Os Próximos Desafios

 

Falando só de bola e a propósito dos próximos desafios.

Chegamos ao ponto sem retorno, em que uma derrota será um passo a sério em direção à despromoção. Por isso, breve reflexão sobre qual equipa que nesta altura, em teoria, mais garantias nos pode dar. 

Não deve ser tempo de poupanças ou experiências, mas sim a de apresentar a Equipa mais forte, a que dê mais garantias de podermos ter a iniciativa necessária no jogo, mesmo relegando para segundo plano uma possível estratégia específica para o desafio/adversário  (e com impacto no onze).

À frente de Léo, parece definitiva a aposta nos três centrais. A equipa sente-se mais segura, minimiza os erros e dá ideia que tudo seria pior só com dois elementos no eixo central. Assim, 'este' Rami (ou melhor) será fundamental para comandar a defesa, com Chidozie à sua esquerda e Devenish à direita. Depois do último jogo de Porozo deu para percebermos que Dev, apesar de tudo, estará num patamar de evolução superior ao do equatoriano.

Na direita Cannon (mais certo que Nathan, a outra opção), na esquerda seria ótimo termos Mangas de volta, 'aquele' Mangas que vimos quando se lesionou: capaz de fazer todo o corredor, competente a defender (bem mais que os concorrentes de posição) e capaz de combinações com os colegas para fazer mossa na frente.

No meio campo, uma das maiores dúvidas. Falava-se há uns tempos que o facto de jogarmos com três centrais permitiria ter outro tipo de médio defensivo ou mesmo uma diferente disposição no meio campo: não ter '6' declarado, jogar com dois elementos. Sendo assim, Paulinho e Seba. O colombiano não tem sido regular (só no banco mesmo) mas aparece com outra disponibilidade física nesta altura da época. Capaz de iniciar transições, quer em passe mais vertical quer a encontrar um passe de maior risco (e proveito!) tão em falta nos restantes elementos. Fisicamente bem, dá ideia que ainda chega bem na frente e é forte e intenso nos duelos. Não se optando por Perez, sobra Santos (que estava em ótima forma antes da lesão) ou Show, que precisará de se apresentar melhor que na maioria das vezes (como na 1a parte vs Marítimo, pelo menos). Ainda há Sauer, mas preferia-o ver em zonas mais ofensivas e com menor responsabilidade defensiva.

Na frente, juntando Elis e Angel ao brasileiro. Angel Gomes, quando nós no ataque, a tentar explorar zonas de criação (e mais centrais), mesmo que não seja tão necessário numa primeira fase de construção. Ou seria bom que não o fosse.

Será mais ou menos isto ou será até aconselhável um abanão, uma mudança mais brusca na Equipa, visto que as coisas não têm saído nos jogos decisivos? Teremos 433, tipo regresso às origens, Show a 6, Santos e Paulinho atrás de três à frente, Elis, Sauer e Angel?

Tudo tem a ver com a dinâmica, sobretudo com o que faremos quando tivermos bola. Nada diz que até com um sistema diferente ou outros jogadores não possamos ser mais competitivos e estarmos mais perto de ganhar, mas olhando aos últimos tempos...

Força Boavista!

É Ser Boavista

Somos fortes nos momentos difíceis e decisivos, faz parte do adn Pantera e a nossa História fala por si.

Seja na técnica, na força ou na vontade, em cada duelo ganho ou de cada vez que nos superiorizamos ao adversário seja em que circunstância for, festejamos "como se de um golo se tratasse". 

Somos assim e é assim que queremos que sejam os nossos. Boavisteiro pode não conseguir, mas morrerá a tentá-lo. 

É para ir com tudo 💪👈🏁 

 🔊 ✅ 

Calculando

Calculadora, o momento a isso obriga. 

Meramente no campo teórico e da probabilidade, uma rápida vista de olhos ao nosso histórico nos cinco jogos que faltam realizar no campeonato. 

↪ Nos Açores, próximo desafio: 60% dos jogos lá realizados vencemos. Num total de 5, perdemos 1.

↪ Tondela no Bessa: 60% de vitórias nossas, nunca perdemos.

↩ Alvalade: 98% dos desafios não vencemos; 1 em cada 4 pontuamos, há 11 que não o conseguimos.

↪ Portimonense no Bessa: vencemos 69% dos jogos, perdemos 1 em cada 4 (última derrota duas épocas atrás) .

