domingo, 28 de fevereiro de 2021

A Premeditação: Reflexão e Factos


Quem nos acompanha sabe que não há por aqui o hábito de falarmos de arbitragem. Mais que por princípio, é por uma questão de vontade: a de falar sobre Futebol, sobre o Clube e o jogo que nos apaixona, prevalece. 

Fazemo-lo em situações limite. É o caso.
Mais até que uma situação de penalty ou fora de jogo, o que faz agora abordar o tema é tão somente isto: os claros sinais de premeditação nas constantes ações dos árbitros que, invariavelmente, nos prejudicam nos desafios. A agravar, erros que, de forma direta, têm influência nos resultados. 

Outro dado que não deve ser esquecido, mas realçado: o contexto atual. Contexto desportivo, o nosso, mas não só. 

Olhemos para nós, primeiramente. Posição na tabela, dificuldades em nos superiorizarmos aos adversários, sendo isso também fruto dos problemas internos que não importa agora discutir. Ou seja, é o momento ideal para nos empurrarem. 
Estejamos também atentos a um contexto mais... global. Não somos os únicos nesta guerra, admitamos isso. Diria que é consensual que o Farense, clube da Associação de Futebol menos representada na Primeira Liga, tem também sido vítima dos erros de arbitragens. Alguns ridículos, há que relembrar e reconhecer, que lhes custaram pontos e vitórias. 
Por outro lado, temos os casos que se repetem no sentido oposto: Gil Vicente e, mais recentemente, Famalicão. Curiosamente, clubes que, ao invés do anterior exemplo, pertencem à Associação de Futebol mais representada na Primeira Liga, a do Minho. 
Coincidência infeliz? Talvez. Mas os dados, analisando-os friamente, fazem crer que estamos perante algo mais grave, preocupante e devidamente planeado. Como já temos falado noutras alturas, justificam ainda mais a clara sensação de... premeditação.

Rapidamente, e para melhor alicerçarmos esta opinião, atentemos a alguns casos somente no último mês para abreviar a situação:

- Gil Vicente no Bessa. Ao 'forçado' penalty, junte-se o lance que dá a vitória ao adversário. Pouco a dizer, a não ser que será uma situação que concerteza estará presente no anedotário de lances de arbitragem nacional no final da temporada.

- Nacional, também no Bessa. Falando em anedotário de arbitragem, temos aqui mais um. Também difícil encontrar palavras para a decisão de expulsar Javi Garcia. Situação absolutamente normal, até provocada pela atitude anti-desportiva do adversário, resultou em duplo amarelo no espaço de segundos. Típico da premeditação: aproveitamento da situação, da oportunidade ali à mão de semear.

- Dragão. É certo que aqui temos o imposto extra, jogo contra estarola, mas vamos a factos. Friso: factos. O penalty que muda o sentido do jogo é inexistente. Pior ou, pelo menos, tão mau e evidente da intenção de nos 'empurrar': o critério, não só disciplinar, mas o do simples assinalar de faltas. É rever e analisar com dois olhos abertos e de a massa encefálica a desempenhar as suas funções. Repito: são critérios demasiado díspares, mesmo com a tal taxa de jogarmos com um dos três do sistema.

- Guimarães. Friso este último dado realçado no dérbi: o critério. E não é difícil percebermos. Podemos não nos ter 'dado' ao jogo conforme ele pedia, como falamos, acabando o mesmo com metade das faltas do adversário. Mas com o dobro dos cartões. E não foi por dureza nos duelos, não. Foi, novamente, por premeditação. E evidente. Claro, faz saltar a tampa até ao mais respeitador dos intervenientes, como vimos. Ou alguém acredita que as catorze faltas sofridas por Elis e Angel - algumas delas a evitarem contra ataques - passem com um amarelo e a primeira falta com direito a ação disciplinar, em meio campo ofensivo do jogador mais castigado pelo adversário tenha sido por acaso?
Não, não parece mesmo que tenha sido. De novo o quê? Claro, isso mesmo, sinais evidentes de premeditação.
Não defendo a análise a lances por imagens paradas mas temos aqui um exemplo que até dá para perceber bem a intenção do defesa: isto [a foto do artigo] é exatamente antes da bola embater na mão/braço, imediatamente depois do remate. Alguém minimamente sério tem dúvidas da intenção do jogador, que é proteger a cara? Há muitos exemplos deste género, com a decisão correta de não assinalar penalty nos lances de livre direto, mais suscetíveis deste tipo de movimento. Vêem-se penaltys aí? Pois...

Como disse, e como temos falado aqui: o mais grave nem é um ou outro lance, dúvida aqui ou ali, prejudicados acolá mas beneficiados além. Não, nada disso. 
O mais assustador e revoltante são os sinais demasiado evidentes de, e desculpem a recorrência, PREMEDITAÇÃO. Pela arrogante postura dos árbitros, pelo tipo de ações - com pleno uso do VAR - pela forma como, absolutamente à descarada, fazem com que tudo seja ainda mais difícil. 

E não, não é por acaso.

Só mais um motivo para nos unirmos, apoiarmos e ajudarmos os nossos rapazes a lutar contra tudo e contra todos que nos querem onde, em tempos, nos conseguiram mandar. Não conseguirão. 

Todos juntos com uma inabalável União, resistiremos. Wait for it. Somos Boavista.

Força Boavista!

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Ainda Sobre Guimarães

Ainda sobre o jogo de ontem e numa de falar realmente daquilo que interessa: Futebol.

Falhamos e não estivemos bem, menos bem de certeza que o adversário. Mas a respeito da estratégia, da forma como abordamos o jogo.

Ponto prévio: montar de forma a minimizar o ponto forte do adversário, o jogo exterior.

