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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Vamos a eles: Gil Vicente
Segunda final fora de casa, jogo complicado e de vital importância para o nosso objetivo. Fundamental para nós e para eles (talvez ainda mais), estão em jogo os pontos, o confronto direto e a forma (psicológica, pelo menos) como poderemos encarar as próximas batalhas.
O adversário está, de facto, melhor que quando nos visitou na primeira volta e tanto nos dificultou a vida. Mantem os argumentos ofensivos (alas e muito boa referência no eixo do ataque), mas é mais atrás que está diferente. No meio campo ofensivo claramente para melhor (culpa de Ruben Ribeiro, e da facilidade que tem em dar boa sequência aos ataques), mantendo os problemas no eixo da defesa. Os dois centrais chegaram em janeiro, não sei se melhoraram muito ou não, mas denotam ainda muitos problemas nessa zona (pelo que vi não fiquei com nenhuma pena do Cadú não ter regressado).
Últimos cinco jogos no campeonato perderam um (com o estarola verde), sendo que nos últimos quatro em sua casa também só têm uma derrota (levaram cinco do estarola azul), vencendo a Penafiel e Paços, empatando com Vitória de Setúbal. Nada, nada fácil...
Precisamos da receita dos últimos dois jogos: concentrados, bem na ocupação dos espaços e consistentes na defesa e meio campo. Ir crescendo com o jogo e evitar os tais erros que por vezes são uma machadada na discussão dos jogos.
Preocupação extra dada a ausência de Idriss, que seria particularmente útil neste jogo. Reuben será o seu substituto natural, como [ou um dos] elemento mais recuado do meio campo. Tengarrinha estará de regresso, dúvidas no terceiro homem: Carvalho não tem estado brilhante, é verdade, mas tem contribuído para as melhorias na consistência. Jogando o brasileiro, Tengarrinha poderá ocupar posição mais adiantada (como em Coimbra), sendo igualmente útil naquela primeira pressão ao início dos ataques do adversário (algo que Cech poderá não ser tão eficaz). Sendo o eslovaco titular (e aqui julgo que só Anderson lhe poderá dar o lugar, salvo alguma surpresa), ganharemos soluções ofensivas e talvez maior poder de contra ataque (lembro-me dos bons sinais dados no jogo em casa frente ao Braga - Tenga e Cech -, se bem que com Idriss mais atrás).
Na defesa, a dúvida prende-se com a lateral, gostaria de ver o regresso de Beckeles à direita.
À frente, faz todo o sentido apostar em Brito, depois das boas exibições em Coimbra e contra o porto. Nas outras duas posições, Uchebo e Zé na primeira linha, Léo e Pouga para o que for preciso. Veremos o onze de Petit, com a certeza que, os que jogarem, o farão com a raça e atitude que sempre demonstram.
Vai ser necessário estarmos no nosso melhor, no campo e na bancada, não podemos deixar de marcar presença em Barcelos, fazer da união entre Equipa e Adeptos uma das nossas grandes armas. Apoiar, desde o início do desafio e não parar nos momentos mais complicados. Aliás, não parar nunca, como tem sido hábito.
Força Boavista!
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