↪ Em Barcelos: 62% de vitórias nossas, em 16 jogos só por duas vezes saímos derrotados.

63% de vitórias do Boavista nos jogos (só de campeonato) que faltam (nos respetivos estádios, menos Alvalade).

Ficam os dados, mesmo sabendo que o mais forte motivo para acreditarmos na permanência será uma vitória contra o Santa Clara e uma exibição como todos esperamos.

60% de vitórias (3 nos 5 jogos) será o que precisamos para assegurar isto.

Força Boavista!

A 'Atitude'

Ontem, em conversa com um amigo a propósito do jogo de domingo, dizia-lhe que faltava atitude à Equipa. Ele discordou claro, e estranhou como eu tinha aquela opinião (porque não costumo apontar isso): "atitude e raça têm todos pá, todos querem". E é verdade, salvo em situações extremas isto não vai lá somente por quem quer ou luta mais. Tentei explicar o ponto de vista e partilho aqui convosco a ideia, como sempre numa de gerar conversa e discussão. 

E como está difícil o futuro. Não se vê qualidade de jogo na Equipa, é nova entre si e em idade, inexperiente e pouco habituada a isto, mas falta-lhes irreverência coletiva que lhes permita alguma transcendência em alguns momentos. 'Revolta' em campo, mesmo que pontual. Isso por vezes ajuda a subir uns degraus na competitividade. E a pontuar mais.

Em organização defensiva, erramos demais para o que podemos, constantes espaços no meio campo e zonas interiores e nem sequer sabemos controlar a profundidade, mas depois também há pouca solidariedade ou compensação pelo coletivo, serem mais efetivos na cobertura ao colega, por exemplo. Falta até dureza aqui ou ali, se calhar seria preferível ter expulsões por alguns 'exageros' nesse capítulo do que por exagerados erros de abordagem. E isso por vezes ajuda a compensar as equipas dessas debilidades evidentes, só nos safamos quando apanhamos equipas menos competentes a explorar essas nossas fraquezas e pouco mais. 

No momento ofensivo também não somos famosos: não sabemos defender em posse e controlo do jogo através dela é quase nenhuma, vivemos de individualismos em zonas de criação [quase sempre do mesmo], uma ou outra inspiração. Não nos sentimos confortáveis em Org Of porque os jogadores não se entendem, complementam-se pouco, 'associações' entre jogadores que por vezes são muito úteis num coletivo, são raríssimas em nós (Elis-Yusu, Cannon-Paulinho?). E quando as há, duram pouco. Nos corredores então... é raro. E quando o conseguimos até fazemos coisas interessantes, devíamos tentar e conseguir mais vezes. 

Nas transições podiamos realmente ser melhores. 

Na defensiva vemos alguma passividade demasiadas vezes, dificuldades na reação quando a prioridade deveria ser o fechar no imediato. E que fosse na falta. 

Na ofensiva, temos gajos rápidos, talhados para contra ataque, mas raramente chegamos lá à frente em tempo útil com mais de dois jogadores. Falta ali, além do associativismo entre jogadores, maior conhecimento do que vai fazer o colega antes de ele o fazer. Já deveria haver mais disto nesta altura da época. 

Com o risco de ser mal interpretado - porque a estratégia importa sempre, de facto - será o momento também de 'menos tática e mais 'atitude'? (Em exemplo prático, à um dos estarolas: jogam muito pouco, mas esmagam nas poucas vezes que precisam ir atrás. Ok, podem fazê-lo, mas também há outros que o podem e não o fazem, porque falta-lhes... 'revolta'?) 

Não será isso fundamental nestes momentos mais exigentes e em que, aparentemente, a solução técnico-tática é mais difícil?

Hello? Boavista?

A vontade é a de rasgar tudo. A isto já nem de murro no estômago se pode chamar tal a desilusão, tal a diferença do que era expectável - porque havia motivos para confiar - para aquilo que realmente aconteceu. Para a nossa postura e rendimento e, mais grave num jogo desta importância, longe da obrigatória Filosofia e Espírito Pantera, numa adulteração total dos Valores Boavista. No fim, hoje, é isto que fica, e será este o sentimento da maioria dos Adeptos, acredito.