1a hipótese logo de lado, mas não deixa de o ser. Três centrais, povoar a zona central e permitir dobras mais rápidas e perto das laterais/lat interiores. Atente-se no primeiro golo: sai o central, lateral ocupa posição deste, surge desequilíbrio. Claro que o erro esteve na não-compensação: a permissividade anterior e a não cobertura do médio interior desse lado.
Mas julgo que nos 'cortaria' em demasia as pernas, ainda para mais contra um ataque com um só ponta de lança.

2a hipótese, algo mais idêntico com aquilo que temos feito. Defesa a quatro, meio campo a três e os do costume na frente. Aqui o problema seria a disposição dos jogadores: Angel a 'falso 10' e ainda com menos preponderância? Pois, mas para podermos tirar partido desta abordagem teríamos que ter alas mais de acordo com a tarefa. Sauer ok por um lado, Elis do outro. O problema estaria aqui: perderíamos essa referência ofensiva, a velocidade e a arma principal no grande problema do opositor. Teríamos mais bola e iniciativa graças ao meio campo mais habitual e à igualdade numérica nesse setor? Provável que sim. Estaríamos à altura e em condições de dividir mais o jogo e... expondo-nos mais?

3a, o que foi feito. A ideia estava lá, foi resultando enquanto conseguimos saír em contra ataque e tivemos alguma 'elasticidade' para ganhar metros e chegar lá na frente. A bola parada ajudou a podermos tirar vantagem desse crescimento - pelo menos anímico - no jogo, mas, provavelmente, o mal evidenciado seria o mesmo fosse qual fosse a abordagem mais específica.
Ou isto mas com mais capacidade de 'mutação' durante o desafio? Imensas dificuldades na saída e julgo que pela forma como nos dispusemos: em inferioridade no centro do terreno, com dificuldades em encontrar linhas de passe de forma rápida e pouco eficazes na procura da profundidade. Problemas na reação e no que fazer depois do ganho também pelo mesmo motivo.

Como dito no post anterior, e acima de tudo, faltou estarmos mais prontos para aquilo que o jogo pedia. E pedia algo diferente.
Independentemente da forma como o abordaríamos,
sem essa capacidade de reação ou adaptação, os problemas surgiriam sempre.


Passo Atrás


Não há que enganar, muito menos a nós próprios: merecemos perder, o adversário foi melhor e, na prática, fez mais e melhor por levar os três pontos. Mais competente, mais competitivo, conseguindo apresentar argumentos mais... fortes. Conseguimo-nos manter em jogo e estivemos a centímetros do empate, mas foi manifestante curto para as nossas necessidades. 
Custa, e de forma acrescida por ser com um rival, mas a prioridade neste momento é só uma: corrigir, preparar e trabalhar, encarar a próxima Final como se fosse a última. 
Da nossa parte, Adeptos, fortalecer ainda mais o Apoio e a União. 
Acabaremos esta jornada bem piores, facto: do 12° para baixo todos se defrontam, isto é, ou descemos lugares ou aumentamos a distância para posições mais favoráveis. 

Como falado na antevisão, curiosidade para percebermos como abordaríamos o desafio, tendo em conta o nosso momento, aquilo que somos capazes de produzir e as principais forças do adversário. 
Prioridade em tentar menorizar o forte jogo exterior do Vitória e, ao mesmo tempo, conseguir criar perigo no contra ataque. 
A principal diferença esteve na disposição do meio campo: em linha, com Javi e Santos mais centrais, Paulinho e Sauer médios laterais, deixando Angel e Elis em posições mais avançadas. 

Muito embora a primeira parte um pouco mais conseguida, e mais que a estratégia em si, o principal problema foi como operacionalizamos essa mesma estratégia, como a colocamos em prática. Esteve aí a base desta derrota, além, claro, do mérito que esteve do lado de lá. Não resultou. 

Sentimos dificuldades acrescidas em assumir um pouco que fosse o controlo do jogo, as saídas controladas, as transições depois de recuperações de bola: em parte, porque não conseguimos tirar partido desta disposição no centro do terreno. Sentimos dificuldades em nos livrarmos da pressão adversária com algum critério ou resultado.
Em constante inferioridade no corredor central, com imensas dificuldades do lado direito (Paulinho que não conseguiu, pouco apoiado quer pelo lateral quer pelo medio int do seu lado), impedidos de tirarmos partido do nosso principal desequilibrador, restaram as incursões pela ala esquerda (com Mangas em bom plano, Sauer e Santos, pelo oposto em relação ao lado contrário, a contribuírem).
A agravar: a inaptidão que revelamos em nos adaptarmos corretamente àquilo que o jogo pedia. Pedia mais, pedia algo diferente. Não foi por acaso que acabamos a primeira parte - a nossa melhor - com menos remates, criando menos perigo, passando sustos a mais. Também não foi por acaso que passamos a primeira meia hora sem uma única falta. É certo que tentamos pouco e algumas vezes mal, mas muito porque eles não deixaram, e bem. Devíamos ter feito o mesmo, ou parecido. Porquê? O jogo assim 'pedia'.

Tentou-se mudar, verdade, e bem. Mas tentou-se mudar sobretudo as peças para assim podermos crescer no jogo, não a abordagem ou o 'formato' para incomodar o adversário. Mais que as substituições, será, quanto muito, discutível essa opção, a de pouco alterar a disposição da Equipa, optando forçar da forma como se havia planeado. E sim, as limitações influenciam bastante essa decisão.
Mantivemo-nos em jogo graças, principalmente, a dois fatores: a grande exibição de Léo Jardim e a ineficácia do adversário. 

