar para ganhar e cultivar o espírito, ser notícia e chamar quem anda perdido.
É ao que o clube obriga, é simples e é isso que se deve procurar. Por eles, por nós que os acompanhamos e pelo símbolo. Enquanto isso, cá fora e longe da vista, jogue-se o campeonato que nos é fundamental ganhar.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Inscritos


Equipa já inscrita no campeonato, o que representa uma diferença cabal em comparação com os últimos anos. Relembro que na época passada entramos coxos no campeonato e falhamos a primeira eliminatória da taça, marcada este ano para o fim de agosto, no regresso de jogos da taça ao Bessa. Mesmo com poucos reforços, houve direito a informação do clube, a entradas e saídas atempadas e critério nas contratações olhando aos recursos disponíveis e àquilo que poderemos ser no futuro.

É clara a aposta na formação, quase um misto de plantéis entre equipa A e juniores. Transitam dez jogadores base da época passada, nove são reforços, o resto do plantel composto por juniores (incluindo os quatro pre-promovidos). 
Em teoria seria uma aposta arriscada, mesmo com o reforço obrigatório da defesa e mantendo o essencial daí para a frente. 
Na prática, não deixando a competitividade de ser o objetivo principal e a obrigatoriedade de entrar em qualquer campo no terceiro escalão para vencer, esta é mais uma época igual às anteriores no que toca a ser desportivamente vencedor: no passado não podiamos, este ano não precisamos. Exigente sim do ponto de vista de prepação do futuro.
Mais importante que o planeamento desta temporada, é essencial perceber tudo que pode ser feito para revitalizar os escalões de formação. Nada mais que tratar já de um dos pilares do futuro.


Ainda sem resultados desportivos e com muita indefenição acerca do futuro, é notória a melhoria na organização e estabilidade. Pelo menos isso. O principal desafio do Boavista, à semelhança dos últimos meses, continua a ser jogado fora do campo, em que tempos decisivos de aproximam. O controlo da dívida, as negociações com a fpf, o ganhar fôlego para outros patamares.




Ainda sem alguns juniores, defesa reforçada com dois centrais e dois laterais. Campinho deu boas indicações, expetativa para ver em ação Afonso Figueiredo (ex-promessa do braga) e Ricardo Silva (cinco jogos na primeira liga 12/13). Um dos melhores da época passada, Wellinton falhou a apresentação, mas seria importante tê-lo no ataque. Navas, Carraça e Rúben estão lá. Siga, força Boavista.




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Apresentação


Festa porreira a abrir uma das épocas mais atípicas da nossa história, mesmo da própria história do futebol português. Presença de adeptos assinalável para esta altura do campeonato, boa atitude da claque, dos cânticos ao fogo de artifício, uma tranquilidade e otimismo como há anos não se cheirava.

 Tiago, Campinho, Carlos, Claudio, Navas, Fary
Carraça, P.Costa, Rúben, Nuno Pereira, Julián


Quanto ao plantel, comparando com o da época passada e do que foi possível ver, conseguimos segurar alguns dos mais importantes, reforçando o setor mais frágil, a defesa. Destaque para Campinho que parece valer dois ou três Simões Coutinhos e Ricardo Silva, esperemos que ainda com ritmo de primeira liga. 


Dos reforços, o que mais se destacou foi o ex junior Nuno Pereira, o melhor Boavisteiro no jogo com o Salgueiros. Luís Neves no meio campo também mostrou bons pormenores.

Espera-se ansiosamente pelos próximos jogos, mesmo os amigáveis, que a fome de bola é imensa. E é bom sentirmo-nos cada vez mais perto.


Para os que visitam regularmente, desculpem a ausência dos últimos tempos.

domingo, 19 de maio de 2013

A Taça é nossa







Valadares 1 - Boavista 3

Grande conquista, a primeira Taça de Portugal do Boavista em futebol feminino. 
Olhando às dificuldades que o clube atravessa, ainda mais significado tem. A juntar às boas épocas do Volei e do Futsal.

Grandes.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Questão do Quanto, Quando e Como


Por várias vezes fizemos referência aquela que para nós é a questão central do nosso caso, depois de se saber que nos foi dada razão pelos tribunais, entretanto reconhecida pela fpf e liga: quanto, quando e como vai chegar a indemnização.
 