Ao contrário dos bons exemplos nos últimos 4 desafios, péssima a operacionalização da estratégia sendo ainda assim compreensível a postura inicial e, de certa forma, a abordagem: falávamos aqui do necessário pragmatismo (e resultadismo), da prioridade em sermos primeiro seguros defensivamente para depois colher frutos da eficácia nas ações (em particular ofensivas), em controlarmos, menorizando o risco de irmos atrás do prejuízo. Já temos sentido essa intenção ultimamente. 

O problema foi a forma e a postura com que encaramos essa máxima: com medo. Imenso receio do risco - mesmo que mínimo -, falta de confiança e coragem em assumir responsabilidades, total desconfiança na força do coletivo (com bola, pior). Como disse Jesualdo "mentalmente entramos muito mal" e, claro, com responsabilidades também da equipa técnica. 

Deu ideia que o não perder (ou assumir que assim seria mais provável ganhar) sobrepôs-se à necessidade de vencer, e isso não resultou no grupo, facto. 

Taticamente, sendo discutível a opção Nuno Santos num meio campo com Show, mais difícil perceber é a ausência do jogador mais utilizado (e um dos mais influentes) do onze. Aceite-se a "gestão" mas também se duvide, olhando ao resultado direto da mesma feita em Braga e com espelho no dia de ontem.

Custa entender a apatia e fraco rendimento individual que resultou numa gritante falta de soluções no plano ofensivo. De tão fraco que foi. Sim, porque o caminho estava a ser outro, o da evolução, e, novamente e de repente, sinal Stop.

Foram todos e não só alguns: Sauer irreconhecível, Yusu desaparecido, Santos ausente e Angel sozinho. Fora as habituais dificuldades acrescidas de alguns.

O resto é jogo e sequência lógica das ações presentes e das que estão para trás. Normal. Erramos primeiro e mais vezes, nunca controlamos, pusemo-nos a jeito e sofremos. Reagir, ter estofo mental e postura para isso, mais uma prova que para nós é algo quase impossível.

Bom exemplo da influência do planeamento da época quando também é preciso reagir do banco: dois laterais e Kuku quando é preciso agitar alguma coisa. E não deve ser por falta de vontade ou diferentes ideias, é mesmo porque são as armas que dispomos. Fidélis para resolver, malta.

Não sei que diga acerca do futuro. Perdemos finais atrás de finais e no Bessa, antiga Fortaleza, já tínhamos resolvido isto em bom tempo: Gil, Nacional, Farense, Marítimo. Quatro finais, quatro derrotas.

Não há milagres.

Não os há, mas teremos que esperar por algo perto disso: vencer três dos cinco que faltam, coisa que ainda não conseguimos esta temporada. Isto ainda não acabou e o melhor mesmo será baixarmos as expetativas e esperar para percebermos como vai ser a reação para o momento mais importante dos últimos anos.

Com alguma margem de erro tivemos isto, imaginemos agora que esta já se foi em definitivo. Ou não imaginemos sequer, prefiro assim.

Também é verdade que ainda este mês estivemos muito perto de conseguirmos tres vitórias seguidas, e bem, nosso mérito. Há que seguir por aí. 

É acreditar, mas que estava difícil e mais ficou, não duvidemos. 

Força Boavista!

Boavista... Resiste?

Os bons exemplos de resistência. 

É isto que é ser Boavista. Contra ventos e marés, com dificuldades e muito menos 

Os bons exemplos de resistência. 

É isto que é ser Boavista. Contra ventos e marés, com dificuldades e muito menos argumentos, acreditamos até ao fim e fazemos das fraquezas e contratempos as nossas forças. E, Unidos, vencemos.

Parabéns pelo incrível trabalho (outra vez!) no Boavista FC Voleibol e Boavista FC - Futebol Feminino  que hoje resistiram e garantiram a manutenção nos respetivos escalões principais. Pena que só nos lembremos delas ("delas", das modalidades) quando... mais precisamos, porque, sem dúvida alguma, mereciam bem mais. Orgulho Axadrezado.

Sigamos esse caminho também no Futebol... Profissional.

Ao qual... E palavras para isto, Boavista? 

"Temos que fazer mais, dar mais, intensidade e vontade, mostrar que queremos ficar na Primeira". 

Outra vez?  Sim, é mudar a nossa postura nestas situações. Margem de erro é algo que, em definitivo, já não temos. 

Força Boavista!

Venham Eles: Marítimo

Somos Boavista. Final, das últimas e decisivas e é para vencer. 