Como se disse, e não há que o encobrir: fomos inferiores. A missão era difícil, arriscamos da forma como achamos que seria vantajoso, e não resultou. 
O caminho é só um e não há que iludir, até porque já sabemos qual esse mesmo caminho: reagir e evoluir, voltar a cimentar os pontos fortes, a mostrar aquilo em fomos realmente fortes nos últimos tempos. Já no Bessa, e obrigatoriamente, frente ao Famalicão. 

Estaremos juntos e Unidos e, muito embora termos falhado, acreditamos cegamente nos nossos rapazes.
Venha o próximo! 

Força Boavista!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Vamos a Eles: Vitória


Mais que três pontos, mais que uma das catorze finais que faltam? Acho que não há muitas dúvidas disso. É a deslocação a Guimarães para defrontar o Vitória, é encarar de frente os nossos rivais, é o Clássico.

Julgo que não adianta muito olharmos ao momento do adversário nem aos argumentos com que cada um encarará o desafio, não só porque nestes jogos isso poderá contar pouco - ainda para mais com bancadas vazias - mas também pela experiência nos últimos tempos: Gil Vicente, que vinha de sequência má de resultados, venceu-nos no Bessa; Moreirense, no oposto de resultados, conseguimos ganhar.
Mais importante, olharmos para aquilo que teremos que fazer: sobretudo, manter a evolução, crescer ainda mais naquilo que temos feito de bom nos últimos jogos. Aquela intensidade na pressão e raça máxima na disputa de cada lance, aquele espírito de União cada vez mais forte dos nossos rapazes, aquela consistência tática, confiança e concentração nos vários [diferentes] momentos do jogo.

Dúvidas sobre como iremos abordar taticamente ou do ponto de vista estratégico: se optaremos por uma postura de contra ataque (onde me parece que o Vitória terá mais dificuldades) dando maior iniciativa ao adversário, se vamos tentar controlar ou criar através de uma maior posse no meio campo adversário. Importante é estarmos prontos para aquilo que o jogo puder dar, e aí, claro, confiança total em quem nos comanda.
Não sabemos se Rami estará apto, veremos se a opção recai sobre os três centrais ou não. É quase certo que será um, e só um, Av C do lado contrário, falta saber como pretendemos anular o forte jogo exterior do Vitória: se com dobra mais perto do eixo central, se com atenções redobradas dos alas. Arriscaria na abordagem dois centrais, três médios (os habituais) e Angel, Elis e Sauer na frente. Como estes três (e mesmo a linha média) poderá ajudar nas tarefas defensivas, veremos.

Importante, se calhar mais ainda que nos últimos tempos, é continuarmos com o imenso apoio. O possível. Acredito que os rapazes já saibam da importância acrescida de um jogo destes, mas é mesmo fundamental o vincarmos ainda mais, mesmo ajudarmos os mais novos a perceberem melhor o que significa uma visita a 'espanha'.

Confiança total, aconteça o que acontecer, com a certeza que daremos mais que o máximo e, sem dúvida, estaremos juntos e seremos #muitomaisqueonze. 

17:45 mão na buzina e cachecol no punho 😷, no sítio do costume 💪🏁

Força Boavista!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

1 Dia...

Participações Competições Europeias 
(CL, EL, Taça das Taças)
🏁 2 - 12 - 5
◻ 0 - 16 - 1

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

2...

................ CP  🥇   TP  🏆
1903 🏁    70   1     70    5
1922 ◻    77   0     76    1

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

sábado, 20 de fevereiro de 2021

6 dias...

Juntos, Vencemos


Conseguimos! Juntos, mais que nunca a acreditar em todos e perante imensas dificuldades, adversidades e forças alheias, conseguimos. Três pontos conquistados pelos nossos rapazes, com uma brutal ajuda de todos nós: pelo incrível apoio na saída do hotel, pela fantástica iniciativa dos Adeptos - que nos representam a todos - com mensagens de incentivo tendo em vista a ajuda à motivação do grupo (ajudando também os mais novos a perceber a dimensão Boavista) e, mais importante, provando que acreditamos e estamos com todos eles. E temos orgulho neles. Ganhamos juntos, perdemos juntos, lutaremos juntos.

Não ganhamos nada - além dos três pontos -, subimos uns lugares, e muitas batalhas pela frente nesta nossa luta, mas foi um passo importantíssimo.

Vamos aos bitaites:

◾ Abordagem dentro daquilo que se esperava: diferente à semana passada e [mais] dentro do habitual. Perante a forçada ausência de Rami, Devenish o escolhido (e bem, num patamar de evolução superior a Porozo, mais capacidade no controlo da profundidade, maior discernimento posicional, mais 'à vontade' na saída - quando mais 'apertada'); regresso de Javi (fundamental a sua experiência, discernimento e posicionamento sobretudo nos momentos de maior aperto) com Santos e Paulinho; e o habitual trio de ataque, com Elis mais vezes na zona central e Angel mais tempo 'solto' na organização e procura de espaço para o desequilíbrio.

◾ Primeira parte (30'?) na linha do que temos feito ultimamente no Bessa e muito bem: por cima, a rematarmos e a criarmos chances, com muito mais iniciativa que o adversário. Ainda melhores aí: excelente reação à perda, pressão (mesmo alta) muito efetiva, controlo quase absoluto sobre as principais armas do adversário. Faltou eficácia, faltou se calhar um pouco mais de risco (embora a boa propensão dos laterais - na chegada dos médios, na desenvoltura ofensiva da Equipa, um pouco o 'preço' a pagar para como queremos estar no jogo, convenhamos), mas, mais que visto, no tal caminho que pretendemos. 

