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segunda-feira, 30 de março de 2015
Dois anos de presidência oficial
Lendo a entrevista do nosso presidente.
Dirigida sobretudo ao exterior , numa visão mais global sobre aquilo que nos aconteceu nestes seis anos de pesadelo, realçando os principais pontos de recuperação e maiores entraves desta 'nova era', desde que os problemas de saúde assolaram o [pouco anónimo ao próprio JL] presidente de então ou, por outras palavras, dois meses antes da mais importante decisão do CJ de toda a história da FPF.
Alguns pontos que eu acho mais interessantes:
- Do futebol, confirmou-se que não houve aquisição de passes e a contratação de jogadores deveu-se em parte a parcerias. Na próxima temporada os recursos não serão muito diferentes, portanto vão existir semelhanças. Falta saber acerca dos que cá estão, com quem podemos contar para fazer de base ao próximo planeamento de época (mesmo sem entrar no capítulo transferências).
- Parece que Petit nunca chegou a estar tremido. É compreensível. Talvez um ou outro jogo, depois de alguma ansiedade, tenha sido decisivo para nem sequer ter-se aprofundado mais o assunto. Desportivamente, a primeira grande decisão acertada da direção.
- Mais de vinte milhões de indemnização pedidos à FPF já sabíamos. Ficamos a saber da existência de um parecer externo a ambas as partes para ajudar a ter uma noção mais clara de quanto poderá ser o valor da injustiça. Não faço ideia quanto tempo mais teremos pela frente nem quantos passos teremos ainda que dar, mas parece-me claro que enquanto não se fizer luz no assunto, vamos continuar neste lento reerguer. Não há problema: sólido, confiante e lento.
- No nosso caso, é importante falar no sistema real e em algumas questões gerais do futebol português, o nosso presidente faz isso como poucos (mesmo a cena dos reis e dos servos... foi engraçada).
- Podia não ser o momento, mas havia sempre espaço para referir o ecletismo e alguns problemas que subsistem e como também aí fomos prejudicados.
No resto, está cá para reorganizar e é isso que temos visto.
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