quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Breve Reflexão



Estamos no momento mais conturbado destes primeiros três meses de temporada. Como equipa, e disse-o aqui várias vezes, fomos evoluindo de forma muito positiva, facto que nos valeu os sete pontos conquistados e quatro posições acima da linha de água. Chegamos a uma fase em que precisamos de nos tornar competitivos, consistentes, de acertar em definitivo com o onze.
Vem aí, parece-me, duas jornadas decisivas para o futuro da equipa. A direção fez questão de mostrar a confiança no técnico, fazendo fé nas notícias dos últimos dias e olhando ao esforço extra no que toca a conseguir apetrechar melhor o plantel.


Começando pela baliza, Mika agarrou naturalmente a titularidade. Longe de ser brilhante, culpado em alguns golos (na Taça não esteve nada bem), já evitou diversas vezes que a nossa baliza fosse alvejada com sucesso, sendo decisivo em alguns pontos conquistados. Está confiante, dentro e fora dos postes, e tenho para mim que ainda vai a evoluir mais (Alfredo rules).

Na defesa, e contra as minhas expetativas iniciais, começam as nossas dificuldades. Pagamos caro a inexperiência a este nível dos nossos dois centrais com mais minutos - Lucas e Sampaio -, para lá da ausência daquele que à partida seria um dos titulares, Ervões. Já por culpa própria, as opções ficam-se por estes três. Carlos Santos tem imensas dificuldades, apesar da boa evolução, neste patamar de competição, por motivos que me parecem claros.
Lucas, rápido e forte no jogo aéreo, é lento - excessivamente lento - quando é preciso manobrar no espaço curto, a rodar e a atrapalhar o oponente quando este já tem o controlo da bola. Sampaio, embora alguns jogos menos bons, tem sido quanto a mim uma das boas surpresas. Faz da antecipação a sua grande arma, terá pormenores a melhorar, mas mostra, jogo após jogo, que está aí para se tornar num bom central com a nossa camisola.
Alterarmos a dupla de centrais é algo que também não abona em nosso favor. 

Nas laterais, não deixamos de ter problemas, apesar de estar aí uma das nossas principais contratações, Correia. Vai cumprindo a defender - apesar de dificuldades no posicionamento, o que já nos valeu alguns dissabores - é a atacar que se destaca, assim como nas bolas paradas. Dias, um dos mais experientes que temos, é um pouco o oposto do brasileiro. Tem cumprido a defender em alguns jogos, noutros nem tanto, pior quanto tem pela frente algum extremo mais rápido, em que se torna permissivo demais. No ataque, está longe de poder desequilibrar como o brasileiro.
Afonso, para a esquerda, será talvez o nosso melhor suplente (apesar da exibição apagada nas Aves...). Para a direita, parece que finalmente vamos ter outra opção.


No meio campo, temos o jogador em melhor forma, Tengarrinha. Como médio mais recuado ou a '8', tem sido muito útil, tanto defensivamente como na (pouca) boa circulação de bola que conseguimos fazer. Tambem erra (em Guimarães, por exemplo), mas é dos mais lúcidos com a bola e dos que melhor interpreta o momento defensivo (quer a fazer pressão ao adversário, quer a recuar para perto dos centrais). Anderson, custou um pouco para aquecer os motores, mas já apareceu em muito bom plano. Foi uma surpresa a sua substituição no último desafio, pois é um jogador que pode emprestar algumas boas soluções de passe ao nosso meio campo. Melhorou imenso na intensidade, parece só ter a ganhar quando puder ter mais liberdade para melhor demonstrar o seu jogo.
O jogo das Aves, para além da eliminação da Taça, trouxe-nos outro dado: a evidência da escassez de opções. Idris, o qual elogiei aqui no início da época, é pouco mais que poder de destruição no meio campo defensivo. Mesmo nesse aspeto, paga caro o mau posicionamento que teima em não corrigir. Cid, vai mostrando as imensas dificuldades em competir a um nível mais elevado e bem mais exigente que o terceiro escalão. A intensidade e velocidade do seu jogo revela-se insuficiente, com bola denota as mesmas dificuldades de sempre.
Estranho o facto de Beckeles não fazer parte da equação do meio campo mais vezes. Quando aí jogou (mesmo a médio direito, excetuando o jogo ante a Académica) fê-lo bem, ajudando à consistência da equipa. Quando não jogou, tivemos problemas (ex., Vila do Conde, Aves, Paços). 
Dos médios ofensivos, pouco haverá a dizer. Os dois (Lima e Ancelmo) já mostraram boa técnica, ambos pouco produtivos no momento defensivo. Talvez por isso, sejam carta fora do baralho para o onze, nos próximos tempos. Não temos (teremos?) condições para jogar com um dez puro como ambos parecem ser.
A contratação recente pode ajudar, não só no meio campo, pois poderá libertar Beckeles (tornando-se opção da lateral direita). Sendo trinco, Tengarrinha e Anderson poderão afirmar-se como a dupla no miolo, mais libertos de tarefas (exclusivamente) defensivas.