◾ Mantivemos na segunda parte. A juntar à eficácia que nos permitiu a vantagem (é lindo o nosso menino!), mantivemos aquilo em que, não raras vezes, nos tem prejudicado imenso: a consistência defensiva, ou sem bola. As mexidas vindas do banco - no momento em que mais precisávamos - foram nesse sentido e ajudaram. Prioridade absoluta à segurança - mais que ao domínio - ao controlo do jogo e tentando manter a área de Léo o mais inviolável possível. Conseguimos, muito embora os sustos finais. Relembro que não foram por acaso, porque não jogamos sozinhos: foi a segunda derrota (fora estarolas) enquanto visitante do nosso adversário e também a segunda nos últimos seis jogos. Foi difícil, já o sabíamos. 

◾ Continuamos com as melhorias que temos sentido nos últimos desafios: maior segurança no setor mais recuado, mais efetivos na pressão e no momento sem bola, incomparavelmente mais fortes mentalmente perante os vários momentos do jogo. Muito a melhorar, a evoluir e crescer mas, cada vez com menos dúvidas, está encontrado o tal caminho pelo qual teremos que fazer o nosso trajeto. 
Individualmente, igual: Chidozie (bom regresso), Cannon e Mangas, Santos e Paulinho (igual no habitual, melhor ainda na decisão) muito bem no meio campo. Sauer e... Angel, claro. Que coisa!

Três pontos, catorze Finais pela frente e faltam sete dias para o Clássico, o próximo obstáculo. Estaremos, como até aqui, juntos para a batalha. Orgulhosamente pelo Boavista!

Sete dias. Sete. Estaremos prontos e resistiremos. 

Força Boavista!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

O Grito de Todos Nós

Da Equipa, Treinadores e Staff, dos Adeptos.

Nosso Grande Amor 🖤

Faltam 14. Ven el seguiente ⚔

Venham Eles: Moreirense



Final? Finalíssima? Não sei, mas será o nosso jogo e, como serão os próximos 15, de capital importância. 

Tudo menos fácil ou não seria para nós. Defrontaremos o 7° classificado, em 'maré' extremamente positiva e bem orientado. Registo histórico: vêm de três vitórias consecutivas fora de casa, algo inédito no clube.

Pelo nosso lado, e por culpa dos responsáveis e dos jogadores, todos os motivos para estarmos otimistas. 
A manter: a evolução - individual e coletiva -, a atitude, crença e raça mostrada nos últimos desafios, a concentração e a confiança que têm subido a olhos vistos. Aquela União e Alma Pantera dentro do campo que tão bem nos personifica.
A melhorar: a eficácia nas ações, a capacidade de decisão no último terço - onde tudo se decide - e, assim, podermos materializar o ascendente que, já provamos, temos mais que capacidade para exibir. 

Desportivamente, muita curiosidade e algumas dúvidas. 
Será concerteza um jogo e abordagem de certa forma diferentes em relação ao último desafio, de caraterísticas diferentes. Dúvida sobre Rami, regresso de Chidozie com Christian e Porozo a transmitirem alguma segurança. Jogatana de Santos, veremos o regresso de Javi? Julgo que sim, e algo positivo para a Equipa, com o regresso do '7' à dupla com Paulinho. Sauer e Angel, acompanhando Panterita no ataque. 

Uma certeza: todos entraremos em campo. Estaremos juntos com os nossos rapazes e juntos venceremos.

Até logo. 18:30, daremos a nossa Força!

Força Boavista!

Todos em Campo

Bom dia, Boavisteiros! 

Hoje é assim. Seja para o trabalho, para um take away ao fim da tarde ou um mero passeio pelo 🖤 da Invicta...

(Crown Plaza, 18:30)

Estaremos prontos. E juntos.

Uma certeza: mais logo, todos entraremos em campo com os nossos rapazes. Todos! 💪👈🏁

Força Boavista!

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Orgulho Axadrezado da Invicta


Sentimento de injustiça e revolta (e novidades?), não só por não termos conseguido o resultado que queríamos e merecíamos, também por como tudo aconteceu, sem esquecer o contexto muito... 'sui generis' que rodeou a partida, durante e mesmo antes. Sim, inacreditável e só mesmo possível neste futebol grandista. 
Mas há algo um pouco diferente e muito marcante que resulta desta exibição: o enorme Orgulho Axadrezado, a prova da grande valia da Equipa e da imensa vontade do grupo. Como diz um dos nossos rapazes: "isto vai virar, com muita fé, perseverança e muito trabalho, chegaremos lá". Não duvidamos e acrescento: com o nosso inabalável Apoio. Sempre e até ao fim, podem confiar. 

Jesualdo não brincava nem exagerava quando disse que iríamos "discutir o jogo". A abordagem e mentalidade provaram isso mesmo. Fomos competentes, unidos, concentrados. Fomos uma Equipa.

◾Fizemos uma muito boa primeira parte. Não só pelas oportunidades que criamos, pela lucidez e confiança que muitas vezes conseguimos na nossa posse, mas também pela boa consistência defensiva. Um lance de perigo na área de Léo (cabeceamento de Marega já na peq. área) e por acaso até precedido de fora de jogo de Corona. Um.
E não nos deixemos enganar pelas opiniões de alguns 'experts', muito menos pelos responsáveis do adversário: houve muito mérito do Boavista. Muito mesmo. 
Fôssemos mais eficazes e porventura o resultado poderia ser outro ao intervalo. Facto.

E continuamos bem depois do intervalo. Por cima. Sem domínio (o resultado favorável e a reação do adversário a contribuírem), a tentarmos saír algumas vezes, mas com controlo da situação. Sem pânico. 
Sofremos o primeiro num lance fortuíto e normal (bola aérea, ressalto), por acaso resultante de uma anormalidade: de lançamento lateral longo que dá finalização, num momento em que o suposto 'sufoco' estava bem longe de nos destabilizar. E seguimos, calmos, estáveis, sem perigo de maior perto da nossa baliza. Intervenções de Léo de registo, só de fora da área: cruzamentos ou remate.

