terça-feira, 30 de junho de 2020

Investidor?





É a notícia do dia, podendo até tornar-se na do ano, e não é para menos. Há anos, muitos mesmo, que ouvimos dos nossos responsáveis a necessidade da entrada de um investidor, tida como fundamental para suprir as extremas dificuldades dada a nossa enormíssima dívida.

Como é óbvio, nenhum de nós dispõe de informações que não as avançadas pela comunicação social, faltando saber muito do que estará em cima da mesa, logo à partida de que percentagem da sad poderá ou não ser negociada. Geralmente, quem investe quer retorno e controlo, portanto assumiremos que, a confirmar-se, será pela maioria que o investidor estará interessado. O que faz sentido, convenhamos.

E faz mais sentido porque Gerard López não é um investidor qualquer. Muitas vezes associamos essa palavra a muitos (e muitas vezes maus) exemplos por esse mundo fora, incluíndo em Portugal. Aqui não se trata de lavagem de dinheiro, valorização/empréstimos de jogadores unicamente, exclusivo interesses de empresários, por exemplo. A ideia é outra, seguindo o que já nos foi mostrado pelo Lille, pela passagem pela F1 e por algumas entrevistas dadas pelo investidor.

A aposta forte reside em três fatores: formação, qualificação e tecnologia. Esta última será mesmo o principal fator de diferenciação do empresário no que toca ao Futebol. Ou seja, a ideia (repito, julgando pelo que nos é dado a conhecer pelo passado recente, desde 2016 aprox.) é formar para vender, crescendo. E formar como? Recorrendo à qualificação de todos os agentes influenciadores da formação (scouting, analistas, treinadores, etc), à dinamização dos espaços e à tecnologia. A ideia base, prioritariamente, é esta.

Numa das entrevistas recentes, Gerard López explicou a opção por França porque era um dos principais focos de jovens jogadores africanos. A Liga Francesa é a mais vista no continente africano. Referiu o exemplo de Portugal, contrapondo com o Brasil. Poderá estar aí uma das explicações para o interesse no nosso país. De referir que já foi noticiado há uns tempos a hipótese Gil Vicente e, mais recentemente, Vitória de Setúbal. Na semana passada, de um clube belga.


Aguardemos por desenvolvimentos.


Força Boavista!

A [Boa] Reação




Lucas: 2 golos, 4 pontos.


Como tínhamos falado, muita curiosidade para percebermos como a Equipa se iria apresentar em termos de postura, depois do dérbi e a entrar na última reta do campeonato com as contas [quase] resolvidas.
Diria que a resposta dificilmente poderia ter sido melhor: tivemos atitude, Equipa e competência. Houve reação e forte. Independentemente até da vitória, que foi justa, mas não foi por um domínio ou uma exibição tal que não fizesse sobressaír as dificuldades. A juntar a isso, fomos acertivos na estratégia e soubemos pô-la em prática com muita competência e eficácia. Vieram daí os três pontos que, em definitivo, carimbam a permanência.

Como dito por várias vezes pelos intervenientes, foi um jogo 'amarrado', duas equipas que se estudaram e souberam minimizar os pontos fortes do adversário. Tivémos o mérito de marcar primeiro e ainda mais de conseguir conduzir o desafio depois disso. Raras foram as vezes que o Santa Clara importunou Hélton. Bem organizados defensivamente, forte e organizada reação à perda, bem identificados os momentos de pressão alta, conseguimos, mais que dominar, controlar o jogo. Com o pequeno à parte negativo das substituições, acertadas mas algo tardias, nota positiva também para a gestão da Equipa por parte de Daniel Ramos, quer em termos físicos quer em termos psicológicos, não esquecendo o 'recado' do técnico na conferência de antevisão, reforçado após o desafio.

Algumas notas individuais:

Lucas - olhando à exibição, eu não consigo explicar o porquê de ter sido opção tão poucas vezes. O único motivo que me ocorre é o facto de poder não se adaptar ao sistema de três centrais. Entendeu-se bem com Fabiano, outra boa exibição.

Ackah, Paulinho, Bueno - Repito, parte do crescimento da Equipa, principalmente com bola, deve-se a este novo trio de meio campo. Ackah continua a crescer, Paulinho está um médio a sério. Bueno é o toque de artista que muitas dá à Equipa aquilo que ela precisa para segurar jogo, aproveitar espaços ou poder ser eficaz na cara do golo. Realço Paulinho: apesar de falhar algumas vezes na decisão, quer posicionalmente quer na reação/pressão está muito melhor jogador. Muito mesmo.

Cardozo, Sauer, Cassiano - O paraguaio tem grande potencial, sem dúvida, mas ficamos a perceber, de novo, o porquê de ainda não estar pronto para agarrar o lugar em definitivo, mesmo justificando a titularidade no domingo. É jovem e vem de um contexto diferente, daí as dificuldades (principalmente na decisão). Nota positiva para o seu rigor tático sem bola, a não destoar da Equipa. Foi exigente o seu papel e cumpriu bem. Algo que, por exemplo, julgo que Heriberto não seria tão capaz de fazer.
Sauer regressou em grande, acho que é evidente e tornou-se um dos mais importantes valores a segurar para a próxima época. Cassiano é esforço, é pressão, é nunca desistir dos lances. É mais difícil o desequilíbrio individual no ataque com ele, mas está novamente ligado ao golo da vitória, arrancando a falta do livre vitorioso.