Com esse compromisso, com essa concentração e espírito de Equipa aliada à imensa qualidade dos nossos rapazes.

Nada que enganar. No campo, é sermos Nós. Temos no banco o nosso, o mais capaz de indicar o caminho certo, seja do pragmatismo, da consistência, do contra ataque ou da posse. É o caminho, neste que agora temos caminhado. 

Também é final para eles e será um bônus para nós dar-lhes uma marretada rumo à despromoção. Só porque merecem. Boavisteiro nunca esquece e aquele presidente banana-mor tem a sentença reservada. 

Duas notas só:

◾ sabem quando temos o Às de trunfo mas o guardamos até ao fim para quando a situação apertar - de um inocente de Sueca claro - e podermos "ah e tal o Às tá aí e é tudo meu e mando nisto tudo"? É isto. É a cartada final, o Às de trunfo para os inocentes, os da Sueca e os que não nos conhecem.

Árbitro que sempre que nos apita, derrota. Obra do destino e coincidência, claro, como a última arbitragem em nossos jogos: na Madeira vs Marítimo, polêmico, expulsão, penalty contra, campo inclinado à descarada. Nós na mó de baixo. Árbitro do minho, de... Famalicão. Faz sentido. 

Seus inocentes: Resistiremos.

◾ em últimos no campeonato fomos aqui perto, a

casa dos "anti-Superliga-Europeia-mas-cá-fazemos-pior", sacamos um empate e, mais que isso, mostramos aquilo que somos tão capazes. Coincidência, aceito, mas nessa altura estivemos tão perto dos nossos rapazes como ainda não o havíamos conseguido esta época 《link 》. 

É tão isto que nos distingue: estamos sempre juntos, como todos estão ou dizem estar, mas quando é mesmo preciso, quando é só aparente que se bate no fundo e a maioria deserta... aí dizemos sempre presente e de uma forma única. E dizemos bem alto para os nossos rapazes que quanto mais precisam... mais perto e mais ajudaremos. Por eles, pelo Símbolo. Pelo que temos em comum.

É amanhã. Hora do almoço e bendito desconfinamento, desta feita não nos seguram.

Fortaleza onde possível: 13:15h, hotal Crown Plaza. Partiremos juntos para a batalha.

e Juntos Resistiremos 👊👊 Somos Boavista!

O que Falta no Calendário

Difícil adivinhar quantos pontos serão suficientes para assegurarmos a manutenção. Metade dos clubes da Liga estão na luta, resultados mais incertos que nunca, fatores externos que poderão pesar. Todos fazem pela vida e para todos são finais, pelo que olhar para o calendário (comparando nosso e dos outros) pode ser enganador. 

Temos três jogos em casa contra concorrentes diretos e ganhando-os dificilmente passaremos por apuros: Marítimo, Tondela e Portimomense. Se há finalíssimas entre as finais, serão estes jogos. 

Falhando alguns destes 9 pontos, temos Açores e Barcelos para, obrigatoriamente, pontuar. E Alvalade.

Contamos, sem dúvida, com uma Equipa mais madura no jogo (sem esquecer os erros defensivos que vamos cometendo em menor número) e todos os sinais que compromisso e confiança foram definitivamente alcançados. Temos a Equipa técnica certa para o resultadismo e pragmatismo tão necessários neste momento.

Importante é aproveitar o desconfinamento e a possibilidade de passar concelhos para, mais uma vez, estarmos juntos e o mais perto possível dos nossos rapazes. 

Jogo é domingo (não sábado) às 15h, portanto cerca de duas horas antes todos estaremos presentes. Á Boavista, mais que nunca. 

Para juntos Resistirmos.

Derrota em Braga

Ao contrário da última, esta jornada está a manifestar-se nefasta para a nossa situação: tudo a pontuar em baixo e acima, inevitavelmente mais perto da linha de água. Mas, lá está, usufruímos da rede de segurança temporária fruto dos últimos três resultados positivos.

Isto são as curvas da meta, já sabíamos que iria ser assim até ao fim. O que é preciso é manter.

Em Braga, a abordagem mais esperada e adequada. Confirmação dos três centrais e opção pelos três médios, deixando Elis e Yusu no ataque na frente. Ideia simples e compreensível: prioridade ao momento defensivo, laterais mais comedidos, tentativa de saídas rápidas e aproveitamento da profundidade através da dupla da frente.