No ataque, também pagamos caro a inexperiência neste escalão. Falta de experiência, falta de qualidade e velocidade, há que o dizer. Bobô e Julián são voluntariosos, cumpridores na hora de defender, mas são curtos quando é preciso algo mais para desequilibrar as defesas contrárias. Dos que nos acompanharam do CNS, tem sido Zé Manuel o que melhores prestações tem conseguido. Vai evoluindo, esperamos que continue nessa linha. Yoro e Léo, tem entrado aos poucos, veremos se conseguem tornar-se melhores opções. Boa entrada do brasileiro neste último desafio.
Quincy e Uchebo podem realmente tornar-se muito úteis, simplesmente porque tem qualidade. Quincy tem um ritmo preocupantemente lento, é verdade, mas veremos como Petit consegue extraír o máximo das suas capacidades, que as tem. Técnica acima da média, boa visão de jogo, eficaz e rápido no passe. O nigeriano mostrou qualidades na sua estreia, mesmo com pouco entrosamento. Forte no jogo aéreo, recebe e roda bem, não é jogador de se fixar na área como referência, algo que poderá ser de grande utilidade quando estiver melhor incorporado na equipa. 



A equipa é nova, os jogadores também, a experiência não abunda. Arriscado, muito arriscado, já todos sabíamos que seria. Resta responder dentro do campo, não só nos resultados como nas exibições. Veremos o que nos traz os próximos dois jogos, quanto a mim decisivos para percebermos melhor o que poderemos fazer no futuro.


Força Boavista!

domingo, 26 de outubro de 2014

Mau. Péssimo



Adivinhava-se um jogo difícil, não só pelo adversário mas também pela pressão acrescida sobre os nossos ombros, resultado das últimas prestações. O estado de graça terminou, o apoio existe mas não é incondicional, como é óbvio. É a fase em que a equipa e os jogadores também têm que puxar pelos adeptos. Cedo se viu o quão complicado seria evitar a derrota, cedo percebemos que ia ser mais na força e no coração, que propriamente pela maturidade ou qualidade.


Entramos razoavelmente bem, a pressionar, ganhando luta no meio campo e a conseguirmos alguma boa posse de bola com boas combinações nas alas, talvez a nossa melhor fase no jogo. Mas cedo se viu das dificuldades, não só pela incapacidade em chegar com perigo ao último terço mas sobretudo a segurar a forte transição ofensiva do adversário. É certo que o golo é a primeira chegada com perigo do Paços à nossa baliza, mas não o primeiro lance perigoso nem a primeira ameaça após roubo de bola aos nossos médios. Voltamos a errar em demasia no meio campo, já de si descompensado e expondo, para não variar e quase fatalmente, o eixo da defesa, apesar da intenção contrária de Petit. A entrada surpresa de Gouveia pode ser explicada por aí, na tentativa de proteção à zona central, libertando mais Tengarrinha e Anderson para, além de pressionarem mais alto, poderem desequilibrar no passe mais à frente. O problema é que se abdicou demasiado cedo dessa intenção e, quanto a mim, da pior maneira, desfazendo aquela que será a melhor dupla que poderemos apresentar no meio campo. Passamos por enormes dificuldades, mesmo com mais uma solução ofensiva, mas sem apoio de retaguarda nem consistência para podermos pegar no jogo e tentar encostar o adversário. Muito menos com alguma sequência à solução mais vezes encontrada, o futebol direto. Continuamos permissivos, sem fluidez na posse, cada vez mais os jogadores a denotarem pouca confiança não só neles mas no próprio sistema e nas soluções que não oferece. A agravar, o receio do erro cada vez mais evidente, não só no passe mas sobretudo no posicionamento de cada um, na linha de passe que não surge, nas opções de ataque que não aparecem no lugar e hora certos.
Não tombamos mais cedo no jogo graças a Mika e à ineficácia alheia (um Paços que, apesar de ter qualidade, esteve a milhas no jogo de ontem), e ainda tivemos um último respiro, um pequeno assalto de confiança e fé que quase nos dava um imerecido mas bem vindo empate.  


