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sexta-feira, 31 de julho de 2015
Sexto Jogo Treino
Como seria de esperar, jogo de sentido único. Apesar das diferenças, tivemos dificuldades para criar perigo e desequilíbrios na povoada defesa contrária. Cansaço, lentidão, pouco espaço e imaginação, muitos testes em algumas posições.
Algumas notas do treino em Rebordosa:
- Boa notícia a estreia de Paulo Vinicius. Deu ideia que ainda vai demorar algum tempo a ganhar ritmo competitivo, mas, sem dúvida, mais valia a caminho. Primeiro na esquerda (com Sampaio) depois na direita (com Santos).
-No sentido inverso, e apesar de carecer de confirmação, Bukia esteve ausente devido a lesão. Veremos o que vai saír dali, daquele que estava a ser um dos destaques da pré-época. Mesquita também saíu tocado, ele que falhou os primeiros desafios de preparação por problemas físicos.
- Léo confirma a má forma. Começou na esquerda sem sucesso, bastaram 5 minutos de Luisinho nessa posição para se conseguir criar duas oportunidades e um golo mal anulado a Pouga. Nas receções, no um para um, até no passe, denota uma anormal falta de confiança.
- Não seria preciso este treino, mas torna-se cada vez mais evidente que temos muito mais a ganhar com Uchebo que com Pouga. Muito mais mobilidade e velocidade do nigeriano... Muita luta e poder aéreo sim, de Pouga, ali perto da área.
- Um dos jogos menos maus de Ancelmo neste início de temporada. Um grande golo, alguns passes rápidos e certeiros, espaço e tempo que não tem três escalões acima.
- Abner jogou os últimos dez minutos, contrariando as notícias que davam conta do seu empréstimo. Poucas dúvidas que será esse o destino, mas para já continua connosco.
Alex e Hackman também participaram apenas na parte final...
Amanhã, 9 horas, jogo treino em Leça.
Fiuza
Enganei-vos.
Não vamos falar do ridículo.
Preparativos para fazer o 'boneco' publicado no final deste post: Fiuza, google imagens, com "z" em vez do "s". Foi assim que a descobri. E, tal como vocês que já clicaram no link, também me apaixonei. Paloma. Fiuza. Espanhola. A Sara num bolso. Se os tivesse.
Só para exemplificar que há males que vem por bem, ou que nem tudo que parece tempo perdido é realmente tempo perdido. Ou que pode-se sempre recompensar esse mesmo possível tempo perdido de forma inesperada e surpreendente.
Obrigado, Fiusa.
Do resto, só para rir. Fail of Ignorance.
terça-feira, 28 de julho de 2015
Venha o Caneco II
(problemas no Blogger impediram que saísse o post do primeiro jogo no domingo. Achei melhor publicar na mesma hoje - já que estava feito - num dois em um. Desculpem lá a extensão).
Paços - Boavista
Paços - Boavista
Bom teste para o que aí vem, mais um jogo em que damos bons sinais daquilo que poderemos vir a fazer quando for a doer (ou a valer pontos, já que ao Bukia, Luisinho e Lima, ontem já deve ter doído e bem). Mostramos evolução em relação ao passado recente, à época passada principalmente (enorme diferença se nos lembrarmos deste mesmo torneio na primeira edição...), mas também comparando com o desafio em Matosinhos.
Bem evidentes as boas indicações do coletivo do jogo de há uma semana. Repetindo das notas de então: "Ligação entre os setores, preocupação em oferecer linhas de passe ao
portador da bola, o que resulta num jogo mais pautado e de melhor posse;
pressão organizada sempre que possível, dos mais defensivos mas não só". Conseguimos estar por cima na primeira hora de jogo, mais dominadores e perigosos na primeira parte, acabando por se fazer justiça nos penaltis. Mesmo na fase de menor fulgor, não deixamos de procurar o ataque e de sermos seguros na retaguarda. Temos razão de queixa da arbitragem, julgo que teríamos bem mais hipóteses de ter resolvido o jogo nos 90', houvesse algum travão ao jogo faltoso (e perigoso) do adversário.
Individualmente:
- Temos Gideão para dar luta ao Mika pela titularidade, mais do que alguém o conseguiu fazer na temporada passada. Revelou segurança no jogo aéreo e à vontade a jogar com os pés, pelo menos nesses aspetos poderá estar em vantagem. Tranquilo no pouco trabalho que teve entre os postes.
