terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013. Bom 2014!



Seis anos de ausência, os de maior pesadelo vividos pelos Boavisteiros. (Ausência?).
Regresso efetivo em 2013, depois de abandonar em 2007. Agradável a rápida recuperação da doença que afastou o antigo presidente, mesmo depois de assegurar o polémico regresso de ABJ à presidência da SAD, o que na altura contribuiu para momentos conturbados.




Fomos capas de jornais, destaque na comunicação social, num momento em que pareceu que o mundo desportivo português acordou para a realidade: o regresso à primeira, a derrota do caldinho da vigarice cozinhado em julho de 2008. Seis anos depois da cabala dos mafiosos.
Foi a 21 de fevereiro. Olé!



Foram vários dias de indefinição, que acabaram por ditar o alargamento da liga na próxima temporada. Mesmo que a vontade fosse outra, todas as condicionantes fizeram com que este fosse o acordo possível.
Várias vitórias parciais e fundamentais se seguiram, com o objetivo de nos reerguermos. Outras se seguirão.
 

 

Num momento tão conturbado continuamos a resistir às contrariedades, a competir nas várias modalidades e a somar vitórias, dignificando o Símbolo Axadrezado por esse país fora,  tudo com uma atitude e entrega exemplares. Enorme orgulho em quem contribui para tal.







Há quantos anos não sentiamos seriedade e trabalho no futebol sénior?
Apesar de uma das piores classificações de sempre, este 2013 tem sido sempre a subir:
evolução, entrega e honra em vestir a camisola Axadrezada. Jogue-se onde se jogar, seja contra quem for, com um principal objetivo: dignificar o símbolo. Com todas as condicionantes conhecidas, a estabilidade é uma realidade, assim como a continuidade do bom trabalho da equipa técnica e sua própria evolução.





Helena Monteiro, 15 anos, internacional junior por Portugal. Boavisteira como nós.
É só a ponta do icebergue,  mas representa o que de bom se faz na formação do nosso clube, nas ditas modalidades amadoras. Centenas de jovens diariamente no Bessa, nas várias modalidades e diferentes escalões. Prova imensa da dedicação ao emblema de todos que o tornam possível. Bravo.







segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Derrota


Foi-se a invencibilidade, manteve-se a liderança e o primeiro lugar tem que continuar a ser o objetivo, mesmo com o apuramento para a segunda fase já garantido.
Num jogo em que o resultado foi o mais negativo, demos uma parte de avanço ao adversário e pagamos caro alguns erros individuais. Campinho manteve a titularidade (no lugar de Carlos Santos), Li começou o jogo a avançado centro (junto com Bobó, talvez demasiado subido e junto aos centrais e médios adversários, com pouca bola e espaço para poder fazer a diferença), as únicas mudanças relativamente ao último desafio com o Perafita.

Apesar de controlar e criando as melhores oportunidades, fomos lentos e complicativos na frente, em parte dada a ineficácia de Li (no meio inicialmente e também na ala) e Zé Manuel na companhia a Bobó (mais um golo), e com dificuldade do meio campo em fazer passes de ruptura, mesmo com boas intenções na circulação de bola, usando e abusando dos passes laterais assim como dos lançamentos feitos pelos centrais. Com mais iniciativa de jogo, mais perigosos e permitindo poucos contra ataques chegamos ao intervalo a perder, num de dois lances do adversário, ambos de bola parada.
Entramos bem na segunda parte, pressionantes e com espírito de remontada, fizemos com que o jogo fosse de sentido único, disputado cada vez mais perto da baliza adversária. Sentido único com um lance em contra mão, já depois de algumas oportunidades flagrantes desperdiçadas - penalty incluído -, o que veio dificultar ainda mais a recuperação. Conseguimos reduzir e acabamos por perder muito por culpa da falta de eficácia na cara do golo, mesmo mantendo a atitude habitual.
Os erros individuais foram decisivos, claro: falhar um penalty que daria o empate ainda com quarenta minutos para jogar e oferecer o 2-0 no nosso melhor período e em que sufocavamos o adversário. Depois de Amarante, um acontece aos melhores versão individual.


