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quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Vamos a isso
Arranca a época que vai ficar conhecida como a última dos anos de pesadelo. Esperamos nós. Cada dia que passa, cada jornada jogada, mais próximos do nosso lugar e da reintegração na primeira.
Época de transição, prioritário ultrapassar os próximos desafios fora dos relvados: possibilitar a inscrição nos campeonatos profissionais, re-organizar o futebol do clube, estrutura sólida e organizada, controlar a dívida. Reerguer-mo-nos, preparar os argumentos para o que aí vem. Daí a noticia do mês, dia 7, ser importantíssima para o nosso futuro. Faltarão os acordos com os credores, poderá até estar em causa algum capital da sad, mas a aceitação ao programa SIREVE seria sempre fundamental. Siga.
À parte disso, o mais importante que afinal não o é, mas não deixa de o ser semanalmente, pelo menos para nós adeptos: o plano desportivo. E não é tão desinteressante como pode parecer, principalmente para aqueles a quem vai faltando motivação para acompanhar mais o clube e se querem ir preparando para o regresso. Aqui a prioridade é evoluir o que há para evoluir, jogadores e equipa técnica, sendo competitivos semana a semana. Confio no Petit, acho que houve sinais bastante positivos daquilo que ele pode fazer, mesmo com os muitos sobressaltos que marcaram a época passada. Este ano há mais estabilidade, há treinador desde início e houve, parece-me, alguma preocupação em dar ao plantel a consistência necessária para realizar uma boa temporada. Mais equilíbrio, reforço do setor defensivo, saídas importantes só a de Ruben Alves (confesso que me surpreendeu o interesse e a saída), esperando que a de Wellinton seja mesmo temporária.
Mesmo numa época atípica e não se deixando de exigir resultados, gostei de ouvir o presidente da SAD a fortalecer a posição de Petit, dizendo que será o treinador também para o próximo ano. Não sei se o será ou não, mas concordo que o plano deva ser esse.
O objetivo, como disse Petit, é vencer. Primeiro lugar. Semana a semana, entrar para ganhar e cultivar o espírito, ser notícia e chamar quem anda perdido.
É ao que o clube obriga, é simples e é isso que se deve procurar. Por eles, por nós que os acompanhamos e pelo símbolo. Enquanto isso, cá fora e longe da vista, jogue-se o campeonato que nos é fundamental ganhar.
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