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sábado, 21 de março de 2015
Decisivo
Pondo as contas em dia:
Depois da partida em Paços (um dos dois adversários que nos venceu em ambos confrontos no campeonato), a última jornada não foi péssima graças aos resultados dos três últimos classificados, que nos acompanharam na derrota. Mantivemos a distância para a linha de água e lanterna vermelha, mas houve adversários que chegaram mais perto.
Acerca do jogo de sexta feira, apesar de dar para se perceber um pouco o porquê de ser uma das deslocações mais complicadas desta segunda volta, a verdade é que não estivemos demasiado por baixo, nem nos limitamos a defender junto à nossa área, após uma boa entrada. Abordamos o jogo como temos feito: dando prioridade à consistência e posicionamento defensivo, controlando as investidas do adversário, e ir tentando crescer para o jogo, tentando-o esticar à medida que o resultado se mantêm aberto. Daí fazer sentido a continuidade na aposta em Beckeles (na vez de um extremo mais ofensivo), e mesmo a dupla de cobertura, Idriss e Reuben.
Foi isso que fizemos por acontecer, até ao lance que marca o desafio, o penalty e expulsão de Tengarrinha. Encaramos a segunda metade à semelhança do que havíamos feito ante o Rio Ave, mantendo os quatro defesas, com dois médios e três avançados prontos para o combate no ataque. Sentimos dificuldades acrescidas devido às caraterísticas do nosso meio campo, com menor capacidade de esticar jogo, mesmo em inferioridade numérica. Sem Tengarrinha, Cech e Anderson, optou-se declaradamente pelo jogo mais direto. Também graças à ineficácia do adversário, fomo-nos mantendo no jogo, ainda conseguindo criar um par de oportunidades para empatar.
Já hoje, dois dos que estão na luta pontuaram: Académica ultrapassou-nos (estava atrás desde a 10ª jornada), Penafiel mais perto. Olhando à proximidade da linha de água, à próxima deslocação, mesmo ao confronto entre dois dos mais aflitos, os pontos em disputa amanhã serão dos mais decisivos desta segunda volta. Vencendo damos um passo de gigante (indo à final de Penafiel menos pressionados); perdendo, a linha de água ficará a cinco ou seis pontos.
Para o confronto com os nossos amigos pastéis, é provável que regresse ao onze a dupla de centrais mais utilizada (Sampaio&Santos), assim como o meio campo seja idêntico ao da semana passada, com Cech como médio mais solto, à frente da dupla afro (ou teremos Anderson?). Uchebo e Brito (continuando a formar uma boa ala esquerda com Afonso), havendo a dúvida na terceira posição do ataque, assim como na de lateral direito.
Em teoria, a instabilidade do adversário poderá ser-nos favorável, até porque aquilo não foi uma típica chicotada psicológica. Nunca fiando, mas é um facto.
Força Boavista!
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