Théo foi a força e velocidade que faltou na primeira parte no apoio a Bobó; mexeu o ataque e, juntamente com os extremos e o ponta de lança, provocou o pânico na defesa adversária. Não foi perfeito, mas os minutos só lhe fazem bem.
Assim como a Campinho, de novo titular, desta feita a fazer dupla com Ricardo Silva. É a terceira opção para central e entra nas contas para a titularidade no que falta da época. De estilo diferente dos outros dois, perdemos nos lançamentos longos de jogo direto mas será o central que melhor sai a jogar. Precisa de competição, como se vê, e tendo-a é um sinal que poderá ser aposta certa na próxima fase.
Bom regresso de Carraça, mesmo desinspirado nas bolas paradas. Substituiu Luís Neves (que voltou a estar bem, pareceu até mais incisivo na disputa de bola; foi ele que 'sacou' o penalty), assim como Cid, esforçado como tem sido, apesar de não tão esclarecido com bola.
E Bobó já é o melhor marcador com nove golos. É isso aí.

Duas semanas para curar a ferida, a meio de janeiro Vila Flor e Salgueiros em casa, fecho desta fase na ilha dos invejosos.
A segunda fase é para partir tudo, a equipa faz com que se espere cada vez mais e a camisola completa a exigência.O apoio, como bem se viu em Gondomar, continuará a ser incondicional.


Força Boavista!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Bom Natal



Última vitória do ano no Bessa, num jogo em que mostramos a nossa superioridade e justificamos a goleada, mesmo com quinze minutos de algum facilitismo após o golo cedo de Bobó. Reagimos e controlamos até ao final, fruto da consistência da equipa e do nosso bom jogo ofensivo.

Em relação ao jogo de Amarante, manteve-se a dupla no meio campo, Cid e Luís Neves. Continuam bem, tanto na luta pela bola como a dar-lhe a melhor sequência, com destaque para o ex-Gondomar neste aspeto. Cid continua com a bateria carregadíssima, cada vez mais. Muito boa evolução nesta primeira metade da época.

Desta vez foi Zé Manuel nas costas de Bobó, no lugar ocupado por Fary nos últimos jogos. Pode não ter resultado como pretendido, mas é essa caraterística que salta à vista, a versatilidade da frente de ataque, ora com Li na ala ou no meio, ora com Zé Manuel a deambular na frente, ora com Bobô a ganhar bolas aéreas mais atrás ou a finalizar na área, ora com Julián a fazer número no meio campo e a romper na frente e assistindo os avançados. Bom entendimento, desmarcações rápidas, boas decisões, fazem com que o balanceamentto ofensivo seja aproveitado pela equipa. Ajuda o facto de ser suficiente dois médios centro, ao contrário dos habituais três, com o trinco mais fixo; veremos se poderá ser possível quando o nível de exigência aumentar, mas aqui podemos estar descansados, os sinais são que a equipa quer e vai continuar a evoluir.

Na defesa, nota para o bom regresso de Afonso (o único defesa esquerdo de raíz do plantel) e de Campinho, que esteve em bom plano, mesmo num desafio sem grande exigência defensiva. Santos e Tiago continuam a mostrar a boa forma.
 

Hattrick de Bobô. Imparável, espelha a boa forma da equipa.  Desde a oitava jornada contra o Salgueiros, sempre titular e substituído por duas vezes, ambas nos últimos quinze minutos de jogo. Definitivamente, juntou os números à utilidade que cedo demonstrou: uma média superior a um golo por jogo, algumas assistências, muitas bolas aéreas ganhas, abnegação na luta em cada lance disputado. E já está a um golo do melhor marcador da série.

Mostramos, e julgo ser esse o principal motivo de satisfação por parte dos adeptos, ser uma verdadeira equipa, mostramos evolução durante os quatro meses de temporada e, dentro do campo, no banco ou nos treinos durante a semana, um verdadeiro grupo, que quer chegar ao máximo de rendimento, lutando pelos objetivos como se fossemos nós, adeptos, a envergar a mágica dentro das quatro linhas. Ninguém é titular de caras, ninguém tem o lugar como perdido, é essa a ideia que passa para fora. Orgulho. Queremos mais.