A concordância que parece saír do comunicado do Boavista faz com que se concluia que dependemos totalmente da indemnização para poder reorganizar o clube e ter capacidade para controlar as dívidas que nos impedem de inscrever a equipa nos campeonatos profissionais, fragilizando a nossa posição de negociação. Será fundamental chegar ao acordo (a intenção de diálogo do clube sempre denotou a vontade de chegar a um entendimento, não arrastando ainda mais o caso pelos tribunais), mesmo que para isso se tenha que esperar mais um ano. É o que o clube nos diz. Mais um, a juntar aos cinco que já se passaram. Fará parte do acordo possível, apesar de não ser fácil o aceitar, mesmo depois de sabermos que a direção exigiu a primeira liga já na próxima temporada.
Mais não é que a mistura de dois ingredientes: a vergonha do futebol português e o estado caótico em que se encontram as nossas finanças.


Concluindo, por muito útil e obrigatório que seja este próximo ano 'sabático', difícil é explica-lo ao adepto que há cinco anos espera pelo regresso e pedir-lhe... calma e compreensão. Difícil é perceber como se vai jogar num campeonato em que não precisaremos de ser competitivos. Difícil é pedir aos adeptos para continuarem a acompanhar e apoiar. Difícil é aceitar que a injustiça se vai prolongar por mais um ano. Mesmo que nos digam que o 'paraíso' é ja ali...

Relembro: estamos cá, estaremos e continuaremos a resistir. Somos Boavista.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Evolução v



- Não era segredo que fomos usados pela liga para levar avante o alargamento. A fpf tem aí um forte motivo para o chumbo, se bem que fazer justiça cabalmente seria indemnizar o clube pelos cinco anos de pesadelo, caíndo por terra a possibilidade de ser outro clube a preencher a nossa vaga. A fpf assume a nossa reintegração a 21 de fevereiro, não agora. Assume-o publicamente, porque intimamente o sinal foi dado na candidatura da atual direção do clube.
E não tem que haver meias palavras: o nosso direito à primeira liga é prioritário face a todas as "essências". Descemos em duas semanas, subimos em dois meses. Mais perto de alguma justiça. Ponto final.


- Do lado do Boavista, tudo indica que há concordância com a decisão da fpf e tal só pode ter explicação na impossibilidade de inscrever a equipa já na próxima temporada ou total incapacidade para voltar minimamente preparados à primeira linha do futebol português. E contamos fazer isso no próximo ano, coisa que não fizemos nos últimos seis meses em que já sabiamos do nosso direito reconhecido. O rombo é mesmo enorme, o estado terá mesmo que ser completamente moribundo. Ainda. Cinquenta, sessenta ou noventa, não sei, mas serão algumas milhões de razões para isso. E continuamos a pagar bem caro os erros do passado.


- tudo isto se dilui na sua essência: nós. Os adeptos são os que mais prejudicados saem de tudo isto. É uma aberração apoiar e acompanhar um campeonato que, logo à partida, tem um vencedor, sem que para isso tenha que ser competitivo. Ridículo para nós Boavisteiros, assim como para os adeptos de todos os clubes com quem jogaremos.

Não, não é só mais um ano. É o sexto ano de coma induzido e de pesadelo. Mais um ano a perder adeptos, mais um ano na lama do futebol português, mais um ano a ver humilhado o símbolo do clube. Isso não tem preço para um adepto, por mais lúcido que se tente ser.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Alargamento Chumbado (atualiz.)


Chumbo no alargamento, fpf reafirma direito de integração do Boavista na primeira liga mas só em 2014/15.

