sexta-feira, 26 de março de 2021

Entrevista do Presidente


Entrevista do nosso Presidente ao jornal Record. 

Pouco conteúdo, mas a afirmar o mais óbvio e, parece-me bem, a reforçar aquilo que é mais importante neste momento tão complicado: apelar ao sentido de responsabilidade do grupo (ou por outras palavras, exigir "compromisso") e, reforçando, "empenho, entrega e determinação" para o que falta no campeonato. 

A última derrota, contra todas as expectativas de recuperação e da forma como todos vimos e sentimos, bateu e bateu forte. 

Mais importante é a estrutura, internamente, fazer perceber a importância vital do momento na vida do Clube. Custe o que custar, sobre para quem sobrar, penalizando, ameaçando ou apoiando quem tiver de ser.

A margem de erro acabou.


Força Boavista!

terça-feira, 23 de março de 2021

O Momento


Melhor encontrar nova definição para "bater no fundo" ou "pesadelo". É isto, é esta brutal desilusão depois de mais uma fundamental final perdida. Mais que isso, foi a forma como tal aconteceu, bem diferente das últimas finais, de mais árdua explicação e, claro, incomparavelmente mais difícil de aceitar. 
Sejamos sinceros, frios e justos: a todos nos faz desacreditar. Os nossos rapazes desiludiram-nos.

Vamos por partes:

◾ Abordagem arriscada de Jesualdo para o jogo contra o Farense. Claro, convém não esquecer: num plantel como o nosso, duas baixas de titulares (Chidozie e Santos) tem tudo para fazer danos a dobrar. Fica mais difícil colmatar, mais complicado preparar e substituir. Ainda assim...  não pode servir de desculpa, parece-me claro.
Tínhamos falado por aqui acerca da grande dúvida para o desafio: quem para substituir os impedidos. Rami estava (ou devia) a 100%, Hamache foi o escolhido para o meio campo. Não está difícil de perceber, até como o próprio Jesualdo reconheceu: não resultou. E arrisco a dizer: foi demasiado arriacado, tinha muito por onde não resultar na prática, por mais que o jogador merecesse a aposta ou desse maior confiança, comparado com outros. Certo que já foi aposta ali mas em contextos diferentes, sempre durante os desafios e em condições bastante específicas e mais favoráveis. Também Sauer já foi ali opção - com resultados aceitáveis - e desde o início das partidas. 
Importante frisar: toda a Equipa entrou muito mal em jogo e não só por essa [forçada] alteração.

◾ Aos dez minutos - e depois de percebermos a brutal superioridade dos forasteiros no jogo - já sentíamos necessidade de ajustar taticamente: três centrais sem bola, Hamache na lateral, Paulinho a necessitar de desmultiplicação, Sauer perdido e Javi a esbracejar. Mas os problemas continuavam: imensos espaços no meio campo, dificuldades em lidar com a largura e, principalmente, com a constante superioridade numérica do adversário no espaço curto, com e sem bola. Lance após lance, em busca do prejuízo. E isso está directamente relacionado com a [falhada] estratégia, mas não só. Está sobretudo com a falta de reajustamentos... coletivos, diria. Havia que tentar reagir no campo, tentar reagir à perda de forma mais ativa, de mais iniciativa no que toca a dar linhas de passe na posse 'contralada', mais rápidos e incisivos nas transições. Na pior parte, na primeira, mas também na segunda. De melhor e mais adequada postura tendo em conta o que o momento pedia. Afinal, era mesmo uma final e um jogo decisivo, havia que dar tudo, a bem ou a mal. Não aconteceu, e esteve longe de acontecer. 

◾ Diria que inevitável - por todos os motivos conhecidos - a contestação à Equipa técnica. Todos sabíamos que a rédea seria [ainda mais] curta, não interessa agora discutir as razões ou motivações. Mais uma vez, sejamos frios na análise, com a certeza que não haverá alteração no comando nem tal seria sequer questionável neste momento. 
Quem nos segue tem concerteza percebido algo comum nas antevisões às partidas: "prioridade e tal, manter a evolução...". A evolução, o crescimento, o qual, muito embora com alguns interregnos pelo meio, era uma evidência. Taticamente mais maduros, coletivamente mais coesos e seguros (em números, melhor momento defensivo da época), individualmente a perceberem-se sinais de evolução em alguns jogadores. Nem é opinião, é facto.
As exibições e resultados falavam por si: melhor fase da época, mesmo que tal não fosse muito difícil.
Nas vitórias e nos pontos importantes, mas também nas derrotas, principalmente as caseiras, não esqueçamos. 
E todos sabemos e devemo-nos relembrar das imensas contrariedades - das que não controlamos - que temos sido vítimas.