38 estão assegurados, faltam sete para termos o melhor registo pontual desde o Regresso, duas vitórias e um empate. Estamos a dois (podendo ficar a 5) do sétimo lugar, o outro objetivo. Quem diria?

Importante é manter esta atitude, a vontade de melhorar e este querer dar tudo pelo Clube até ao fim.



Força Boavista!


sábado, 27 de junho de 2020

Venham Eles: Santa Clara




Vitória por 2-1 no jogo da primeira volta, nos Açores.


Duas grandes dúvidas para este desafio: a já habitual, que diz respeito à forma como nos apresentaremos, a outra como será a postura depois daqueles péssimos 45 minutos no Dragão, se haverão alguns sinais de instabilidade, provocados não só pelo resultado mas também pelo atual contexto em volta do treinador e, provável, parte dos jogadores.

Como já falamos por aqui estes dias, resta saber se haverá ou não algum relaxamento nas últimas jornadas (algo habitual), fruto da classificação positiva e do possível fim da linha para alguns jogadores no Clube, e se poderemos encarar a reta final como o Clube exige: lutar sempre e pela melhor classificação possível. Acima de tudo terá que ser essa a exigência máxima: Atitude.
A confiança, olhando à prestação da Equipa neste regresso, não deve ser abalada em demasia por 45 minutos, por muito infelizes que tenham sido. A Equipa estava bastante bem, convém não esquecer quando a crítica se torna demasiado dura.

Relativamente ao onze, muitas dúvidas, mesmo pela aparente diminuição da consistência defensiva. A saída de Neris não deve ser esquecida, o momento de forma de Costa e, principalmente, de Fabiano também não, e isso pode ter influência na forma como abordaremos o desafio. Além disso, "pode haver quem ache que a época está feita, o que está errado", soa muito a mensagem para o plantel e poderá dar azo a mudanças no onze e convocatória.

Três centrais, Dulanto ou Lucas será a dúvida, e depois quem ocupará uma das alas na frente, se Bueno ou outro.
Abordagem idêntica ao jogo com o Moreirense parece-me a mais... agradável, vá. Fabiano e Costa a centrais, Ackah a trinco, Paulinho e Bueno no meio campo, Sauer, Cassiano e talvez seja a hora de apostar em Cardozo a titular.


Três pontos para arrumar de vez o assunto, até porque 35 pontos devem chegar mas convém jogar pelo seguro. E o calendário aperta ainda mais daqui para a frente.

Como sempre, aberto a bitaites, discussões e discordâncias. Expetativas?



Força Boavista

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Pelo Orgulho

Ainda mexe cá dentro e não é pelo resultado: é pela postura. Pode perder, mas Boavista sai de jogo com sangue nos olhos. Com revolta. Com orgulho. É o nosso Orgulho Axadrezado. Não assim.


quarta-feira, 24 de junho de 2020

Ó São João: Vai pró C...




Mas vai mesmo. Já não bastava o não haver festa, nem fogo, marteladas, noitada, nada disso, ainda por cima armas-te em parvo com os gajos da cidade que mais mereciam que tu tivesses alguma consideração por eles e fazes isto. Podias ter ficado pela "sorte do jogo", ou por alguma - enfim - "matreirice disfarçada" ali na zona de eficácia, mas não, tiveste que ir à zona encefálica dos nossos jogadores para parecer fazê-los esquecer que isto é um dérbi e até podemos caír, mas caímos de pé. Com sangue nos olhos se for preciso. E não contente, ainda foste meter nojo nas ideias que ainda estes dias pareciam bem lúcidas, claras e confiantes do nosso treinador (e cheira-me que fizeste isto na conferência de imprensa, prova que planeaste bem as coisas com antecedência, seu asno).
Assim não, foi um bocadinho demais. Muito respeito por ti, mas um par de estalos bem merecias.


Confesso que não vi o jogo com muita atenção (graças a ti, meu boizola), mas ficam as notas:

O pré-jogo não ajudou. Nestes jogos em que o desequilíbrio é grande, tudo conta, e o fator psicológico não fica atrás. Não pudemos contar com isso. Assim como os dois dias de descanso a menos neste atual panorama. Não são desculpas, são factos.
Surpreendeu o Idris no lugar de Ackah. Talvez a intenção de fortalecer o jogo aéreo, nas bolas paradas e não só, um dos pontos fortes do adversário. Yusu na frente, num jogo em que a estratégia passava por não pressionar na primeira fase os centrais do Porto e alguma intenção de explorar a velocidade (?!) do avançado. De resto, como habitual.

