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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Venham Eles: Estoril


Vencendo entramos no grupo de cima da tabela (+10 pontos), não o conseguindo continuamos no molhe de equipas separadas por três pontos, entre 7º lugar e linha de água.


Factos: as exibições têm agradado, nota-se crescimento da Equipa, sente-se um coletivo mais maduro, mais experiente, que reage melhor aos momentos do jogo e àquilo que este vai pedindo. Mesmo na reação à desvantagem - somente por duas vezes (excluíndo Barcelos) - apresentamos argumentos e atitude, dissemos 'presente' (principalmente em comparação com a época passada). A margem de evolução mantêm-se grande, não só pela juventude que temos na Equipa, também pelas ausências por lesão e tempo de adaptação de alguns reforços.

Uma derrota nos últimos seis jogos (em casa de estarola e em que tivemos prestação aceitável), invictos em casa nesta época e a saír de uma vitória com reviravolta. Fortaleza com público. Ao nível da motivação, estamos conversados.


Tentando adivinhar onze, maiores dúvidas no regressos ou não dos lesionados para a defesa. É aí que temos tido as mais importantes baixas e, julgando pelas palavras de JPS, ainda não será desta que teremos Javi e Ilori, dois muito prováveis titulares nesta defesa a 3, juntamente com Porozo. Nathan e Abascal devem manter-se, Malheiro e Ferreira (excelente 2ªparte em Paços), logo à partida porque não há outros. El Armário ainda precisará de tempo para afinar e adaptar, pelo que se viu na passada 5ª feira (o maior custo é mesmo o de não contarmos com Nathan na lateral direita).

No meio campo deverá manter-se a dupla Seba-Makoutá (se bem que Vukotic pode aparecer...), e é no ataque que podem haver mexidas: Musa e Sauer deverão ser titulares, Gorré e Ntep à espreita pela outra vaga. Yusu à espreita, verdade, mas será na posição de ponta que será mais útil e onde JPS contará com ele. Depois de 5ª, Gorré estará na frente, mas...

 Sobretudo, evitar as más entradas que temos visto nos últimos jogos, 45' de Paços são para aprendermos e não repetirmos. JPS referiu na conferência que o objetivo será "controlar o jogo com bola", mesmo tendo pela frente uma equipa com a ideia de jogo deste Estoril. Grande curiosidade nesse aspeto. Não será fácil, mas Treinador e Equipa já nos mostraram que bem podemos confiar.

 

 Importante é contribuírmos como tão bem o sabemos fazer e como tão bem o fizemos no último desafio em casa. Bessa é Fortaleza e é para estar com os nossos Rapazes do início ao fim. Se for preciso mais - porque as coisas estão difíceis ou a inspiração nos virou costas - ainda mais apoiaremos.


Juntos! Força Boavista!

Derrota na Luz

 

Jogo difícil, pelo adversário e limitações nas opções defensivas. Atitude, concentração e competitividade, com argumentos e muita disponibilidade para o jogo, reagimos bem às adversidades, mostramos personalidade. 
 
Hoje não deu para mais, mas o trabalho está lá. Força Boavista. Juntos! 👊🖤
 
 
Orgulho Axadrezado.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Mercado a Mexer


Chegou o dia mais frenético do mundo do Futebol e, naquilo que nos diz respeito, talvez o último dia de mercado mais movimentado dos últimos anos.
O motivo é simples: há ajustes fundamentais por realizar, saídas e vendas pretendidas por confirmar.

◾ o mais importante e a prioridade número um: tornar o plantel competitivo, dotar a Equipa de soluções que nos permitam ter um plantel que dê garantias. Corrigir os imensos tiros nos pés da última época.

◾ nessa lógica, jogadores que nos deiam - já - alguma estabilidade. Custa a saída de Porozo, pelo potencial que demonstra, pela época de adaptação que já teve e pela de afirmação que poderia estar aí à porta. Poderia.
Mexer é a segurança e qualidade no imediato, concerteza no plano desportivo não ficaremos a perder.
Chidozie (confirmando-se a permanência), Ilori, Abascal, Mexer e ainda Javi.
Assinamos todos?

◾ saída eminente parece a do Cannon: vontade comum, ao que parece, de jogador e Clube. Seria importante colmatar e dotar a direita da defesa de outro tipo de soluções. Nathan promete mas precisa de concorrência que Malheiro poderá ainda não oferecer. Um "Filipe Ferreira" para a direita seria o ideal, veremos o que acontece.

◾ mais fundamental que tudo, colmatar as lacunas mais evidentes: Musa veio dar opções para o eixo do ataque, mas é nos extremos que estamos mais debilitados. Como já se falou, dois extremos/alas seria o ideal: um, pelo menos um, forte aposta para o onze.

◾ no meio campo, um médio para compôr. Seba, Makouta e Vukotic (acrescentando Javi) dão otimismo pelos melhores motivos: têm qualidade. Poderá ser curto na medida em que poderão não conter todas as caraterísticas necessárias para um meio campo mais... completo. Faltará um médio mais ofensivo?

Dia importante e esperemos que tudo corra pelo melhor, ou seja, que a Equipa técnica saia satisfeita depois da meia noite de hoje. Seria o melhor sinal.

Participem e deiam opiniões de Boavisteiro. Já sabem, "opiniões" negativas ou positivas, mas destilar ódios é na porta ao lado.

Até já. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Plantel 21/22 (Atualiz)


 

Plantel um pouco mais composto nesta última semana. Dois reforços mais um e um bom desafio para também percebermos melhor os reforços que já cá estão e se estrearam.


- Falando um pouco do jogo de segunda, valeu pelo coletivo. Como já falamos, aqueles [bons] sinais que nos foram dados nos jogos da Taça da Liga principalmente, tiveram sequência na primeira jornada 'a sério'. Equipa competitiva e muito competente em todos os momentos do jogo, confiante, boa circualação e consistente qb assente numa boa organização defensiva. Houve mais - bom e menos bom - mas foi sobretudo isto.

Reforços no onze foram dois, Makouta e Gorré, portanto podemos dizer que a 'base' da vitória esteve mesmo naquilo que a Equipa conseguiu produzir enquanto isso mesmo, 'Equipa'. Isto comparando com a época passada: uma 'base' melhorada e de cabeça limpa, digamos assim. Foi evidente aquilo que todos sabíamos: ainda há muito espaço para crescermos no onze e temos obrigatoriamente que reforçar as opções. Para depois sim, continuarmos a evoluir e crescermos no nosso jogo, com essa qualidade 'acrescida' que entretanto chegará.

- Destaque dos reforços diria que são dois: Makouta esteve bem, julgo ser unânime. Se havia a dúvida sobre a competitividade do jogador na Primeira Liga estas ficaram desfeitas. Forte fisicamente, muito apto na circulaçãok, o melhor em campo na segunda-feira. O outro destaque diria Yusupha, já que parece mesmo um jogador 'diferente', um verdadeiro reforço. Veremos se é para continuar e até onde... Gorré teve nota positiva como toda a Equipa. Estando curtos nessa posição (extremo), o ex-Nacional mostrou ser opção credível (para já, a melhor porque a única).

- Entretanto, dois reforços, ambos por empréstimo. A prioridade é mesmo reforçar o plantel, dar soluções credíveis e de qualidade, mesmo com o 'custo' de ser um empréstimo. Seria preferível jogadores em definitivo? Claro que sim, mas é importante percebermos o contexto atual e, sobretudo, a grande prioridade: acrescentar qualidade ao plantel, opções em que a probabilidade de acrescentarem valor seja alta (quer pela experiência, pela adaptação, por ex.). Até para não repetirmos erros de um passado recente.Vukotic para preencher o meio campo, juntamente com Seba e Makouta. Teremos que esperar para ver, mas em princípio tem tudo para ser uma boa aposta. Desde logo pela vinculação por duas épocas, também por aquilo que o jogador ia mostrando onde jogava. Falando no meio campo, faltará mais um médio para compôr em definitivo. Alguma incerteza sobre Reymão (mesmo se constituirá plantel) e Reisinho (que importância e que rendimento terá depois da lesão). Ainda há Javi, que tem jogado como central (e bem, se calhar a sua melhor posição no momento), mas que também poderá ser opção no miolo.

- Mais ou menos nos mesmos moldes e para central Tiago Ilori. Verdade que não tinha espaço no estarola verde, verdade que vem de uma época em que pouco jogou (devido a lesão), mas também verdade que sabemos bem com aquilo que contamos:  para o nosso patamar - e avaliando somente pelas últimas prestações do jogador, mesmo no Sporting - é um claro acrescento ao plantel e ao eixo defensivo. Tendo em conta que ficaremos com Chidozie (esperando que fique, claro), Porozo (a juntar ao nigeriano e àquilo que tem mostrado, o potencial titular), Abascal, Ilori e ainda Javi (talvez o ideal num sistema de três centrais), diria que o eixo defensivo dá alguma garantias (e potencial), mesmo faltando saber como será o uruguaio. É só comparar com os últimos anos...

- Dúvida na direita com a possível saída de Cannon. Seria uma pena o americano saír já, pois esta época poderia ser a da sua real afirmação. Tudo para isso. E ganharia ele e nós, com ele a contribuir mais uma temporada. Ficando, teremos Nathan como alternativa, saíndo teremos que reforçar na direita. Nathan esteve muito bem contra o Paços, num contexto específico que acabou por o favorecer imenso. Acima de tudo, julgo que mostrou poder ser alternativa, poder dar luta pelo lugar, poder estar cá para jogar e crescer, porque o potencial está lá. Mas é isso, saíndo o principal do lugar, temos mesmo que ir colmatar a sério.