Algumas notas:

Nem seria preciso a sua boa entrada no desafio (apesar do segundo golo surgir por ali...), mas custa perceber como Beckeles não calça mais vezes. Ainda mais num meio campo a três, como foi apresentado por Petit, dando-se preferência à inexperiência de Gouveia (estreia na Primeira Liga e em jogos oficiais este temporada). Até acho que o jovem tem valor e teve uma atuação positiva, enquanto teve forças e embora com dificuldades (como outro qualquer teria, na forma como estava aquele meio campo), mas, ainda assim, custa explicar a ausência de Beckeles.

A outra surpresa foi Julián, na lateral esquerda. Fico na dúvida se Afonso está mal fisicamente ou se foi mesmo opção. Verdade que não foi (só) por ali que tivemos problemas, nem o extremo foi demasiado permissivo quando comparado com o lateral de raíz do lado contrário. Mas é uma pena estas situações (o afastamento de Correia...) não servirem para se dar mais minutos e experiência àquele que é um dos nossos melhores valores, Afonso.

Zé Manuel, Brito. Na linha do que tem mostrado, apesar de poucos momentos de desequilíbrios. Zé Manuel mais vítima do sistema (pareceu perdido no meio do ataque e nas solicitações que foi alvo), Brito a tentar inverter no meio da inferioridade numérica perante o adversário.

Porque nem tudo foi mau, gostei do Uchebo. Pouco entrosado é certo, ainda com decisões demasiado individualistas, mas mostrou que pode ser uma excelente opção. Além de homem área (pela estatura e posicionamento nas bolas aéreas), descai para as alas e safa-se no um para um, mesmo na finta desengonçada.
Tengarrinha, de novo. O melhor, de longe. Um ou outro erro ou mau passe, mas muita clarividência, vontade, concentração. Admito mais uma vez, para mim uma enorme surpresa a qualidade que apresenta no seu jogo. Lance que descreve um pouco a nossa atuação e a dele próprio: minuto tal, Tenga recupera no meio campo, desamarca-se para receber mais à frente na ala, vai à linha e cruza, mesmo sabendo que nenhum companheiro de equipa estava a menos de quinze metros dele e todos longe da área. E resigna-se, estarrecido no chão...
Ainda no lado positivo, Quincy mostrou o mesmo da semana passada e eu também digo o mesmo. Pés tem ele, falta saber como vai ser do ritmo e como Petit conseguirá tirar o melhor partido das suas qualidades. Ontem está no golo e em mais um par de jogadas perigosas.  
Leozinho também foi uma (pequena) agradável surpresa, apesar dos poucos minutos e de uma ou outra má decisão. Fura bem, não tem medo de enfrentar o adversário, veremos como cresce nos próximos tempos.


Preocupa, sobretudo, o desnorte que parece evidente quando se vê a equipa a abordar o desafio, a jogar e a ter a iniciativa, a encarar as dificuldades e a reagir a elas. Estamos no momento em que é mesmo preciso apresentar não só resultados, mas algo mais que atitude (e muitas vezes beliscada não pela falta de vontade mas sim pela falta de confiança, receio e descrença).
Temos três bons médios para formar um meio campo que não formamos, temos avançados ainda à procura do melhor ritmo, temos defesas indisponíveis e que nos fazem falta. Temos algumas coisas boas, mas por um motivo ou outro, uns compreensíveis outros mais difíceis de perceber, tardamos em acertar agulhas.