Um dos motivos - talvez o mais consistente - é que o número de lugares de subidas e descidas ficam decididos no início da temporada e não no fim. Logo, para esta época nada feito, na próxima terá que ficar decidido até 30 de junho. Desconheço se algo pode ser feito para inverter a situação e apelar ao sentido de urgência no nosso caso, abrindo uma exceção. Mas se não pode, devia.
A outra razão é confusa, pois é referido que a liga não assegura cabalmente o regresso do Boavista. Mas abrem o lugar, que é o que lhes compete, independentemente de conseguirmos ou não a inscrição. "Cabalmente" teria que ser a federação a faze-lo, ao indemnizar fortemente o Boavista.
Resumindo, se é essencial "a estabilidade das competições", também o é o direito do Boavista em regressar ao escalão máximo. A ideia que fica é que os motivos para o chumbo são pouco consistentes, se houvesse vontade na recolocação facilmente se ultrapassariam estas questões. Talvez agradar um pouco a todos, continuando a espetar a lança na direção da liga, numa guerra que nem é nossa. No fundo e a confirmar-se o pior dos cenários, será mais um ano a contar para a indemnização e mais um ano a penar no futebol sénior, competindo na segunda b, sem motivação nem objetivos...

Expetativa para ver a reação do Boavista e tentar perceber o grau de concordância com tudo isto...

Para já, forte desilusão.


edit: o Boavista já reagiu, mas sem comentar que a reintegração só será possível em 2014. Fica difícil perceber se haverá momento mais oportuno que este, assim como fica mais claro que poderá ser este o acordo possível com a federação. Esperemos pelos desenvolvimentos e pela próxima assembleia geral da liga. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Para mouro ver


Adepto do Boavista em pleno estádio da luz, no derby.


Seis na despedida

Dia perfeito para aquele que se espera ter sido o último jogo no Bessa na segunda divisão b. Boa exibição, golos (maior goleada da época), a limpar a imagem do péssimo jogo da semana passada. Com moral em alta nas bancadas e com a equipa-tipo no campo, ainda houve tempo para tributos a Fary (4 golos!), Zé Manel e a Navas, jogador do ano. Também a Petit, não só pelos adeptos como tambem pelos jogadores, mais que merecido pelo simbolismo que representa e pelo trabalho positivo da equipa técnica. No fim, os festejos de quem sente que está cada vez mais perto. 

Se foi merecido para os adeptos esta despedida, também o foi para a equipa, que em termos de atitude e balneário foi a melhor que tivemos nos quatro anos de campeonato amador, apesar dos resultados desportivos. O 10º lugar é o reflexo da qualidade do plantel no seu todo e das suas limitações, que nos fez falhar na consistência em momentos chave da época. Foi o possível ou o realismo com que se encarou esta época, em que houve erros e virtudes. 


Próxima semana em Famalicão, na despedida da época. Vitória, melhor ataque da prova, Fary o melhor marcador e a primeira divisão também para as séniores do voleibol  (que jogam logo a seguir o jogo decisivo também em Famalicão) são os objetivos. Forte apoio que o clube merece.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Nós esperamos...


A aparência valeu mais que a verdade. Já esperamos. Venha a Justiça.


"Foi feita a análise e a direção da FPF decidiu chumbar a proposta de alargamento, baseando a argumentação na integridade da competição e no momento que estamos a viver", dizia a fpf no ano passado. 
Este ano, desde 21 de fevereiro, o momento em que estamos a viver é um momento de Boavista na primeira e indemnizado pelos cinco anos de pesadelo. Não há por onde fugir. 

Só sei que esta espera por uma reação da fpf deixa qualquer Boavisteiro de cabelos em pé. Pode estar quase, mas ainda não está.

domingo, 14 de abril de 2013

Evolução IV


Já foram vários os clubes que recorreram da decisão tomada na AG da Liga. O problema para eles é fácil de explicar: caso o Boavista não consiga os pressupostos para se inscrever na primeira liga, o alargamento deixaria de fazer sentido, ficando as coisas como estão, ao contrário do que ficou decidido, pois prevê-se o alargamento com e sem Boavista.

Para nós, é indiferente. Parece-me óbvio que fomos aproveitados pelo presidente da liga para concretizar o seu objetivo número um, o alargamento. Como é óbvio também que quando na data limite para a inscrição das equipas, já o número de clubes da liga terá que estar definido. Só a federação para descomplicar o caso e ignorar estes mete-nojo dos recursos. Duvidar da nossa inscrição é, em certa parte, estar em desacordo com a indemização a que temos direito. Dúvidas não extensíveis aos outros clubes é vontade em complicar o caso, mesmo que o pretexto seja uma guerra que nem é nossa.