Do mais positivo, a forma como operacionalizamos a estratégia. Sofremos, erramos em alguns momentos, tivemos imensas dificuldades noutros, mas fomo-nos mantendo em jogo e em grande parte graças à forma competente como abordamos o desafio. Concentrados. Unidos.

Houve 'pormenores' que nos atrasou no jogo: precisávamos de um Paulinho particularmente inspirado (além do habitual contributo, como ontem), de um Show ao nível do último desafio ou de uma limha defensiva mais eficaz.

Pagamos o plano e o contexto. O contexto de termos uma boa equipa pela frente (melhor dizendo, em dia sim - Carvalhal caracterizou o jogo como o melhor da época; mesmo exagerando...) e o plano com base naquilo que será a realidade até final do campeonato: jogos de três em três dias. Não apresentamos outros argumentos, na prática, porque ontem não foi a última Final.

Verdade que sofremos bastante na 1a parte, verdade que a parte da eficácia foi importante (e como temos falado nela...) e que foi o nosso último esteio o principal responsável pelo desequilíbrio não se espelhar também no resultado. 

Mas também verdade que entramos na segunda parte em condições de discutir o resultado. Além do upgrade Angel, não iríamos ferir a equipa quando fosse preciso refrescar ou adaptar. Ou crescer.

Aí sim, erros que custam demasiado caro. Vão sucedendo em menor número, mas em alguns casos são demasiado penalizadores. Foi pena porque quase nos aniquilou do jogo. Impediu-nos de crescer e fomos sufocando até ao inevitável, o segundo do adversário. 

Fica a derrota e justa, num resultado discutido e a mostrarmos claramente que estaremos prontos para a próxima Final.

Como dito ontem ainda a quente, assim Resistiremos. 

Assim, com esta competência e União. 

Próximo sábado lá estaremos, esperemos que mais perto que nos últimos tempos. Juntos 👊

Força Boavista!

Vamos a Eles: Braga

Prioridade 1. Jogar para vencer. 

Prioridade 2. Manter aquilo em que temos crescido mais: além da evolução individual e coletiva, esta União e compromisso da Equipa terá, mesmo, que estar no máximo. E estará. 

Tentar 'matar' o estigma: sempre que atravessamos fases positivas (ou, à data de cada uma, a melhor da época), caímos. E caímos com estrondo, senão vejamos: Faro (depois da 1a vitória), Estoril e Guimarães. 

Há uma diferença agora: sabemos o que temos de fazer (ou como nos comportarmos) para evitarmos a desilusão. Podemos não evitar a derrota, mas o Orgulho Axadrezado não poderá saír ferido. Ainda para mais num Clássico.

No campo, alguém arrisca onze? Dois tipos de dúvida. Quem apto: Chidozie, Devenish, Mangas.

Três jogadores... onde? Partindo do princípio que manteremos os três centrais, serão dois ou três médios. Paulinho certo, arriscaria Show e Santos. Sacrificado o ataque, Yusupha.

Muita curiosidade para percebermos o que vai ser feito (aquelas dinâmicas nas laterais 🤤), como iremos abordar o desafio e como tentaremos anular o forte jogo do adversário.

Juntos e Confiantes 💪👈🏁 Força Boavista!

A Ganância e a Hipocrisia

Os poderosos egocentristas cá do burgo preocupam-se unicamente com os seus bolsos. Ignoram os restantes, a justiça e equidade, o equilíbrio. Atropelam quem quer que seja com um único objetivo: ficarem ainda mais ricos (ou mais devedores) e os outros cada vez mais pobres. 

A UE aconselhou a correta e justa distribuição dos direitos televisivos. Princípios e regras da UE, "seguidos" quando convém. Nada de novo. 

À boleia da polémica sobre a Superliga Europeia, nunca é demais relembrar a ganância e hipocrisia que por cá é regra.

O Nosso Bruno

 "Os sonhos não podem ser comprados". 

Se bem que por cá esta frase possa parecer estranha para muitos - e, mais do que isso, falsa - resume bem aquilo que neste momento será a prioridade máxima no mundo do Futebol que todos amamos: a permanência da sua pureza e valores. Tanto quanto possível, pelo menos.