- grande parte do domínio deveu-se à eficádia de Gabriel e Idris na zona intermédia, confirmando-se maior mobilidade (bem coordenados e a chegarem com segurança mais à frente), ambos em muito bom nível no desarme e antecipação.
- Sampaio e Henrique são aposta para a defesa por enquanto, contribuindo também para esse maior fulgor do meio campo defensivo. Sampaio vai confirmando a boa forma, Henrique vai trazendo algo mais positivo. Veremos os próximos tempos, mas é bom poder começar desde já a engrenar uma dupla. E ainda falta Vinicius.
- Samuel Inkoom outra vez titular (provavelmente Mesquita lesionado) e outra vez a mostrar alguns problemas defensivos (alguma imaturidade na abordagem a alguns lances?). Com bola, ficamos a ganhar milhões, quer na circulação, quer a explorar o corredor direito.
- Afonso a aproximar-se dos níveis da temporada passada. Classe. E à frente na luta pelo lugar.
- Claras mais valias nos extremos, Luisinho e Bukia na linha dos últimos jogos amigáveis, veremos como ainda crescem nos próximos tempos. Para já, tanto a dinamizarem no último terço em ataque organizado como a lançar o contra ataque.
- Uchebo foi utilizado no eixo do ataque (onde já jogou Zé Manuel e falta Uche se estrear), estando bem na sua função (à Uchebo), ganhando bolas para os companheiros, beneficiando também do melhor apoio que conseguimos dar ao ponta de lança, tornando o seu jogo mais consequente e útil para a equipa.
Boavista - União da Madeira
Como se esperava, um onze diferente do desafio com o Paços, um misto de potenciais titulares com algumas opções ainda em fase de 'testes'. O sistema foi o mesmo que nos quatro jogos anteriores, o que já se pode chamar de nosso sistema base: dupla de médios à frente do quarteto defensivo (sem trinco declarado), terceiro médio mais à frente, dois alas e ponta de lança. Únicos repetentes no onze em comparação ao dia anterior, Inkoom e Sampaio.
Mesmo com maiores dificuldades em desequilibrarmos no ataque, conseguimos controlar a primeira parte, na maioria do tempo por cima no jogo. Entramos bem, pressionantes, fomos perdendo fulgor até ao lançamento de algumas das peças que tem estado em maior destaque nesta pré-época. E assim vencemos.
Algumas notas:
Os problemas no ataque deveram-se sobretudo às opções iniciais, com mais dificuldades no poder de desequilíbrio e mesmo na consistência do nosso jogo.
- Pouga com funções idênticas às de Uchebo no sábado: igualmente forte nas bolas aéreas, a conseguir dar algum jogo ao apoio do meio campo e alas, útil igualmente nas bolas paradas defensivas. No resto, aplica-se o que já foi dito sobre ele: pesadão, dá imensa luta, algo prejudicado pelo tipo nosso tipo de jogo. Veremos se se pode tornar mais útil.
- Em bom plano a nossa dupla de meio campo, Tengarrinha e Anderson Carvalho, parecem também ir aquecendo os motores. O português regressando ao patamar que nos habituou, o brasileiro continuou a melhorar o seu jogo, sobretudo na intensidade. A chegar mais vezes perto da bola, a conseguir matar algumas jogadas e a lançar outras, mantendo o que tem de melhor, a lucidez no passe. Gostei, principalmente na segunda parte. Na primeira, é quase impossível fazer algo mais, com Ancelmo como terceiro médio.
- Na lateral esquerda tivemos Correia, também ele a melhorar, mais perto do que de bom mostrou no início da época passada. Atrás de Afonso talvez pela menor segurança defensiva que oferece para já, na minha opinião. Mas vai ser uma luta intensa, não duvido. Alex Jr jogou na ala, depois do que mostrou em Gondomar. Não desequilibrou, revelou dificuldades no posicionamento (claro, não só pela inexperiência mas tambem dado o pouco entrosamento com o lateral).
- Na direita, boa estreia de Tiago Mesquita na segunda parte. Esteve seguro a defender, muito certo nas ações, poucas oportunidades para subir na lateral.
- Léo razoável, talvez um pouco melhor que nos últimos jogos, mas ainda muito à sua imagem. Inconsequente vezes a mais. Sente-se melhor quando tem oportunidades de lançar ele o contra ataque em drible e velocidade, continua algo complicativo em tudo o resto.