Ainda mais óbvio, é que tudo continua nas mãos da federação, não só na ratificação do alargamento, mas principalmente no acordo que terão que alcançar com o Boavista. É que só assim se fará justiça.

Estamos em plena contagem decrescente. Aguardemos.


Aguardemos também, ainda que sem tanta ansiedade, pelo fim da época. A desmotivação parece ter chegado para ficar, depois de uma péssima exibição em Gondomar. É a pior série da temporada, dois pontos em cinco jogos e uma involução que não era esperada, daquele que já foi o melhor ataque da prova.
O 442, com Campos e Fary na frente, não resultou; para além da inoperância, tira-nos os elementos mais desequilibradores, os extremos. 
A mudança de esquema tático não ajudou, o que a juntar à passividade geral, deu num jogo amorfo, apático e sem oportunidades de golo.
Reação: não mais que um encolher de ombros. O fim da época está aí à porta...
E siga, que é por demais evidente que na cabeça de todos e até do próprio clube, o jogo principal é fora dos relvados.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Já em exibição




É um dos pontos mais negros e ridículos em todo o processo: a encomenda feita por Madaíl a Freitas do Amaral. O super-editado-em-livro-master-parecer, escrito pelo mestre dos pareceres, o documento que permitiu que a fpf considerasse válida a reunião-fantasma. Erradamente, como a Justiça veio a provar mais tarde. Cinco anos mais tarde.
Juridicamente nulo e pago a peso de ouro, com o único propósito de punir o Boavista, fica para a posteridade como o 'frete do freitas'. Vergonha!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Vira a Agulha


Consumada que está a nossa re-integração na liga principal (ainda que à espera da ratificação da fpf), todas as atenções estão agora viradas para a nossa situação financeira e a dúvida acerca da possibilidade de cumprir os pressupostos para a inscrição no principal escalão. Pela nossa parte (de Boavisteiros), essa preocupação já era bem evidente; a novidade é o falatório que de repente isso suscitou no mundo do futebol.
O Correio da Merda foi, obviamente, o primeiro a pronunciar-se, quer a relembrar as dívidas, quer a insistir na condenação do caso 2009. Juntaram-se palhaços e canários, todos patéticos nos argumentos.


A verdade é que tudo só faz sentido se o Boavista for compensado pelos danos causados. Olhando à conjuntura financeira, o acordo com a fpf é o único caminho. Repito: Quanto, quando e como - é o que nos separa da vitória final.
Não é exigido que liquidemos as dívidas na totalidade. Seria o fim do futebol se todos os clubes a isso fossem obrigados. Importante é controlar a dívida, o que acredito que já esteja a ser preparado há algum tempo. O programa 'revitalizar', as negociações com a fpf, o controlo sobre os impedimentos.



É interessante relembrar o acordo Totonegócio, em que a federação pagou, em dezembro último, 11 milhões ao estado. O Boavista ficou fora do acordo, pois vigorava o contencioso com a fpf. E agora, como é?
Assim como os milhões que a fpf 'guardou', na altura com a explicação da possível indemnização ao Leiria e ao Boavista. Aguardemos.

 O countdown começou. Agora a valer.


Confesso que o jogo de domingo passou para segundo plano.
Foi, outra vez, mais do mesmo. Um penalty inventado (será que não batemos o recorde de penaltys sofridos numa época?), um golo de Paulo Campos nos já habituais dez minutos a avançado, o bom jogo de Rúben Alves depois da insistência em Zé Lopes.
Décimo lugar pelo menos mais uma jornada. Gondomar para a semana, Famalicão na última. Último jogo no Bessa com o Joane, dia 21. Palcos para fazermos ouvir, bem alto, "O Campeão Voltou".


sábado, 6 de abril de 2013

Cada vez mais perto



Há cinco anos que não tinhamos tanta atenção mediática, que hoje atingiu o ponto máxima da semana: diretos, destaques nas rádios e jornais, expetativa para ouvir do presidente da liga o que se esperava, apesar das tentativas desesperadas de última hora. Ficou-se a saber que a "esmagadora maioria" dos clubes concordou com a reintegração - mesmo alguns dos rivais - por entre saudações de António Silva Campos, a juntar-se aos presidentes de Gil Vicente e Olhanense.


