Páginas

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Entrevista de João Pedro Sousa

Primeira entrevista de João Pedro Sousa. Entrar com o pé direito. 



 

Força Boavista!


terça-feira, 29 de junho de 2021

Arranca a Época!


Dia tão bom o de ontem. A apresentação do Treinador, o regresso dos nossos Rapazes, e a novidade maior que foi tão somente aquilo que deveria ser norma no nosso Clube: a comunicação. Simples, direta, oportuna, eficaz. Obrigatória, diria. Sim, porque como disse o nosso novo Timoneiro, somos um Clube exigente. No bom sentido, acrescento. E muitas vezes, com razão, nos queixamos que parecemos a Coreia do Norte nesse aspeto. Fechados, calados, dando aso a especulações, dúvidas, trincas e teorias. No aspeto desportivo esta abertura e clarificações deveriam ser uma constante. E não o tem sido. O desejo, em formato de sonho, é que este seja um sinal que as coisas vão, de facto, melhorar.

Passemos então ao que importa: discutir.

◾ começando pelo fim, pelas dispensas. Às esperadas e mais que compreensíveis - Christian e Benguché - juntam-se os centrais Jesus Goméz e Devenish. Se no caso do mexicano foi evidente a falta de adaptação (qualidade?!) ao futebol europeu (bem mais exigente que o sul americano), com Devenish é um pouco mais discutível. Desde logo, porque foram 29 jogos de um miúdo de 20 anos que, inicialmente, viria para competir (e evoluir) nos sub23. Parte do problema residiu aí mesmo, na falta de preparação para o patamar Primeira Liga. Fica a dúvida se o investimento não valeria a pena, ou seja, se a necessária evolução estava ou não ao alcance. Não estaria, e a verdade é que o jogador revelou imensas dificuldades, pelo menos na posição em que mais foi aposta, a de central. Acredito, facilmente colmataremos a 'baixa' e sim, ficaremos a ganhar. 
Não vale a pena abordar Benguché. Todos percebemos.

◾ basicamente, confirmaram-se os nomes que serão a 'base' transitória para esta nova época: os dois guarda redes (faltando ainda o titular), Nathan/Cannon, Chidozie/Porozo/Rami, Mangas/Hamache, Javi/Seba/Reisinho, Paulinho/Sauer/Elis/Yusu. Aproximadamente... 15 atletas. Bem melhor que a 'revolução' da época passada. Muito cedo ainda para avançar com 'jotapegs' da Equipa... falta muita coisa.

◾ junte-se os nomes dos mais jovens, e aí veremos se algum surpreende JPS no que toca a ter algumas possibilidades de ser real opção. Morais, Barros, Ndezi, Luís Santos, entre outros, serão alguns dos mais promissores. Para já, numa perspetiva de futuro e ambicionado uma Equipa de Primeira Liga o mais competitiva possível, o ideal seria manter os melhores contratualmente ligados ao Clube mas, com o objetivo de evolução, poderem competir em patamares e contextos condizentes não só com sua idade mas sobretudo com a sua capacidade neste momento. Não há sub23, seria ótimo, digo eu, que houvesse possibilidade de cedência ou empréstimos. Friso, depois da análise da Equipa técnica, obviamente. Em 90%, acredito, o [melhor] caminho, para todos, será esse.

◾ duas notas: desta 'base', veremos ainda se haverão saídas/vendas e que capacidade teremos para lhes resistir. Não resistindo, perceber o porquê, ou com que força cedemos. Fará parte do tal "investimento" que falamos nestes dias.
Por outro lado, e sem dúvida mais importante, que argumentos teremos no obrigatório 'ataque' ao mercado para fortalecer a Equipa. 

Está visto, e não é difícil, que para crescermos (é esse o objetivo, certo?), precisamos de número e Qualidade. Aguentemos uns dias para percebermos com que potência.

Certo, ou quase, é que não será com o mesmo diretor desportivo responsável pela construção do último plantel. O que até é um bom sinal. Melhor ainda olhando ao que, muito provavelmente, aí virá. Aguardemos. 