Nota final para as bolas paradas, englobando os dois desafios. Continuamos a mostrar melhorias, sobretudo na marcação, conseguindo criar mais perigo. Mesmo nos livres diretos à baliza, como foi exemplo o grande golo do Tengarrinha.
Há um ano, a propósito deste torneio, discutiu-se aqui que foi positivo reencontrar duas equipas de Primeira (Setúbal e Paços) e não perder nenhum desafio.
Desta vez mantem-se a onda positiva, e nem tanto pela mera conquista do caneco, mas sim por aquilo que a equipa mostra, a evolução que teve, a auto confiança que revela, as melhores opções, e o espírito de grupo que parece intacto e se mantem forte.
Em grande os festejos no final com os adeptos. Uchebo e Pouga a entregarem em mão o troféu aos adeptos, o clã africano com o placard de promoção, os cânticos com os Panteras. Todos juntos que vai ser preciso para o que aí vem, tudo menos fácil.
Força Boavista!
- grande parte do domínio deveu-se à eficádia de Gabriel e Idris na zona intermédia, confirmando-se maior mobilidade (bem coordenados e a chegarem com segurança mais à frente), ambos em muito bom nível no desarme e antecipação.
- Sampaio e Henrique são aposta para a defesa por enquanto, contribuindo também para esse maior fulgor do meio campo defensivo. Sampaio vai confirmando a boa forma, Henrique vai trazendo algo mais positivo. Veremos os próximos tempos, mas é bom poder começar desde já a engrenar uma dupla. E ainda falta Vinicius.
- Samuel Inkoom outra vez titular (provavelmente Mesquita lesionado) e outra vez a mostrar alguns problemas defensivos (alguma imaturidade na abordagem a alguns lances?). Com bola, ficamos a ganhar milhões, quer na circulação, quer a explorar o corredor direito.
- Afonso a aproximar-se dos níveis da temporada passada. Classe. E à frente na luta pelo lugar.
- Claras mais valias nos extremos, Luisinho e Bukia na linha dos últimos jogos amigáveis, veremos como ainda crescem nos próximos tempos. Para já, tanto a dinamizarem no último terço em ataque organizado como a lançar o contra ataque.
- Uchebo foi utilizado no eixo do ataque (onde já jogou Zé Manuel e falta Uche se estrear), estando bem na sua função (à Uchebo), ganhando bolas para os companheiros, beneficiando também do melhor apoio que conseguimos dar ao ponta de lança, tornando o seu jogo mais consequente e útil para a equipa.
Boavista - União da Madeira
Afro King Warriors Show: the apranchamento to the trophy
Como se esperava, um onze diferente do desafio com o Paços, um misto de potenciais titulares com algumas opções ainda em fase de 'testes'. O sistema foi o mesmo que nos quatro jogos anteriores, o que já se pode chamar de nosso sistema base: dupla de médios à frente do quarteto defensivo (sem trinco declarado), terceiro médio mais à frente, dois alas e ponta de lança. Únicos repetentes no onze em comparação ao dia anterior, Inkoom e Sampaio.
Mesmo com maiores dificuldades em desequilibrarmos no ataque, conseguimos controlar a primeira parte, na maioria do tempo por cima no jogo. Entramos bem, pressionantes, fomos perdendo fulgor até ao lançamento de algumas das peças que tem estado em maior destaque nesta pré-época. E assim vencemos.
Algumas notas:
Os problemas no ataque deveram-se sobretudo às opções iniciais, com mais dificuldades no poder de desequilíbrio e mesmo na consistência do nosso jogo.
- Pouga com funções idênticas às de Uchebo no sábado: igualmente forte nas bolas aéreas, a conseguir dar algum jogo ao apoio do meio campo e alas, útil igualmente nas bolas paradas defensivas. No resto, aplica-se o que já foi dito sobre ele: pesadão, dá imensa luta, algo prejudicado pelo tipo nosso tipo de jogo. Veremos se se pode tornar mais útil.
- Em bom plano a nossa dupla de meio campo, Tengarrinha e Anderson Carvalho, parecem também ir aquecendo os motores. O português regressando ao patamar que nos habituou, o brasileiro continuou a melhorar o seu jogo, sobretudo na intensidade. A chegar mais vezes perto da bola, a conseguir matar algumas jogadas e a lançar outras, mantendo o que tem de melhor, a lucidez no passe. Gostei, principalmente na segunda parte. Na primeira, é quase impossível fazer algo mais, com Ancelmo como terceiro médio.