- Não contando com Elis, que parece ter saída feita, é na frente que estamos ainda mais curtos. Na prática: três jogadores para três posições. DeSantis apareceu bem, motivado e eficaz (!), Santos e Morais esforçam-se bastante, Namora também chegou. Mas agora são precisos os reforços a sério. 

Pelas notícias a procura forte é num avançado centro para o onze. Também obrigatório, claro (como se falou um ou mesmo dois avançados, concorrência a Yusupha e até possibilidade deste derivar para ala), mas não menos importante para extremo. É preciso um desequilibrador, uma carta mais forte para aquela zona seria outro para nós. Gorré, Sauer, um sabemos que é dos nossos o outro agradou, mas temos que ter bem mais, e para o onze.


Em suma, um defesa direito se Cannon saír, um médio, um avançado e um extremo nos próximos onze dias. Estes os fortes. Mais um médio, e um ou dois homens da frente para compôr as opções. E esperemos para vermos como será com Chidozie. Desportivamente, era bom que ficasse; saíndo, central forte para onze será obrigatório.

Para já, como sabíamos, diferente a maneira como abordamos o mercado a como reforçamos a Equipa, mas a verdade é que o plantel vai ganhando forma. Mais consistente e certa, por um lado. Impossível adormecer e pensar sequer que já chegamos a meio do caminho, é verdade, mas mantendo... continuam os bons sinais no que diz respeito ao plantel.


Força Boavista!

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Primeiros Três Pontos

 
 
Tínhamos os sinais, agora uma convicção ainda mais forte que estamos a criar algo bastante interessante, prontos para crescer.
 
Continuar o trabalho, continuar a reforçar, tentar recuperar o atraso, e, claro, manter esta incrível União. Somos Boavista e estamos cá.
 
 
 
Força Boavista! 💪👈🏁

sábado, 14 de agosto de 2021

Pantera Escondida #9


O habitual: o primeiro a acertar ganha o prémio. 


Força Boavista!


 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Plantel 21/22


As palavras de João Pedro Sousa - não diria duras, mas... frias e diretas - não enganam relativamente à necessidade de, realmente, formarmos um plantel mais competitivo, de Primeira Liga, e mesmo a sua chegada tardia à conferência (pelo motivo que avançou) no último desafio pode até simbolizar a urgência extrema em fortalecer a Equipa.

Recordando o final da época passada, falou-se, contando com as prováveis saídas (e fins de empréstimos), que a dezena de reforços seria algo expectável. Dez, doze, tendo em conta também as vendas, algumas já efetivadas, outras à beira de o serem. 
Relembrando, para o jogo de Barcelos ficaram no Bessa oito jogadores, cinco dos quais reforços. Cannon, Chidozie e Nathan juntam-se às caras novas como disponíveis para o próximo jogo.

Falando do tipo de reforços, ou da forma como atacamos que tipo de mercado, parece evidente que o paradigma de contratações se alterou comparando com o primeiro ano de investidor. O diretor desportivo é diferente - bem diferente -, o orçamento chegará por outras vias e, sobretudo, o tipo de jogador alvo alterou-se: jogadores com experiência, alguns de Liga, jogadores já adaptados ao Futebol Europeu (na maioria), atletas a custo zero ou perto. Misto de experiência e juventude no plantel. Faltará saber se com este tão esperado novo "fôlego" - que nos permitiu resolver os problemas de inscrição e, esperemos, nos possibilite ter argumentos suficientes para fortalecer a Equipa - o tipo de contratações se irá manter ou poderá ser mais arrojado ou capaz.

Relativamente ao plantel e começando pelos jovens que, para já, estão no grupo e alguns até participaram nestes primeiros três desafios. Acho que é unânime que mostraram qualidade, muita vontade e união, assim como naturais dificuldades para quem faz pela primeira vez jogos neste nível competitivo. Para todos, sem exceção, e dado o potencial, o ideal seria jogarem com regularidade em patamares competitivos exigentes para eles. Basicamente: mais que sub23, menos que Primeira Liga. O que não quer dizer que algum deles, ou alguns, possam ficar no plantel, olhando a um ou outro ajuste (e até características individuais específicas) que possa fazer sentido.


- "Todos os setores serão reforçados", menos a baliza. Aqui o reforço chegou à uns meses com a renovação do Bracalli. É exagero, mas o Capitão dá descanso. João Gonçalves será o terceiro e Alireza, em princípio, contratado para o onze. Veremos como será, mas se for acima de nível de Bracali... já seria ótimo.

- Na defesa, só as laterais parecem fechadas. Na esquerda, optou-se e bem pela 'segurança' e experiência de Filipe Ferreira, sendo bom também para Hamache que vai ter que evoluir para lutar pelo onze. Na direita, cenário idêntico, com maior dúvida ainda sobre se Nathan conseguirá lutar pelo lugar no onze com Cannon. Malheiro poderá ter uma palavra a dizer, veremos o que pode ser feito. Outra particularidade com a permanência do jovem seria a possibilidade de 'libertar' o brasileiro para outras posições ou mesmo dar-lhe luta nas oportunidades que vão surgindo na época.
Na posição central temos, para já, três opções: Chidozie, Porozo e Abascal, com Javi a funcionar como recurso. Desconhecendo o uruguaio, e jogando maioritariamente com dois, a luta pelos lugares andará por esses três. Simples: mais um central (ou dois se JPS optar por sistema com três centrais), ou mais dois se Chidozie acabar por saír.

- da defesa para a frente estamos ainda mais curtos, mesmo desconhecendo qual será o sistema de jogo preferencial. Para médios defensivos, Javi (o único '6' puro) e Seba transitam da época passada. Veremos como pode estar o espanhol a '6' e esperemos que a forma física do colombiano permita uma primeira parte de época diferente à anterior. Se sim, é desde logo uma mais valia. Esperar também para ver como será Makoutá, ex Braga e que vem de fazer 30 jogos na Liga búlgara, e Reisinho, acima de tudo como estará depois da grave lesão e quanto tempo precisará para readquirir ritmo. Concluíndo: Seba está lá, o que é ótimo. Mesmo confirmando-se a chegada de Vukotic, as opções para o meio campo continuarão curtas. Um ou dois médios, em princípio, deverão chegar nos próximos dias. Sendo fortes, serão dois, no mínimo.

- no ataque, algo semelhante ao meio campo, mas com uma dúvida pública: como será a situação de Ellis. Não contando com o hondurenho, as opções são três para, em princípio, três posições: Yusupha, Sauer e a única contratação ofensiva, Gorré. Santis pode ser promissor, mas mesmo julgando pelo pouco tempo de utilização num contexto que até seria favorável ao oposto, dificilmente terá lugar. Mesmo no plantel. 
Renovação e permanência de Sauer foi uma excelente notícia, e também muito bons os sinais dados por Yusupha nestes primeiros dois jogos. O gambiano parte todos os anos como lenda-promessa-a-explodir, mas vai ficando aquele amargo ano após ano, sensação que podia ter... explodido mais. A postura - se bem que numa pequena amostra - faz crer que pode ser este ano, haja equipa para isso.
Evidentemente curtos no ataque. Dois, três extremos/alas, um, dois avançados centro.
 
Guito, Breno, Tomás Couto, Reymão, Moutinho, Berna, Fran, Tavares, Morais, Santos, excelente valores, veremos se conseguimos dar seguimento através de empréstimos ou se algum deles terá lugar no plantel para, pelo menos, conseguir evolução. Aqui deve ser algo encarado como 'extra' - partindo do princípio que podem evoluir ficando - e nucna como opções já válidas para podermos ser competitivos como queremos.


Em suma, quinze/dezasseis jogadores, muitos ajustes a fazer e algumas posições com reforço obrigatório. É notório que a época 'a sério', infelizmente, começará um pouco mais tarde para nós. Pré-época foi literalmente ao ar, assim como a promessa de estar tudo 'em ordem' no início do campeonato. Não esteve, nem estará,  diria que a 'meta' será mesmo fim de agosto, altura em que encerram as inscrições. Pagaremos por isso (aliás, já o fizemos) cabe-nos a nós recuperar o tempo perdido.

E isso vai ser muito importante naquilo que poderemos fazer: dar TEMPO. Fundamental. Dar tempo para "formar o plantel, fazer o onze, trabalhar o jogo", mesmo que soframos alguns tropeções no trajeto inicial.

Esperemos pelos próximos dias, concerteza nos trarão novidades sobre o plantel.



Força Boavista!

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Jornada Zero

 


Não correu bem, como era expectável, apesar de todo o esforço. Lutamos com as armas que tínhamos, preparamo-nos dentro do possível, fomos inferiores em quase todos os aspetos do jogo. O resultado é pesado, muito embora tenhamos feito os possíveis para, pelo menos, minimizar os danos de uma goleada. 

Acredito que para alguns tenha sido uma desilusão, fruto da alta expetativa. Para a maioria, terá sido o normal desenrolar de um jogo que começou mal (e como era fundamental aguentarmos o 0-0), que acusamos em demasia a responsabilidade (com reflexo no rendimento individual e coletivo), e que acabou com digna atitude de vencidos, mas nunca derrotados. Faltou experiência, andamento, qualidade (quando comparado com adversário); sobrou fibra, vontade, reação, união. Quando nos faltaram as forças no campo, houve todo o apoio fora dele.