É um bom Natal desportivo que iremos passar este ano. De caras, o melhor dos últimos anos, independentemente do bom momento desportivo dos comandados por Petit.
Os primeiros sinais foram dados ainda em 2012, a confirmação surgiu em fevereiro deste ano. A possiblidade de nos podermos reerguer e a vitória na luta pela sobrevivência é uma realidade, podendo haver alguma estabilidade, tão rara nos últimos anos.
O primeiro passo era isto, o que está a acontecer. Só o primeiro passo, é verdade, mas é-o, a busca pela estabilidade, acompanhada por algumas vitórias fundamentais para o sucesso no futuro. Sinais de que o clube está unido e quer, em definitivo, reorganizar-se e reerguer-se, contando com todos a puxar para o mesmo lado.
Num período que continua negro, a subsistência das modalidades, a força que demonstram nos vários escalões e o entendimento que revelam com a direção é outro ponto muito positivo.



Força Boavista.

Bom Natal!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vamos Equipa


Quatro vitórias depois, voltamos a empatar fora perdendo o sexto ponto no campeonato. Um ponto que soube a pouco, já que estivemos perto de vencer e mais que justificamos a vantagem conseguida, perdida nos descontos. Deixamos partir o jogo, deixamos que o resultado ficasse perigoso e, pior, não conseguimos matar o desafio, apesar de chances e espaços para o fazermos.
Empate amargo, mesmo com uma exibição conseguida na maior parte do tempo.
Se acontece mesmo aos melhores, faz sentido.

Cid e Neves repetiram a dupla no meio campo (já com Navas e Carraça no banco), assim como Li na lateral direita, regressando Pedro Costa à esquerda. De resto o habitual, alas de Zé Manuel e Julián, Fary e Bobô no eixo do ataque.

Entramos à líderes, ou seja, a mandar no jogo e com a confiança em alta. Linhas subidas, iniciativas de ataque eram nossas, as segundas bolas tambem, apesar dos dois primeiros lances de perigo terem sido divididos, ambos por erros individuais dos defesas (Pedro Costa do nosso lado, Bobô a desperdiçar). Fary e Julián finalizaram duas das boas jogadas que fizemos na primeira parte, quase sempre com os quatro da frente como protagonistas. Desmarcações rápidas, bom entendimento e eficácia nas ações, bom acompanhamento do meio campo, por Cid e Luís Neves.  
E continuou a resultar na segunda parte, apesar do domínio mais repartido e da subida do adversário, com as consequências devidas: mais jogo a rondar a nossa área e mais espaços concedidos pelo adversário para podermos aproveitar. Daí a mesma substituição da semana passada e com igual objetivo. E para matar o jogo, que era preciso, como provou o golo pouco depois, problema do tal maior volume de jogo a rondar a área, a rebentar pela costura mais frágil. Continuamos a ter chances para matar o jogo, assim como periodos de cada vez maior sufoco perto da nossa baliza.
Com os dois médios amarelados, tivemos dificuldades a repôr a eficiência da dupla, mesmo com Navas a intervir mais recuado e Luís Neves mais desgastado.
Dois lances que marcam o antes e depois do golo do empate: um dois-para-um não aproveitado por Bobó e Theo, e uma boa chance por Zé Manuel já nos descontos e já depois do empate.


  
Luís Neves e Cid estiveram bem, e foi quando se desfêz a dupla que passamos por maiores dificuldades, apesar de um Navas cumpridor. Em bom plano os quatro mais ofensivos, em especial Zé Manuel e Bobô. 
A lateral onde está o Pedro Costa é mais vulnerável que qualquer outra. A contrária consegue fazer bem melhor, mesmo estando lá um adaptado. Não sei por anda a forma do Pedro, mas já o vi fazer bem melhor que o que tem feito. É que a regularidade nesse aspeto, a ser mau e a cometer erros, impressiona.
Como disse acima, o jogo pedia a entrada do Rui Gomes. Sem sufoco cá atrás, poderia ser as condições para o médio voltar a fazer o que de bom fez a semana passada e matar o jogo. Não só não fez como não foi o médio que a equipa precisou quando o jogo aperta e o resultado fica realmente perigoso, em que limitar os espaços ao adversário é prioridade.
 