◾ Mais graves problemas vieram depois. 
Primeiro, e já habitual, à normal quebra da Equipa junta-se a dificuldade que temos em a compensar. Sentimos isso. Com uma agravante no desafio de ontem: a lesão de Rami. A sua liderança, eficácia e experiência estavam a ser determinantes, num momento em que a prioridade era o momento defensivo. Acreditando no famoso 'ritmo' do francês, podia ser pai dos restantes companheiros de setor... 20,4 média de idades. Há equipas sub23 mais experientes. Isto apesar da boa entrada de Goméz.
Em segundo, aquilo que não controlamos. Além das dificuldades cada vez maiores em podermos disputar um lance no meio campo sem nos ser assinalada falta (tem lá paciência, Angelinho), a evidente e crescente pressão (chamemos-lhe assim...) sempre que a bola circulava perto da nossa área. E, lá dentro, com a incessante busca pelo mínimo contacto... basta caír. Como se viu. 
Sim, é absolutamente ridículo o lance que 'vira' o jogo, o do empate.

Últimos dez minutos sofremos, fomos duramente  penalizados e acusamos. Recuamos, apesar de tentarmos reagir. Mas não deixamos de ter espírito de luta e união, que nos permitiu segurar o ponto até final. Bravíssimos.
Continuamos a mostrar que, mesmo individualmente, estamos a subir de forma. Destaco Santos, o melhor em campo (momentos fantásticos no meio campo, e que merecido depois daquele infortúnio na semana passada). Elis, Porozo e Dev, Cannon e Mangas, Angel e Paulinho...

Mais importante: o próximo jogo. A próxima Final. Foi um ponto, a confiança sai redobrada e a certeza que estamos mais juntos que nunca.
Lá estaremos na sexta, a ir buscar o almoço (ou o jantar), algures ali entre a Avenida da Boavista, a do Bessa ou a 5 de Outubro. Muitos take-aways por aí e, por acaso, enquanto se espera pela refeição dentro do carro (dentro!), de cachecol no punho e mão na buzina. Em todo o trajeto. Todo.

Resistiremos e vamos consegui-lo todos juntos.

E preparem-se: isto foi só o início. 

Força Boavista!

Basta

BASTA!

Devia bastar de muita coisa, mas (e para o que interessa) chega de duvidarmos de nós próprios, de azares que nos impedem de conquistar pontos.

Não foi o resultado que todos desejávamos e merecíamos, mas o comportamento da Equipa faz-nos ter uma certeza: temos razões para acreditar nos rapazes. Muitos já o sabiam, os restantes tiveram hoje a prova. 

Bravo, Boavista! Contra tudo e contra todos, e hoje bem tentaram.
Orgulho Axadrezado 💪👈🏁

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Juntos, Resistiremos!


Não me lembro de ser tão difícil escrever depois de um jogo sobre o mesmo, nem de tamanha frustração pelo resultado perante a tamanha necessidade de pontos e um jogo que, graças ao que produzimos, tinha tudo para ter um desfecho diferente. 

Perdemos duas de três finais e, em teoria, dificilmente seria pior: no Bessa, contra um dos últimos num péssimo momento, e contra uma equipa que, até ontem, só havia conseguido vencer uma vez fora de portas e que pouco fez para mudar esse dado.

O que mais importa aqui é o caminho, o tal que há umas semanas atrás "teria que ser outro". E é, é este: aquilo que fazemos, o que depende de nós, os fatores que controlamos, por muitas pedras que teremos que arrastar para chegar ao destino que todos queremos.

◾ Antes de refletirmos um pouco sobre o jogo, as limitações - já muito faladas, apontadas e discutidas - que nos limitam a performance e que nos acompanharão até ao fim. Relembrando-as, para não ser mal interpretado: opções mínimas no banco, fruto do desequilíbrio do plantel, que pouco acrescentam quando são chamadas a intervir, e que, claro, fazem com que o 'raio de ação' do treinador seja... mínimo. Relembro: duas substituições no desafio de ontem. Muito embora as necessidades, as possíveis para... não prejudicar a Equipa. 

◾ Referia-me ao caminho. Mais uma vez, foram evidentes as melhorias no comportamento da Equipa. Dentro do possível e dentro daquilo que, realmente, podemos melhorar: sermos mais eficazes nas ações, pragmáticos e lúcidos perante o momento que passamos. 
Sim, falhamos bastante: mas dominamos; 
Temos dificuldades na saída, não se procuram mais soluções entre linhas, por exemplo: mas simplificamos, minimizamos a hipótese de erro.
Decide-se mal no último terço: mas chegamos lá, criam-se condições para estarmos pendentes de uma mera decisão de último passe para empurrar a bola, fácil, para o fundo das redes.
Mais? Não há aqui formação e muito menos tempo, é a qualidade que há - e chegará para os objetivos -, o resto virá por superação, pela concentração e via esta atitude.

É o momento que exige que sejamos assim, que este seja o caminho. E descansem: estamos muito bem orientados.

◾ Ainda nos factos de ontem: ninguém duvide que os nossos rapazes não estão connosco como nós estamos com eles. Ninguém tem aquela atitude contrariado ou que não esteja completamente focado, mesmo como grupo.
Tivemos uma reação à perda como há muito não se via (não durou 90'? subir umas linhas e perceber o motivo, pf...); 
Rami, Chidozie e comp°: temos sido penalizados por erros defensivos, ontem permitimos uma (1!) situação de perigo na nossa área (relembrando: cruzamento rasteiro, resolvido pelo Léo).
Fomos corajosos, unidos, de caráter, ganhamos imensas bolas na zona defensiva do adversário (as estatísticas confirmam que foi um dos jogos do campeonato em que uma Equipa mais o conseguiu).
Temos jogadores em clara subida de forma, a quererem, a todo o custo, aplicar em campo o trabalho do treino: Mangas (soberba exibição, apesar do erro na falta do golo); Paulinho, seja em que posição fôr, sempre de máxima concentração e eficácia; Santos, embora o infortúnio, dos mais lúcidos e lutadores, mesmo quando as forças começam a faltar; Rami, Javi, Sauer... e mais lhes seguirão o exemplo.