Podemos, como habitual, apontar para os que menos contribuem e aparecem quase como soluções milagrosas (porque sim, porque tudo seria diferente...), mesmo num magro plantel como o nosso. 
Podemos apontar ou questionar (se bem que de forma... abrupta) a confiança do grupo no treinador, no acreditar dos jogadores na capacidade da equipa técnica. Aceite-se, problema usualmente levantado quando os resultados não aparecem e a atitude deixa a desejar, mas se o grupo não confia no Jesualdo Ferreira... vai confiar em quem? No treinador que ainda não conhecem? Na brusca mudança? No empresário? Na Virgem Maria? 

◾ Ao rever o jogo, as incidências e o comportamento dos nossos rapazes, faz-nos, inevitavelmente, recuar uns tempos e refletir um pouco sobre o que tem sido a época. 
E há uma frase (ou pensamento, várias vezes repetido pelo nosso treinador) que quase instintivamente salta à memória, que é esta: "esperemos que o compromisso dos jogadores esteja, definitivamente, alcançado". Mais ou menos isto.
Ora, se foi alcançado, significa que antes este não estaria em patamares aceitáveis. Concorde-se, tais as evidências de então. 
A exibição de domingo fez lembrar essa frase e, provável, não por acaso.
Globalmente, foi essa a ideia: faltou compromisso, faltou perceber e interiorizar a importância do desafio tendo em conta o momento pelo qual a Equipa atravessa. Faltou aquilo que temos realçado e se justifica: União. Confiança. Vontade, a tal que é por onde vamos quando não dá na técnica. 

E isso, mais que um dia não, mais que um penalty mal concedido, uma expulsão desnecessária ou um golo cantado falhado, é o que mais custa.
Não sei para os outros, mas para Boavisteiro soa a inaceitável. Soa a corrigir rapidamente.

◾ E não deve haver paninhos quentes nem falinhas mansas, muito menos esquecermos o que sempre sentimos: estaremos juntos com os nossos Rapazes. Os apoiaremos, defenderemos, o mais perto possível e Num só pelo Símbolo de 117 anos de existência. 
Mas é preciso que eles também estejam connosco. Com o Símbolo. Que mostrem aquilo que mais nos orgulha e distingue quando a Camisola entra em campo: sangue nos olhos. Vontade e União, por eles, pelo Boavista. Acima de tudo: Compromisso. 

Já nem lhes chamaremos finais. Faltam dez momentos. Para nós, Adeptos, momentos de uma vida. É encarar de frente e... lidar. E perceber o peso do presente, por muito que o futuro, para cada um, seja mais ou menos dourado, seja muito ou pouco diferente. 

Em mais de meio século, dos 117 anos de História, nunca fomos despromovidos do principal escalão, nem será este ano, acreditamos. Somos Boavista e não nascemos ontem. Resistiremos. 

Reflexões sobre tudo o resto, sobre quem fala ou quem não o faz, sobre impedimentos, atitudes ou investimentos, é de refletir mais à frente, porque a prioridade é outra. Como sempre se disse, isso é para quando chegarmos ao fim deste caminho (e sabendo já qual será o próximo).
E sem esquecer: toda a estrutura, tudo que é Boavista, é importante e responsável neste momento.


Força Boavista!

domingo, 21 de março de 2021

Assim Não

Resultado injusto (de curto!), mérito do Léo Jardim e muita sorte nossa à mistura.

De positivo, zero. 
Abordamos mal a partida (e uma entrada... medonha!), fomos demasiado maus (em quase tudo, técnica e taticamente), quisemos muito pouco. Não reagimos (nem à perda, muito menos às adversidades), não fomos Equipa nem tampouco mostramos união. A União tão desejada por todos nós. 

Arrisco a dizer, e olhando às ultimas prestações da Equipa e à importância extrema deste desafio, terá sido a maior desilusão em muito tempo. Pelo resultado mas, obviamente, não só. 

Merecemos o último lugar que ocupamos.

Hoje nem na técnica nem na vontade. Assim não.

Venham Eles: Farense


Já sabemos: mais uma final e, dê por onde der, os três pontos são quase uma obrigação. Tão importante como o último em casa frente ao Famalicão, numa jornada em que os quatro últimos se defrontam entre si. Importante também tentar ganhar vantagem no confronto direto (perdemos 1-3 em Faro).