Bom senso de Mario Figueiredo, apelando à "responsabilidade da fpf". A federação ratificar estas medidas e saber em que moldes o Boavista é recompensado pelos danos, será o próximo e decisivo passo. E em definitivo. 


Grande presença junto à sede da liga, enormes a elevar bem alto o símbolo Boavista, de forma ordeira e entusiasta.
Resistimos, mostramos que estamos vivos!


edit: Jornalismo de vómito o do correio da manhã. A notícia mais destacada no seu site (às 20:45), mesmo depois do anúncio oficial, é esta. Que bem que sabe imaginar a vossa frustração.

"Justiça ao Boavista"

"O Campeão Voltooou"

Na liga...

Evolução III


14 horas, sede da liga. Para além da presença de Boavisteiros e com postura idêntica à do ano passado, espera-se também que o alargamento seja aprovado, tal como o foi na época passada, em maio.
Seria um revés caso isso não acontecesse, se bem que não seria mais que um adiar do inevitável. Os clubes votantes são quase os mesmos, as suas intenções de voto também, com mais ou menos choradeira (outra vez, palhaço?!), acho que haverá maioria a concordar com a forma como o 18º clube será promovido.
O ambiente pode ficar pesado, isso sim... Nos Boavisteiros eu confio - a calma e civismo das manifestações é mesmo para manter - mas cuidado senhores jornalistas, quando o resultado não for o pretendido. Ele vai estar lá.

No ano passado, 15 dias foi o tempo que a fpf demorou a pronunciar-se sobre as decisões tomadas. Na altura chumbou todas as tentativas dos clubes em aumentar o número de equipas no campeonato. Este ano é diferente. Boavista na equação. E aí sim, o nosso futuro vai depender muito do que a federação decidir sobre o assunto. A questão do quanto, quando e como vai ser para resolver os problemas sérios.
Daí que não percebo que seja entendido como um silêncio ensurdecedor, principalmente vindo de quem vem, de uma fpf às cabeçadas com o organizador dos campeonatos. Manter a acalmia com o alargamento aprovado, aí sim, seria de estranhar. Demoraram 15 dias no ano passado, depois da assembleia da altura. Veremos este ano.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Evolução II

Já é oficial: próxima AGE da Liga de clubes é sábado, na sua sede.
A liga volta a propôr o alargamento - aprovado no ano passado - desta vez com o obrigação de reintegração do Boavista, ficando por saber como se preencherá a outra vaga.


No ano passado eramos apêndice, este ano somos o propósito.
Para o presidente da liga somos também uma forma de cumprir a principal promessa de campanha.

Na prática, tudo continua nas mãos da federação (mesmo sendo a aprovação uma alavanca importante), mas há muita expetativa para ver as reações dos clubes e dos agentes do futebol em geral com esta 'novidade' Boavista no horizonte.  


Jogo de domingo:

Navas, Zé Manel e C.Santos castigados, com Paulo Campos a central, ainda menos opções no banco (Petit suplente só para fazer numero) e apesar de não termos feito um jogo brilhante, fizemos o suficiente para se ganhar os três pontos. Pagamos caro pelas oportunidades desperdiçadas (tás perdoado Fary...), ao contrário do adversário. Lutou-se, houve atitude da equipa (só relembrar o jogo contra o Amarante na época passada para notar as diferenças). 
Rúben, Carraça, Claudio, Tiago e Pedrinho, todos jovens da formação foram titulares.

quinta-feira, 28 de março de 2013

O papagaio


Isto passou-se em Cinfães, no ano passado. Comparando com o jogo de passado domingo na Póvoa, o ponto comum é o árbitro. O árbitro, as expulsões, o roubo descarado. Tão inaceitável que se justifica "pedir uma audiência às entidades competentes", uma forma de contribuição para afastar este Albano Correia dos campos de futebol. Incrível esta impunidade...

Enquanto isso, o 'papagaio' é o primeiro a estrebuchar.

terça-feira, 26 de março de 2013

Evolução


Primeira reação do presidente da liga depois da decisão de 21 de fevereiro da fpf.

