sábado, 8 de outubro de 2022
Bruno Ony > Hamache
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Venham Eles: Estoril
Vencendo entramos no grupo de cima da tabela (+10 pontos), não o conseguindo continuamos no molhe de equipas separadas por três pontos, entre 7º lugar e linha de água.
Factos: as exibições têm agradado, nota-se crescimento da Equipa, sente-se um coletivo mais maduro, mais experiente, que reage melhor aos momentos do jogo e àquilo que este vai pedindo. Mesmo na reação à desvantagem - somente por duas vezes (excluíndo Barcelos) - apresentamos argumentos e atitude, dissemos 'presente' (principalmente em comparação com a época passada). A margem de evolução mantêm-se grande, não só pela juventude que temos na Equipa, também pelas ausências por lesão e tempo de adaptação de alguns reforços.
Uma derrota nos últimos seis jogos (em casa de estarola e em que tivemos prestação aceitável), invictos em casa nesta época e a saír de uma vitória com reviravolta. Fortaleza com público. Ao nível da motivação, estamos conversados.
Tentando adivinhar onze, maiores dúvidas no regressos ou não dos lesionados para a defesa. É aí que temos tido as mais importantes baixas e, julgando pelas palavras de JPS, ainda não será desta que teremos Javi e Ilori, dois muito prováveis titulares nesta defesa a 3, juntamente com Porozo. Nathan e Abascal devem manter-se, Malheiro e Ferreira (excelente 2ªparte em Paços), logo à partida porque não há outros. El Armário ainda precisará de tempo para afinar e adaptar, pelo que se viu na passada 5ª feira (o maior custo é mesmo o de não contarmos com Nathan na lateral direita).
No meio campo deverá manter-se a dupla Seba-Makoutá (se bem que Vukotic pode aparecer...), e é no ataque que podem haver mexidas: Musa e Sauer deverão ser titulares, Gorré e Ntep à espreita pela outra vaga. Yusu à espreita, verdade, mas será na posição de ponta que será mais útil e onde JPS contará com ele. Depois de 5ª, Gorré estará na frente, mas...
Sobretudo, evitar as más entradas que temos visto nos últimos jogos, 45' de Paços são para aprendermos e não repetirmos. JPS referiu na conferência que o objetivo será "controlar o jogo com bola", mesmo tendo pela frente uma equipa com a ideia de jogo deste Estoril. Grande curiosidade nesse aspeto. Não será fácil, mas Treinador e Equipa já nos mostraram que bem podemos confiar.
Importante é contribuírmos como tão bem o sabemos fazer e como tão bem o fizemos no último desafio em casa. Bessa é Fortaleza e é para estar com os nossos Rapazes do início ao fim. Se for preciso mais - porque as coisas estão difíceis ou a inspiração nos virou costas - ainda mais apoiaremos.
Juntos! Força Boavista!
Derrota na Luz


terça-feira, 31 de agosto de 2021
Mercado a Mexer
Chegou o dia mais frenético do mundo do Futebol e, naquilo que nos diz respeito, talvez o último dia de mercado mais movimentado dos últimos anos.
O motivo é simples: há ajustes fundamentais por realizar, saídas e vendas pretendidas por confirmar.
◾ o mais importante e a prioridade número um: tornar o plantel competitivo, dotar a Equipa de soluções que nos permitam ter um plantel que dê garantias. Corrigir os imensos tiros nos pés da última época.
◾ nessa lógica, jogadores que nos deiam - já - alguma estabilidade. Custa a saída de Porozo, pelo potencial que demonstra, pela época de adaptação que já teve e pela de afirmação que poderia estar aí à porta. Poderia.
Mexer é a segurança e qualidade no imediato, concerteza no plano desportivo não ficaremos a perder.
Chidozie (confirmando-se a permanência), Ilori, Abascal, Mexer e ainda Javi.
Assinamos todos?
◾ saída eminente parece a do Cannon: vontade comum, ao que parece, de jogador e Clube. Seria importante colmatar e dotar a direita da defesa de outro tipo de soluções. Nathan promete mas precisa de concorrência que Malheiro poderá ainda não oferecer. Um "Filipe Ferreira" para a direita seria o ideal, veremos o que acontece.