Prioridade e primeiro passo para assegurar a vitória: prosseguir e seguir. Manter o crescimento - individual e coletivo - que se tem visto, o foco e a concentração e, já agora, que a eficácia seja alta.

No campo, deveremos regressar à linha de quatro, dúvida maior no central a substituir Chidozie. Havendo Rami a 100% julgo que será o francês, caso contrário Porozo na dupla com Dev.
Meio campo a dúvida é a disponibilidade de Santos: Paulinho e Javi serão titulares, talvez Sauer no lugar do português. Seba é outra hipótese, se bem que menos provável.
Derivando Sauer para a linha média, outro avançado na companhia a Elis e Angel: Yusu, Beng ou... Morais.
Curiosidade para ver o que vai ser feito.

Força Boavista!

terça-feira, 16 de março de 2021

Não ao Cartão do Adepto, Claro

A intenção é óbvia, difícil é perceber como alguém pode pensar que esta legislação, regras - ou como lhe queiram chamar - pode ter algum ponto realmente positivo. 

Pouco ou nada se discutiu, resolve zero, protege ninguém, prejudica o jogo, mata a paixão. 

Receio do que possa estar para vir, desconfiança acerca da postura de Clubes e Liga, mas Adepto ganha sempre. Questão de tempo.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Difícil


Dificilmente poderia ser pior a conjugação de resultados esta jornada. Falta ainda Famalicão, mas todos que nos poderiam ultrapassar na tabela conseguiram-no à exceção do Farense.

Três dos próximos quatro jogos em casa, dois destes contra adversários diretos. Não tenhamos dúvidas que entramos na fase mais que decisiva da Liga fase [quase] sem retorno, isto é, quem falhar por estes dias poderá não ter mais hipóteses de recuperar. Esta é também a fase do campeonato em que os resultados são ainda mais incertos, os favoritos cada vez menos, as surpresas cada vez mais. É olhar para nós, para aquilo que podemos e temos que fazer. Confiança - reitero, nossa e dos nossos rapazes - tem motivos para estar em patamares elevados: queremos muito, temos qualidade, estamos a crescer.

A propósito do jogo de ontem e sobretudo do que nos mostrou a Equipa.
Não há como discordar do nosso Mister: a "competitividade" era a prioridade, e mostramo-la em patamares elevados. Temos culpa nos erros e infortúnios ao praticamente começar a partida em inferioridade numérica, mas o comportamento após a mesma faz-nos acreditar ainda mais. Consistência defensiva (a possível, e minorizar espaços interiores, dificuldades acrescidas na largura e cruzamentos), concentração, espírito de equipa quando mais necessário, e, ainda assim, a tentarmos 'esticar' o mais possível quando tal se proporcionava. Foi aí que denotamos mais dificuldades, foi aí que mais se notou o 'menos um': após o roubo de bola. Ainda assim, principalmente na segunda parte, um ou dois pares de melhores decisões nas transições poderia acimentar mais esta ideia.
Ponto final e como dito no post anterior: fizemos o que pudemos, reagimos às contrariedades, minimizamos os danos ao máximo. 

Vem aí o Farense - jogo do mesmo nível de importância vs Famalicão, o máximo -, a seguir visita à BSad, este já depois da semana de paragem da Seleção. Não poderemos contar com Chidozie no próximo desafio (ou até os dois próximos), incógnitas acerca de Santos e Rami.
Uma certeza, olhando às evidências e ao que vamos vendo:
daremos o máximo, vamos continuar a ver e sentir evolução nos jogadores e na Equipa e, claro, estaremos juntos. Um só. 

Venham eles, resistiremos. 
Força Boavista! 💪👈🏁

sexta-feira, 12 de março de 2021

Vamos a Eles: Benfica


Em teoria, atravessamos o nosso melhor momento da época: sete pontos nos últimos quatro jogos. Mas mais que a teoria, a prática: muito embora o 'interregno' em Guimarães, o que se tem visto são melhorias cada vez mais consolidadas: a maior consistência defensiva, o melhor jogo coletivo, a adaptação tática e mental aos vários e diferentes momentos do jogo, a União e espírito de grupo cada vez melhores. Como já foi dito e não há dúvidas, o "compromisso" chegou mesmo de vez. Reforçando, motivos para a confiança estar bem presente e ser forte, não só nossa, dos Adeptos, como principalmente dos nossos rapazes dentro do campo. E já sabemos: aconteça o que acontecer - e havendo Boavista, como de certeza vai acontecer - estaremos sempre Juntos.

