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segunda-feira, 25 de maio de 2015

E acabou



O que fica para a história: equipa revelação do campeonato 2014/15. Diretamente do terceiro escalão para o 13º lugar da Primeira, 32 pontos, somente as três primeiras jornadas abaixo da linha de água. Jogadores, equipa técnica, coletivo, todos a evoluir. Apesar da matemática ter chegado à jornada 31, foi na jornada 26 (Belenenses no Bessa) que sentimos que o objetivo estava nas nossas [duas] mãos, o que espelha a estabilidade, competência, confiança e tranquilidade com que encaramos esta segunda volta.

Muitos, mesmo antes de começar o campeonato, nos indicaram a porta dos fundos como o destino final. Entramos pelos fundos, verdade, mas chegamos ao fim como um dos destaques positivos, a equipa que mais surpreendeu, que mais evoluiu, que mais contrariou a opinião generalizada acerca das nossas possibilidades de manutenção.


Confirma-se mais um jogo para cumprir calendário em Estoril. A motivação pelos pontos prendia-se com a possibilidade de subirmos uma posição, ficando à frente de um dos clubes 'europeus' desta temporada. Fomos sérios na abordagem ao desafio, como seria de esperar, apesar de não suficientemente competitivos para sairmos da Amoreira com um resultado positivo.
Um erro individual (Idriss) precipitou a desvantagem no marcador, fazendo-nos desde cedo correr atrás do prejuízo, numa primeira parte por baixo no jogo. Melhoramos um pouco na segunda metade, mesmo mantendo as dificuldades para anular a boa posse de bola do adversário, criamos três boas situações de finalização (Carvalho, Idriss, Bobô). O segundo golo surge em período pre-férias, tudo a dormir num lance de bola parada.


Algumas notas positivas:

- Bons sinais de Correia, mais próximo daquilo que já mostrou nas primeiras sete jornadas da temporada e a relembrar que vai ser uma boa opção na próxima.
- Tivemos um Diego Lima mais participativo no jogo, não se escondendo e tentando mostrar serviço (foi mais ou menos disso que se tratou, estas seis últimas jornadas a titular, não?), mesmo aquém daquilo que precisamos.
- Bom regresso de Sampaio, com acerto e confiança, perante um dos mais difíceis avançados da Liga. Carlos Santos, o nosso central mais utilizado, acaba a época como o nosso jogador em melhor forma. É verdade que tem o problema da falta de velocidade, evoluiu em tudo o resto que é importante num central. Comparar este Carlos Santos com o do ano passado (ou mesmo do início desta época) é um exercício curioso.



Esta semana é tempo de avaliar os jogadores que estiveram emprestados (treinos diários e abertos!) e outros que competiram na nossa equipa de juniores. Parece-me pouco provável muitas avaliações definitivas e será difícil percebermos quem pode permanecer connosco na próxima época (e se algum o conseguirá, já que poucos fizeram boas épocas), mas será positivo como um sinal de que o Clube está atento.
Duas contratações já anunciadas, ambos jovens que competiram no CNS. Mesmo que não seja para pegarem já de estaca na equipa/plantel principal, parece-me importante para 'avolumarmos' o nosso leque de jogadores, seja para emprestar ou para a possibilidade de podermos contar com equipa b.



Fomos Grandes. Todos. Força Boavista!

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