Apesar da entrega e, acredito, da desilusão partilhada, nao deixa de ser um empate que sabe como merda, até pela forma como foi obtido.
Para fazer mesmo sentido e pelo que a equipa não deixou de mostrar, acredito na reação já no próximo domingo.
Vantagem de três pontos para o segundo, nove para o terceiro, possibilidade de passar o ano com a segunda fase assegurada.

De regresso, está Wellington, diz-nos o clube. Bom regresso e veremos como está, ainda que não vá ter vida fácil para chegar à titularidade.


Força Boavista!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Equipa a Ganhar



Longe de ser fácil, acabou por ser a vitória mais robusta da época. Justíssima, somos superiorores e dominamos quase todo o desafio, grande parte de sentido único, apesar de só descansarmos perto do final e depois de 25 minutos em superioridade numérica.

Com habituais titulares e segundas opções indisponíveis, a equipa manteve-se consistente e reagiu quando foi preciso para assegurar os três pontos. Julián e Li adaptados a laterais, Luís Neves com Cid no meio campo, Beirão numa das alas, foram as novidades em relação a Freamunde.

Entramos bem e nos primeiros quinze minutos criamos três boas chances. Mesmo o Coimbrões equilibrando o jogo, continuamos a ser a única equipa a chegar perto da área, apesar de alguns momentos de dificuldade em fazer chegar a bola jogável para os quatro da frente.
Mesmo sem aumentar o ritmo no início da segunda parte, o jogo ofensivo deu a expulsão do avançado contrário e aí sim, só deu ataque do Boavista a rondar a área adversária, com os nossos centrais a resolverem praticamente todos os lances na linha de meio campo.
Petit abre a frente de ataque, aproveitando Julián na esquerda, juntando Théo a Bobô como jogadores mais adiantados. A entrada de Rui Gomes ajudou a refrescar ideias e a melhorar circulação de bola, à procura de outras soluções de passe. O golo surge a doze minutos do fim, numa das jogadas rápidas e de perigo que criamos.
Arrumamos a questão  nos úlitmos cinco minutos, perante uma defesa destroçada e, mesmo baixando o ritmo de jogo, sempre ofensivos.
 

Bobô voltou a ser decisivo. Mantem o que tem mostrado, a utilidade do costume e com mais golos. Cinco em cinco jogos.
Luís Neves também apareceu bem. Fez boa dupla com Cid na primeira parte, esteve muito bem depois da expulsão como médio mais recuado. Dá linhas de passe, descomplica quando é preciso e opta bem quando tem que circular a bola e aproveitar espaços na frente. 
Desta vez, boa entrada do Rui Gomes, decisivo no primeiro golo e menos complicativo no jogo foi mais útil on ataque.

 Doze jogos, dez vitórias, tudo na mesma nas distâncias para os perseguidores.
E isto. Mais que onze, temos uma equipa a jogar, com tanta vontade de ganhar como nós.

Gostei. Queremos mais. Já em Amarante. Força Boavista.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Obrigado, Equipa!


Mais que uma vitória em Freamunde, num jogo difícil e com a liderança em causa, perante um candidato assumido à subida de divisão que detém o melhor ataque da prova, moralizado com os últimos resultados e exibições. Demonstramos querer e organização, consistência e personalidade, mostrando dentro de campo a superioridade na série. 

Para alguns, terá sido um autêntico recital a exibição de hoje do Boavista em Freamunde, tendo nós no banco um Fernando Pessoa em potência. Para nós, adeptos Boavisteiros, vai-se confirmando o bom trabalho realizado, com a equipa a continuar a dar sinais muito positivos, não só pelos resultados, mas também pela forma como se adapta aos diferentes tipos e momentos de jogo, assim como às contrariedades que vão surgindo durante a temporada.