 

O golo aos 3 minutos complicou, pois a estratégia passaria por aí: aguentar a forte entrada do adversário, ir tentando ferir numa ou noutra transição. Ir em busca do resultado tão cedo e à procura da reviravolta (22 min, 0-2), deixou-nos ainda mais fora do jogo até ao intervalo, ao invés do conforto do adversário. 

Taticamente, o mais esperado e, convenhamos, o possível: duas linhas de quatro, Sauer e Yusu na frente. As dificuldades maiores sentiram-se nas laterais, com reflexo no meio: imensas dificuldades para sustermos a largura do Gil e a sua capacidade de jogo entre linhas. Nota mais negativa para o que [não] conseguimos fazer com bola: tanto na circulação como, principalmente, na capacidade de explorarmos a profundidade: praticamente nula. De mais positivo, como disse, e muito embora as adversidades, tivemos algo que, esperemos, seja para manter: nunca desistimos, nunca baixamos os braços nem nos desunimos como Equipa. Fomos tremendamente inferiores no jogo, a vitória dos da casa nunca esteve em causa, mas conseguimos mais remates, mais remates à baliza, mais ações na área adversária, muita intencionalidade em estancar o adversário na sua saída. E não foi por sermos melhores, por termos mais qualidade. Foi pela 'base' que, esperemos todos nós (e forte convicção nisso!), está já a ser bem trabalhada. Por todos, pelo menos fora dos gabinetes, no campo de treinos.


Mais importante, até porque a culpa de estarmos nesta situação é tão somente nossa: o futuro a curto prazo. Esperemos que 'isto' não tenha servido de sinal de alarme, pois já deveríamos saber das limitações. E saberíamos. Fundamental agora, e já com a totalidade do plantel inscrito (menos Ellis, claro), é Reforçar. Mas Reforçar, com letra grande. Algum do caminho já foi feito, algumas debilidades colmatadas e saídas precavidas, verdade, mas é preciso bem mais. A concorrência na Liga, seja para que objetivo fôr, é extremamente feroz, porque, essencialmente, se trabalha bem. E nós temos que acompanhar, tentar ultrapassar.

Admitamos até que "forte investimento" tenha sido um tiro ao lado, na linha daquela comunicação que sabemos. Ok, Adepto é compreensível, como ainda ontem (e hoje!) se viu, mas é preciso acordar e mexer.

Defesa, meio-campo, ataque. Não vale olhar para trás, perceber que a pré-época foi perdida (em grande parte), constatar que ainda vamos penar para integrar jogadores novos, entender que é preciso TEMPO para, como disse JPS, trabalhar a Equipa, trabalhar o Onze, trabalhar o Jogo.

A direção, a estrutura, tem que ser célere e, agora sim, trabalhar bem, de forma cirúrgica e eficaz, mas TEMPO é o que temos que dar aos nossos Rapazes e, claro, à Equipa Técnica. Momentos difíceis virão, mas com a certeza que, Juntos, os ultrapassaremos. Somos Boavista.

(Amanhã, bitaites sobre o plantel. Finalmente, é possível.)


Força Boavista! Até morrer.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Vamos a Eles: Gil Vicente


Não está fácil porque, obviamente, os fatores externos influenciam os nossos argumentos para o jogo de hoje, mas o estado de espírito - olhando para o lado desportivo - tem duas facetas: confiança e solidariedade.

Confiança pelo [bom] trabalho que a Equipa já nos mostrou nestes dois desafios. Sobretudo, dois condimentos principais: organização e atitude. Mostramos união, espírito de Equipa e, acima de tudo, consistência (muito embora as dificuldades, principalmente no primeiro desafio). Duas caraterísticas saltaram à vista, e estejamos confiantes que podem ajudar a fazer a diferença mais logo: capacidade de boa circulação e forte reação (coletiva) à perda. Veremos mais logo, mas é por aqui que a confiança tem bons motivos para existir.

Refiro solidariedade (não será bem o termo, mas...), querendo dizer aquilo que de certeza não faltará aos nossos Rapazes: Apoio. Nem é pelo imenso tempo que não o podemos fazer nos jogos fora, é mesmo porque compreendemos e estaremos Juntos com a Equipa. Porque sentimos que isso se justifica.

Empatados, a perder ou a vencer, o Apoio estará lá sempre. Confiamos na atitude, pelo que já vimos.

No campo, dúvida maior no tipo de abordagem. Mais defensiva e maior expetativa, provável, dando iniciativa e apostando nas transições... ou não, logo veremos o que nos trás o jogo. Julgo que a opção por três centrais nos beneficiaria, o problema estará nas opções para essas posições.
Malheiro, Porozo, Javi (adapt.) e Hamache são as opções defensivas, Reymão recuou para aí durante 20 minutos na Madeira, mas veremos o que pode ser feito (até pela disponibilidade ou não de Reisinho). Fará dupla com Seba optando por 442, fazendo Yusu e Sauer as posições que foram do brasileiro e de Paulinho (vs Marítimo).

Mantém-se a [boa] expetativa acerca do que o nosso treinador (e Equipa, claro) possa fazer. Curiosidade para percebermos como vamos fazer frente ao Gil (equipa que já tem os 14 reforços aptos a competir).


Juntos 🖤👊 Força Boavista! 💪👈🏁

domingo, 8 de agosto de 2021

Venha a Liga


 

Dois dias para o início do Campeonato, já com duas vitórias no bolso e apuramento para a fase de grupos da Taça da Liga. No campo, início auspicioso, fora dele o que vamos vendo.


◾ Recuemos dois meses, última jornada de uma Liga muito aquém do esperado. O ambicioso ano zero do projeto desportivo, então, criou dúvidas para alguns e a certeza para outros que o caminho teria que ser diferente. Mesmo desconhecendo se o principal motivo é a prestação desportiva dentro do campo, a expetativa de dar alguma continuidade ao 'ano zero' perdeu-se por completo, sobretudo porque, e pelo que se vai vendo, não se trata de ajustes, melhorias ou profissionalização da estrutura, mas sim uma completa alteração àquilo que seria o caminho traçado pela [nova?]administração.

◾ Recuemos um pouco mais, um ano, momento em que todos nós decidimos a entrada do investidor. Passando à frente aquilo que viria a ser imagem de marca - as falhas na comunicação -, a expetativa de então seria tão somente o... crescimento. Como realmente crescemos: nas infraestruturas, no marketing, por exemplo, na capacidade de investimento. Maiores desejos de então: que os nossos maiores problemas - com origem na vertente financeira - fossem paulatinamente sanados e pudessemos, finalmente, ganhar algum fôlego e tranquilidade para os planeamentos de época. A par disso, claro, e muito por culpa disso, espaço e tempo para crescermos no mais importante e no garante de futuro: na Estrutura. Basicamente, limparmos a cabeça, organizar e profissionalizar a casa, preparando-nos para crescer.

◾ Presente. Um pouco o oposto. E é difícil falar muito sobre aquilo que se vai passando sobre os variados temas, porque a informação, além de reduzida, é extraordinariamente contraditória. E, pior: não sabemos mais em quem confiar. De picardias entre ex-Diretor Desportivo e Presidente até dúvidas sobre a postura do investidor (passando pela evidente mudança de paradigma na planificação da época), culminando nesta incapacidade do Clube em cumprir com as requisitos mínimos exigidos. Mínimos, dos mínimos.

Situação bastante desagradável, como é óbvio. Pode ser solucionável, e deve-o ser, mas já nos foi bastante prejudicial e com impacto negativo na presente temporada. Tremendo impacto ao nível da imagem também. 

Os solavancos aquando da inscrição do Clube na Liga faziam antever que as dificuldades não iriam ficar por aí. E não ficaram: o impedimento de inscrição de jogadores novos na Liga é difícil de aceitar, tão somente porque a expetativa inicial (e aquilo que nos foi prometido) era que esses problemas seriam os primeiros a desaparecer, a serem resolvidos, para dar tempo e espaço à tal necessidade de profissionalização e reorganização.

Difícil mais, só o óbvio: esclarecimentos precisam-se e algo bem mais rico no conteúdo e na forma comparando com o passado. Precisa-se frontalidade e [mais] transparência. Onde, quando e como desconhece-se, mas algo deve ser feito.

Esperemos e esperemos também para percebermos o que ainda vamos conseguir fazer no que toca ao reforço do plantel. Para quando, é só mais uma dúvida. 


◾ melhor a fazermos para tentar manter a mente sã: separar aspetos desportivos e não desportivos.

Aqui, uma prioridade: que a direção não tenha enganado a equipa técnica como o fez com os Adeptos - mesmo que inadvertidamente - a propósito da [im]possibilidade de utilização dos reforços.

Iremos para a primeira jornada desfalcados e, provavelmente com lugares no banco por preencher, mas curioso que a confiança nos Rapazes e equipa técnica é tremenda. Claro, pelo que mostraram nestes dois jogos. 

Atitude , organização e superação.


O resto é esperar.



domingo, 1 de agosto de 2021

Venham Eles: Portimonense

 


Não está fácil. As dificuldades para regularizarmos a situação são evidentes, a pré-época vai dar poucos dividendos, a força com que encaramos os primeiros desafios da época não será, obviamente, aquela que procuramos para a temporada. Junte-se a aparente instabilidade ou, pelo menos, desconhecimento e dúvidas sobre estabilidade.