I'm a Boavista Supporter

Bruno Fernandes e #oXadrezquenosune

Orgulho Axadrezado! 💪👈🏁

No Caminho Certo

Simples. Longe de ser fácil - não o é e nunca o será, provas disso não nos faltam - mas quando metemos todos os ingredientes... faz parecer possível atingirmos patamares [bem] mais altos de competitividae. Confiança, compromisso e, sobretudo, União, aliado a este tão desejado espírito Pantera em campo e com a qualidade dos nossos rapazes que já todos sabíamos ser bem grande. 

Está aí o resultado (7 em 9) depois de um dos mais aparatosos acidentes dos últimos tempos: agora é estarmos atentos às bermas e desviar dos buracos, porque o caminho temos a certeza que já o encontramos. Agora sim, em definitivo, sem paragens.

Vamos aos bitaites e começando por dois aspetos fundamentais para os três pontos - mais evidentes nos primeiros 20 minutos de jogo, verdade -, dos melhores da época. 

◾ Mentalmente estamos mais fortes. Não sei como, mas o [bom] trabalho é evidente. Já se falou na confiança, acrescente-se a concentração, a reação e adaptação aos vários e diferentes momentos do jogo. De forma mais... coletiva e instintiva, diria. Maior 'associativismo' entre jogadores com influência direta na perfomance da Equipa, claro.

◾ Julgo que do ponto de vista estratégico temos acertado nas abordagens, pelo menos na maioria das vezes. O que melhorou sobretudo foi a operacionalização dessas mesmas estratégias, não só pelo referido acima - a tal parte mental da Equipa - mas também pela própria evolução individual de cada um com reflexo no coletivo. É um processo lento dado o nosso contexto, verdade, mas com os condimentos certos (compromisso?), é algo bem alcançável para nós e com brutal influência no rendimento, naturalmente. Por exemplo, upgrade notório na capacidade de decisão de cada um. Ganha o colectivo, visível em todas as zonas do terreno e em muitas ações, mas atentemos ao exemplo do goleador: 4 assistências nos últimos tempos do Elis. 

◾ Jogo com Paços foi um bom exemplo. Tínhamos falado aqui sobre como abordaríamos o jogo: dúvida maior na questão de... três médios ou três à frente? A solução encontrada (por acaso mais que uma ao longo do jogo) ajudou-nos a levar de vencida uma das mais organizadas equipas da Liga. 

A opção Show julgo estar relacionada com a maior capacidade do angolano em 'cobrir' metros, em estar mais vezes presente nos duelos e mais rápido (e perto!) a reagir à perda, seja no meio campo defensivo seja mais à frente, e com uma intensidade... superior. O que era preciso, dada a inferioridade numérica nessa zona. 

O posicionamento dos laterais e adaptação da linha defensiva fez o resto. A prioridade seria fechar a zona central e 'empurrar' o adversário para zonas exteriores, quase 'convidando' ao cruzamento onde estaríamos mais confortáveis: Sauer e Cannon funcionaram muitas vezes como terceiros médios quando sem bola, na posse ou saída feita pelo lado contrário, permitindo também maior presença à dupla Show/Paulinho.

Mesmo quando sentimos dificuldade e necessitamos de adaptação, jogando também com o resultado, estivemos bem. Acrescentar um médio foi dar à equipa mais conforto e argumentos para o que aí vinha, como acabou por se confirmar. 

E tal foi alterado como e quando tinha que ser. O coletivo está sempre acima de qualquer jogador, por muito ingrato que seja uma alteração ou substituição. O sacrifício e compromisso pelo coletivo também está aí. 

Já agora, porque está naturalmente a ser algo discutido, penso que o impacto de uma substituição aos 38 minutos, neste atual contexto e olhando a quem temos na Equipa técnica.. amedronta zero. 

◾ Em suma, boa exibição, resultado ainda melhor e final ganha. Verdade, só mais uma, havendo mais sete pela frente e independentemente do local ou nome do adversário: para vencer. Cada jogo continuará a ser, cada um deles, jogo de uma vida. 

Na prática, na classificação permitimo-nos não descer para lugares gelados em uma só jornada. Há ainda 9 equipas na mesma luta e 21 pontos para batalhar. 

Prioridade total nos próximos tempos: mantermos isto e evoluir.

Como sempre, juntos para Braga. E para resistirmos 👈💪🏁

Força Boavista!

Venham Eles: Paços de Ferreira

Depois da brutal desilusão de há duas semanas, todos sentimos sinais de retoma. 'Retoma' por ser aquilo mesmo em que acreditávamos e agora voltamos a acreditar, certos que desta será em definitivo.