Perante as ausências das duas primeiras opções para a posição de trinco - Navas e Frechaut - Pess... Petit optou por Fary a fazer companhia a Bobô no ataque (com mobilidade suficiente para ganharem bolas no meio campo), recuando Carraça e Cid, com Zé Manuel e em especial Julián também eles a fechar o espaço interior. Na defesa, tudo igual aos últimos doisdesafios.
A estratégia resultou numa boa entrada no jogo, muito boa mesmo nos primeiros vinte minutos, com domínio do meio campo e das segundas bolas, controlando e anulando bem as movimentações do ataque adversário. Aos 15 minutos Julián tem a primeira oportunidade, num jogo maioritariamente desenrolado no meio campo da equipa da casa. O único sinal de perigo do adversário surge numa bola à barra, num centro remate do lado esquerdo que quase traía Tiago Pinto.
Se estivemos bem na primeira parte, fomos irresistíveis na segunda. Voltamos fortes e a pressionar alto, permitindo pouco espaço para o adversário poder respirar, traduzindo, em dez minutos, esse domínio em golos. Dois excelentes golos, primeiro Bobô, depois Julián, num golo fantástico, capaz de aquecer qualquer adepto, fosse o jogo na Sibéria e assistido em pelota. Soberbo. E justo para o argentino, que para além de ser bom tecnicamente, tem um enorme sentido coletivo.
Continuamos superiores e a mandar no jogo, mesmo contando com as naturais reações à desvantagem por parte das duas restantes equipas. A da casa arriscou mais, colocando homens na frente e desguarnecendo a retaguarda, dando-nos espaço para os contra ataques. Conseguimos segurar os avançados adversários e continuar a chegar perto da área contrária, até onde nos foi possível. Carraça primeiro, Pedro Costa depois, ambas ridículas e injustificadas expulsões. Desespero notório, também na equipa da federação.
Nesta altura do desafio, fez lembrar o jogo de Coimbrões, não só pela inferioridade numérica, mas também pelo jogador que mais sobressaíu nesse período: Tiago Pinto. Foi a última e importante barreira, atrás dos sólidos centrais. O espírito guerreiro também se fez notar. Concentrados e inabaláveis, perante o que estava a acontecer.
Seguramos bem a vantagem, fomos mesmo diminuindo os períodos de algum sufoco imposto pelo adversário, até ao apito final.

Bobô voltou a mostrar toda a sua utilidade. Depois do golo e assistência na semana passada, abriu o marcador neste jogo, num excelente movimento à ponta de lança, com pouco espaço e tempo para fazer a diferença. É o primeiro a avançar na pressão e o primeiro a recuar e vir buscar jogo de costas para a baliza, tirando partido do excelente jogo aéreo, ora servindo os médios em apoio, ora servindo os rápidos alas.  Hoje voltou a faze-lo e bem.
Para além de Tiago (foi decisivo a evitar o perigoso 1-2), os centrais estiveram sempre bem, tanto Ricardo como Carlos Santos. O melhor ataque do campeonato pela frente? Venham eles.
Cid dá ideia que recarrega a bateria durante o jogo. Parece que dá sinais de cansaço num lance, no seguinte está a morder a bola, a roer os calcanhares mais próximos enquanto junta relva à digestão. Peça importante na consistência da equipa, tem evoluído bastante desde que arrancou para a titularidade.
Sempre que posso evito, mas há alturas em que é difícil não falar da arbitragem. Há três amarelos que são inacreditáveis. Inacreditáveis! Dois deles a resultarem em duas expulsões. O lance do segundo amarelo a Carraça não é falta, um carrinho normal de bloqueio de remate. E sabem aqueles lances em que o encosto de ombro também conta com o braço, o que com o balanço do corpo faz parecer um empurrão, etc. e tal? Aceita-se a falta, os cartões - a Julián e P:Costa - são de bradar aos céus. Isto para não falar do critério... na primeira parte, Carlos Santos é virado do avesso (e isso não parece nada fácil...) e cartão nem vê-lo.

Não há palavras para os momentos finais passados no estádio, momentos que valem ouro para estes adeptos que têem acompanhado o clube, e que estiveram em grande número em Freamunde. Um orgulho ver o espírito de união que reina no grupo. Também daí o título do post.

Faltam alguns jogos para a conclusão da primeira fase, muitos ainda para o final do campeonato, o que é bom para se continuar a evolução, individual e coletivamente.
Cinco pontos para o segundo e nove para o terceiro classificados, numa altura em que estão vinte e um em disputa. Força Boavista!


 
A união no campo, a apoio nas bancadas.