Primeira parte estivemos razoáveis. Entrada por baixo, reagimos, permitimos situações de golo, mas tivemos alguns momentos de circulação, de esfriar o jogo com sucesso e conseguimos a nossa única (!) saída com eficácia e chegada à área do Porto em toda a partida.
Depois veio o descalabro. O adversário veio diferente, verdade (julgo que a tal injeção de moral do adversário - porque era possível - ajudou bastante), e nós ruímos. Estivemos mal em vários aspetos, não nos conseguimos adaptar às mudanças que nos fizeram desequilibrar, não reagimos com a atitude que o momento exigia. E ruímos pelo elo mais fraco, Dulanto está ligado a três dos quatro golos e não é por acaso. Algum azar à mistura, mas muita ingenuidade e falta de ritmo (para ser simpático) na base dos problemas.
A eficácia e o acerto do adversário foram determinantes para o avolumar, a sua qualidade também (sim, o gesto técnico do Corona no primeiro golo faz ganhar jogos), a prontidão do Soares Dias (apesar da legitimidade dos penaltys) igualmente, e a nossa passividade e conformismo a fechar o leque.

De tudo, o que mais desiludiu foi mesmo a incapacidade para dividir um pouco o jogo (que seria fundamental, "assustando" aqui e ali)), para reagir, pelo menos com uma atitude diferente, nos momentos adversos.


Que passem depressa estes próximos dias e chegue rápido o desafio com o Santa Clara. Depois disto, ainda mais depois disto, nem pensar em desacelerar e não fazer tudo para acabar a época numa incessante busca pelos próximos objetivos. O mercado, este ano, só reabre em Agosto. Somos Boavista.

E ó São João, espero mesmo que tenhas um dia de merda. Pior que o nosso, o que não é fácil, digo-te já.


Força Boavista!

terça-feira, 23 de junho de 2020

Vergonha





Vergonhoso!

Mais um episódio lamentável. Ontem, peça de mais de dez minutos, conferência de imprensa do FC Porto e, pelo outro lado, nem uma palavra. Perceberam bem: nada, zero. Inacreditável.

Obviamente, é algo transversal a todos os clubes fora da esfera três grandes. Seria grave caso se passasse numa estação privada, sendo um canal do Estado é algo absolutamente indesculpável.
Mais de 90% do país assobia para o lado, claro, mas é hora dos restantes não ficarem calados. A começar pelos Adeptos, passando por todos os agentes ligados ao Futebol, obrigatório iniciar uma revolta a sério. São casos a mais, este é só mais um. Boicote se necessário, caso pretendam façam uma liga a 3. São precisas mais iniciativas, mais revolta, mais voz, mais atitude e menos, muito menos vassalagem.

Por incrível que pareça, foi o Porto Canal a única estação a passar a conferência de Daniel Ramos na sua totalidade.

Mão na consciência quando algum estarola se diz "contra tudo e contra todos".


Força Boavista!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Vamos a Eles: Porto





Desta vez não haverá dúvidas: concerteza a opção deverá recaír nos três centrais. Néris, o jogador mais utilizado, é baixa de peso para o que resta do campeonato. Confesso que é algo que preocupa: só por si, aquele que tem sido o principal elemento da defesa estar ausente já é um sinal menos, a substituição por Dulanto acrescem as preocupações. Julgo que precisa de tempo para evoluir, jogos, intensidade e, ainda assim, veremos se tem as caraterísticas para se tornar um central de Primeira Liga. Muitas dúvidas, admito.

Alguma incerteza no meio campo, veremos se a aposta será idêntica ao desafio em Braga. Ackah e Paulinho como dupla de cobertura (habitual maior liberdade ao brasileiro) e muita responsabilidade na hora de fechar espaços no meio campo dos três mais adiantados. Cassiano é baixa, Stoij será o jogador com caraterísticas mais semelhantes, a confirmar Yusupha (que tem sido a primeira opção vindo do banco) ou Cardozo. Heri, sobretudo pela velocidade em contra ataque, poderá ser aposta.

Daniel Ramos tem estado bem nas estratégias para cada desafio, confiança que também seremos competitivos no Dragão. Sobretudo, seria positivo uma postura de resposta, dividir o mais possível, mesmo contando que, óbvio, a maior iniciativa caberá ao adversário. Mas julgo que parte das hipóteses que temos reside em como explorar as fragilidades contrárias e o que poderemos fazer após o roubo de bola.
O momento das Equipas, sinceramente, é algo que passa ao lado. O adversário poderá não estar na melhor forma, ao contrário de nós, mas a diferença de argumentos quase que anula esse aspeto. Além de ser Derby, geralmente esses dados contam pouco. Só relembrar da última vez que lá pontuamos, Petit no comando...

Aconteça o que acontecer, algo porém já saberemos de antemão o que será discutido nos dias seguintes, triste fado do nosso Futebol:
- fomos agressivos e caceteiros
- metade do país vai achar que fomos beneficiados, outra metade prejudicados
- com algum azar, teremos jogadores comprados por algum dos dois metralhas
- jamais ganharemos ou pontuaremos. Quanto muito, o Porto perderá ou cederá um empate.