Como a Equipa: em definitivo, a conseguir atingir patamares altos, tática e mentalmente, que nos colocam em melhores condições de luta contra os infortúnios, os oponentes e as equipas adversárias. Que nos põem, aos nossos Rapazes, a toda a prova, mais que a qualquer outro.

E vai ser bem preciso estar neste máximo de União, concentração e compromisso para os derrotar, aos adversários e às Equipas, dadas as forças que estão do outro lado.

A par disso, sinais que estabilizamos um pouco mais, aperfeiçoamos o tal caminho por onde temos de seguir.

A ideia é sermos mais seguros defensivamente, cometendo menos erros e menos graves, descomplicando a vida em alguns momentos, talvez em busca de um maior pragmatismo. Lá está, eficácia, importante em todas as ações, mas com maior impacto... no último terço, talvez. Porque a obrigação - além de Panteras em campo - é vencer. 

Três centrais será o mais provável (olhando ao aparente 'conforto' que a Equipa tem sentido recentemente) - Chi, Dev e Rami, Cannon e Mangas. 

Dúvidas maiores no meio campo e ataque, não só no aspeto individual mas também sobre como se organizarão: quem para acompanhar Paulinho e Elis, os únicos que parecem fundamentais. Sauer poderá entrar na equação ou não, dependendo também da recuperação de Mangas (não jogando o lateral, poderá ser o brasileiro a descer no terreno). 

Seba, Javi, Show ou Nuno, um ou dois para acompanhar Paulinho, e na frente Yusu ou Angel. 

Dúvida básica: três na frente ou três no meio campo? (qual escolher? acrescentaria: com superação, terá que ser as duas hipóteses).

Com os nossos rapazes 💪👈🏁 Resistiremos e consegui-lo-emos todos Juntos

Força Boavista!

Resistiremos

Vamos, Equipa. 

Assim conseguiremos, assim resistiremos. Sim, contra tudo e contra todos. Não vai ser falado, discutido ou analisado - temos noção disso - mas sabemos o que nos fazem, o que nos desejam. 

Hoje não deu, mas será assim que vai dar. Orgulho nos nossos rapazes. 

Nós somos Boavista, Resistiremos e vai-nos dar um gozo do carallo. Registem. Força Boavista! Força, rapazes! Juntos! 💪👈🏁

Venham Eles: Rio Ave

"Compromisso" e "todos juntos".

Assim, e com superação - por cada um, por nós, pelo Símbolo - ganhamos. 

Foram as palavras mais ouvidas na conferência de Jesualdo e julgo que não foi por acaso. 

É o que é necessário, é o que temos que ter em maior dose, porque no resto - sabemos já - temos qualidade e potencial que chegue para não darmos passos atrás como no último desafio na Fortaleza. 

Mas é preciso forçar aí, está visto e ficou bem à vista a diferença nos últimos dois desafios. E sim, esta responsabilidade e espírito de União no grupo existe desde o início mas... nem sempre. E aí, repito, não queremos falhar mais. Nenhum de nós nem nenhum dos nossos.

No plano desportivo, algo mais interessante e com muito mais dúvidas sobre como nos poderemos apresentar mais fortes.

Jesualdo falava da eficácia nas ações para podermos levar de vencida o Rio Ave. Defensivamente, a dúvida maior neste momento: apresentaremos consistência com a dupla Rami/Chidozie ou, de facto, toda a Equipa se sente mais confortável e confiante numa abordagem de três centrais e, a par e também resultado disso, com um trinco com outras caraterísticas, laterais de diferente comportamento e um ataque mais rápido e obrigatoriamente mais eficaz. Sem dúvida, diferente abordagem ao jogo e realço: o custo de sermos mais seguros defensivamente e tentando o ataque menos vezes e com menor 'número' será a obrigatoriedade dessa eficácia, principalmente na frente onde chegaremos... menos vezes e, provável, menos vezes em boas condições. 

Dependendo de como se definirá a estratégia, outra grande dúvida no meio campo. Javi, Seba ou Show (porque jogando com três centrais o trinco poderá ser diferente), Paulinho e Santos será muito provável e na frente, dadas as opções, natural que recaia em Hamache/Mangas ou mesmo Yusupha.

Todos juntos  💪👈 🏁 Força Boavista!