Na classificação, os danos podem até nem ser muitos. Dois que estão abaixo de nós já perderam, outros dois defrontam-se, portanto a queda poderá ser de um ou dois lugares. Restelo na próxima segunda feira, seguido de uma final com o Penafiel. Mais um jogo sobre brasas e mais um desafio para a equipa mostrar o que tem faltado. 



Força Boavista!

domingo, 19 de outubro de 2014

Humilhados





Acho que humilhação é mesmo a palavra certa para descrever aquilo que se passou na Vila das Aves. Mesmo conscientes (e avisados!) que a Liga é a prioridade, a competição na Taça, neste jogo em particular, seria um bom momento para encarar o jogo com unhas e dentes. Ou seja, com o melhor onze possível, que já assim, graças a lesões e castigos, contava com alguns impedimentos.
E começamos a perder aí, na "equipa competitiva" que não conseguimos ser. Por razões, apetece-me dizer, óbvias.




Se do lado esquerdo havia confiança em Afonso (mesmo sendo o seu segundo jogo oficial da época), já no centro da defesa Santos a fazer par com Lucas seria sempre motivo de preocupação. Já conhecemos as caraterísticas de Carlos Santos, não adianta estar aqui a chover no molhado. Muito embora a boa vontade (e evolução em alguns aspetos nos últimos tempos), ontem foi mais do mesmo. Com Lucas ao lado, adensam-se os problemas, enormes problemas principalmente no espaço curto, ambos lentos e ineficazes. Ontem fizeram um jogo péssimo, talvez o setor mais frágil da equipa (ou terá sido o meio campo?).

Ao contrário da defesa (Ervões e Phillipe impedidos), no meio campo mexeu-se porque se quis mexer ou porque se achou conveniente. De início parecia que para pior, no final não havia dúvidas (mesmo durante o jogo, até para o próprio Petit). Tem sido um dos pontos fortes da equipa, e onde mais evoluímos nos últimos tempos, na consistência de Tengarrinha-Anderson. Entre outras coisas, úteis na proteção no espaço central, à frente da defesa, sendo que parte do descalabro de ontem teve a ver com isso mesmo, e na incapacidade de Idris (outro péssimo jogo) e de Cid em o fazer sequer com alguma eficácia (e a ajudar à festa, não havia Beckeles...). Com bola, quase pior, fácil de ver que dos três médios só Anderson tem alguma capacidade em fazer rolar o jogo e encontrar melhores soluções. Ontem, só dos pés dele saíu algo de contrutivo, mesmo que poucas vezes.

No ataque, embora a pouca eficácia, contamos com os nossos dois melhores no jogo de ontem, Zé Manuel e Brito. O primeiro continua a sua evolução, ontem mais um jogo conseguido, esforçado, está no lance do golo e nas nossas duas melhores oportunidades. O perigo que conseguimos criar vieram sempre dos pés destes dois e quando tinham algum sucesso nas iniciativas individuais..
Nota positiva para Quincy. Acusou a enorme falta de ritmo, mas bola sai redondinha dos pés dele, é daqueles que recursos técnicos não são problema. Começou a extremo, mas foi sempre no meio que desequilibrou, mesmo antes de passar para a posição '10'. Veremos como consegue adquirir a melhor forma e como conseguirá Petit encaixa-lo na equipa. Mas promete.



Em suma, foi a fatura da quantidade de erros cometidos, antes e durante o desafio. Arriscamos nas opções e viu-se que em demasia.
E a fatura, para já, não somos nós a paga-la. Nem os jogadores, nem treinador, nem a camioneta. Tem que ser o Paços. Já no sábado, um dos jogos mais importantes dos últimos tempos. E que não seja nada parecido com o de ontem. Em nada.



Força Boavista!

domingo, 5 de outubro de 2014

E é isto...



