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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Arranque 19/20


Um só, Jogadores e Adeptos.

Primeira visão sobre a época que está aí à porta, na semana de arranque dos trabalhos. Ainda muita coisa por definir (atraso comum à maioria das equipas da Liga, diga-se), mas as prioridades e o discurso já bem alinhavados.

Prioridade, além do objetivo principal adiantado pelos Capitães de melhorar a classificação da época passada, terá que ser uma e bastante simples: não repetir os erros do passado, isto é, o mau planeamento da última temporada e que fez com que andássemos grande parte da época com o credo na boca, apesar da classificação obtida. Ponto. Minimizar os melões (sul americanos ou não), escolher jogadores de acordo com a ideia de jogo de Vidigal, dotar o plantel com opções válidas para todas as posições. É possível errar (e com os nossos reduzidos argumentos, a probabilidade de erro aumenta), é compreensível a dificuldade em atacar o mercado como todos gostaríamos, mas a ideia, o plano e a estratégia terão que ser condizentes com as ações e, sobretudo, com o discurso.

A par disso, e ponto positivo, toda a estabilidade que parece - finalmente - ter chegado ao Clube. Estabilidade, harmonia, responsabilidade, discurso, o que lhe queiram chamar. Sente-se algo diferente: mais confiança e menor poluição. Há que dar tempo e esperar continuidade e evolução, mas todos sabemos de quem é o mérito.

Analisando o plantel, mesmo sabendo que alguns jogadores poderão ainda ser transferidos.

Baliza - Resolvido ou quase. Temos Helton (que até regressou mais cedo para adiantar trabalho) e Bracalli, faltará um terceiro guarda redes. O nosso Master Alfred por lá continua, portanto podemos estar descansadinhos.

Defesa - talvez o setor com maiores indefinições. Para já, a prioridade absoluta de oferecer alguma concorrência ao Sr. Engenheiro: Clar é uma incógnita e teremos que esperar para ver mas, ao que tudo indica, é lateral esquerdo, o que já é uma evolução. Na direita, veremos se Carraça continua a ser opção para essa posição juntamente com o lateral Edu. Tudo indica que sim. No eixo central, igual preocupação: se por um lado Neris, mantendo a evolução, tem tudo para se tornar um valor seguro, algumas dúvidas no companheiro de setor. Ricardo Costa é uma boa aquisição: muita experiência, qualidade, muitos jogos nas duas últimas épocas na nossa Liga, caraterísticas que encaixam na ideia de jogo de Vidigal; 38 anos? logo se verá no campo. Gonçalo Cardoso é outra opção, mas duvido bastante que já esteja pronto para agarrar a titularidade na Primeira Liga; veremos o que vai ser feito, sem esquecer que é dos maiores ativos que temos (que o torneio de Toulon e as chamadas à Seleção ajudaram a valorizar). E finito. Não creio que Sparagna possa ser opção viável e desconfio bastante do Robson (estará por cá?!). Acho que é uma ideia comum a todos nós: Jubal cairía que nem uma luva. Não vindo o brasileiro, será prudente encontrar outra solução.

Meio Campo - no mais defensivo, mantivemos o Capitão e Obiora, que fez uma segunda volta bastante positiva na última época. Ackah e Toku desconheço, logo saberemos o que é feito com eles. Rafa Costa e Espinho para a posição '8', poderá ser algo curto, veremos se há a ideia de fortalecer essa posição. Espinho poderá derivar para médio ofensivo, onde também já temos Paulinho e Bueno (ambos também poderão fazer outras posições, extremo e avançado, respetivamente). Concluindo, no meio, a reforçar, será a posição 8, vá, um médio que não ofensivo.

Ataque - Para já, onde estamos melhor servidos. Mateus e Sauer (excelente aquisição!) na pole para as alas, Perdigão e mais dois que teremos que esperar para ver, Jeka e Barrow. O próprio Yusupha poderá também jogar na ala (assim como Paulinho), agora que temos um ponta de lança que não o Falcone. Verdade que Cardozo é melão, mas... enfim, um pouco mais otimista que os últimos avançados sul americanos que tivemos.


Para já, muito por alto, é o possível. Comecem os jogos particulares para se ir percebendo melhor aquilo que temos e matar esta fome que já não se aguenta.

Importantíssimo, e aí podemos estar 200% confiantes, é manter esta união, este nosso Amor comum. Aproveitar a campanha de sócios, usufruir ao máximo desta nova mentalidade que nos permitirá sermos mais e estarmos bem mais próximos da Equipa e do Clube. Há poucos assim, aproveitemos ao máximo.



Nota final em relação à Equipa B: compreensível a suspensão do projeto e por uma razão muito simples: o investimento necessário para apostar na subida será, neste momento, impossível de realizar. Jogadores a rodar num patamar tão inferior à Primeira Liga não faz sentido, pelo que será preferível, havendo jogadores para emprestar, fazê-lo num clube inserido numa competição profissional ou perto disso, ou seja, Segunda Liga ou CdP. Será mais vantajoso apostar diretamente na formação do que num projeto que só daqui por 3 anos (no mínimo) poderia estar pronto para poder dar frutos.

Ficam os jogos particulares já agendados (desconheço se algum à porta fechada):

Em Chaves (dia 10), em Vila do Conde (13), Gil Vicente (18) e Tondela (28), estes dois últimos no Bessa.


Força Boavista!

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