67 dias sem o Nosso Amor. 67!, desde aquele fim de tarde em Barcelos e noite no Bessa.
Daí para cá, tempos marcados pela... indefinição. Será esta a palavra?
Aquilo que seria a prioridade absoluta - tratarmos do planeamento da época, da consolidação do projeto, da continuidade - resumiu-se a, afinal, muito daquilo a que estávamos habituados pré-chegada do investidor: mais uns capítulos na imensa temporada de sobrevivência por que temos passado. Inscrição, impedimentos, incumprimentos. Incumprimentos antigos (que têm de ser resolvidos, supõe-se), mas também mais recentes, bem mais recentes. O que, claro, também é preocupante.
A ideia que fica: chegados aqui o ponto mais positivo é isso mesmo, chegamos cá. A competitividade, o crescimento, a reorganização... logo se verá. Esperemos que chegue também.
Uma pergunta: a realidade é esta, mas seria esta a expetativa?
Resultado: chegamos ao Primeiro desafio oficial da época em jeito de jogo de... preparação para o que aí vem. Jogo de definições, decisões, de melhor planear o futuro, de sabermos com quem mais contar. Jogo com os... possíveis. Em 2 meses perdemos jogadores, ganhamos os que já eram nossos, trocamos de treinador e de diretor desportivo. Alteramos, aparentemente, o caminho. E mudamos tarde, talvez fruto do tal frenesim necessário para se sobreviver e da indefinição que daí vai resultando. Pelo meio, 'perdemos' uma pré-época (uma normal, entenda-se, uma que seja realmente útil na perspetiva de preparação para a competição) e, parece-me óbvio, não iremos na máxima força para seguir em frente numa Competição Nacional. Pelo menos não iremos como provavelmente nos apresentaremos em agosto no campeonato, acredito. Ou em setembro no campeonato. Ou quando começar o campeonato para nós.
E sim, hoje é a Taça da Liga e somos Boavista, não há como fugir à prioridade Vencer. Sem desculpas.
No campo, difícil perceber como nos apresentaremos. As notícias falam em 16 jogadores disponíveis, a lista de convocados nem sabemos do que fala. Também não precisamos de saber, é verdade, só precisamos mesmo de vencer.
Pelo que se vai percebendo, entre lesões e indisponibilidades de várias ordens, a aposta será sobretudo nos jovens da eq s23 da época passada, em outros regressados de empréstimos (Luís Santos, por exemplo), com alguns já do plantel passado, como Bracalli, Porozo, Sauer, Javi ou Hamache.
Outra grande curiosidade é percebermos o impacto de João Pedro Sousa no nosso jogo. Muita, muita expetativa mesmo.
Juntos com os rapazes para a primeira batalha. Somos Boavista!
Força Boavista!