Posto isto: para cima deles. Como habitual, no Dragão ou noutro lado qualquer: Raça Axadrezada do início ao fim.

A pergunta que se coloca em dia de Santo Popular e depois da nossa felicidade no passado dia 13 é muito simples: Como é São João, vais querer ficar atrás do Santo António? Vê lá a tua vida.


Força Boavista! Orgulho Axadrezado.

sábado, 20 de junho de 2020

Adiamento do Derbi




Muitos concordarão, e eu sou um deles, que o Derbi na noite de São João era algo evitável. Culpa maior de quem fez o calendário que menosprezou esse dado ou entendeu que o risco seria muito reduzido.
Mais difícil de perceber é a mudança de opinião no espaço de sete dias por parte dos orgãos soc... por parte dos autarcas de Porto e Gaia. Dia 10 defendiam a criação de drive-ins na Invicta, dia 17 o adiamento do jogo.
Mas vá, admita-se que o interesse seria o de proteger as nossas gentes, algo compreensível, apesar da reação tardia e do péssimo timing.

Mas à parte a pequena picardia da foto, o propósito do post é algo bem mais sério e que merece uma pequena reflexão, deixando-nos a nós, Boavisteiros, plenamente orgulhosos da postura do nosso Clube. Porque sim, porque é importante e, minha opinião, os Clubes têm um papel importante na vida social, influenciando atitudes, alertando comportamentos e ajudam, claro, neste momento tão atípico nas nossas vidas, a manter a ordem e a responsabilidade individual e coletiva.
Horas depois da reunião que aconselhou o adiamento do jogo, no site do Boavista, o apelo ao comportamento cívico dos adeptos, entretanto já reforçado (diga-se prática habitual nos últimos tempos). Fomos os únicos a fazê-lo, apesar de ser bem notório quem faz ajuntamentos às saídas para o jogo (apesar de ser no distrito ao lado) ou se reúne às centenas no apoio nas imediações do estádio. Será mais importante a newsletter diária que a responsabilidade social de um clube. Percebemos isso.

São pequenas atitudes mas acho que devem ser valorizadas, que até mostram bem a postura, a personalidade e as prioridades de cada um.

Podemos até não conseguir contrariar o favoristimo azul dentro das quatro linhas, mas fora delas continuamos a ganhar.


Orgulho Axadrezado.

A Rolar



Pela segunda vez esta época duas vitórias consecutivas, o que nos deixa com 35 pontos e a manutenção garantida. Não é a melhor pontuação à jornada 27 desde que subimos mas anda lá perto (ép.17/18, 36 pontos), sendo que o objetivo agora será mesmo esse: superar o oitavo lugar das duas últimas épocas e a barreira dos 45 pontos, a mais alta desde o regresso. Confiança, bom momento, são indicadores que tal podemos alcançar, apesar da baixa de última hora: Néris, o jogador mais utilizado e um dos melhores da terceira defesa menos batida, já cá não está.


Relativamente ao jogo, mais uma exibição positiva e resultado ainda mais. Como se esperava, jogo difícil, talvez com menor controlo (em determinados momentos) e iniciativa de jogo do que o que seria esperado, ainda mais complicado pela postura do adversário, ao que soubemos reagir da melhor forma: com organização defensiva, boa e consequente posse de bola e, mais raro, maior eficácia na finalização.
De novo três centrais, dois médios e três jogadores mais avançados. Saída a três, largura pelos laterais, Cardozo e Bueno a preveligiarem o jogo interior, boa circulação. Bem patente no primeiro golo.

Como já dito, mais importante que o sistema, foi a dinâmica que a Equipa conseguiu imprimir grande parte do jogo, quer na saída de jogo quer em rápidas transições. Foram poucas (comparando com o último jogo em casa, por.ex.), mas boas.
Dificuldades acrescidas no meio campo, com a opção Sauer ao lado de Ackah, algumas vezes com dificuldades em compensar a inferioridade numérica nessa parte do terreno.

Individualmente, só uma nota para Cardozo, estreia a titular. Valeu a pena a espera, jovem, com qualidade, esperamos que seja para ficar e continue a evoluir.

Ah!, e pela primeira vez esta época, três golos marcados num só jogo.


Força Boavista!









quinta-feira, 18 de junho de 2020

Venham Eles: Vitória de Setúbal






Para os mais prudentes, faltará uma vitória para encerrar em definitivo as contas da manutenção; podemos até já olhar um pouco para cima tendo em vista o objetivo seguinte, melhorar a classificação da época passada, o oitavo lugar. Três pontos hoje significarão, mesmo que à condição, igualar esse posto.

Vamos defrontar uma equipa que, apesar de algum descanso na tabela, vem de oito jogos sem vencer e quatro sem perder, um dos três piores ataques da Liga (20 gm, tal como nós) e uma defesa também bastante sólida, com apenas mais seis golos sofridos do que nós.