- Na lateral esquerda tivemos Correia, também ele a melhorar, mais perto do que de bom mostrou no início da época passada. Atrás de Afonso talvez pela menor segurança defensiva que oferece para já, na minha opinião. Mas vai ser uma luta intensa, não duvido. Alex Jr jogou na ala, depois do que mostrou em Gondomar. Não desequilibrou, revelou dificuldades no posicionamento (claro, não só pela inexperiência mas tambem dado o pouco entrosamento com o lateral).
- Na direita, boa estreia de Tiago Mesquita na segunda parte. Esteve seguro a defender, muito certo nas ações, poucas oportunidades para subir na lateral.
- Léo razoável, talvez um pouco melhor que nos últimos jogos, mas ainda muito à sua imagem. Inconsequente vezes a mais. Sente-se melhor quando tem oportunidades de lançar ele o contra ataque em drible e velocidade, continua algo complicativo em tudo o resto.
Nota final para as bolas paradas, englobando os dois desafios. Continuamos a mostrar melhorias, sobretudo na marcação, conseguindo criar mais perigo. Mesmo nos livres diretos à baliza, como foi exemplo o grande golo do Tengarrinha.
Há um ano, a propósito deste torneio, discutiu-se aqui que foi positivo reencontrar duas equipas de Primeira (Setúbal e Paços) e não perder nenhum desafio.
Desta vez mantem-se a onda positiva, e nem tanto pela mera conquista do caneco, mas sim por aquilo que a equipa mostra, a evolução que teve, a auto confiança que revela, as melhores opções, e o espírito de grupo que parece intacto e se mantem forte.
Em grande os festejos no final com os adeptos. Uchebo e Pouga a entregarem em mão o troféu aos adeptos, o clã africano com o placard de promoção, os cânticos com os Panteras. Todos juntos que vai ser preciso para o que aí vem, tudo menos fácil.
Força Boavista!
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Ecletismo
17 modalidades, 1500 atletas, formação e competição.
Vale a pena ler, até para percebermos o que somos, como vamos conseguindo crescer e o que queremos para o futuro.
Aqui: Ecletismo Axadrezado - A Preto e Branco.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Teste em Gondomar
Segundo jogo no espaço de 24 horas (até menos), terceiro em quatro dias.
Mais que um treino de afinação ou de ganho de rotina, deu ideia que foi sobretudo um teste para se perceber quem está mais perto de saír do plantel ou até em melhor posição para lutar por um lugar nos titulares. Onze idêntico ao da última meia-hora em Matosinhos: Tengarrinha na direita (Mesquita ainda não estará a 100%, o que é uma pena), Hackman e Santos, Afonso (Alex Jr); Idris e Anderson, Ancelmo mais à frente, ataque Zé (Uchebo), Léo e Pouga.
Basicamente o jogo foi controlado por nós, uns momentos melhores que outros, só permitimos perigo junto a Mika nos últimos cinco minutos. Muita coisa 'emperrou' mas, como disse acima, julgo que era importante perceber que opções podem contar mais.
Individualmente:
Começar pelo pior: a lesão do Afonso. Assustou o aparato e a forma como é pedida a substituição, vamos esperar por notícias. Nem é bom pensar no pior (parece-me mais à frente na luta pela titularidade do que Correia). Alex Jr foi a opção (jogou uns 70 min), algumas dificuldades no pouco trabalho defensivo que teve, foi a atacar que se destacou. Enquanto lateral conseguiu subir e cruzar, depois da entrada de Correia desequilibrou como ala. Curioso, mas pode fazer pensar duas vezes acerca do futuro, ou se perdemos um lateral e ganhamos um extremo.
Hackman cumpriu e também mostrou que, dos centrais, é o que parte mais atrás. Um salto do terceiro escalão - como bem sabemos por experiência própria - faz com que precise mais de tempo que todos os outros. Veremos como está Vinícius e que prazo tem a lesão de Ervões para se perceber o que pode ser feito acerca do seu futuro.
Pouga está nos golos, ambos de cabeça, na pequena área e através de pontapés de canto. Em tudo o resto, ponta de lança pesadão, que joga com o físico e com ele tenta dar luta às defesas, bola mais puxada é dos defesas. É certo que a equipa não ajudou, mas em tudo o resto foi pouco eficaz. Poderá ser útil noutros momentos noutro tipo de jogos?