◾ Empurrados, de novo. Desculpem o vernáculo mas... não me fodam! "Javi, incompetente, 'expôs-se' à expulsão". Expôs-se o tanas!

Mas pede-se atitude, revolta e crença, e aos 70 minutos num jogo destes exige-se que os jogadores - ainda para mais líderes - façam de blocos de gelo? 

Ligeiro 'chega para lá', sim LIGEIRO, no primeiro amarelo (coisa aliás já feita pelo Rami, minutos antes) e outro absolutamente comum e normal a um outro jogador que tenta interferir na marcação rápida da falta. 

Premeditado. Tão simples quanto isso.

◾ Não quero saber de movimentos, videos, haschtags ou o que quer que seja. Quero sentir o Símbolo, estar com quem nos representa e perto dos nossos rapazes.
A partir do próximo fim de semana lá estarei - de carro porque as medidas assim o obrigam - a acompanhar o trajeto do autocarro do Hotel, do Bessa, do estágio, seja de onde fôr. Perto, a fazer sentir a força da Pantera. Terei que estacionar à espera da sua passagem?, assim farei, de cachecol no punho e não na buzina. A Apoiar o Nosso Grande Amor. Quem quiser que acompanhe. E será até ao fim!


Força Boavista! Resistiremos, Juntos, como só Nós sabemos fazer 💪👈🏁

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Venham Eles: Nacional


Uma certeza: fazendo uma segunda volta pior, igual ou um pouco melhor que a primeira teremos a descida como destino. Serão precisas muito mais que duas vitórias, algo diferente de oito empates e seguramente impensável termos sequências de cinco e dez desafios sem vencer.
Começa hoje o novo campeonato. Este jogo vs Nacional é a próxima Final, antes das restantes 16.

Tentando perceber como poderemos chegar a esse sucesso, como terá de ser o caminho a seguir (claro, inspirando-nos na conferência (soa tão curto esta palavra...) de Jesualdo.

Parece-me primordial levar para dentro de campo as tais melhorias que se falaram a respeito do último jogo: União,  jogadores mais confiantes, maior ritmo e intensidade, melhor reação à perda. Isto tem que estar lá, porque já vimos que somos capazes. E bem capazes.
E acrescentar o quê? Antes disso, retirar e evitar... erros. Os tais que nos são, muitas vezes, fatídicos. "...Quando não se consegue ganhar, não se cometem erros para não se perder". (Uff).

Adicione-se aquilo que nos tem faltado, mas que acredito sejamos capazes: mais atentos e concentrados, mais predisposição para um jogo mais coletivo no último terço, isto é, também, melhores... decisões. Prolongar a consistência tática por um maior período de tempo será fundamental. E, claro, o aspeto mental: além das melhorias na vertente confiança, a tal "transcendência" típica de finais, com a adição daquilo que nos parece óbvio haver motivos para tal: revolta. 

Desportivamente, grande expetativa para vermos em ação a dupla que nos poderá dar mais garantias: Rami e Chidozie. Não só no eixo, mas também com influência nas laterais, por exemplo.
Acredito que haverão poucas mexidas no meio campo: Javi, Paulinho e Santos. No ataque, idem: Yusu (esperemos que a 'pastilha' continue a fazer efeito), Ellis e Sauer. Isto, claro, contando com a não despenalização de Angel, o mais lógico.

É vencer. #nossomosBoavista e não nos derrotarão.

Força Boavista!

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Negro


O cenário está negro. Final da primeira volta e a linha de água é uma realidade. 

O sentimento é difícil de explicar, julgo que comum a todos nós: injustiça pelo resultado, de grande revolta perante como tudo aconteceu. Desilusão brutal depois de uma verdadeira Final: não foram só os pontos perdidos, foram também os que o adversário direto ganhou, esse que vinha de 4 derrotas seguidas e menos dois dias de descanso.

Alguns bitaites sobre o jogo:

◾ alguma surpresa na abordagem, mas fez todo o sentido: regresso de Yusu e opção por Sauer no lugar de Paulinho, posição já ocupada pelo brasileiro em Paços, por exemplo. Não sou grande fã de Sauer nessa função, mas admito que a Equipa ganhou com isso. Não há suplente de raíz para '8', é o que dá...
Não fizemos um mau jogo se nos basearmos no que tem sido o rendimento da Equipa (e mesmo as baixas, de peso extra olhando ao curto plantel). Apresentamos melhorias: mais confiantes, com maior ritmo e intensidade, melhor reação à perda. Continuamos com as dificuldades em criar e desequilibrar na frente e, de novo, voltamos a sofrer num momento em que estávamos por cima no desafio. Cansa mas é a verdade: consecutivos erros defensivos individuais que nos custam demasiado caro. 

