Conseguimos! Juntos, mais que nunca a acreditar em todos e perante imensas dificuldades, adversidades e forças alheias, conseguimos. Três pontos conquistados pelos nossos rapazes, com uma brutal ajuda de todos nós: pelo incrível apoio na saída do hotel, pela fantástica iniciativa dos Adeptos - que nos representam a todos - com mensagens de incentivo tendo em vista a ajuda à motivação do grupo (ajudando também os mais novos a perceber a dimensão Boavista) e, mais importante, provando que acreditamos e estamos com todos eles. E temos orgulho neles. Ganhamos juntos, perdemos juntos, lutaremos juntos.
Não ganhamos nada - além dos três pontos -, subimos uns lugares, e muitas batalhas pela frente nesta nossa luta, mas foi um passo importantíssimo.
Vamos aos bitaites:
◾ Abordagem dentro daquilo que se esperava: diferente à semana passada e [mais] dentro do habitual. Perante a forçada ausência de Rami, Devenish o escolhido (e bem, num patamar de evolução superior a Porozo, mais capacidade no controlo da profundidade, maior discernimento posicional, mais 'à vontade' na saída - quando mais 'apertada'); regresso de Javi (fundamental a sua experiência, discernimento e posicionamento sobretudo nos momentos de maior aperto) com Santos e Paulinho; e o habitual trio de ataque, com Elis mais vezes na zona central e Angel mais tempo 'solto' na organização e procura de espaço para o desequilíbrio.
◾ Primeira parte (30'?) na linha do que temos feito ultimamente no Bessa e muito bem: por cima, a rematarmos e a criarmos chances, com muito mais iniciativa que o adversário. Ainda melhores aí: excelente reação à perda, pressão (mesmo alta) muito efetiva, controlo quase absoluto sobre as principais armas do adversário. Faltou eficácia, faltou se calhar um pouco mais de risco (embora a boa propensão dos laterais - na chegada dos médios, na desenvoltura ofensiva da Equipa, um pouco o 'preço' a pagar para como queremos estar no jogo, convenhamos), mas, mais que visto, no tal caminho que pretendemos.
◾ Mantivemos na segunda parte. A juntar à eficácia que nos permitiu a vantagem (é lindo o nosso menino!), mantivemos aquilo em que, não raras vezes, nos tem prejudicado imenso: a consistência defensiva, ou sem bola. As mexidas vindas do banco - no momento em que mais precisávamos - foram nesse sentido e ajudaram. Prioridade absoluta à segurança - mais que ao domínio - ao controlo do jogo e tentando manter a área de Léo o mais inviolável possível. Conseguimos, muito embora os sustos finais. Relembro que não foram por acaso, porque não jogamos sozinhos: foi a segunda derrota (fora estarolas) enquanto visitante do nosso adversário e também a segunda nos últimos seis jogos. Foi difícil, já o sabíamos.
◾ Continuamos com as melhorias que temos sentido nos últimos desafios: maior segurança no setor mais recuado, mais efetivos na pressão e no momento sem bola, incomparavelmente mais fortes mentalmente perante os vários momentos do jogo. Muito a melhorar, a evoluir e crescer mas, cada vez com menos dúvidas, está encontrado o tal caminho pelo qual teremos que fazer o nosso trajeto.
Individualmente, igual: Chidozie (bom regresso), Cannon e Mangas, Santos e Paulinho (igual no habitual, melhor ainda na decisão) muito bem no meio campo. Sauer e... Angel, claro. Que coisa!
Três pontos, catorze Finais pela frente e faltam sete dias para o Clássico, o próximo obstáculo. Estaremos, como até aqui, juntos para a batalha. Orgulhosamente pelo Boavista!
Sete dias. Sete. Estaremos prontos e resistiremos.
Força Boavista!
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