Ancelmo não dá, pouco mais além de pormenores de um brasileiro com bons pés. Sem dúvida, a posição em que precisamos de reforço.
Idris mais móvel e em bom plano, Santos (tanto passe desmedido) e Tengarrinha a cumprirem, Léo e Carvalho a melhorarem um pouco em relação aos últimos desafios.
Samú pouco tempo e espaço, não conseguiu pegar no jogo, assim como Abner (que entrou para ponta de lança, poucos minutos).
Mesquita, Vinícius e Uche, vamos lá ver para o fim de semana. Torneio Capital do Móvel, bom teste contra o Paços (sábado às 20:30, em Freamunde), domingo à mesma hora em Paços de Ferreira.
Força Boavista!
Segundo Jogo
Mais um amigável de pré-época (menos para o Sampaio, pouco dado a essas cenas de amizade com adversários), mais um jogo para crescermos, ganharmos rotinas e corrigir erros tão típicos desta fase da temporada. Menos afoitos que no sábado, entramos idênticos na formação (dois médios à frente da defesa, Tengarrinha no lugar de Idris e Uchebo no de Zé Manuel).
Jogo com três 'partes': primeira meia-hora, mostramos um pouco do que de bom fizemos em Matosinhos, ao nível do coletivo e circulação de bola, ficando por cima e a jogar no meio campo adversário. Tentativa de sermos mais consequentes no último terço e no espaço entre linhas, entre a defesa e o meio campo defensivo contrários. Durou pouco, verdade, desligamos no último quarto de hora da primeira parte. Perdemos o equilíbrio e lucidez no meio campo (Gabriel e Tenga em bom plano até aí) com a linha defensiva, voltamos a sentir dificuldades para dar sequência à posse de bola quando pressionados e quando precisamos de explorar e descobrir espaços no último terço.
Últimos dez minutos, já com as alterações e graças a elas, voltamos a controlar e a conseguir criar algum perigo.
Algumas notas individuais, dos novos e não só:
Restam poucas dúvidas que Bukia irá ficar no plantel, falta saber quanto e como vai crescer. Voltou a mostrar bons pormenores, rapidez e aptidão para a marcação de bolas paradas. Vinte anos, duas semanas na Equipa... promete.
Olha-se para ele e parece demasiado pesado (vá, gordo!) para a posição. Puro engano, pelo menos ontem. Pela amostra, Gideão está aí para lutar com o Mika pelo posto. Duas defesas de grande nível, outras três intervenções em que mostrou segurança.
Inkoom e Henrique de novo titulares na defesa, se bem que num patamar mais baixo que no sábado. O ganês teve dificuldades quando foi mais posto à prova, falhando algumas antecipações e pouco arriscando no seu corredor. O central com uma ou outra falha (segundo jogo desta dupla...), revelou eficácia no jogo aéreo, mesmo quando foi preciso encostar no avançado de costas para a baliza.
Gostei 'deste' Sampaio. Mostra confiança, é dos primeiros a berrar (no bom sentido) com os companheiros, nestes dois desafios não perdeu um lance de antecipação. Evidentes melhorias, veremos como vão ser os próximos tempos.
Meio campo da primeira meia hora: Tengarrinha e Gabriel em bom plano até aí, Diego Lima a ser o Diego Lima que precisamos... a espaços. Algo intermitente no jogo, dinamizou no último terço, descobriu espaços e ofereceu linhas de passe até desaparecer, dez, quinze minutos a vinte metros da bola. Reaparece e... outra vez o mesmo. Está no bom caminho, veremos como consegue estabilizar o seu jogo. Claro, volto a dizer, precisa[mos] de concorrência para o lugar. Samú é dali mas é diferente, outro estilo e rapidez (e até entrou bem).
As entradas de Idris, Afonso e Zé (mesmo Léo, desta feita um pouco mais produtivo) coincidem com as melhorias na parte final e não foi por acaso. Mais confiantes e identificados com a Equipa, a conseguirem estabilizar um pouco mais o nosso jogo.
Teste para crescer e venham mais. Gondomar, hoje às 17h.
Força Boavista!
domingo, 19 de julho de 2015
Rola a Bola!
