Na prática, e sendo sempre mau perder, mantemos a distância para a linha de água (5 pontos), encurtamos para os perseguidores, assim como para o lanterna vermelha (7 pontos). Uma derrota na próxima jornada poderá significar uma queda de 3 lugares na classificação.
Surpreendeu-me um pouco a abordagem ao jogo, um pouco na linha do que se havia feito nos dois jogos anteriores, em casa, frente a Belenenses e Arouca, pese embora o desafio ser fora do Bessa e contra uma equipa em crescendo e com outros argumentos. Apresentamo-nos em campo para discutir os três pontos de uma forma declaradamente mais ofensiva, deixando de lado a mentalidade [extra-]defensiva com que encaramos os dois últimos jogos fora (que tinham resultado numa vitória e numa derrota pela margem mínima).
Ou seja, Beckeles a defesa direito, Idris e Tengarrinha no meio campo, deixando-se Lima (mesmo tendo jogado como médio), Quincy, Léo e Zé Manuel como homens mais ofensivos.
Até terá sido compreensível a estratégia, numa tentativa de dividir o jogo e procurar chegar à vantagem primeiro, tirando depois partido de uma maior frescura física. Em causa parece ter ficado a consistência defensiva, que tantas dores de cabeça nos tem dado. Isto, claro, tentando tirar a pulsação à partida através dos números e resumos.
Ficam as estatísticas e as imagens da NacionalTV (o nosso golo e os lances perigosos do adversário).
De novo muitos problemas no eixo da defesa, olhando aos lances que o adversário consegue ter vantagem nessa zona do terreno. Não é segredo que o mercado de janeiro nos poderá ser útil para podermos fortalecer aquele que será o setor mais frágil da equipa.
Uma derrota com poucas implicações na classificação, graças ao que de bom temos feito. O que resulta é num jogo de maior responsabilidade frente ao Estoril, em nossa casa, até olhando ao futuro próximo e os jogos muito difíceis que nos esperam. É uma daquelas finais, mais uma.
Há que acreditar no grupo, não há motivos para deixar de o fazer. Força Boavista!
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