Como sempre, e como aconselhável, vamos dar tempo e perceber, realmente, como estamos, como estaremos e de que forma abraçaremos o Campeonato, com início de amanhã a oito.


Para já, o mais importante e aquilo que realmente é a prioridade do momento: estarmos juntos, juntos lutarmos e vencermos mais logo. 

À parte de tudo, e nas enormes dificuldades, portamo-nos à altura na "preparação" na semana passada.

Sobretudo, dois condimentos em boa dose: a atitude competitiva (desde concentração até união e sofrimento quando foi preciso) e a organização coletiva. Foi por aí que conseguimos e será por aí que teremos que ser fortes hoje. 


Falava-se na semana passada da grande curiosidade em ver já algum trabalho do nosso treinador. Não defraudou expetativas, como se viu. Hoje, provavelmente, a estratégia terá forçosamente que ser outra - o adversário tem outras caraterísticas e temos opções diferentes.

Veremos o que vai ser feito, mas a confiança é neste momento, mais que total. 

Linha defensiva idêntica, meio campo a dois ou três com Seba, ataque sem Sauer nem Yusu, com Morais e DeSantis. Deus na baliza. 


MAIS IMPORTANTE : Hoje é o dia!

Foram 17 meses sem estarmos perto do Nosso Amor, sem Fortaleza. Melhor: estivemos sempre perto, longe só fisicamente. 

Quis o destino que o nosso regresso fosse num momento particularmente difícil, dadas as condicionantes. É mostrar do que somos feitos. 

Parece incrível, mas será a primeira vez que incentivaremos Seba, Javi ou Porozo, por exemplo. 


Façamos com que sintam o Nosso Amor. Força Boavista!

118

 


 

118 anos do Nosso Amor. Mais juntos que nunca. 
 
Parabéns, Boavista!

domingo, 25 de julho de 2021

Vamos a Eles: Marítimo



67 dias sem o Nosso Amor. 67!, desde aquele fim de tarde em Barcelos e noite no Bessa.

Daí para cá, tempos marcados pela... indefinição. Será esta a palavra?
Aquilo que seria a prioridade absoluta - tratarmos do planeamento da época, da consolidação do projeto, da continuidade - resumiu-se a, afinal, muito daquilo a que estávamos habituados pré-chegada do investidor: mais uns capítulos na imensa temporada de sobrevivência por que temos passado. Inscrição, impedimentos, incumprimentos. Incumprimentos antigos (que têm de ser resolvidos, supõe-se), mas também mais recentes, bem mais recentes. O que, claro, também é preocupante. 
A ideia que fica: chegados aqui o ponto mais positivo é isso mesmo, chegamos cá. A competitividade, o crescimento, a reorganização... logo se verá. Esperemos que chegue também.

Uma pergunta: a realidade é esta, mas seria esta a expetativa?

Resultado: chegamos ao Primeiro desafio oficial da época em jeito de jogo de... preparação para o que aí vem. Jogo de definições, decisões, de melhor planear o futuro, de sabermos com quem mais contar. Jogo com os... possíveis. Em 2 meses perdemos jogadores, ganhamos os que já eram nossos, trocamos de treinador e de diretor desportivo. Alteramos, aparentemente, o caminho. E mudamos tarde, talvez fruto do tal frenesim necessário para se sobreviver e da indefinição que daí vai resultando. Pelo meio, 'perdemos' uma pré-época (uma normal, entenda-se, uma que seja realmente útil na perspetiva de preparação para a competição) e, parece-me óbvio, não iremos na máxima força para seguir em frente numa Competição Nacional. Pelo menos não iremos como provavelmente nos apresentaremos em agosto no campeonato, acredito. Ou em setembro no campeonato. Ou quando começar o campeonato para nós.  
E sim, hoje é a Taça da Liga e somos Boavista, não há como fugir à prioridade Vencer. Sem desculpas.


No campo, difícil perceber como nos apresentaremos. As notícias falam em 16 jogadores disponíveis, a lista de convocados nem sabemos do que fala. Também não precisamos de saber, é verdade, só precisamos mesmo de vencer.
Pelo que se vai percebendo, entre lesões e indisponibilidades de várias ordens, a aposta será sobretudo nos jovens da eq s23 da época passada, em outros regressados de empréstimos (Luís Santos, por exemplo), com alguns já do plantel passado, como Bracalli, Porozo, Sauer, Javi ou Hamache.

Outra grande curiosidade é percebermos o impacto de João Pedro Sousa no nosso jogo. Muita, muita expetativa mesmo.


Juntos com os rapazes para a primeira batalha. Somos Boavista!


Força Boavista!

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Novo Diretor Desportivo


Novo homem forte do Futebol do Boavista: Nélson Lenho, novo Diretor Desport... Técnico, em princípio, para assumir funções até aqui desempenhadas por Admar Lopes, ou seja, responsável por... formar o plantel. Contratações, vendas e negociações, 'ponte' com Equipa Técnica. Normal numa Direção Desportiva.

37 anos, passou os últimos dois anos como Diretor Desportivo no GD Chaves. Muito bem visto no clube transmontano pela competência revelada (daí o interesse do Boavista nos seus serviços...). Bom.

O nosso Fary continuará com as suas funções, Diretor mais Desportivo, próximo da Equipa, dos jogadores. 

Que seja, realmente, o início de uma Nova Era.

Força Boavista!

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Entrevista de João Pedro Sousa

Primeira entrevista de João Pedro Sousa. Entrar com o pé direito. 



 

Força Boavista!


terça-feira, 29 de junho de 2021

Arranca a Época!


Dia tão bom o de ontem. A apresentação do Treinador, o regresso dos nossos Rapazes, e a novidade maior que foi tão somente aquilo que deveria ser norma no nosso Clube: a comunicação. Simples, direta, oportuna, eficaz. Obrigatória, diria. Sim, porque como disse o nosso novo Timoneiro, somos um Clube exigente. No bom sentido, acrescento. E muitas vezes, com razão, nos queixamos que parecemos a Coreia do Norte nesse aspeto. Fechados, calados, dando aso a especulações, dúvidas, trincas e teorias. No aspeto desportivo esta abertura e clarificações deveriam ser uma constante. E não o tem sido. O desejo, em formato de sonho, é que este seja um sinal que as coisas vão, de facto, melhorar.

Passemos então ao que importa: discutir.

◾ começando pelo fim, pelas dispensas. Às esperadas e mais que compreensíveis - Christian e Benguché - juntam-se os centrais Jesus Goméz e Devenish. Se no caso do mexicano foi evidente a falta de adaptação (qualidade?!) ao futebol europeu (bem mais exigente que o sul americano), com Devenish é um pouco mais discutível. Desde logo, porque foram 29 jogos de um miúdo de 20 anos que, inicialmente, viria para competir (e evoluir) nos sub23. Parte do problema residiu aí mesmo, na falta de preparação para o patamar Primeira Liga. Fica a dúvida se o investimento não valeria a pena, ou seja, se a necessária evolução estava ou não ao alcance. Não estaria, e a verdade é que o jogador revelou imensas dificuldades, pelo menos na posição em que mais foi aposta, a de central. Acredito, facilmente colmataremos a 'baixa' e sim, ficaremos a ganhar. 
Não vale a pena abordar Benguché. Todos percebemos.

◾ basicamente, confirmaram-se os nomes que serão a 'base' transitória para esta nova época: os dois guarda redes (faltando ainda o titular), Nathan/Cannon, Chidozie/Porozo/Rami, Mangas/Hamache, Javi/Seba/Reisinho, Paulinho/Sauer/Elis/Yusu. Aproximadamente... 15 atletas. Bem melhor que a 'revolução' da época passada. Muito cedo ainda para avançar com 'jotapegs' da Equipa... falta muita coisa.

◾ junte-se os nomes dos mais jovens, e aí veremos se algum surpreende JPS no que toca a ter algumas possibilidades de ser real opção. Morais, Barros, Ndezi, Luís Santos, entre outros, serão alguns dos mais promissores. Para já, numa perspetiva de futuro e ambicionado uma Equipa de Primeira Liga o mais competitiva possível, o ideal seria manter os melhores contratualmente ligados ao Clube mas, com o objetivo de evolução, poderem competir em patamares e contextos condizentes não só com sua idade mas sobretudo com a sua capacidade neste momento. Não há sub23, seria ótimo, digo eu, que houvesse possibilidade de cedência ou empréstimos. Friso, depois da análise da Equipa técnica, obviamente. Em 90%, acredito, o [melhor] caminho, para todos, será esse.

◾ duas notas: desta 'base', veremos ainda se haverão saídas/vendas e que capacidade teremos para lhes resistir. Não resistindo, perceber o porquê, ou com que força cedemos. Fará parte do tal "investimento" que falamos nestes dias.
Por outro lado, e sem dúvida mais importante, que argumentos teremos no obrigatório 'ataque' ao mercado para fortalecer a Equipa. 

Está visto, e não é difícil, que para crescermos (é esse o objetivo, certo?), precisamos de número e Qualidade. Aguentemos uns dias para percebermos com que potência.

Certo, ou quase, é que não será com o mesmo diretor desportivo responsável pela construção do último plantel. O que até é um bom sinal. Melhor ainda olhando ao que, muito provavelmente, aí virá. Aguardemos. 