Segundo o próprio, o Boavista volta a ser um clube primodivisionário a partir de 1 de julho, sendo assim, e até para evitar possíveis complicações também para a liga (já que concorda com o pedido de indemnização em relação à fpf), vai levar à próxima AG da liga a possibilidade de alargamento do campeonato nacional, tendo em vista a nossa reintegração.
Esperemos e veremos a agitação que isso vai provocar no seio futebolístico. 

Por outro lado e não menos importante, falta saber quanto, quando e como vai ser a indemnização.

O Boavista já reagiu, calmamente e com a postura discreta que tem sido hábito. 


Os inimigos já estrebucham, enquanto lentamente se vão apercebendo da realidade:



domingo, 24 de março de 2013

Surreal!


Empate arrancado a ferros. Pelo que tivemos de lutar e pelo que não nos deixaram jogar. 
Depois de ameaçar, vantagem com o golo soberbo de Carraça, se bem que a primeira chance de golo pertenceu aos da casa com um remate à barra, após um pé em riste do avançado varzinista e num primeiro sinal do que estava para vir no que toca a critérios técnicos e disciplinares. Depois da expulsão forçada de Navas (dois amarelos em dez minutos que deviam ser só um) esteve-se bem defensivamente e só por uma vez em verdadeiros apuros antes do intervalo. Controle sobre o jogo, a tentar saír para o ataque e criar perigo, apesar de jogar em inferioridade numérica. E entramos melhor na segunda parte, perigosos no contra-ataque e com o duplo-pivot no meio campo (Zé Lopes com tarefas mais defensivas e exigentes esteve bem; sempre muita lucidez com a bola no pé) a segurarem o adversário. 
Depois surge o momento que transforma o jogo: de um lance normal (lance aéreo perdido pelo avançado, protegido pelo defesa) surge a pena capital, o golo e a expulsão de um dos jogadores do Boavista já com amarelo, apesar de toda a equipa protestar.
Daí até ao fim e mesmo com oito jogadores em campo, Paulo Campos a central, Rúben a entrar e saír e obrigados a abdicar do ataque, aguentou-se e bem o jogo junto à nossa baliza. Concentrados e com atitude conseguimos suster a avalanche ofensiva. 

Boa exibição (a melhor de xadrez ao peito?) de Carlos Santos, inúmeros cortes importantes e um golo certo evitado ainda na primeira parte. A expulsão é a mais revoltante das três, também por ser a mais ridícula.
Mais um de Carraça (e vão quatro de livre direto esta época). Bem melhor que no jogo da semana passada, esteve disponível fisicamente os noventa min... os 105 minutos de jogo. À frente, mais recuado ou a trinco, mostra bem que raça não é só no nome.
Tiago Pinto teve uma estreia muito positiva, sempre que foi chamado a intervir esteve bem e mostrou confiança. Esteve perfeito nos lances aéreos, defendeu o penalty, fez o que tinha a fazer perante o que se passava à sua frente. Boa Alfredo!


Mas a arbitragem marca em definitivo o jogo. São demasiados lances incompreensíveis, ridículos e até caricatos. A vergonha sem limites. 
Ódio e inveja serão algumas motivações para um energúnemo bracarense prejudicar tanto o nosso Boavista.
É um ponto interessante, este: porquê, se não fazem falta os pontos nem atrasam em busca de qualquer objetivo, a nós e ao adversário? Resta uma hipótese: a intenção de incendiar os ânimos nas hostes axadrezadas, com a esperança que muitos de nós - adeptos, jogadores e eq. técnica - percam a cabeça a partam para ações puníveis pela fpf e condenáveis pela sempre atenta comunicação social. Uma palavra para a atitude dos responsáveis, céleres a evitar confrontos de cabeças quentes no final do jogo.

Não adianta, já está mais que provado: por muito que nos batam, nós resistimos. Somos Boavista.



PS: Chegaram-nos informações a meio do jogo e estão inúmeros comentários no facebook do Boavista acerca da rádio OndaViva, rádio poveira que acompanhou o jogo.

