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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Doze pontos


Quarto jogo, quarta vitória. Melhor defesa do campeonato, primeiro lugar da série (ainda que uma derrota no jogo em atraso nos faça perder a liderança).

Do jogo de Perafita, dizer que somos superiores, mostramos alguma dessa superioridade no campo, a exibição foi consistente e qb para garantir os três pontos. Dominamos depois dos dez minutos, marcamos quando o justificamos (excelente golo de Li), fomos os únicos a criar perigo e refrescamos o ataque (todos entraram bem, destaque para Zé Manuel) para matar o jogo quando o resultado poderia começar a ficar perigoso.
As principais alterações foram no meio campo e ataque: Cid completou o triângulo no miolo, no lugar que tem sido ocupado por Samú e Rui Gomes, Li continuou à direita (mais uma boa exibição), Théo no lugar de Fary.



No geral, não há onze base. Mas há equipa e opções - como se tem visto - e a busca de uma identidade. Vinte e três jogadores já se estrearam no primeiro mês de competição,  A defesa estabilizou, com Ricardo, Santos, Claudio e Hugo. Afonso é o que mais vezes foi ao banco, mesmo sem se estrear; Claudio ganhou o lugar depois de péssimas exibições de P. Costa; Campinho primeiro, Frechaut depois, quando foi preciso alterar a dupla de centrais.
Pedro Navas fora do onze no primeiro jogo, o único em que jogou também Luís Neves. Desde aí, o brasileiro é trinco (salvo o jogo de castigo em Coimbrões, substituído por Campinho), atrás da dupla de meio campo à sua frente, da qual Carraça faz parte. O outro lugar tem sido de Samú, Rui Gomes e, no último jogo, de Cid. Veremos se Luís Neves confirma as boas indicações (estou curioso para o ver no meio campo).
No ataque, Wellington não tem feito falta. Julián pegou de estaca (e não só pelo que ataca), Fary tem mandado, com Théo a entrar aos poucos e a parecer aposta forte para o eixo do ataque, mais que Bobó. Zé Manel reapareceu depois de uma boa estreia no campeonato, Beirão tem mostrado coisas positivas. Para estes dois, concorrer também com Li não vai ser fácil, mantendo-se este na ala.


A grande nota positiva deste início de época é simplesmente isto, podermos falar de futebol, de cabeça minimanente limpa. Simples, mas raro desde há seis anos. Não há greves pelo meio ou treinadores encomendados. Ninguém arrasta o pé e há o mínimo de estabilidade. Mesmo que ainda haja muito para evoluir e as quatro vitórias sejam só uma amostra daquilo que o grupo quer, pode e tem que fazer. Força Boavista.

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