◾ mais fundamental que tudo, colmatar as lacunas mais evidentes: Musa veio dar opções para o eixo do ataque, mas é nos extremos que estamos mais debilitados. Como já se falou, dois extremos/alas seria o ideal: um, pelo menos um, forte aposta para o onze.
◾ no meio campo, um médio para compôr. Seba, Makouta e Vukotic (acrescentando Javi) dão otimismo pelos melhores motivos: têm qualidade. Poderá ser curto na medida em que poderão não conter todas as caraterísticas necessárias para um meio campo mais... completo. Faltará um médio mais ofensivo?
Dia importante e esperemos que tudo corra pelo melhor, ou seja, que a Equipa técnica saia satisfeita depois da meia noite de hoje. Seria o melhor sinal.
Participem e deiam opiniões de Boavisteiro. Já sabem, "opiniões" negativas ou positivas, mas destilar ódios é na porta ao lado.
Até já.
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
Plantel 21/22 (Atualiz)
Plantel um pouco mais composto nesta última semana. Dois reforços mais um e um bom desafio para também percebermos melhor os reforços que já cá estão e se estrearam.
- Falando um pouco do jogo de segunda, valeu pelo coletivo. Como já falamos, aqueles [bons] sinais que nos foram dados nos jogos da Taça da Liga principalmente, tiveram sequência na primeira jornada 'a sério'. Equipa competitiva e muito competente em todos os momentos do jogo, confiante, boa circualação e consistente qb assente numa boa organização defensiva. Houve mais - bom e menos bom - mas foi sobretudo isto.
Reforços no onze foram dois, Makouta e Gorré, portanto podemos dizer que a 'base' da vitória esteve mesmo naquilo que a Equipa conseguiu produzir enquanto isso mesmo, 'Equipa'. Isto comparando com a época passada: uma 'base' melhorada e de cabeça limpa, digamos assim. Foi evidente aquilo que todos sabíamos: ainda há muito espaço para crescermos no onze e temos obrigatoriamente que reforçar as opções. Para depois sim, continuarmos a evoluir e crescermos no nosso jogo, com essa qualidade 'acrescida' que entretanto chegará.
- Destaque dos reforços diria que são dois: Makouta esteve bem, julgo ser unânime. Se havia a dúvida sobre a competitividade do jogador na Primeira Liga estas ficaram desfeitas. Forte fisicamente, muito apto na circulaçãok, o melhor em campo na segunda-feira. O outro destaque diria Yusupha, já que parece mesmo um jogador 'diferente', um verdadeiro reforço. Veremos se é para continuar e até onde... Gorré teve nota positiva como toda a Equipa. Estando curtos nessa posição (extremo), o ex-Nacional mostrou ser opção credível (para já, a melhor porque a única).
- Entretanto, dois reforços, ambos por empréstimo. A prioridade é mesmo reforçar o plantel, dar soluções credíveis e de qualidade, mesmo com o 'custo' de ser um empréstimo. Seria preferível jogadores em definitivo? Claro que sim, mas é importante percebermos o contexto atual e, sobretudo, a grande prioridade: acrescentar qualidade ao plantel, opções em que a probabilidade de acrescentarem valor seja alta (quer pela experiência, pela adaptação, por ex.). Até para não repetirmos erros de um passado recente.Vukotic para preencher o meio campo, juntamente com Seba e Makouta. Teremos que esperar para ver, mas em princípio tem tudo para ser uma boa aposta. Desde logo pela vinculação por duas épocas, também por aquilo que o jogador ia mostrando onde jogava. Falando no meio campo, faltará mais um médio para compôr em definitivo. Alguma incerteza sobre Reymão (mesmo se constituirá plantel) e Reisinho (que importância e que rendimento terá depois da lesão). Ainda há Javi, que tem jogado como central (e bem, se calhar a sua melhor posição no momento), mas que também poderá ser opção no miolo.
- Mais ou menos nos mesmos moldes e para central Tiago Ilori. Verdade que não tinha espaço no estarola verde, verdade que vem de uma época em que pouco jogou (devido a lesão), mas também verdade que sabemos bem com aquilo que contamos: para o nosso patamar - e avaliando somente pelas últimas prestações do jogador, mesmo no Sporting - é um claro acrescento ao plantel e ao eixo defensivo. Tendo em conta que ficaremos com Chidozie (esperando que fique, claro), Porozo (a juntar ao nigeriano e àquilo que tem mostrado, o potencial titular), Abascal, Ilori e ainda Javi (talvez o ideal num sistema de três centrais), diria que o eixo defensivo dá alguma garantias (e potencial), mesmo faltando saber como será o uruguaio. É só comparar com os últimos anos...