Força Boavista!

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Entra João Pedro Sousa


João Pedro Sousa é o homem que se segue. A partir de hoje, o nosso Treinador 💪🧠

Segunda experiência como principal, depois de ter acompanhado Marco Silva do Estoril ao Everton. Duas últimas épocas no Famalicão onde, apesar de não concluir a segunda temporada, deixou boa impressão aos famalicenses. Traz cinco elementos que consigo trabalharam no Famalicão, transitam quatro do Boavista e chega um novo treinador de guarda redes, ex-Gil Vicente.

Difícil a escolha depois da saída de Jesualdo. Não é segredo que o leque de disponíveis (e realistas) era apertado. A par de um ou outro português, dentro do mesmo estilo, João Pedro Sousa era um dos nomes apontados e dos que mais... agradava.


Do que já deu para ver, ideias muito claras sobre aquilo que pretende das suas equipas e que, de certa forma, vão de encontro àquilo que o Clube nos dá a entender que pretende. Futebol de posse, apoiado, com capacidade de variabilidade consoante as necessidades (ora curto ora longo aproveitando referência ofensiva), que faz da parte estratégica do jogo um dos seus pontos fortes, boa relação com o 'exterior', de discurso lúcido e positivo, bem acima da média do que se vê por aí.
Por outro lado, evidentemente, a inexperiência de Primeira Liga e a desconhecida capacidade de liderança mediante certos contextos. Risco calculado e obrigatório, diria. Teve dificuldades em adaptar e encontrar soluções quando os argumentos ou circunstâncias não iriam de encontro ao pretendido, sobretudo no aspeto defensivo/consistência.

Nada de novo nesse aspeto e reforço o mais importante: fundamental dar ótimas condições, proporcionar o melhor contexto possível e, claro, recursos suficientes que encaixem nas suas ideias. Diria, que possam até colmatar algo que se poderá revelar como fragilidade.
No fundo, plantel forte, com soluções adequadas (não andar com sub19's como 1as opções, por exemplo), um misto de juventude e experiência, de qualidade e identidade Boavista.

Veremos os próximos dias, ansiosos por perceber que caminho podemos seguir.


Estaremos juntos, Mister. Força Boavista! 💪👈🏁

domingo, 27 de junho de 2021

Sai o Professor


Longe de reunir consenso, desde que foi apresentado passando pelos vários momentos complicados durante a temporada. Mesmo no final e na transição para a nova época, o nome Jesualdo Ferreira dividiu opiniões, apoios e argumentos.
Realço aquilo que, para muitos e bem, é um facto: foi a pessoa certa no momento certo no contexto que exigia um Treinador com as caraterísticas de Jesualdo. Dificilmente, com outro qualquer e olhando às nossas necessidades, teríamos o sucesso que o Professor conseguiu. "A missão foi cumprida". Difícil, sofrida, mas foi.

Mesmo extrapolando o contexto da época passada, há outro dado que nos faz crer que JF seria uma boa aposta para o futuro próximo (apesar de, desde o final de Barcelos, se adivinhar este desfecho, ou que, pelo menos, seria forte possibilidade): não só a experiência e conhecimento, mas sobretudo a necessidade que teremos em fazer evoluir os jogadores que necessitam disso mesmo. São os próprios que lhe reconhecem imensas aptidões nesses... 'ensinamentos'. Que mais?

Esperemos pelo anúncio do próximo Treinador e, acima de tudo, por percebermos como vai ser o contexto da época que amanhã se inicia. Que tipo de jogadores contrataremos, que capacidade teremos para lhe proporcionar argumentos que se enquadrem nas suas ideias, que segurança daremos para se poder trabalhar e evoluir a Equipa.

Principalmente, que tipo de "forte investimento" se tratará. Investimento, entenda-se, poderá englobar também uma maior capacidade de segurarmos os nossos atuais melhores valores, por exemplo. Veremos também o que poderá ser feito numa perspetiva de 'ajustar' custos, sobretudo no plano salarial.

Muita coisa por decidir, perto de uma dezena para contratar, muito para percebermos que rumo poderemos seguir. E pouco tempo, verdade.

Acreditemos que seremos Fortes. Unidos seremos, desde já. Certeza disso.


Força Boavista e Obrigado, Professor. Foi um prazer.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Pré-Pré-Época


Não foram fáceis estas semanas, principalmente quando pensávamos já no merecido 'descanso' pós sofrimento de Barcelos. 
Mais que desconfiança, alguma ansiedade por aquilo que poderia acontecer (no que diz respeito à inscrição) olhando aos sinais e, claro, a toda a experiência de outros anos nestes momentos da época. 
As dificuldades em corrigir o que está para trás continuam a ser grandes, os critérios e exigências da Liga são cada vez mais apertados (para quem deve!), a entrada do investidor pode fazer apertar o cerco, o impedimento de janeiro veio... aumentar o receio. E algo bem diferente esta época: a inacreditável campanha - desde o primeiro dia após conhecermos todos os despromovidos - de que fomos alvo. Não me lembro de algo tão rude, direto e sem vergonha como este ano e desde que subimos. Aliás, não me lembro sequer de algum outro clube ser vítima de tanta... desinformação propositada num tão curto espaço de tempo. 
Parte do receio destes dias vieram mesmo daí: a brutal influência de quem mais queria e mais ganhava com uma possível não inscrição nossa. E conhecendo nós a podridão do Futebol Português... se chega à Seleção, poderia chegar à Liga. Não chegou.

Há aqui um pós e um depois daquela reunião da Liga. Sem comunicado, sem ondas ou contra-ataques, mas a comunicação necessária: "os pressupostos vão ser cumpridos". E percebeu-se essa evidência com a diminuição da gritaria dos opositores e o aumento da ridicularização dos berros. A que custo ou com que sacrifícios, mais para a frente se verá. 
Mas há outros dados interessantes nesse capítulo: acabamos a época de cabeça limpa (sem acumulação de dívidas), cumprimos o PER e as obrigações e as dívidas estão - até segundo as entidades responsáveis - controladas. 
Mais que sinais de melhorias, pelo menos os de alguma estabilidade. Muita coisa haverá para melhorar, para profissionalizar, o ddefinitivo virar de página - mais cedo ou mais tarde - terá que acontecer, mas, para já, conseguimos algo que há muito não conseguíamos. 

◾ agora é virar as agulhas para o lado desportivo. Estaremos atrasados, talvez fruto da dedicação dada à inscrição, mas a verdade é que pouco mais parados estamos que a grande maioria dos Clubes da Liga.
Novidades só três: renovação de Yusupha, saídas de Goméz e Benguché. Pouco feito, mas bem feito. Muitas dúvidas nos emprestados, nas cláusulas e opções, nas notícias sobre vendas ou desejos deste ou daquele. É deixar assentar e, às primeiras movimentações a sério, percebermos que rumo e que tipo de caminho podemos seguir. Ou, por outras palavras, que dimensão terá esse "grande investimento no Verão".

Normal a indefinição acerca do Treinador (pelo menos na nossa parte, do Adepto), mas relembremos que Jesualdo tem mais um ano de contrato. O discurso após último jogo deixou algumas dúvidas sobre a sua vontade, a postura e argumentos do Clube também levantam dúvidas sobre a possibilidade de contar com Jesualdo. Sim, porque não ficará só porque tem contrato, isso é certo. Veremos a definição até... domingo à noite.

◾ foi a notícia má da semana, a da suspensão do Futebol Feminino Sénior. Na prática, não conseguimos a inscrição para a próxima época e decidiu-se suspender o escalão (ao invés de competir nas divisões inferiores), ficando para já a formação em atividade (em princípio, s15 e s19).
É uma modalidade histórica do Clube e a nossa presença como o mais titulado na Primeira Liga concerteza nos seria vantajoso. A manutenção foi obtida de uma forma heróica e, até por aí, cai mal esta impossibilidade. Será responsabilidade do Clube e não da SAD, será algo temporário e será até algo necessário para regressarmos mais fortes, mas... é Boavista. Deveríamos competir. 
No fundo, será o espelho das imensas dificuldades que as modalidades (tidas como autónomas) vivem desde há muitos anos.

◾ fim (ou suspensão) do escalão sub23, algo diferente do Feminino, claro. 
Aqui dividamos a questão em duas partes: que vantagens de ter um escalão a competir na Liga Revelação e se, olhando ao nosso contexto específico, se é realmente aquilo que precisamos neste momento. Teremos capacidade de contratar jovens jogadores e estes possam evoluir no contexto s23? Com que custo? Temos plantel apto de juniores/juvenis para dar sequência à evolução desses jogadores num patamar um pouco mais elevado? Será mais ou menos vantajoso colocar os jogadores que poderiam fazer parte desse plantel em clubes de divisões inferiores por empréstimo? 
Em suma, por algumas vantagens que um plantel s23/eq B e sua competição possam ter (que têm), é sobretudo ter o contexto necessário para deles usufruir. Isso não temos nesta altura, parece evidente, tudo depende do investimento, e das prioridades a cada fase do projeto, claro. Mas a prioridade agora será a Plantel Sénior, por um lado, e a criação de condições para mais tarde, aí sim, podermos trabalhar melhor a formação. E melhora-la.


Dias de muita ansiedade se seguem, pois claro. Três dias para o regresso dos nossos Rapazes e muita, mas mesmo muita coisa para definir. 

