segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mais Três Pontos

Vitória difícil e importante, que nos permite consolidar o primeiro lugar (agora isolados) perante um adversário direto na luta pelo apuramento para a próxima fase.
Alterações só nas laterais, saindo Claudio e Hugo, entrando Pedro Costa e Afonso. O primeiro mostrou que ainda não recuperou a forma totalmente, o esquerdino mostrou que pode ser uma opção válida. Meio campo manteve-se o habitual, assim como o batalhador Bobó no ataque. Destaque para o regresso de Luís Neves - a dar boas indicações - para o lugar do lesionado Navas (e completamente desolado no banco).


Apesar da boa entrada do Boavista e depois do encaixe dos dois sistemas táticos, pertenceram ao Camacha as primeiras oportunidades, primeiro a aproveitarem bem a permeabilidade do lado direito e depois com jogadas perigosas nas costas da nossa [subida] defesa. Valeu o desacerto do adversário na hora de finalizar e - mais uma vez - um dos nossos melhores jogadores, Tiago Pinto. Reagimos com posse de bola no meio campo adversário e com boas incursões dos nossos alas, Julian e Zé Manuel.
Numa segunda bola ganha por Pedro Navas (perto da área adversária, algo que não era habitual mas que já é e ainda bem) Zé Manuel foi eficaz e decisivo, fazendo o único golo. A eficácia que por vezes não nos tem acompanhado (e não a tivemos na segunda parte), foi tremendamente útil neste jogo.

Na segunda parte estivemos melhores no jogo, confortáveis com a subida do meio campo adversário e aproveitando o espaço atrás deste para boas e rápidas transições para o ataque, sem nos desequilibrarmos na retaguarda. Seguros e concentrados no jogo, faltou-nos o segundo golo para matar o desafio, apesar das boas oportunidades criadas. Perto do fim, já num momento de algum sufoco do adversário, Tiago voltou a ser decisivo a segurar os três pontos.

Boa entrada do ex-Gondomar Luis Neves, ajudou a que a equipa não abalasse com a saída de um jogador preponderante como Pedro Navas. Não tem o mesmo poder físico nem de desarme, mas sabe posicionar-se, tem bons pés e contribui bem para a boa circulação de bola. Ontem, ainda teve tempo para um passe de morte, salvo erro, para Li desperdiçar (ou Zé Manuel?).
Bobó voltou a agradar. Imenso, eu diria. Simplesmente porque é muito útil no jogo direto, algo a que por vezes recorremos em demasia. Batalha, ganha bolas pelo ar, pelo chão, de costas para a baliza, arranca faltas e amarelos: dentro do estilo, um avançado muito útil.
Destaque ainda para a 'bateria' de Miguel Cid, incansável no meio campo e a boa estreia no Bessa de Afonso Figueiredo. Tem pé típico de canhoto, rápido a subir e simples a resolver atrás. A grande diferença para o seu opositor direto será mesmo a estatura, menos útil quando é preciso fechar mais na área. Mas mais jogos virão do ex-bracarense, sem dúvida.


Concluindo, somos a segunda equipa com mais pontos em todo o CNS e uma das melhores defesas. Próximo jogo é novamente em casa (Sousense) e uma vitória significaria visitar o segundo classificado com uma vantagem de, pelo menos, dois pontos. A distância para o terceiro já é de sete pontos.

Força Boavista!!

edit: a presente tasca abriu filial e abraçou novos horizontes. Façam like aqui  (ou não, façam como entenderem, só quero chegar aos 30 para ter acesso às estatísticas :) )

domingo, 3 de novembro de 2013

Dois pontos perdidos


Abordamos bem o jogo, estivemos por cima toda a primeira parte e, mesmo sendo do adversário a melhor chance antes do um a zero, justificamos a vantagem no golo de Bobó. A equipa coesa e prática a defender, a conseguir algumas saídas para o ataque graças a Julian/Zé Manel e a um ponta de lança sempre muito ativo, a revelar-se boa referência no jogo direto. Meio campo e defesa habituais, com o regresso dos laterais em relação ao último desafio.

A opção pelo jogo mais direto foi compreensível, dadas as péssimas condições do relvado (já de si novidade a relva natural). E teria corrido bem, não fosse ser preciso o golo salgueirista para acabar com a apatia com que o Boavista entrou na segunda parte. O jogo direto acentuou-se (tornou-se por vezes precipitado dados os espaços), sem tanta cobertura do meio campo e com menos soluções perto de Bobó.
Quando se reagiu foi ao resultado e à diferente alma do adversário, tarde. Ainda criamos chances, ainda conseguimos mostrar que se o tivessemos feito mais cedo o resultado podia ter sido favorável, mas não conseguimos chegar aos três pontos e segurar a liderança isolada.

Longe de ser fácil, foi pena porque esteve ao alcance, naquele que foi o desafio mais mediático da temporada. A equipa foi aguerrida (destaque para o habitual Navas e Bobó foi incansável na frente) e fortemente apoiada das bancadas.
Duas semanas para afinar antes da última jornada da primeira volta, que opõe os dois primeiros contra 3º e 4º e pode ser decisivo nesta fase.