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sexta-feira, 5 de maio de 2017
Venham Eles: Nacional
Penúltimo jogo da época no Bessa e, muito provavelmente, a última oportunidade para fazermos da nossa casa aquilo que realmente merece ser e já o foi em tempos não tão longínquos quanto isso: a Fortaleza. Sobram motivos: podemos ultrapassar a meta dos 40 pontos, acimentar a melhor classificação dos últimos anos, celebrar - que bem merecemos - a excelente temporada que estamos a realizar, e ainda o bónus de mandarmos o adversário para a segundona.
De esperar oportunidades para os menos utilizados, como o treinador referiu, talvez desde logo mantendo as alterações da semana passada, todas elas em bom plano (Schembri, Mesquita e Bukia). Sendo pouco provável mais mexidas na defesa e linha da frente (Aidi, the black chinese?!), sobra o meio campo, um dos setores mais estáveis (e preponderante) ao longo da temporada. Idris praticamente sem substituto, Espinho um dos médios com mais capacidade de criação (e experiência), Carvalho um dos elementos de maior utilidade da Equipa e dos que mais contribui para o nível de consistência que conseguimos atingir.
Rochinha e Mackmudov serão duas das opções minimamente credíveis para o nosso meio campo, sendo que ambos parecem encaixar melhor, falando de características, na posição e função desempenhadas por Fábio Espinho. Ainda assim, ambos a alguma distância da sua responsabilidade na hora de defender e ocupar espaços. Em posse, serão sem dúvida os que mais se assemelham ao nosso número dez.
Embora Rochinha tenha sido mais utilizado como extremo/médio ala, julgo que será no meio campo ofensivo a zona do terreno onde poderá render mais.
Relativamente ao azeri, também o vejo mais como alternativa a Espinho do que a qualquer outro médio, mesmo que algumas das vezes seja utilizado no lugar de Carvalho. Mas não sempre e poucas vezes tal é possível, pelo menos sem danos na consistência da Equipa. Tivemos um excelente exemplo no desafio contra o Tondela:
bem menor exigência defensiva do meio campo, posse de bola maioritariamente nossa e no meio campo adversário, liberdade desse terceiro médio (então Carvalho) foi, ao contrário do habitual, maior e bem mais perto do último terço. Por isso fez sentido, naquele momento ou em situações idênticas, trocar Carvalho por Mackmudov (e, obviamente, a razão por não o fazer), sendo uma situação que se pode aplicar a muitos outros momentos da temporada e que pode ajudar a explicar o porquê do brasileiro ser um dos jogadores mais utilizados e, ao mesmo tempo, injustificar as razões para ser um dos menos apreciados pela massa adepta.
Seja com que onze for, todos os motivos e mais algum para confiarmos nos nossos rapazes. Três pontos, apoio incondicional, atitude dentro e fora das quatro linhas.
Força Edu!
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