Força Boavista!

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Calmario


A ressacar de novidades, certo? Passaram quinze dias do jogo de Barcelos e aquilo que sabemos é o que já sabíamos há muito (fim dos empréstimos e saída do Benguché). Notícias, dados novos, progresso nisto ou naquilo, zero. Normal.
Sobra aquilo a que já estamos habituados das outras épocas: dúvidas e suspeitas sobre a nossa situação, acusações de incumprimentos ou dívidas, e mais pedras, posts e outros não-assuntos a acompanhar.
Intoxicar a já de si tóxica comunicação social e interesses defendidos, vale tudo para tentar remediar os erros e insucessos dentro do campo. E este ano estará até mais intenso e desesperante, talvez em proporção à surpresa e acontecimentos e do peso dos intervenientes.


Ponto fulcral é a saúde financeira e estabilidade que nos permitirá a inscrição e cumprimento das exigências. Isso nem merece discussão, porque é o básico e o caminho único para a estabilidade. Afinal, o investidor está aí, os tipos de problemas de janeiro já terão que ter sido ultrapassados e o "investimento do verão vai ser forte". Portanto aqui é esperar pelos requisitos mínimos.

Do que é realmente prioridade - o planeamento do futuro - estamos na calmaria no que toca a informaçõea oficiais. Apesar da ausência de um 'ponto final' da época - mais em jeito de comemoração e re-união da nação Boavisteira - a verdade é que não se comunica porque realmente pouco deve haver para comunicar ou nada o deve justificar. Claro, para já.

O treinador tem contrato mas ainda não parece certo que fique. E dessa indecisão resulta esta indefinição e... atraso.
Ficando é um sinal de continuidade e estabilidade (depois de um difícil trabalho que acabou por ser positivo), até mesmo de mais confiança nos argumentos desportivos que poderemos ter.
Não permanecendo Jesualdo o problema maior são as reduzidas alternativas. Salta à vista a possibilidade que mais agrada: a de um treinador que soma sucessos desportivos nas duas últimas épocas, que mostra um cariz e perfil que se adequa ao Boavista, um modelo e ideias de jogo que estarão dentro daquilo que procuramos. De negativo ou o que aumenta o risco nesta opção: a inexperiência de Álvaro Pacheco num patamar de Primeira Liga como treinador principal. Mas risco, fosse qual fosse a opção dentro das realmente possíveis, existiria sempre, por um motivo ou por outro. O que há é alguns que dão mais gosto correr.

Resta aguardar, por esta e outras decisões que nos possam ir mostrando o caminho que poderemos seguir. Primeiro a do treinador (mesmo que seja somente uma confirmação de continuidade), depois as da formação do plantel.


Força Boavista!

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Venha a Próxima


Uma semana e só agora o batimento cardíaco volta ao seu ritmo normal. Tudo está ótimo quando acaba tão bem, mas no nosso caso poderá não ser bem assim. Não será concerteza.

Acabou bem apesar do susto e sofrimento gigantescos, apesar de bem longe dos objetivos iniciais, de termos convivido demasiado perto com o... abismo.
A forma como o grupo preparou, viveu e reagiu a este feliz desfecho valeu, arrisco a dizer, por todo o ano.
Não podendo caír no erro de ignorar todos os sinais negativos que o Clube nos foi dando, é hora de virar página e tentar tirar algum partido deste 'sucesso' desportivo e, sobretudo, da forma como foi...vivido, digamos assim. E da União, otimismo e espírito e confiança na renovação e no crescimento, a todos os níveis, que daí resultou.

Só um breve resumo dos principais problemas identificados na época que agora acaba, até porque todos nós os fomos discutindo um pouco ao longo da temporada, já que as circunstâncias a isso obrigaram.

◾ contexto desportivo - o nosso - super complicado e fora do normal: jogadores de vários países, alguns jovens e maioria inexperientes na Europa, a necessitarem de crescimento, não só mental (mesmo numa perspectiva de dinâmica de grupo) mas também a nível desportivo, de conhecimento e adaptação ao 'nosso' Futebol. Só quatro transitaram da última época e, sejamos lúcidos, na prática, as opções válidas resumiam-se a 13/14 atletas.

◾ contexto global que prejudicou todos, mas mais a nós, porque ninguém mudou 20 jogadores de uma época para a outra, ninguém esperou tanto para definir o plantel. E aí sim, podíamos e devíamos ter feito mais ou... diferente. Mesmo com todas as contrariedades às quais fomos mais ou menos alheios, e até dificuldades próprias da nossa situação ou renovação, sofremos na pele esse mau planeamento, óbvio. Meros exemplos práticos: fizemos a época toda a com elementos a titular que, em princípio, viriam para os sub23; muitas vezes, como opções, tínhamos jogadores da formação, ou a ter que recorrer a defesas para desempenhar missões ofensivas, por exemplo.
Demoramos, confiamos demais e, claro, prejudicamo-nos a nós próprios.

◾ juntado a isso, a opção técnica Vasco Seabra. Sem discutir se terá sido mais vítima ou culpado, revelou-se aposta de demasiado risco e inexperiência tendo em conta o nosso contexto específico. Seria preciso algo diferente, como se calhar se provou mais à frente. Não conseguiu resultados, fomos regredindo durante a sua permanência, facto. E atrasou tudo.

◾ comunicação e gestão das expetativas contribuíram para este terramoto e seguintes réplicas. Por um lado, compreende-se a necessidade (chamemos-lhe assim...) de aglomerar vontades, tendo em vista a necessidade da entrada do investidor; por outro tornou-se evidente que falhamos em muitos aspetos: na forma de comunicar, no conteúdo dessa comunicação. E pagamos caro.

◾ inacreditável e difícil de aceitar a postura no mercado de janeiro. A vontade seria a de reforçar - como seria obrigatório, julgo - mas a impossibilidade de tal e a forma como tudo foi gerido (de novo a tal comunicação, não?), faz-nos apontar esse momento como um dos mais negativos da época. Porque nos fez relembrar um passado que pensamos (e assim continuamos) já ultrapassado e fez-nos desacreditar e duvidar um pouco de... tudo. Difícil mais palavras, certo?


Caldinho jeitoso tudo isto e mais alguns condimentos (como a turbulência aquando da saída do diretor desportivo) que nos fizeram a todos querer que isto acabasse depressa. Bem, mas rápido.
De positivo, aquilo que, no final e apesar de todas as contrariedades no caminho, a prova de que precisávamos para podermos ter acreditado nos nossos Rapazes: estavam Unidos, comprometidos, juntos connosco. Lutaram como puderam pelo objetivo final. E agora há que daí tirar o máximo de proveito.

Mais importante, as prioridades para o que aí vem:

Não caír, nem de perto, nos mesmos erros. Isto já acabou há uma semana e ninguém aponta Jesualdo - com quem temos contrato - como certo e adquirido. Até pelas palavras do próprio, relembro.

É certo que o mercado está 'parado' para a maioria, mas no nosso caso seria bom vermos sinais de alguma... ação (antecipação, diria até). Sim, mais de metade do plantel ou ainda é insuficiente para o que precisamos ou já partiu (ou sabemos tal) e é mesmo preciso reforçar o que está mais fragilizado. 

Plantel também, mas sem esquecer o mais importante: a estrutura.

Querendo acreditar nas palavras do Presidente, o investimento no verão "vai ser forte", o que todos queremos é que seja bom, atempado e bem planeado.

Venha a nova época (e as novidades!🤤) 💪🏁


Força Boavista!

quarta-feira, 19 de maio de 2021

O Nosso Destino


Sem slogans, este é o nosso Destino. O de Resistirmos, como Um só.

Boavisteiro é assim.

Seja o Erwin frente ao Aves.
O Beré em Coimbrões ou o Pistoleiro em Manchester. 
O Hélio no Padrão, o Ricky no Jamor.

Seja quem e onde fôr, haja o objetivo que houver, o Símbolo é a nossa Vida. A Resiliência, a União, o Espírito Pantera o nosso ADN. 
Sempre com o Nosso Amor. Sempre.

Força Rapazes. Força Boavista! 💪👈🏁 Juntos👊

terça-feira, 18 de maio de 2021

20 Anos

 


Parabéns Boavista, Parabéns Boavisteiros 🏆 


Alma Axadrezada. 

Muitos não a entendem (nem "vão entender"). É o nosso espírito de resiliência, de União, de Resistência. Único. 

Há 20 anos, hoje, Amanhã. Sempre. 


Somos Boavista 💪👈 Sempre contigo, Nosso Amor 🖤

segunda-feira, 17 de maio de 2021

As Contas para a Manutenção


Quatro equipas para dois lugares (descida direta e o de playoff): Farense, Rio Ave, Boavista e Portimonense.

Vantagem nossa (e Portimonense) num aspeto fundamental: só dependemos de nós. 

↪ Vitória em Barcelos 
   ✅ garantimos a permanência (15° a 13°)

↪ Empate em Barcelos 
   ✅ garantimos permanência se Farense e Rio Ave não vencerem.
   ✅ garantimos permanência se Portimonense perder e Farense e Rio Ave vencerem.
   ✅ garantimos permanência se Portimomense perder, Rio Ave vencer e Farense não vencer. 
   ✅ garantimos permanência se Portimonense perder, Farense vencer e Rio Ave não vencer. 
   ⭕ descemos se Farense e Rio Ave vencerem e Portimonense pontuar.