Meio ano depois, cá temos os nossos rapazes de volta. E, pela amostra, com a mesma vontade e querer dos últimos tempos. E nas bancadas, também aí início promissor.
Entramos com dois médios de contenção (Idriss e Reuben) à frente da defesa (Inkoom/Sampaio/Henrique/Afonso), atrás de Lima; três jogadores na frente, Luisinho e Bukia nas alas, Zé no meio.
Mesmo sendo cedo para grandes considerações, nota positiva para o coletivo, ou seja e para já, a identidade que se busca para a equipa, aquilo que os jogadores parecem querer assimilar e bem. Ligação entre os setores, preocupação em oferecer linhas de passe ao portador da bola, o que resulta num jogo mais pautado e de melhor posse; pressão sempre que possível, dos mais defensivos mas não só. Ainda no aspeto coletivo, destaque para os nossos alas e aquilo que se pretende de novo no seu jogo: mais interior que no passado - dos dois - maior aptidão para os laterais explorarem o jogo ofensivo e compensados pelo posicionamento da dupla de meio campo.
Estivemos bem até à hora de jogo, momento em que mudamos a equipa por completo. Até aí controlamos, depois mantivemos a superioridade até aos dez minutos finais (já com Carvalho a lateral, por acaso até nasce daí erro que originou o empate).
Individualmente e típico destes desafios, maior curiosidade para os reforços. Algumas notas:
- Henrique. Jogou no lado esquerdo da defesa, no lugar de Carlos Santos. Bom posicionamento e forta no jogo aéreo, esteve bem no pouco trabalho que teve para fazer.
- Boa primeira parte dos dois alas, Bukia e Luisinho; o primeiro na direita o outro na esquerda, o que também beneficia o seu jogo interior. Ambos com bons pormenores, tinha alguma curiosidade na posição do congolês, extremo/ala parece ser a sua posição, pelo menos para já. Boa nota também no plano defensivo, para alguém que se estreia nos profissionais e conta com apenas 20 anos. Luisinho começou mal, não perdeu confiança, esteve bem na maioria dos lances. Sobretudo, e para quem nunca o viu jogar ao vivo, mostrou qualidade (e até mais inteligência que o seu antecessor na posição). Bom golo (aliás, grande jogada no golo, incluíndo enorme assistência do Lima).
- Inkoom: confesso que estou um pouco pé atrás com os dois 'estrangeiros', talvez mais ao nível físico. Esteve bem, sobretudo a defender. Mostrou rapidez e intensidade, antecipação, bem na leitura dos lances na lateral. Muito positivo.
- Tinha curiosidade no Hackman depois da boa prestação no amigável de final de época. Não desiludiu, mesmo intranquilo no período menos bom da equipa.
Faltaram Mesquita, Alex Junior e Uche, talvez por motivos físicos temporários, já não há notícias de lesões complicadas (exceto o sexto central, Ervões).
Numa primeira análise e olhando às prestações, é no meio campo ofensivo que temos menos opções. Lima esteve razoável - como nos habituou na ponta final da época - sobretudo maior intesidade, não se escondendo do jogo nem de vir busca-lo cá atrás com a função de o organizar. Mesmo nesse aspeto, ainda pode e deve melhorar, soltar mais vezes a bola mais cedo. Vamos ver os próximos tempos, já que vontade de melhorar parece que não falta. E será importante concorrência a sério.
No oposto, Ancelmo que foi mais do mesmo: bons toques num ou noutro lance, mais nada para além da lentidão. Se já parecia difícil, pelo menos assim continua. O Léo tambem muito idêntico ao que conhecemos dele.
Incomparável este plantel e pré-época com a anterior - mesmo vendo só um jogo - fruto do crescimento que conseguimos durante o último ano, dos reforços a tempo e horas, do trabalho da nossa equipa técnica. Bons sinais, o que pouco importa para já, sendo habitual desvalorizar as exibições nestes primeiros desafios quando as coisas correm mal, é prudente fazer o mesmo quando tudo parece ser melhor. Porque realmente é, mas para já não importa. Siga, quarta na Póvoa, segundo jogo de apresentação aos Adeptos.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Nojogo
Jornal OJogo no seu melhor.
Isto no dia seguinte ao início dos trabalhos, aos quais o jornal dedica 1/9 de página.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Embrulhem II
Post via facebook.