Tudo bem que uma rádio local será sempre parcial a relatar e analisar o jogo, em favor do clube que acompanha com regularidade. Compreensível, até aceitável. Mas isto:
 -  "Se os jogadores do varzim fizessem no Bessa o que os do Boavista estão aqui a fazer... ui, nem imagino; caía a Torre dos Clérigos"
 -  "Tudo de mau é a caraterística deste Boavista, nem mereciam jogar num campeonato de freguesia"
 -  "Isto é incrível, até parece que estão a lutar para não descer de divisão"
 -  "Era bem feito que sofressem o golo nestes minutos para punir estas atitudes"
 -  "O Boavista tem um grande palmarés e de certeza que não são estes jogadores mal educados que não tem lugar em lado nenhum que vão alterar isso"

Isto é desrespeito pela instituição Boavista, pelos jogadores, e, sobretudo, péssimo jornalismo, por muito regional que seja.
 
Vamo lá: os imeiles e os feicebuques servem para alguma coisa - se bem que seria dar importância a mais qualquer reação oficial ou perder tempo no próximo sábado em Gondomar enfiar-lhes os microfones goela abaixo. Mas sejamos um pouco como eles.
https://pt-pt.facebook.com/radioondaviva1/timeline?filter=1

segunda-feira, 18 de março de 2013

O dia não


Após duas vitórias consecutivas (algo inédito esta época), derrota amarga ante o tirsense. Amarga porque, apesar da exibição cinzenta, criamos oportunidades mais que suficientes para chegar ao empate e poder relançar o jogo. O melhor ataque não marcou, o meio campo não carburou, num dos jogos no Bessa em que Ricardo Campos foi menos chamado a intervir.

Ao contrário do que tem acontecido nas derrotas, não foi pela defesa que não conseguimos ser melhores; falhamos onde costumamos ser mais fortes:
no meio-campo, setor extra povoado pelo adversário, em que Carraça esteve uns furos abaixo, Zé Lopes não conseguiu dar sequência à posse de bola, sendo que tivemos sempre dificuldade em fazer a pressão habitual, ganhar a segunda bola e conseguir fazer circulação. Navas perto do nível habitual.
No ataque, em que não costumamos falhar tantas oportunidades flagrantes como hoje.
O penalty 'ingrato' veio complicar as contas do jogo, incapazes de reagir bem até ao intervalo, exceção nas bolas paradas. Fortes nos primeiros vinte minutos do segundo tempo: Fary, Wellinton e Zé Lopes tiveram nos pés (na cabeça no caso do médio) o empate, assim como Rúben (no pouco tempo que teve para jogar). Paulo Campos foi o último do perdulários.

Jogo azarado a juntar a uma exibição com menor fulgor do que tem sido habitual.
Acredito na reação na próxima semana contra o Varzim (que não perde há seis jogos). Uma boa presença na Póvoa é fundamental, no campo e nas bancadas (a fazer lembrar excelentes deslocações que já lá fizemos).


domingo, 10 de março de 2013

Em Festa


Quatro golos sem resposta (a igualar o nosso melhor 'score' desta época), uma motivação assinalável fazendo esquecer que não há títulos para conquistar ou descida para evitar, grande presença e atitude dos adeptos. Enormes!
44 golos, ninguém tem mais marcados no campeonato; 10 de Wellington, só um jogador supera a marca (ainda assim, uma perna de Wellington vale dois Leandros...).


Cedo se percebeu a superioridade da Boavista, no domínio e controlo do jogo. Eficazes no passe e a explorar os espaços, em alta rotação até materializar o melhor futebol, com quatro remates (três de Carraça, um de Cid à barra) e duas jogadas perigosas já dentro da área, antes do golo inaugural por Wellington. Frechaut e Fary aumentam e decidem definitivamente o vencedor, antes de Paulo Campos fechar com o quarto golo. 

Nota para o regresso de P.Campos à titularidade, bem a defender, melhor nos minutos a avançado, como que a provar que já poderia ter sido essa a opção, pelo menos nos jogos em que é preciso ir com tudo para cima do adversário.
Rotatividade nos médios, no banco e no campo: Cid jogou e bem os 90 minutos, Seidi e João Mendes regressaram ao banco, nos lugares de Zé Lopes e Rúben.

Segue-se o Tirsense no Bessa, fatura a pagar pela injustiça que foi o jogo em Santo Tirso, em que perdemos por 2-1 já nos descontos, o que na altura foi um travão à nossa recuperção. Força Boavista!