(NOTA: se empatarmos e Portimonense perder, conseguimos a manutenção, independente do resto).


↪ Derrota em Barcelos
   ✅ garantimos permanência se Farense e Rio Ave não vencerem. 
   ✖ iremos ao Playoff se entre Farense e Rio Ave só um deles vencer.
   ⭕ descemos se Farense e Rio Ave vencerem.

A receita é fácil: Vencer em Barcelos.

Vamos com tudo. E vamos todos: a Barcelos, ao Bessa, à A3, onde pudermos. Juntos 👊

Força Boavista!

sábado, 15 de maio de 2021

Resistimos! Próximo!


Contra muitos, sentimos isso. Eles não sabem, não nos conhecem, mas isso fortalece-nos. 

■ Inacreditável a postura das forças de segurança no que toca ao cumprimento da proibição dos ajuntamentos. Compreende-se por um lado, mas a medida não é igual para todos. Facto. E isso, em democracia, é grave. Muito grave.

■ O impedimento da colocação de ecrãs gigantes no Bessa é, pura e simplesmente, uma afronta. Todos vimos o que se passou esta semana. Ninguém, minimamente sério, consegue explicar. 

■ A presença de público na última jornada é, obviamente, uma anedota. E é-o porque falamos de uma competição que tem que ser igual para todos. Ora assim não o é. Estando o título resolvido, a luta pela Europa para aí caminha, resta a da manutenção. Consultem lá o calendário para perceber qual é o Clube mais prejudicado. 

■ Pura evidência de sermos 'empurrados' dentro do campo. Muitos exemplos, infelizmente, diretamente contra nós: Gil, Nacional, Famalicão, é só relembrar um pouco que não faltam exemplos.
Hoje foram mais longe, sem vergonha em admiti-lo à descarada e o dia ainda não acabou. O penalty em Faro - que nos impede de garantir desde já a não descida direta, é um absoluto escândalo. Basta ver as imagens, basta perceber a postura dos intervenientes. Basta ser sério. 

■ Sei que significa pouco, mas é o nosso espaçozinho este do Blogue, que mantenho com toda a motivação deste mundo. É nosso, importa-me zero o resto.
Hoje até às 5 da manhã em trocas de email com a Google para perceber o motivo do site ter sido atacado. E como. A resposta: "o conteúdo afeta terceiros. Problema resolvido". Mas que conteúdo? Da defesa do Boavista? Há mais relatos de tentativas de interferência com aqueles que tentam - através da internet - fomentar discussão sobre o Nosso Amor. Coincidência? 

Isto para quê? Não era sequer preciso, sei disso porque vos conheço, mas serve para justificar a nossa reação, ainda mais forte do que aquilo que o próprio momento por si só  justifica.

A resposta, essa, por nós e pelos nossos rapazes, será dada 4a feira. Resistiremos, somos Boavista!

Metam férias, inventem desculpas, fiquem doentes. Quarta feira é o nosso dia. Nosso, dos nossos Rapazes, do nosso Símbolo. Do Nosso Amor.

Resistiremos, Boavista. Resistiremos!

terça-feira, 11 de maio de 2021

Vamos a Eles: Sporting


Três pontos em jogo e, claro, nada diferente dos demais: para conquistar.
Uma vitória colocar-nos-à muito perto de assegurar o mal menor: o apuramento para o playoff.
É por aí e por isso que teremos de lutar, por muitas dificuldades que o líder invicto do campeonato nos consiga impôr.

No campo, alguma curiosidade para percebermos que alterações veremos na Equipa. Mais que pelo risco de suspensão, serão as condições físicas que poderão estar na origem de algumas mexidas. Jogos de 4 em 4 dias requer alguns cuidados (sobretudo tendo em conta as nossas opções), mesmo nesta fase da época.
E mais ainda, algo estranhamente, no nosso caso: à semelhança do que aconteceu nas duas últimas jornadas, teremos menos dias de intervalo entre jogos que o adversário. No caso de hoje - exemplo raro na Liga no último mês - menos dois dias (e a distância das deslocações não pode servir de pretexto, pois fomos aos Açores neste período...).

Mais importante, e prioridade diria, manter a pujança mental, a confiança e a competitividade que mostramos no último desafio. O jogo poderá ser ainda mais propício para disso tirar vantagem, arriscar no onze e na abordagem se tal for necessário, pois a situação a isso obriga.
Será assim que resistiremos, será assim que nos terão que ver e sentir, por muito que nos olhem e tratem como meros figurantes.

Isto ainda não acabou. Para ninguém, por muito que possa parecer o contrário.
E somos Boavista, Juntos Resistiremos.


Força rapazes 💪👈🏁 Força Boavista!

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Ellis


Vésperas do desafio vs FC Porto ➡️ noticiada a transferência de Chidozie - a mais cara da nossa História - apesar da mesma estar acordada desde o início da época. 

Vésperas da ida à Luz ➡️ Mangas próximo de assinar pelo Benfica. 

Vésperas da visita a Alvalade ➡️ Ellis nos planos do FC Porto.

Admira ninguém se ter lembrado do regresso do Paulinho, se é para desestabilizar seria uma invenção com alguma lógica. 

A propósito do Ellis, independentemente do timing (pouco inocente, assim parece), poderá fazer sentido o interesse dos vizinhos, olhando àquilo que é a sua atual realidade. 

Desportivamente, ninguém ganha, na minha opinião. Fácil perceber porquê. 
Do ponto de vista financeiro... interessante como mesmo a realizarmos uma época péssima, conseguimos valorizar assim um jogador. Aí, acredito, sairíamos a ganhar. E bem. 

Força Boavista!

sábado, 8 de maio de 2021

Não Chegou...


Precisávamos ter ganho e não o conseguimos, não há como fugir a esse facto. Era fundamental e podemos pagar caro esta não-vitória.
Fomos competentes, quisemos muito, preparamos e reagimos bem, procuramos e tivemos a iniciativa necessária, mas voltamos a falhar nos momentos decisivos e a... sorte (?, eficácia?) não deu para colmatar. Foi pena, porque até merecíamos.

A situação não está fácil, já vamos em quatro jogos sem vencer numa altura crucial e arrisco dizer que o cenário 'play-off' já não será de todo uma desgraça. 

Entramos e abordamos como esperado, mentalmente estáveis e confiantes (muito embora a natural ansiedade), taticamente como nos sentimos mais confortáveis: três centrais, linha de cinco sem bola, mas longe de uma postura defensiva e, de maior realce, com boa capacidade de iniciativa, de reação, de ferir na transição. Primeiro com três médios, depois arriscando um pouco mais só com dois, sempre com boa reação à perda, boa e alta pressão do meio campo, com largura e capacidade ofensiva dos laterais. Enquanto durou.
Falhamos na eficácia (essa maldita), a mesma que nos permitiu reentrar no jogo dos Açores ou resgatarmos pontos em vários encontros em que claramente fomos menos produtivos que ontem. 

Faltou o golo na primeira parte - que seria justo - assim como faltou não falhar defensivamente na segunda, pelo menos antes da eficácia fazer efeito na frente. Reagimos quando e como possível: na altura certa (a intensidade colocada em jogo fazia antever essa quebra) com aquilo que temos como opções e com o evidente receio que existe por parte da eq. técnica acerca da capacidade de [manter] consistência/equilíbrio da Equipa.
A extrema necessidade seria suficiente para maior abertura e risco? Correria bem - olhando às caraterísticas de cada jogo e acima de tudo à especificidade de cada momento - como nunca correu? Duvido, mas, claro, fica ao critério de cada um de nós essa análise e, claro, consequente crítica ao responsável. 

Foi duro e há que assumir as consequências que são simples de perceber e acatar: continuar a lutar desta forma, a abordar e jogar como ontem e... vencer.

Lutamos todos juntos neste momento, temos tudo para vencer e ultrapassar este momento difícil. Mas temos que ser Boavista. 


Força Boavista e até segunda à saída para a próxima batalha 💪👈🏁

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Venham Eles: Tondela


Primeiro de quatro dos mais importantes jogos dos últimos 15 anos? 
Já estivemos em situações apertadas depois do Regresso, mas nunca tanto e tão perto do final, com tão reduzida (nula?) margem de erro.

Duas prioridades:
- Vencer. Pantera em campo.

- Apoiar. Pelo Símbolo. 

Grande dúvida no eixo da defesa, Porozo ou Devenish. Mantendo-se o sistema de três centrais, talvez o mesmo onze (com essa dúvida na defesa) seja o mais esperado e bem.
Mais importante é fazermos tudo e estarmos prontos para vencer. 


(Não falta quem nos queira prejudicar. Aos que já sabemos e com provas dadas, hoje junta-se mais uma ridícula notícia fabricada (mesmo assim, bastante mal) com o claro intuito de nos desestabilizar. De nos dividir.
Resistiremos.)


Força Boavista! 💪👈🏁

terça-feira, 4 de maio de 2021

Apoiar

Mesmo que, ridícula e hipoteticamente, haja a ideia que a Polícia tivesse ordens para "extra"-proteger a comitiva, dificilmente terá argumentos para impedir ajuntamentos de apoio na via pública, que é basicamente aquilo que temos tentado e, já por várias vezes, sido impedidos.

Assim, várias hipóteses. 