Principal dúvida quanto à nossa Equipa, a que já vem sendo habitual: três ou dois centrais. Olhando ao adversário e contando com o que foi feito nos dois últimos desafios, é provável que se regresse à linha de quatro na defesa, com um triângulo 1-2 no meio campo, deixando três homens no ataque, com intenção de maior iniciativa de jogo.
Mais dúvidas nos jogadores: veremos se Neris mantem a titularidade (depois da apresentação noutro clube), se Fabiano regressa e se Marlon permanecerá na lateral esquerda. No meio campo, Ackah deverá regressar à posição de trinco, mantendo-se Bueno e outro médio (que poderá ser Reymão ou Reisinho) ao lado.
No ataque, Cassiano parace de pedra e cal, assim como Sauer; maiores dúvidas na outra vaga: Heri, Cardozo, Mateus ou mesmo Yusu. Será a estreia do Paraguaio a titular?


Prioridade mesmo, eu diria, é não abrandar os motores quando os objtetivos estão alcançados, como se tem passado nas épocas anteriores, em que as pontas finais são, geralmente, más.
Temos que ser Boavista do início ao fim, seja qual for a classificação ou os objetivos por alcançar. Verdade, os jogadores e equipa técnica transmitem confiança e fazem acreditar que este ano vai ser diferente, mesmo num contexto... complicado.


Força Boavista!

domingo, 14 de junho de 2020

Luto

Esta semana partiu o Grande Boavisteiro Sr. Lourenço.

Merece que lhe dediquemos a vitória de ontem.

Fortes abraços para a família e amigos deste verdadeiro Herói.



BuenoClass

E tu, que fazes quando levas uma bolada nos tomates?

O Bueno faz isto. Classe!



Somos Nós





Que três pontos deliciosos. Depois do murro no estômago na semana passada, voltamos a ser melhores que o adversário, de novo demos notas de melhorias em todos as aspetos do jogo, mas agora sem aquele medonho azar que nos acompanhou no Bessa.
Vitória do trabalho, da união e espírito de Equipa, da raça e atitude, da competência. Uma vitória à Boavista, portanto.

Como tínhamos falado, grande dúvida na abordagem ao jogo. Escolha recaíu no regresso aos três centrais, mas houve muito mais que um recuar de linhas, um defender compacto na área ou um jogo direto à procura de surpreender o adversário, como era habitual. De novo, fomos superiores do ponto de vista estratégico: anulamos bem os pontos fortes do adversário (mesmo sem sermos perfeitos, claro), a sua circulação e o seu jogo interior, estivemos fortes no posicionamento e, melhor ainda, a identificar os momentos de pressão que muitas vezes nos permitiu roubar a bola a uma das equipas que melhor a sabe guardar. Nas bolas divididas estivemos irrepreensíveis, quer na atitude individual quer no equilíbrio coletivo que nos permitiu estar juntos e fechar espaços quando assim era exigido. Realço, de novo, porque acho mesmo fundamental:  foi na estratégia que vencemos e na forma concentrada e abnegada como a aplicamos que ultrapassamos este difícil obstáculo.
A prova da organização defensiva está aqui: terceiro melhor ataque da prova, uma das equipas que mais oportunidades de golo cria e permitimos muito poucas aproximações perigosas à nossa baliza.

Em organização ofensiva continuamos as melhorias e julgo que há dois fatores importantes nesse aspeto, para além do entendimento coletivo: o posicionamento e a escolha de um dos médios defensivos(!), no caso Paulinho, e a permanência de Bueno na Equipa. Permite-nos mais soluções na posse, mantê-la e invadir mais e melhor os espaços no meio campo adversário, ou seja, chegar melhor perto da baliza adversária. Além, repito, da parte da organização, por exemplo os movimentos de Sauer ou a melhor exploração dos corredores por parte dos nossos laterais.

Tem-se falado bastante dos índices físicos das equipas neste regresso pós-Covid. Sinceramente, tenho dificuldade em ter uma opinião formada sobre isso. Por exemplo, o Braga começou a preparação mais cedo que nós e, concerteza e numa primeira fase, dando prioridade à componente física. Mas onde tenho a certeza que somos, neste momento, das melhores equipas é no aspeto mental. Muito mérito da Equipa técnica, sendo notório que os jogadores apareceram com outra confiança, com outro espírito de Equipa (?), como que a acreditar mais no seu trabalho e de quem os treina. Um orgulho vê-los assim.

Individualmente estivemos todos bem. Merece nota o nosso Capitão, tanto tempo depois daquele horrível momento na Madeira. Hélton, Neris, Paulinho, Bueno, Sauer, talvez dos que mais desequilibraram.


Algum descanso suplementar com estes 32 pontos, admito. Se já havia margem para arriscar um pouco mais, julgo que agora teremos todas as condições para continuar a melhorar, sempre com este espírito de Pantera bem presente: somos nós, somos o Boavista. Continuem a chamar-nos caceteiros, será música para os nossos ouvidos.

Força Boavista!

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Vamos a Eles: BRAGA


433 ou 523? O que apresentamos frente ao Moreirense ou o regresso aos três centrais, usados na maioria dos desafios desta época e em quase todos os resultados positivos?