Hoje vai ser uma mini-crónica.

Encaramos o jogo, apesar de ser fora e contra um adversário mais rotinado, com idêntica postura (e mesmo onze) ao último desafio no Bessa. Na primeira parte (e do que consegui ver, pois a maioria dos adeptos entrou já o cronómetro estava perto dos 30 min de jogo), conseguimos estancar bem o ataque vimaranense, controlando o perigo junto da nossa área, tentando uma ou outra saída para o ataque. O golo, num dos erros graves que se cometeram, surge antes do intervalo e abana um pouco a estratégia delineada por Petit (manter o nulo até enervar o adversário - e bancadas - mudando um pouco a postura com o jogo mais partido).
Na segunda parte, sentimos dificuldades em reagir à desvantagem, fomos incapazes e empurrados para trás em algumas situações pelo árbitro da partida. Mostrou, claramente, que a pressão de Rui Vitória durante a semana daria os seus frutos. Voltamos a errar em demasiados lances, o que ajuda a explicar o resultado desnivelado.




Não dá vontade de escrever mais, lembrando da situação que aconteceu com um dos nossos adeptos. Tudo parece perder importância perante este acontecimento, não só pela sua gravidade mas porque poderia, de facto, acontecer a qualquer um de nós. Uma agressão bárbara, de uma violência extrema, completamente desproporcional. Ver o adepto no chão, provavelmente inanimado, sem que deixassem alguém chegar perto dele é outra coisa que não entendo. As críticas espontâneas ao comportamento agressivo da força policial foram respondidas com ameaças de agressão dos restantes agentes. Lamentável.



Para o adepto, as rápidas melhoras.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Vamos a Eles: Vitória



"O Vitória SC representa uma região. Já o Boavista, tenho dúvidas que sequer representem uma avenida".
"Alfredo, o homem das palhaçadas". Um palhaço, portanto. 


Luís Cirilo, ex-membro da direção do Vitória, em declarações ao jornal Record e que podem ser lidas também no seu blogue.

Antes de mais, a total ignorância e inacreditável irresponsabilidade ao proferir estas afirmações em dia de Clássico. Cirilo não é um adepto qualquer, tem um certo e compreensível peso na opinião pública vimaranense. Ouvir ou ler algo assim em dia de jogo, já de si quente, inflama ainda mais o ambiente (que, diga-se, estava até bastante calmo). Visitar Guimarães para apoiar o Boavista torna-se muitas vezes uma aventura de sobrevivência, como todos sabemos. Mais ainda, quando do outro lado temos pessoas que contribuem, de forma consciente e deliberada, para um clima de guerrilha. Reprovável. Como alguém decente concerteza saberá analisar.
É este o fanatismo que os carateriza.


O teor do texto é fácil de explicar: ódio e inveja no mais puro estado. Não, não é pelos Loureiros, pelas finais perdidas, pelos árbitros ou qualquer outra coisa que não o nosso SUCESSO. Conquistas. Vitórias. Crescimento. Humildade, capacidade de luta. Resistência. Fazer frente ao poder grandista instalado no nosso futebol. Troféus. Ecletismo.
A espinha na garganta de quem tem uma cidade, uma região por trás e não consegue sequer chegar perto dos feitos de quem tem que dividir a cidade com um grande do futebol português e, logo, com compreensível menor força social. O inegável reconhecimento internacional alimenta ainda mais essa desmedida inveja.

Reparem que até o confronto da equipa B com o Boavista, na época passada, é apelidado de "motivo de gozo" para os vimaranenses. Incrível...


Orgulho é o que sente cada Boavisteiro. Um Orgulho que jamais um vitoriano como Cirilo poderá sentir.



Quanto ao jogo, não me vou alongar muito, até porque já faltam poucas horas e estou tudo menos calmo. Confio plenamente na equipa e treinador. Vamos dar tudo pelo melhor resultado possível, tenho a certeza. Deixar a pele em campo, lutar com a Alma Axadrezada bem viva, fazer do Orgulho Axadrezado a nossa grande força.
Da bancada, terá sempre o nosso apoio. Vamos a eles!


Força Boavista!