- Dúvida na direita com a possível saída de Cannon. Seria uma pena o americano saír já, pois esta época poderia ser a da sua real afirmação. Tudo para isso. E ganharia ele e nós, com ele a contribuir mais uma temporada. Ficando, teremos Nathan como alternativa, saíndo teremos que reforçar na direita. Nathan esteve muito bem contra o Paços, num contexto específico que acabou por o favorecer imenso. Acima de tudo, julgo que mostrou poder ser alternativa, poder dar luta pelo lugar, poder estar cá para jogar e crescer, porque o potencial está lá. Mas é isso, saíndo o principal do lugar, temos mesmo que ir colmatar a sério.
- Não contando com Elis, que parece ter saída feita, é na frente que estamos ainda mais curtos. Na prática: três jogadores para três posições. DeSantis apareceu bem, motivado e eficaz (!), Santos e Morais esforçam-se bastante, Namora também chegou. Mas agora são precisos os reforços a sério.
Pelas notícias a procura forte é num avançado centro para o onze. Também obrigatório, claro (como se falou um ou mesmo dois avançados, concorrência a Yusupha e até possibilidade deste derivar para ala), mas não menos importante para extremo. É preciso um desequilibrador, uma carta mais forte para aquela zona seria outro para nós. Gorré, Sauer, um sabemos que é dos nossos o outro agradou, mas temos que ter bem mais, e para o onze.
Em suma, um defesa direito se Cannon saír, um médio, um avançado e um extremo nos próximos onze dias. Estes os fortes. Mais um médio, e um ou dois homens da frente para compôr as opções. E esperemos para vermos como será com Chidozie. Desportivamente, era bom que ficasse; saíndo, central forte para onze será obrigatório.
Para já, como sabíamos, diferente a maneira como abordamos o mercado a como reforçamos a Equipa, mas a verdade é que o plantel vai ganhando forma. Mais consistente e certa, por um lado. Impossível adormecer e pensar sequer que já chegamos a meio do caminho, é verdade, mas mantendo... continuam os bons sinais no que diz respeito ao plantel.
Força Boavista!
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
Primeiros Três Pontos




sábado, 14 de agosto de 2021
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
Plantel 21/22
terça-feira, 10 de agosto de 2021
Jornada Zero
Não correu bem, como era expectável, apesar de todo o esforço. Lutamos com as armas que tínhamos, preparamo-nos dentro do possível, fomos inferiores em quase todos os aspetos do jogo. O resultado é pesado, muito embora tenhamos feito os possíveis para, pelo menos, minimizar os danos de uma goleada.
Acredito que para alguns tenha sido uma desilusão, fruto da alta expetativa. Para a maioria, terá sido o normal desenrolar de um jogo que começou mal (e como era fundamental aguentarmos o 0-0), que acusamos em demasia a responsabilidade (com reflexo no rendimento individual e coletivo), e que acabou com digna atitude de vencidos, mas nunca derrotados. Faltou experiência, andamento, qualidade (quando comparado com adversário); sobrou fibra, vontade, reação, união. Quando nos faltaram as forças no campo, houve todo o apoio fora dele.
O golo aos 3 minutos complicou, pois a estratégia passaria por aí: aguentar a forte entrada do adversário, ir tentando ferir numa ou noutra transição. Ir em busca do resultado tão cedo e à procura da reviravolta (22 min, 0-2), deixou-nos ainda mais fora do jogo até ao intervalo, ao invés do conforto do adversário.
Taticamente, o mais esperado e, convenhamos, o possível: duas linhas de quatro, Sauer e Yusu na frente. As dificuldades maiores sentiram-se nas laterais, com reflexo no meio: imensas dificuldades para sustermos a largura do Gil e a sua capacidade de jogo entre linhas. Nota mais negativa para o que [não] conseguimos fazer com bola: tanto na circulação como, principalmente, na capacidade de explorarmos a profundidade: praticamente nula. De mais positivo, como disse, e muito embora as adversidades, tivemos algo que, esperemos, seja para manter: nunca desistimos, nunca baixamos os braços nem nos desunimos como Equipa. Fomos tremendamente inferiores no jogo, a vitória dos da casa nunca esteve em causa, mas conseguimos mais remates, mais remates à baliza, mais ações na área adversária, muita intencionalidade em estancar o adversário na sua saída. E não foi por sermos melhores, por termos mais qualidade. Foi pela 'base' que, esperemos todos nós (e forte convicção nisso!), está já a ser bem trabalhada. Por todos, pelo menos fora dos gabinetes, no campo de treinos.