À semelhança dos jogos deste género - que recentemente disputamos - acredito que se volte a ter a mesma postura, muito embora as dificuldades e o teórico desequilíbrio de argumentos: entraremos em campo para discutir o jogo e o resultado. Da última vez, passamos da promessa à prática, e bem, portanto não há que duvidar que a abordagem será idêntica. E a melhor.

Desportivamente, mais incertezas que o habitual.
Dúvida na disponibilidade de Rami poderá ter influência na opção por dois ou três centrais. É bem diferente ser o francês o elemento do meio numa defesa a três ou ser outro qualquer (mesmo não esquecendo a primeira volta). Mesmo atendendo ao último jogo vs estarola, poderão haver algumas diferenças neste adversário (e neste momento) em que nos poderá fazer optar por uma defesa a dois centrais, com o comportamento coletivo a 'colmatar' essa... diferença. Não só pelo comportamento dos laterais. 
Certeza a ausência de Santos, dúvidas maiores no seu substituto, algo que também terá influência o que poderá ser feito no setor mais recuado. À partida, Show será a opção mais lógica e provável, não descartando - sendo quase homem por homem - readaptação de Sauer.

Muita expetativa para perceber qual a estratégia de Jesualdo para este desafio. Muita mesmo.

Não esqueçamos que é Final, espírito Pantera sempre presente. Juntos até ao fim e juntos resistiremos 👊🏁


Força Boavista!

domingo, 7 de março de 2021

Mais que Três Pontos


Ganhamos, sim, e, em oposto à semana passada, um bocadinho mais que três pontos. Simples a razão: sentimos Boavista.
Certo que foi a 'um pouco mais que final' ganha, mas foi a forma como sentimos aquilo que mais se têm pedido: União. Equipa. No punho cerrado após um corte para canto ou lançamento, no sprint de setenta metros do banco depois do golo da confirmação, no 'xorrijo' de um dos nossos na flash, sentimo-nos nós lá dentro, com os nossos rapazes. Unidos. 
Nos momentos difíceis e menos bons ou no sofrimento, mas também na vitória. Lá estaremos, juntos, como ontem. 

E julgo mesmo ser uma das coisas mais importantes a retirar do desafio, ainda comparando com o passado recente: crescemos com o erro. Uma das prioridades e, até, necessidades maiores da Equipa: o crescimento, a evolução. Mesmo a... reação. 

Acima de tudo, houve sequência à convicção do nosso líder: intensidade e resultado no campo da semana de treinos "muito positiva", sim, deu para notar. A par disso, a confiança, essa matreira, parece ter chegado para ficar. E tem motivos para isso.  
Nem tudo foi fácil, e o próprio resultado pode dar ideia de uma superioridade tal que não houve dentro do campo, mas estivemos, adaptamo-nos e crescemos para o jogo conforme o mesmo pedia. Pedia campo curto e reação à perda? Bora lá reagir. Pedia eficácia e pragmatismo nas ações? Vamos a isso. Pedia 'gelo' e explorar as costas? Siga. Estivemos sempre ligados ao jogo, ao momento, quer na postura, quer, sobretudo, na componente tática, aspeto - decisivo, diria - em que, aí sim, apresentamo-nos sempre num patamar bem superior ao do nosso adversário.

E sim, sem esquecer que aquela eficácia no momento certo ajuda bastante, mas também aí conseguimos o nosso crescimento. Foi preciso segurança, concentração e consistência defensiva após o sucesso ofensivo? Si, nos quedamos por esso (assim nem sentimos saudades do Rami, caro Dev). De novo, relembro, permitimos poucas chances de golo flagrantes ao opositor e não foi por acaso: a consistência - ou o adquirir desta - trabalha-se, faz-se 'crescer' com o tempo, tanto de forma individual como coletiva. Esteve à vista o resultado. 
Houve outro ponto positivo que julgo digno de realce: o tal jogo coletivo também no momento com bola: apesar do segundo golo ser fruto de jogada individual (amor, Paulinho, amor! é o sentimento), notou-se outro discernimento na decisão (mormente no passe), nas opções que se multiplicam fruto das movimentações, na postura que permite explorar os espaços que mesmo antes já haviam sido ganhos mas sem esta capacidade para deles tirar partido. 