Mais que o sistema, importa é a boa dinâmica que a Equipa possa apresentar, e isso tanto pode acontecer com dois como com três centrais, sendo que o mesmo se altera ao longo do jogo, por várias vezes (como se viu nesse jogo com o Moreira).
A linha de três centrais nem sempre significa uma postura defensiva (bom exemplo no nosso adversário ) mas, no nosso caso, quase nos indica a opção por uma ideia bastante mais defensiva, mais na expetativa e contra ataque, optando por dar a iniciativa de jogo ao adversário. Poderá não ser assim, mas... bastante provável. Sobretudo porque nos retira um médio da equação que depois se reflete na capacidade de circulação da Equipa e no que consegue ou não criar em ataque organizado.

Pessoalmente gostaria de ver replicado o que se tentou com o Moreirense, até porque a vantagem pontual na tabela nos permite arriscar um pouco mais e entrar em jogo com uma ideia mais condizente com a de Daniel Ramos. Porque não? O Braga é mais forte, mas já teve momentos bem melhores esta época.
Algo que irá pesar na opção, e que nós desconhecemos, é a parte estratégica, ou seja, como poderemos explorar os pontos fracos do adversário e defendermo-nos dos seus mais fortes. Ainda assim, ficou o apetite aguçado por ver mais do que se mostrou no último sábado. Mais daquela iniciativa, daquela dinâmica e daquele entendimento coletivo. Mesmo sem bola, na pressão e a impedir a saída do adversário, fomos eficientes.

Neris a central, Marlon na esquerda; maior dúvida no lugar do Ackah: Idris foi o único médio suplente no último desafio. Terá alguns dos jovens nova oportunidade?
Na frente, Sauer titular  e era bom um Yusu fresco da vida, mas isso... como já disse, o Cassiano é só um gajo simpático e cheio de vontade.

Opinem sobre a Equipa e como nos deveremos apresentar.

Vamos a isso. Força Boavista!


Pantera Escondida #5 - Pedro Barny





Pedro Barny, defesa central, o 14ª jogador da nossa história com mais jogos com a camisola Axadrezada, 212. Além da formação feita no Bessa, vestiu o Xadrez durante 8 épocas, de 84 a 88 e 90 a 95, conquistando uma Taça e uma Supertaça.

Concerteza já muitos de nós, principalmente enquanto miúdos, sonhamos representar o Boavista. O Barny é um desses casos. Família de Boavisteiros, Adepto desde sempre, "fanático" nas palavras do próprio, fez a formação no Boavista, curiosamente enquanto médio defensivo. Ainda nos juniores, na falta de um defesa central, assumiu o lugar para nunca mais o deixar, mesmo enquanto sénior. Foi chamado ao plantel principal por Mário Wilson, mas foi com outros treinadores, principalmente com Alves e Manuel José, que conseguiu protagonismo.

Do que me lembro dele, recordo-o como um central 'elegante', pouco exuberante, com grande sentido posicional e muito forte no jogo aéreo.

Está em alguns momentos históricos no Boavista: a Taça contra o FC Porto, a eliminação do Inter ou o terceiro lugar de 90.
Hoje em dia é treinador, atualmente no Egipto, país onde já orientou três clubes, depois de passagens por Arábia, Angola e alguns clubes portugueses. Já fez parte de uma equipa técnica no Boavista, de 2005 a 07.


Na foto, final contra o FC Porto, na conquista da quarta Taça.
Desculpem lá a ratoeira: o avançado na imagem é o Ricky. Anteontem falei dos andrades e no dia seguinte acordei com vontade de enganar toda a gente. Quem nunca?

Ninguém acertou na resposta, mas também ninguém fez batota. Obrigado a todos.

Abraços Axadrezados!



quinta-feira, 11 de junho de 2020

PANTERA ESCONDIDA #5


Na imagem, um dos melhores avançados que passou pelo Boavista!

Quem é este Pantera escondido?

Não sejam estarola e não façam batota. Isto é olhar e arriscar, primeiro a acertar ganha. O prémio compensa. Força aí!

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Contra Tudo e Contra Todos





Contra Tudo e Contra Todos. Claro que a frase não é nossa, provavelmente existirão arquivos que provarão que antes do reinado de D.Maria II já tal afirmação era reproduzida na Cidade do Porto. Se não pelo clube mais representativo, que ainda não deveria existir (será que não?!), seria certamente por alguma tenda mercantilista de fruta já existente na zona de Campanhã, região forte da Cidade no que toca a esse género alimentar. Desde sempre.

Mas atentemos ao teor da frase, perguntando: o que é tudo e o que são todos? A respota, à Pinto da Costa. é fácil: é tudo menos o que não é e são todos menos os que não são. Embrulhem.