Força Boavista!

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Entra João Pedro Sousa


João Pedro Sousa é o homem que se segue. A partir de hoje, o nosso Treinador 💪🧠

Segunda experiência como principal, depois de ter acompanhado Marco Silva do Estoril ao Everton. Duas últimas épocas no Famalicão onde, apesar de não concluir a segunda temporada, deixou boa impressão aos famalicenses. Traz cinco elementos que consigo trabalharam no Famalicão, transitam quatro do Boavista e chega um novo treinador de guarda redes, ex-Gil Vicente.

Difícil a escolha depois da saída de Jesualdo. Não é segredo que o leque de disponíveis (e realistas) era apertado. A par de um ou outro português, dentro do mesmo estilo, João Pedro Sousa era um dos nomes apontados e dos que mais... agradava.


Do que já deu para ver, ideias muito claras sobre aquilo que pretende das suas equipas e que, de certa forma, vão de encontro àquilo que o Clube nos dá a entender que pretende. Futebol de posse, apoiado, com capacidade de variabilidade consoante as necessidades (ora curto ora longo aproveitando referência ofensiva), que faz da parte estratégica do jogo um dos seus pontos fortes, boa relação com o 'exterior', de discurso lúcido e positivo, bem acima da média do que se vê por aí.
Por outro lado, evidentemente, a inexperiência de Primeira Liga e a desconhecida capacidade de liderança mediante certos contextos. Risco calculado e obrigatório, diria. Teve dificuldades em adaptar e encontrar soluções quando os argumentos ou circunstâncias não iriam de encontro ao pretendido, sobretudo no aspeto defensivo/consistência.

Nada de novo nesse aspeto e reforço o mais importante: fundamental dar ótimas condições, proporcionar o melhor contexto possível e, claro, recursos suficientes que encaixem nas suas ideias. Diria, que possam até colmatar algo que se poderá revelar como fragilidade.
No fundo, plantel forte, com soluções adequadas (não andar com sub19's como 1as opções, por exemplo), um misto de juventude e experiência, de qualidade e identidade Boavista.

Veremos os próximos dias, ansiosos por perceber que caminho podemos seguir.


Estaremos juntos, Mister. Força Boavista! 💪👈🏁

domingo, 27 de junho de 2021

Sai o Professor


Longe de reunir consenso, desde que foi apresentado passando pelos vários momentos complicados durante a temporada. Mesmo no final e na transição para a nova época, o nome Jesualdo Ferreira dividiu opiniões, apoios e argumentos.
Realço aquilo que, para muitos e bem, é um facto: foi a pessoa certa no momento certo no contexto que exigia um Treinador com as caraterísticas de Jesualdo. Dificilmente, com outro qualquer e olhando às nossas necessidades, teríamos o sucesso que o Professor conseguiu. "A missão foi cumprida". Difícil, sofrida, mas foi.

Mesmo extrapolando o contexto da época passada, há outro dado que nos faz crer que JF seria uma boa aposta para o futuro próximo (apesar de, desde o final de Barcelos, se adivinhar este desfecho, ou que, pelo menos, seria forte possibilidade): não só a experiência e conhecimento, mas sobretudo a necessidade que teremos em fazer evoluir os jogadores que necessitam disso mesmo. São os próprios que lhe reconhecem imensas aptidões nesses... 'ensinamentos'. Que mais?

Esperemos pelo anúncio do próximo Treinador e, acima de tudo, por percebermos como vai ser o contexto da época que amanhã se inicia. Que tipo de jogadores contrataremos, que capacidade teremos para lhe proporcionar argumentos que se enquadrem nas suas ideias, que segurança daremos para se poder trabalhar e evoluir a Equipa.

Principalmente, que tipo de "forte investimento" se tratará. Investimento, entenda-se, poderá englobar também uma maior capacidade de segurarmos os nossos atuais melhores valores, por exemplo. Veremos também o que poderá ser feito numa perspetiva de 'ajustar' custos, sobretudo no plano salarial.

Muita coisa por decidir, perto de uma dezena para contratar, muito para percebermos que rumo poderemos seguir. E pouco tempo, verdade.