Entramos como o expectável e como, parece-me, a Equipa se sente mais confortável: 'seis' à frente do quarteto defensivo, dupla de médios interiores e trio ofensivo, apto e disponível a ser decisivo também no momento sem bola: ora Angel a fechar o corredor, ora este a receber para o contra ataque em posição central, ora a calhar a Elis descaír para a lateral. 
Repetindo, foi a forma como nos adaptamos aos momentos do jogo que foi mesmo decisiva: mesmo quando mudamos para um sistema um pouco diferente.
Do ponto de vista estratégico, mais que impedir a largura pretendida pelo adversário, foi a forma como reagimos a essa 'largura ganha' que acabou por ser mais decisiva. Neste aspeto, além do enorme acerto dos laterais, foi o comportamento dos médios interiores que teve um papel decisivo. Sempre em jogo, sempre a equilibrarem a Equipa (não só eles, mas sobretudo), como esta precisava. 

Individualmente, o destaque acaba por ser... coletivo. Sim, foi mesmo por aí, sem esquecer este amor de infância pelo nosso Paulin... Paulão. Dou um exemplo: Elis pareceu apagado? Pareceu e, aceito, até o esteve. Mas está ligado a dois dos golos: é ele que ganha o lançamento no 2°golo após pressão depois da perda, é resultado de uma ação dele o canto que origina o terceiro. Pode ter estado desinspirado, mas nunca alheio do jogo. Como todos a Equipa, como todos os outros, cada um a contribuir na sua parte.

Foi 'só' um jogo, certo, e 'só' mais três pontos na nossa dura e longa caminhada, mas - e como o sabíamos antes do desafio - foi uma importante batalha ganha num momento fundamental. 
Venham os próximos sejam eles quem forem e, já sabemos, aconteça o que acontecer, estaremos juntos e seremos só UM com os nossos rapazes.

Mais importante: esperemos que nada de muito grave com um dos nossos. Doeu-nos a todos, Nuno. Que seja uma rápida e boa recuperação, como bem merece. 

Força Boavista!

sexta-feira, 5 de março de 2021

Venham Eles: Famalicão


VENHAM ELES: Famalicão 

Haverão algumas finais mais importantes que outras? Não sei bem responder, mas se as há esta é sem dúvida uma delas. Por vários motivos: pelo momento (e a ligeira quebra na 'retoma' pretendida), pelo adversário (direto, com mais um ponto e o confronto direto a poder ter um peso importante), pela classificação (temos a lanterna e precisamos de a deixar de ter). Acrescento: próxima jornada é com estarola. 

Acima de tudo e prioridade máxima no que toca a tudo fazer por conquistar os três pontos: intensidade. União e querer, como Equipa. Melhores nisso. Como disse Jesualdo,  a semana de treinos depois da desilusão na última sexta feira foi "excelente" - como era preciso ser a reação, esperamos - , com grande... intensidade. Vontade, atitude e união. É levar lá para dentro. 
Voltarmos a mostrar aquilo em que estávamos a crescer a olhos vistos: mais eficácia na pressão, intensos nos duelos, jogo coletivo mais prático e eficaz no objetivo de chegar e permanecer (tentando controlar ao máximo investidas do opositor) no último terço do adversário.
Melhorar no que mais falhou, claro: estar para o jogo com a postura e disponibilidade que este vai pedindo.

Impossível passar ao lado dos 'empurrões' que temos sido alvo. É esperar e torcer para que, a existirem, não tenham influência no resultado. Já deu para perceber que teremos que encarar estas finais como autênticas 'batalhas', espírito de Pantera sempre presente, porque, sim, será contra tudo e contra todos.

Única dúvida será Rami, e o eixo central. Devenish, pelas caraterísticas e superior evolução comparando com as outras opções, deverá ser o substituto do francês, voltando Cannon e mantendo-se Mangas. No resto, como somos mais fortes e no sistema que melhor se adequa ao momento: Javi a seis, Santos e Paulinho a interiores, frente com Sauer, Angel e Elis. Pequena incerteza aqui: Sauer ou Yusupha.

É importante, faltam palavras para realçar a magnitude e o peso que este resultado pode ter. Estaremos juntos e apoiaremos os nossos rapazes, isso é certeza. 
Dentro do possível, e como manda a lei 🚙🔊 😷✊

Força Boavista!

terça-feira, 2 de março de 2021

Um Ano sem Bessa


Ontem fez um ano.

Foi a 29 de fevereiro de 2020 que pudemos, pela última vez, estar presentes num desafio no Bessa a apoiar o Nosso Grande Amor. Um ano!, sem entrarmos na nossa segunda casa.

Daí para cá muita coisa mudou e ninguém imaginaria o quanto. Desde globalmente com este 'congelar' das nossas vidas, até à transformação no nosso Clube com a entrada do investidor, passando por acontecimentos que, ainda hoje, nos enchem de saudades, revolta e tristeza.

Força Boavista!