◾ Apesar do domínio, foi quando pareceu necessário refrescar (para manter esse controlo e tentar ferir mais o adversário) que denotamos mais dificuldades. Fruto, claro, do que já sabemos: as opções são muitíssimo curtas e a fatura está aí.
As substituições, pela polémica que causaram (e bem), merecem reflexão extra. A opção Sauer é discutível, mas duas partes aqui: era necessário mexer no meio campo, num momento em que o Gil ameaçava crescer e pôr em causa o nosso domínio. E os espaços e erros de cobertura estavam a surgir por ali, pelo Sauer. Se não há dúvidas que o médio centro teria que ser outro (ou a composição do meio campo), mais discutível será a saída daqueles que estava a ser um dos melhores. Mesmo cansado e sem fulgor para a exigente tarefa, faltará saber se não teria melhor rendimento que Yusupha, em zonas mais adiantadas. Aceito a decisão, apesar de também perceber as críticas. Tentativa de chegar com mais gente ao último terço explica o resto: Nathan (hipótese de maior profundidade no corredor, com Show a ajudar a compensar) e Hamache, com o mesmo propósito, o de chegar mais longe e mais rápido. 

Facto: não resultaram, apesar de conseguirmos manter o controlo do jogo. De novo, a sofrermos numa fase em que pouco o fazia prever. Lance que, por acaso, 'resume' muito do que tem sido a época: erros, nossos e dos outros.

◾ Impossível passar ao lado do 'empurrão' que fomos alvo. Não foi só o penalty ou o lance do golo, foram muito mais situações, foi toda uma postura do árbitro que claramente indica, com poucas dúvidas, premeditação. 
A falta inexistente e consequente amarelo ao Rami é difícil de explicar. Impossível, e a própria postura e hesitação do árbitro nesse lance ajuda a perceber.
Lição bem estudada, cabrãozola: primeira chance (que nem o é!) para nos tirar o Angel da próxima final... pumba.
Como disse: foi demasiado evidente.

◾ Foco nos sinais positivos: fomos unidos como Equipa, Rami fez mais um bom jogo, Yusupha parece querer dar a volta à sua situação. Temos ainda muitos espinhos, mas...
Haja ainda mais revolta por toda a situação, e tenho convicção que isso mesmo vai atingir e influenciar positivamente o grupo.

Finalizando, o mais importante: nem que tenhamos que fazer da 31 de Janeiro o nosso Estádio, se entretanto não houver condições para estar perto dos rapazes. Distanciamento? Faremos da Avenida a Fortaleza, arranjaremos maneira de sentirem o nosso Apoio. 

Revolta é o sentimento. Não se aproveitarão das nossas dificuldades para nos enterrar e derrotar.

Venceremos. Juntos.


Força Boavista!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Venham Eles: Gil Vicente


VENHAM ELES: Gil Vicente

Não há volta a dar: é Final. É, mesmo sabendo que jogando bem estaremos mais perto de o conseguir, vencer. Implica tentar jogar bem mas, também, ser sobretudo eficazes e pragmáticos nos momentos em que o jogo pede isso mesmo.

E só unidos e plenamente concentrados o conseguiremos. Será a extrema curiosidade sobre o jogo de mais logo, não mais que uma confirmação acreditamos, plenamente convictos que tal se verificará: aquele espírito de Pantera, aquela União e esforço em prol do Símbolo, por todos nós. É também isso que fará a diferença. 

Desportivamente, não há jogos fáceis, está mais que visto. Todos trabalham, todos querem e precisam, resta saber como, em teoria, poderemos ser mais fortes. 
No que toca a opções e, principalmente, às mudanças forçadas: Cannon deve, e bem, regressar (crença que lhe terá feito bem o 'impeachment' que foi alvo), Show é a opção mais lógica para substituir Paulinho (o angolano é o jogador do plantel que mais jogos disputou esta época), especialmente curioso sobre a sua evolução, e Devenish o mais provável para substituir Chidozie. Aqui, arrisco, a grande dúvida: Porozo esteve bem nos últimos jogos. Veremos em quem o Professor opta, concerteza aquele que mais garantias nos dará.

Veremos também como nos iremos dispôr: posicionamento de Angel (descaído sobre a esquerda, mas com um trio da frente muito... volátil?!), sobretudo como a Equipa vai conseguir tirar o máximo partido das suas qualidades. Mais que a sua posição, o comportamento coletivo será fundamental. Sauer, Elis, Javi e Santos no meio campo, deverá passar por aí.

Vencendo chegaremos ao 11° lugar, isso é certeza.
Haja Confiança, confiança na imensa qualidade que os nossos meninos têm. 
Estejamos Unidos, pois "#nóssomosBoavista"!


Força Boavista! Força Nosso Grande Amor!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Confinados

A dúvida que nos assola a todos: mas que raio de impedimento foi aquele, que não conseguimos resolver em tempo útil e nos impossibilitou de inscrever jogadores nesta janela de transferências...

Mais que aquilo que nos é transmitido pelo comunicado (e não duvidando que haverá plena confiança da direção no atual grupo de trabalho), a verdade é que tentamos contratar neste mês de janeiro, ou seja, fazer os tais ajustes... mínimos, pelo menos. Foi público o interesse em vários jogadores (Bruno Alves, jogadores do médio oriente - provavelmente indicados por Jesualdo -, um ou outro da América do Sul), além do Juninho (que seria 'troca direta' com Juwara). Algum interesse deve ter havido, pelo menos até... à entrada do dito.

Resultado de todo este contratempo: vamos para os 18 jogos que faltam com um plantel extremamente curto e com as debilidades conhecidas. Por muito bem que se trabalhe nos sub23, não me parece que, para já, possamos tirar muito partido daí. Melhor nem contar muito, além da ajuda na evolução individual dos que já se estrearam.
É perfeitamente alcançável o agora novo objetivo, há mais que qualidade no grupo, mas é um risco... enormíssimo.

Há lesões, há castigos, há estados de espírito muito próprios com o aproximar do final da época... há condicionantes que não controlamos. 
Rezar para que os principais não tenham lesões prolongadas, por os termos realmente focados no objetivo. Algum descanso por termos a Equipa técnica indicada para todo este processo, admito isso. Mas isso é só uma parte...