Sejamos corretos: olhando à dimensão nacional e ao protagonismo que tal proporciona, nada contra o facto de deputados, políticos, ex políticos, aspirantes a políticos, comentadores, poderem integrar uma direção ou, no caso, um orgão da direção. Enfim, encolhamos os ombros. Outra coisa bem diferente, são os presidentes da Câmara de Porto e Gaia, pertencerem ao dito orgão, sendo que no caso de Rui Moreira a candidatura era mesmo enquanto cabeça de lista. Ora, para quem está de fora, isto não é promiscuidade a mais entre poder político e clubes? Parece-me que a resposta, para alguém minimamente sério, é clara. Mesmo para aqueles que se indignavam por um presidente da Câmara não ser adepto azul, mesmo que em trinta anos tenha sentado o rabo no estádio por um par de ocasiões.

Poderemos fazer algo mais que o habitual encolher de ombros a par da consciencialização do quão ridículo são determinadas afirmações e atitudes dos nossos vizinhos?

Proclamar uma descentralização a nível nacional quando, regionalmente, são um péssimo exemplo de centralização é algo absolutamente vergonhoso. Há, sequer, noção do ridículo? Eu pessoalmente acho que há, mas interessa haver.

Faz sentido irmos a um estádio municipal em Vila Nova de Gaia e vermos o símbolo azul (que não do Oliveira do Douro nem do Candal) nas portas do estádio? Faz sentido colocar a hipótese de outra oferenda, à semelhança do centro de estágio do Olival?

"Contra Tudo e Contra Todos", faz algum sentido? Eles nem sonham o que isso é.


Vá... encontramo-nos dia 23, do alto da nossa genuína humildade, como sempre. E dia 24 lá estaremos, como bons Portuenses, a confraternizar e a discutir (porque é com os azuis!), os 9 penaltys e o nosso jogo agressivo.

Até lá.

domingo, 7 de junho de 2020

Dor de Burro



Doeu. Mau, péssimo, só mesmo o mais importante, o resultado. Em tudo o resto, à exceção da finalização, estivemos francamente bem, talvez uma das melhores exibições da época e, de certeza, a melhor da era Daniel Ramos.
Assustaram um pouco os primeiros dez minutos, pela má entrada e pela dúvida em perceber se as opções iriam surtir efeito. Regresso ao 433, com Ackah atrás dos dois médios, Paulinho e Bueno; Costa e Fabiano a centrais e Neris a defesa esquerdo, Heri e Sauer nas alas. Sem bola estivemos bem, praticamente com uma linha de três mais Ackah à frente da defesa; mas foi com bola que mostramos melhorias assinaláveis, fruto do trabalho e da estratégia adotada, parece-me claro. A projeção ofensiva de Carraça, o jogo interior de Sauer, a 'intromissão' de Paulinho por aquelas zonas, proporcionou uma dinâmica muito produtiva ao lado direito; o jogo posicional de Bueno e Paulinho, entre as linhas média e defensiva do adversário, e tão poucas vezes visto esta época, permitiu-nos algo muito raro até sábado: criatividade e criação de oportunidades de golo em construção. Raríssimo esta época. Não foi perfeito, mas foi muito, muito positivo. Mesmo na segunda parte, toda ela de reação ao golo sofrido aos três minutos, mantivemos a estrutura organizada, sem exageros no jogo direto, conseguindo manter o domínio e o controlo perto da área adversária. A organização defensiva do adversário complicou, claro, mas foi ao demérito nosso na hora da finalização que devemos a falta de pontos. Foram muitas jogadas, chances, remates, para que nenhum tivesse sucesso. Umas vezes por azar (foram cinco aos ferros!), outras por falta de... jeito (não é, Heri?!).

Como disse acima, fica o sabor amargo da boa exibição, foi a nossa vez de perder como já algumas vezes pontuamos esta época: sem fazer muito por isso.

Individualmente, destaco dois jogadores:
Sauer, o mais rematador e desequilibrador. Não só por mérito dele, mas pelo coletivo que lhe proporcionou tempo e espaço para criar perigo.
Paulinho, finalmente a 'oito', ao lado de outro médio, outra grande exibição. Um pouco por todo o lado, forte no espaço curto, muito competente sem bola, sempre à procura da melhor solução de passe para a Equipa. 'Reforço' a sério, agora sem dúvidas.
Pela negativa: Heri dispês de três boas chances na cara do golo e zero... outra vez.
Cassiano parece ser bom rapaz, esforçado e lutador mas... é pouco. Goleador tem que matar e ele é só um gajo simpático, não chegou.
Ricardo Costa está ligado ao golo, apesar de nota positiva em quase tudo o resto. Aquele erro foi também fruto da [boa] intenção em saír a jogar, após o corte; tentou corrigir bem, mas aquele efeito na bola foi um bom exemplo do que os deuses queriam para este jogo. Paciência, acontece aos melhores.
Ainda no aspeto negativo: que foi aquilo, Fabiano?

Nota final para o Carraça, o nosso Capitão: uma das melhores exibições no plano ofensivo do nosso lateral, alguns cruzamentos com selo de golo, muita atitude, pena o penalty nos descontos. É só estúpido criticar o jogador e a escolha para bater o penalty, na minha opinião. Se foi ele, é porque certamente a Equipa achou que ele seria o mais indicado para assumir a responsabilidade, como é óbvio.