Mais importante, até porque a culpa de estarmos nesta situação é tão somente nossa: o futuro a curto prazo. Esperemos que 'isto' não tenha servido de sinal de alarme, pois já deveríamos saber das limitações. E saberíamos. Fundamental agora, e já com a totalidade do plantel inscrito (menos Ellis, claro), é Reforçar. Mas Reforçar, com letra grande. Algum do caminho já foi feito, algumas debilidades colmatadas e saídas precavidas, verdade, mas é preciso bem mais. A concorrência na Liga, seja para que objetivo fôr, é extremamente feroz, porque, essencialmente, se trabalha bem. E nós temos que acompanhar, tentar ultrapassar.
Admitamos até que "forte investimento" tenha sido um tiro ao lado, na linha daquela comunicação que sabemos. Ok, Adepto é compreensível, como ainda ontem (e hoje!) se viu, mas é preciso acordar e mexer.
Defesa, meio-campo, ataque. Não vale olhar para trás, perceber que a pré-época foi perdida (em grande parte), constatar que ainda vamos penar para integrar jogadores novos, entender que é preciso TEMPO para, como disse JPS, trabalhar a Equipa, trabalhar o Onze, trabalhar o Jogo.
A direção, a estrutura, tem que ser célere e, agora sim, trabalhar bem, de forma cirúrgica e eficaz, mas TEMPO é o que temos que dar aos nossos Rapazes e, claro, à Equipa Técnica. Momentos difíceis virão, mas com a certeza que, Juntos, os ultrapassaremos. Somos Boavista.
(Amanhã, bitaites sobre o plantel. Finalmente, é possível.)
Força Boavista! Até morrer.
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
Vamos a Eles: Gil Vicente
Não está fácil porque, obviamente, os fatores externos influenciam os nossos argumentos para o jogo de hoje, mas o estado de espírito - olhando para o lado desportivo - tem duas facetas: confiança e solidariedade.
Confiança pelo [bom] trabalho que a Equipa já nos mostrou nestes dois desafios. Sobretudo, dois condimentos principais: organização e atitude. Mostramos união, espírito de Equipa e, acima de tudo, consistência (muito embora as dificuldades, principalmente no primeiro desafio). Duas caraterísticas saltaram à vista, e estejamos confiantes que podem ajudar a fazer a diferença mais logo: capacidade de boa circulação e forte reação (coletiva) à perda. Veremos mais logo, mas é por aqui que a confiança tem bons motivos para existir.
Refiro solidariedade (não será bem o termo, mas...), querendo dizer aquilo que de certeza não faltará aos nossos Rapazes: Apoio. Nem é pelo imenso tempo que não o podemos fazer nos jogos fora, é mesmo porque compreendemos e estaremos Juntos com a Equipa. Porque sentimos que isso se justifica.
Empatados, a perder ou a vencer, o Apoio estará lá sempre. Confiamos na atitude, pelo que já vimos.
No campo, dúvida maior no tipo de abordagem. Mais defensiva e maior expetativa, provável, dando iniciativa e apostando nas transições... ou não, logo veremos o que nos trás o jogo. Julgo que a opção por três centrais nos beneficiaria, o problema estará nas opções para essas posições.
Malheiro, Porozo, Javi (adapt.) e Hamache são as opções defensivas, Reymão recuou para aí durante 20 minutos na Madeira, mas veremos o que pode ser feito (até pela disponibilidade ou não de Reisinho). Fará dupla com Seba optando por 442, fazendo Yusu e Sauer as posições que foram do brasileiro e de Paulinho (vs Marítimo).
Mantém-se a [boa] expetativa acerca do que o nosso treinador (e Equipa, claro) possa fazer. Curiosidade para percebermos como vamos fazer frente ao Gil (equipa que já tem os 14 reforços aptos a competir).
Juntos 🖤👊 Força Boavista! 💪👈🏁