Acreditemos que seremos Fortes. Unidos seremos, desde já. Certeza disso.


Força Boavista e Obrigado, Professor. Foi um prazer.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Pré-Pré-Época


Não foram fáceis estas semanas, principalmente quando pensávamos já no merecido 'descanso' pós sofrimento de Barcelos. 
Mais que desconfiança, alguma ansiedade por aquilo que poderia acontecer (no que diz respeito à inscrição) olhando aos sinais e, claro, a toda a experiência de outros anos nestes momentos da época. 
As dificuldades em corrigir o que está para trás continuam a ser grandes, os critérios e exigências da Liga são cada vez mais apertados (para quem deve!), a entrada do investidor pode fazer apertar o cerco, o impedimento de janeiro veio... aumentar o receio. E algo bem diferente esta época: a inacreditável campanha - desde o primeiro dia após conhecermos todos os despromovidos - de que fomos alvo. Não me lembro de algo tão rude, direto e sem vergonha como este ano e desde que subimos. Aliás, não me lembro sequer de algum outro clube ser vítima de tanta... desinformação propositada num tão curto espaço de tempo. 
Parte do receio destes dias vieram mesmo daí: a brutal influência de quem mais queria e mais ganhava com uma possível não inscrição nossa. E conhecendo nós a podridão do Futebol Português... se chega à Seleção, poderia chegar à Liga. Não chegou.

Há aqui um pós e um depois daquela reunião da Liga. Sem comunicado, sem ondas ou contra-ataques, mas a comunicação necessária: "os pressupostos vão ser cumpridos". E percebeu-se essa evidência com a diminuição da gritaria dos opositores e o aumento da ridicularização dos berros. A que custo ou com que sacrifícios, mais para a frente se verá. 
Mas há outros dados interessantes nesse capítulo: acabamos a época de cabeça limpa (sem acumulação de dívidas), cumprimos o PER e as obrigações e as dívidas estão - até segundo as entidades responsáveis - controladas. 
Mais que sinais de melhorias, pelo menos os de alguma estabilidade. Muita coisa haverá para melhorar, para profissionalizar, o ddefinitivo virar de página - mais cedo ou mais tarde - terá que acontecer, mas, para já, conseguimos algo que há muito não conseguíamos. 

◾ agora é virar as agulhas para o lado desportivo. Estaremos atrasados, talvez fruto da dedicação dada à inscrição, mas a verdade é que pouco mais parados estamos que a grande maioria dos Clubes da Liga.
Novidades só três: renovação de Yusupha, saídas de Goméz e Benguché. Pouco feito, mas bem feito. Muitas dúvidas nos emprestados, nas cláusulas e opções, nas notícias sobre vendas ou desejos deste ou daquele. É deixar assentar e, às primeiras movimentações a sério, percebermos que rumo e que tipo de caminho podemos seguir. Ou, por outras palavras, que dimensão terá esse "grande investimento no Verão".

Normal a indefinição acerca do Treinador (pelo menos na nossa parte, do Adepto), mas relembremos que Jesualdo tem mais um ano de contrato. O discurso após último jogo deixou algumas dúvidas sobre a sua vontade, a postura e argumentos do Clube também levantam dúvidas sobre a possibilidade de contar com Jesualdo. Sim, porque não ficará só porque tem contrato, isso é certo. Veremos a definição até... domingo à noite.

◾ foi a notícia má da semana, a da suspensão do Futebol Feminino Sénior. Na prática, não conseguimos a inscrição para a próxima época e decidiu-se suspender o escalão (ao invés de competir nas divisões inferiores), ficando para já a formação em atividade (em princípio, s15 e s19).
É uma modalidade histórica do Clube e a nossa presença como o mais titulado na Primeira Liga concerteza nos seria vantajoso. A manutenção foi obtida de uma forma heróica e, até por aí, cai mal esta impossibilidade. Será responsabilidade do Clube e não da SAD, será algo temporário e será até algo necessário para regressarmos mais fortes, mas... é Boavista. Deveríamos competir. 
No fundo, será o espelho das imensas dificuldades que as modalidades (tidas como autónomas) vivem desde há muitos anos.