O que não poderá faltar: a nossa Força e União. E não faltará, estaremos juntos.

4 dias para a Grande Final! Forca Boavista!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Esclarec...


No patamar mínimo do esclarecimento, apesar de um pouco tardio. Todos queríamos mais, mesmo que mais nos fosse dito, diria. 

O melhor mesmo é confiarmos e virarmos todas as nossas agulhas para o mais importante, a vertente desportiva e contribuirmos para a tão necessária... União. Análises mais profundas e incisivas, de todos nós Adeptos - com direito de decisão, no momento e local próprios - deixaremos para o final da época. Depois de mais acontecimentos e dados, concerteza.

Por alto:

◾ "súbito" ou não, certeza que foi um impedimento surpresa para alguns, principalmente para os responsáveis pela contratação e respetiva apresentação. 

◾ dois meses será o tempo que nos separa da "restruturação" da SAD (mais que "financeira", diria). Importante será, depois disso, alcançarmos e sentirmos - finalmente - um profissionalismo condizente com o crescimento que se almeja para o Clube. 

◾ "cumprimento e empenho" do acionista maioritário faz-nos crer que nada foi abalado, no que ao comprometimento do investidor diz respeito. No fundo, o mais importante. O resto serão pedras a serem afastadas do caminho, aparentemente em estado sinuoso dada a forma como o Clube tem sido gerido nos últimos anos.

◾ por fim, "o atual plantel tem qualidade mais que suficiente"... esperemos bem que sim. Não está em causa a qualidade - inegável - mas sim o momento atual e os ajustes que seriam necessários para uma maior competitividade. Confiando, se bem que os "objetivos projetados para esta época" serão, agora, a manutenção. 

Estejamos unidos e saibamos estar pelo Símbolo. O momento a isso obriga.


Força Boavista!

Esclarecimentos Precisam-se!


Confusão instalada e não é para menos. Importante mesmo é ganhar os próximos três jogos (pelo menos e para já...), mas há situações que Adepto gostava de compreender e... não consegue. E não consegue porque não tem dados nem tem acesso a/são fornecidos esclarecimentos.

 Vamos a factos.

◾ A necessidade de ajustar o plantel é evidente e é um risco enorme avançarmos tal e qual como estamos. Ideia correta, aliás algo normal na maioria dos clubes no mercado de inverno (ações nesse sentido dos nossos concorrentes diretos é o que não faltam): é mesmo para isso que ele existe. 
Haveria essa intenção: as notícias sobre as [re]aproximações a Bruno Alves e o assunto do momento, Juninho. O brasileiro, à partida, seria um 'ajuste-direto', e bem: saíu Juwara do plantel, entra alguém para a mesma posição.

◾ Contratado, apresentado, abordado publicamente pelo treinador. Mais: pago ao Chaves, sendo, afinal, o negócio adiado para a próxima janela de transferências. O que nos inquieta a todos é o motivo para não só a não inclusão de Juninho mas também para a impossibilidade de outras contratações. 
Essa notícia parece, mais que nunca, fazer sentido. Não inscrevemos ninguém e, apesar de ter existido uma boa oportunidade, tal não foi desmentido cabalmente. 

◾ Resta-nos tentar perceber o motivo dessa impossibilidade. Vejamos as razões (ou liquidez) financeiras: nos últimos meses, o Clube deu mostras de pujança. De vontade e meios para tal. Melhoramentos nas estruturas (campo de treinos e centro de formação), aquisição de passes de jogadores, recusa de propostas, ordenados dos plantéis (A e s23) em dia. Falta saber dos impedimentos de última hora (mesmo dos últimos anos - pós PER - ou recentemente interpostos, possivelmente potenciados pelo novo 'fôlego' demonstrado) e da capacidade, vontade e entendimento entre as partes - Clube, SAD e novos administradores - para os resolver. 
Sim, pode haver meios para serem ultrapassados mas... cheques em branco ninguém gostará de passar.

◾ Importante: o contexto específico pelo qual passamos. Quis o destino (e quem planeou) que fosse neste mês a passagem de testemunho - real e prática - da SAD. Do Clube, antigo detentor, para as novas mãos, a do investidor. Especulando um pouco: poderá estar aí a raíz do problema.
Desde impedimentos de última hora até todos os restantes assuntos e problemas a serem resolvidos, todos gostam de situações amplamente clarificadas antes de se atravessar para as solucionar. E aqui poderá estar a prova daquilo que muitos receavam: não trabalhávamos bem, haveria alguns sinais de amadorismo e desorganização (provocadas pelo momento financeiramente caótico?) pouco condizentes para o patamar que pretendemos alcançar e, dá ideia, muito do 'lixo' que se pretendia varrer para baixo do tapete... terá vindo à tona. 

Palavras difíceis, aceite-se isso, mas, dados os sinais (mesmo o silêncio!) daquilo que se vai passando, é difícil caraterizar estes acontecimentos de outra forma.  Impedimentos era algo que estávamos habituados e sempre os ultrapassamos... porque não agora? De quem seria a responsabilidade para resolver este problema em específico? Da nova administração? Pelo timing, parece que não...

◾ Mais que tudo (menos da extrema necessidade de vitória nas próximas 'finais'), será necessário clarificar toda a situação, o que, obviamente, só poderá ser feito por quem de direito: pela direção, pelo responsável máximo. Pedir União é, também, dar mostras que se pretende estar unido com todos, Adeptos incluídos.
Ainda faltam umas horas para o fecho do mercado, mas parece cada vez mais certo o que [não] irá acontecer.

Aguardemos e esperemos pelos obrigatórios esclarecimentos.

Sem destilar ódios e vontades sem sentido... opiniões? 
⬇️📃🖋


Força Boavista!