Como dizia no post anterior, ficar pela comunicação social (mesmo que muitas vezes sejamos obrigados a isso) é manter-se na ignorância. Afinal, o impedimento de novas inscrições de jogadores não só não é oficial como também não terá qualquer fundamento, como nos diz o comunicado do Clube.
Há momentos em que se justifica um esclarecimento, este é um deles.
Volto a lembrar, entrevista do Petit e de um jogador do Boavista, na Rádio Portuense Online, às 22h.
Como dizia no post anterior, ficar pela comunicação social (mesmo que muitas vezes sejamos obrigados a isso) é manter-se na ignorância. Afinal, o impedimento de novas inscrições de jogadores não só não é oficial como também não terá qualquer fundamento, como nos diz o comunicado do Clube.
Há momentos em que se justifica um esclarecimento, este é um deles.
Volto a lembrar, entrevista do Petit e de um jogador do Boavista, na Rádio Portuense Online, às 22h.
Fiuzadas
Post via facebook.
Pronto. Quem quiser perceber o que se passa é só ler o comunicado. Ficar pela comunicação social é manter-se na ignorância. E foi bom começar por relembrar a injustiça que fomos alvo e o que ainda está em falta, porque é, realmente, o mais importante e justo.
Basicamente, foi por causa disto:
"Não temos culpa que outros, com orçamentos 3 ou 4 vezes superiores, não tenham tido competência de gerir desportivamente as entidades que dirigem com sucesso, tendo no campo (e com justiça) baixado de divisão."
No dia do regresso dos nossos jogadores (menos Beck, a valorizar-se na GoldenCup...), foi pena a mancha Peter Jehle, a impedir-nos de fazer novos contratos. Esperemos que breve problema, até para mantermos a estabilidade que temos tido até aqui.
Para a semana começa a rolar e não esquecer hoje (22h) entrevista do Petit, na Rádio Portuense Online.
Pronto. Quem quiser perceber o que se passa é só ler o comunicado. Ficar pela comunicação social é manter-se na ignorância. E foi bom começar por relembrar a injustiça que fomos alvo e o que ainda está em falta, porque é, realmente, o mais importante e justo.
Basicamente, foi por causa disto:
"Não temos culpa que outros, com orçamentos 3 ou 4 vezes superiores, não tenham tido competência de gerir desportivamente as entidades que dirigem com sucesso, tendo no campo (e com justiça) baixado de divisão."
No dia do regresso dos nossos jogadores (menos Beck, a valorizar-se na GoldenCup...), foi pena a mancha Peter Jehle, a impedir-nos de fazer novos contratos. Esperemos que breve problema, até para mantermos a estabilidade que temos tido até aqui.
Para a semana começa a rolar e não esquecer hoje (22h) entrevista do Petit, na Rádio Portuense Online.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Sintético ou relva? Erva.
Como podemos saír prejudicados:
- Não começar a época no Bessa. Primeiro jogo oficial ficaremos no sábado a saber se é na segunda ou terceira semana de agosto. Antes disso, o de apresentação e os treinos de adaptação do plantel.
- O problema do contrato com a empresa responsável pelo atual relvado e o que podemos perder pela quebra do mesmo. No mínimo, o que eventualmente deixamos de ganhar.
Como não saímos prejudicados:
- Faz-se as obras, a Liga adianta, o Clube vai pagando, próximo dia 18 está prontinho e impecável. E o de treinos também. Até dava para fazer transferência de fundos: é Liga, é FPF, vai tudo dar ao mesmo. Deve. Ou então falar com a autarquia Gaiense, especialistas nestas cenas de relvados e afins a fundo perdido. Mas vá lá, siga.
Como saímos beneficiados:
- Vamos lembra-los jogo a jogo que cá estamos e continuar a fazer do Bessa um inferno, cada vez mais. No ano passado conseguimos, esta época teremos que ser ainda mais fortes. Mas vão levar connosco.
O que é inaceitável:
- A decisão de proibição do sintétivo a duas semanas do início oficial da época.
- A forma como foi abordada a questão. Não teve o mesmo tratamento nem discussão prévia como os restantes assuntos tratados na reunião da Liga. Foi numa segunda votação que ficou decidida a proibição já na próxima época, sendo que na primeira a decisão só teria efeitos práticos para 2017/18.
Estranho os moldes em que isto se processa.
Enfim, é o futebol que temos. Só falhamos nos penaltys, no resto somos os maiores.