A - juntarmo-nos no local do estágio à espera da saída do autocarro.

B - apoiarmos à chegada do autocarro ao Estádio, se possível com 'cordão humano' desde a Rotunda do Bessa.

C - efetuarmos uma peregrinação coletiva no sentido ascendente da Av. da Boavista rumo à Igreja do Santíssimo Sacramento e do Tabernáculo Baptista da Boavista (tentamos todos, ainda há o Centro Budista ali ao lado).

D - concentração à frente do "Café Ribeiro", apoiando e podendo assim usufruir da campanha "meia de leite e pão com manteiga" em vigor.

E - por um motivo ou por outro, invertermos as prioridades, esquecendo o nosso adn e virarmos as costas ao Símbolo.

✅ Voto na B

Vais faltar? Prepara, fala ao amigo, telefona ao tio, engana o cônjugue se fôr preciso. 
Jamais sozinho. Pelo Símbolo, pelo Nosso Grande Amor 💪👈🏁

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Pelo Símbolo

Um enorme aplauso e sentido obrigado às cerca de duas dezenas de Adeptos que esperaram a chegada da comitiva da Madeira. Um exemplo de Amor e Devoção. 


Como será marcante, naquele mesmo espaço e na próxima sexta-feira, estarmos de novo todos juntos a apoiar os nossos rapazes rumo a mais um desafio decisivo. Todos. E todos é mesmo todos que se considerem Boavisteiros. 

Somos únicos, somos Boavista, apoiaremos e resistiremos pelo Nosso Símbolo 💪👈🏁 "até ao fim". 

Depois de meses à espera desta possibilidade, pega no cachecol, veste a camisola e afina a garganta. 


Vais faltar? Sexta, fim da tarde. Pelo Boavista.  




domingo, 2 de maio de 2021

Empate Com Sabor a Goleada


Décimo terceiro empate e curioso que em todos eles (com golos) estivemos em vantagem no desafio. Quatro resultaram de golos sofridos nos descontos (acrescente-se mais 3 nos últimos dez minutos) e concerteza estaríamos numa situação bem mais confortável se tivéssemos ultrapassado alguns desses minutos. Voltamos a não conseguir e vai sendo bem mais difícil resistir assim.

O ponto, mediante a nossa situação, dificilmente se pode considerar positivo, mas a forma como foi obtido faz parecer que vimos dos Açores com uma goleada nas bentas. Não foi, um ponto acaba por ser um mal menor, mas este desperdício faz-nos sentir... impotentes. Que difícil reagir aqui. 

Algumas notas:

◾ Entramos relativamente bem (à exceção de uma desatenção aos 8' que poderia ter resultado em golo), concentrados e a priorizar a consistência, parecia darmos uma boa resposta àquilo que aconteceu no último desafio (algo obrigatório, diga-se). Abordamos como mais esperado: três centrais - um deles  Porozo - com Seba no meio campo a três atrás de Paulinho e Sauer; pouco dados ao risco na saída de jogo (demasiada procura da profundidade ou da segunda bola após disputa de Elis), mas aptos a saír com objetividade nas (algumas) transições. 

◾ destaque sobretudo aí para os melhores elementos. Sem esquecer a aptidão de Perez para o passe que mais e mais depressa faz 'rolar' a Equipa, Paulinho e Sauer a destacarem-se sobretudo aí, ainda a juntarem vontade e capacidade de fechar espaços e conseguirem desarmes importantes para não... sobrecarregar o eixo defensivo. Acrescente-se Elis, lucidez, objetividade e eficácia. E muita luta.

◾ nada de novo e já muitas vezes visto esta época, mas é frustrante ver que erros defensivos individuais graves continuam a acontecer. E parece que sempre nos piores momentos. Como seria se tivéssemos as correções do intervalo - e bem - em vantagem? Como seria se uma subida da linha defensiva naturalmente anulasse um lance de perigo? 

◾ ofensivamnte, algo mais no hondurenho, por exemplo aquilo que por vezes tanto precisamos e parece faltar aqui ou ali, um género de 'revolta coletiva' pelo que está a acontecer. Um acordar. Conseguimos reagir à reviravolta e acabamos por sermos nós a protagonizar uma bem valente (quando poucos esperavam até). Mexemos e bem, crescemos para o jogo, fomos eficazes e objetivos nas ações. 

◾voltamos a mexer e bem (no Pérez - ainda com dificuldades para os 90' - e no reforço defensivo) mas o pior - e mais preocupante tendo em vista os próximos desafios - veio depois. Custa até encontrar as melhores palavras para descrever o momento: num jogo considerado mais que uma final - mais que para jogar, vencer -, num encontro que acabamos por ter a sorte do jogo em que os super-úteis três pontos estariam bem agarrados, pomo-nos a jeito para o infortúnio se agarrar a nós. Numa altura de tudo valer, mantemo-nos algo vulneráveis, fazemos pouco para desmotivar ainda mais o adversário ou para este o relógio andar mais devagar. Permitimos espaço e tempo a mais. E isto revela só uma coisa: tremenda imaturidade para estes momentos mais exigentes e... resultadistas. Que precisávamos, há momentos (poucos, mas há) que o 'como' pouco interessa, importa é assegurar. Este era um deles.

◾ encolher de ombros na expulsão perdoada ao jogador do Santa Clara (comparem lance com o jogo da noite, por exemplo), discutir o amarelo sequer é não ter noção. Ainda para mais mão de ferro com os protestos mais que justificados. É evidente: fazem tudo para não resistirmos, aproveitam-se das nossas fraquezas. 

Difícil reagir e engolir este ponto. Alguns aspetos positivos que até a forma como não trouxemos a vitória pode esconder, é verdade, mas a guerra está aí bem dura.
Os rapazes pareceram dar um 'grito' de revolta e mudança para as últimas mais-que-finais.

Não podemos vacilar. 

E a gritar será todos juntos. Já vimos ao nível que isto pode chegar e já sabemos aquilo que somos capazes. Sabemos também que juntos somos mais fortes e é mesmo preciso ir com tudo. Pelo Símbolo. 

Assim estaremos para sexta-feira 💪👈 Temos que seguir juntos

Força Boavista!

sábado, 1 de maio de 2021

Vamos a Eles: Santa Clara

Façam-nos acreditar.

É para ir com tudo. Pelo Boavista 💪👈🏁

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Os Próximos Desafios

 

Falando só de bola e a propósito dos próximos desafios.

Chegamos ao ponto sem retorno, em que uma derrota será um passo a sério em direção à despromoção. Por isso, breve reflexão sobre qual equipa que nesta altura, em teoria, mais garantias nos pode dar. 

Não deve ser tempo de poupanças ou experiências, mas sim a de apresentar a Equipa mais forte, a que dê mais garantias de podermos ter a iniciativa necessária no jogo, mesmo relegando para segundo plano uma possível estratégia específica para o desafio/adversário  (e com impacto no onze).


À frente de Léo, parece definitiva a aposta nos três centrais. A equipa sente-se mais segura, minimiza os erros e dá ideia que tudo seria pior só com dois elementos no eixo central. Assim, 'este' Rami (ou melhor) será fundamental para comandar a defesa, com Chidozie à sua esquerda e Devenish à direita. Depois do último jogo de Porozo deu para percebermos que Dev, apesar de tudo, estará num patamar de evolução superior ao do equatoriano.

Na direita Cannon (mais certo que Nathan, a outra opção), na esquerda seria ótimo termos Mangas de volta, 'aquele' Mangas que vimos quando se lesionou: capaz de fazer todo o corredor, competente a defender (bem mais que os concorrentes de posição) e capaz de combinações com os colegas para fazer mossa na frente.

No meio campo, uma das maiores dúvidas. Falava-se há uns tempos que o facto de jogarmos com três centrais permitiria ter outro tipo de médio defensivo ou mesmo uma diferente disposição no meio campo: não ter '6' declarado, jogar com dois elementos. Sendo assim, Paulinho e Seba. O colombiano não tem sido regular (só no banco mesmo) mas aparece com outra disponibilidade física nesta altura da época. Capaz de iniciar transições, quer em passe mais vertical quer a encontrar um passe de maior risco (e proveito!) tão em falta nos restantes elementos. Fisicamente bem, dá ideia que ainda chega bem na frente e é forte e intenso nos duelos. Não se optando por Perez, sobra Santos (que estava em ótima forma antes da lesão) ou Show, que precisará de se apresentar melhor que na maioria das vezes (como na 1a parte vs Marítimo, pelo menos). Ainda há Sauer, mas preferia-o ver em zonas mais ofensivas e com menor responsabilidade defensiva.

Na frente, juntando Elis e Angel ao brasileiro. Angel Gomes, quando nós no ataque, a tentar explorar zonas de criação (e mais centrais), mesmo que não seja tão necessário numa primeira fase de construção. Ou seria bom que não o fosse.


Será mais ou menos isto ou será até aconselhável um abanão, uma mudança mais brusca na Equipa, visto que as coisas não têm saído nos jogos decisivos? Teremos 433, tipo regresso às origens, Show a 6, Santos e Paulinho atrás de três à frente, Elis, Sauer e Angel?

Tudo tem a ver com a dinâmica, sobretudo com o que faremos quando tivermos bola. Nada diz que até com um sistema diferente ou outros jogadores não possamos ser mais competitivos e estarmos mais perto de ganhar, mas olhando aos últimos tempos...


Força Boavista!