◾ fim (ou suspensão) do escalão sub23, algo diferente do Feminino, claro. 
Aqui dividamos a questão em duas partes: que vantagens de ter um escalão a competir na Liga Revelação e se, olhando ao nosso contexto específico, se é realmente aquilo que precisamos neste momento. Teremos capacidade de contratar jovens jogadores e estes possam evoluir no contexto s23? Com que custo? Temos plantel apto de juniores/juvenis para dar sequência à evolução desses jogadores num patamar um pouco mais elevado? Será mais ou menos vantajoso colocar os jogadores que poderiam fazer parte desse plantel em clubes de divisões inferiores por empréstimo? 
Em suma, por algumas vantagens que um plantel s23/eq B e sua competição possam ter (que têm), é sobretudo ter o contexto necessário para deles usufruir. Isso não temos nesta altura, parece evidente, tudo depende do investimento, e das prioridades a cada fase do projeto, claro. Mas a prioridade agora será a Plantel Sénior, por um lado, e a criação de condições para mais tarde, aí sim, podermos trabalhar melhor a formação. E melhora-la.


Dias de muita ansiedade se seguem, pois claro. Três dias para o regresso dos nossos Rapazes e muita, mas mesmo muita coisa para definir. 

Força Boavista!

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Calmario


A ressacar de novidades, certo? Passaram quinze dias do jogo de Barcelos e aquilo que sabemos é o que já sabíamos há muito (fim dos empréstimos e saída do Benguché). Notícias, dados novos, progresso nisto ou naquilo, zero. Normal.
Sobra aquilo a que já estamos habituados das outras épocas: dúvidas e suspeitas sobre a nossa situação, acusações de incumprimentos ou dívidas, e mais pedras, posts e outros não-assuntos a acompanhar.
Intoxicar a já de si tóxica comunicação social e interesses defendidos, vale tudo para tentar remediar os erros e insucessos dentro do campo. E este ano estará até mais intenso e desesperante, talvez em proporção à surpresa e acontecimentos e do peso dos intervenientes.


Ponto fulcral é a saúde financeira e estabilidade que nos permitirá a inscrição e cumprimento das exigências. Isso nem merece discussão, porque é o básico e o caminho único para a estabilidade. Afinal, o investidor está aí, os tipos de problemas de janeiro já terão que ter sido ultrapassados e o "investimento do verão vai ser forte". Portanto aqui é esperar pelos requisitos mínimos.

Do que é realmente prioridade - o planeamento do futuro - estamos na calmaria no que toca a informaçõea oficiais. Apesar da ausência de um 'ponto final' da época - mais em jeito de comemoração e re-união da nação Boavisteira - a verdade é que não se comunica porque realmente pouco deve haver para comunicar ou nada o deve justificar. Claro, para já.

O treinador tem contrato mas ainda não parece certo que fique. E dessa indecisão resulta esta indefinição e... atraso.
Ficando é um sinal de continuidade e estabilidade (depois de um difícil trabalho que acabou por ser positivo), até mesmo de mais confiança nos argumentos desportivos que poderemos ter.
Não permanecendo Jesualdo o problema maior são as reduzidas alternativas. Salta à vista a possibilidade que mais agrada: a de um treinador que soma sucessos desportivos nas duas últimas épocas, que mostra um cariz e perfil que se adequa ao Boavista, um modelo e ideias de jogo que estarão dentro daquilo que procuramos. De negativo ou o que aumenta o risco nesta opção: a inexperiência de Álvaro Pacheco num patamar de Primeira Liga como treinador principal. Mas risco, fosse qual fosse a opção dentro das realmente possíveis, existiria sempre, por um motivo ou por outro. O que há é alguns que dão mais gosto correr.

Resta aguardar, por esta e outras decisões que nos possam ir mostrando o caminho que poderemos seguir. Primeiro a do treinador (mesmo que seja somente uma confirmação de continuidade), depois as da formação do plantel.


Força Boavista!