 Para Braga, dores de cabeça a dobrar. Com baixas em todos os setores (Fabiano, Ackah e Stoij), e contra uma equipa forte, veremos como vai ser o comportamento da Equipa. Pela amostra, depois da paragem, temos motivos para otimismo no que diz respeito a uma exibição bem conseguida. Pontos são precisos, apesar de não urgentes: dez pontos acima do Portimonense (27 em disputa), três equipas entre nós e a linha de água.


Força Boavista!

sábado, 6 de junho de 2020

Regresso do Mágico






Noventa e um dias depois, finalmente, teremos o Mágico Xadrez de volta aos jogos. Tanto tempo assim sem desafios na Primeira Liga só nos tempos do inferno.
Hora do regresso também dos posts aqui do blogue, oportunidade para relembrarmos e darmos uma rápida vista de olhos do que está para trás (de Campeonato, porque das peripécias desta época já muito se falou), de como estamos e do que poderemos, e deveremos, vir a fazer até final da temporada.


Situação Atual:

91 dias sem jogos oficiais, aos quais se juntam mais 30 desde a nossa última vitória, em Paços por 1-0. Nos últimos 4 desafios (depois de três vitória seguidas, melhor fase de Daniel Ramos), contam-se 3 derrotas, duas das quais caseiras com adversários diretos, e um empate em Tondela.
Na classificação, sejamos realistas: só uma hecatombe fará com que a permanência seja posta em causa. Temos 10 pontos de vantagem sobre a linha de água (com menos um jogo) estando ainda 27 em disputa. Mas será importante olharmos para o objetivo 'oficial', já com upgrade, de fazer uma classificação igual ou melhor ao da época passada ou, por outras palavras, pelo meio da tabela. Estamos a quatro pontos do 8º classificado, o posto neste momento mais realista de se almejar, será justo se colocarmos aí a fasquia.

Olhando ao calendário, nada fácil: próximos quatro jogos em casa são contra adversários diretos (Moreirense, Setúbal, Santa Clara, Marítimo) e é aí que teremos que apostar forte, mesmo tendo em conta que o fator 'casa', neste momento, terá uma influência menor do que a habitual (ou não, dependendo do ponto vista e, sobretudo, do 'nosso' estado de espírito aquando dos jogos e do apoio). Dos cinco jogos fora, três deles é contra os três primeiros, mais Famalicão, e o aflito Portimonense. Em suma, dos seis primeiros, defrontaremos cinco.


Equipa:

Já seria incógnita em condições normais, no atual contexto muito mais. Olhando aos tempos de utilização, facilmente constatamos a estabilidade na utilização dos jogadores mais defensivos, portanto é provável que não se mude muito aí: Hélton, Neris, Costa, Fabiano, Carraça, Marlon. É esta a nossa base, faltando saber com que sistema vamos abordar o desafio, se o mais habitual com três centrais, se qualquer outro com dois defesas no centro, 433 p.ex. Julgo que será bastante provável a opção pelo sistema em que a Equipa se sente mais confortável, o 523, como já por várias vezes demonstrou esta temporada. Olhando à atual conjuntura, poderíamos abrir um pouco os horizontes e apostar numa abordagem mais ofensiva ou aberta, mas, sinceramente, acho pouco provável. Até porque é importante sermos algo pragmáticos na busca dos pontos, para já, pensando somente no presente.
Principal dúvida residirá do meio campo para a frente, ainda para mais tendo em conta que o fator físico, neste momento, terá um papel mais importante na gestão da Equipa. Ackaw e Obiora serão os médios mais prováveis, veremos se os jovens Reimão ou Reisinho poderão espreitar a oportunidade. Paulinho, Sauer, Heriberto, Mateus, Bueno, Yusupha, três deles serão os titulares. Ainda mais notório a falta de opções no miolo, certo? É a vida.


Futuro:

Mais que por este motivo ou por outro, todos sentimos que Daniel Ramos poderá ser o treinador somente até final da temporada. A própria direção admitiu que, para já, conta com DR até fim de 19/20, num comunicado na altura para desmentir o interesse em outro treinador. Mesmo aí, a forma como desmentiu tal interesse foi... só convincente.
Como já temos falado, mais importante que ser Vasco Seabra ou outro qualquer, será a existência de um projeto, uma ideia, um plano com pés e cabeça, a médio ou longo prazo. E não pedir aos treinadores laranjas dando-lhes uma macieira.
Esperemos para ver, sendo que ainda muito tempo falta para pensarmos já no que o futuro nos reserva se bem que, mesmo olhando ao relativo 'descanso' na tabela, ir preparando já o futuro mesmo que atrás das boxes, seria excelente. Vamos acreditar que os nossos trabalham e trabalharão bem.


Sejamos um só no apoio, mesmo à distância. Enverguem o cachecol e a camisola mais logo, venham à varanda gritar o golo e a vitória. Pelo Boavista e por podermos todos estar aqui, só preocupados com a 'bola'.


Força Boavista!