sábado, 24 de novembro de 2012

Agora a sério: mas que é esta merda?


Cedo se ficou com a boca doce. E por mim falo, admito-o prontamente. Há alguns anos que não tinhamos uma inscrição da equipa tão célere, tão silenciosa e calma. A reconstrução da equipa foi avante com os defeitos que já todos pudemos ver, com os erros que os responsáveis poderão assumir, mas construiu-se o possível, dadas as condições.
Desportivamente estamos mal, mas não estamos - ainda - condenados.

O descalabro desportivo não ajuda nada a que se possa continuar a manter tudo e todos a dormir. Percebe-se isso, entende-se o incómodo.

O descrédito é total, mediante não só a demissão (e pelos motivos apresentados, pouco há a dizer) mas, principalmente, pela nomeação do ex-presidente para voltar a exercer um cargo que seja. Do silêncio, da matreirice patente, da frieza com que se gere e manipula o destino do clube.
Os que votaram, os que acompanham o clube, os que são movidos pela paixão inexplicável, sentir-se-ão, naturalmente, defraudados com toda a situação. Irremediavelmente defraudados, digo eu. Desmotivados, descrentes e desconfiados. 

Para quando um "chega desta merda"? E teremos nós, clube, força para isso?

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Que éssamerda?


Dá resultado estar uns dias sem vir à net, pelo menos desportivamente. Numa semana, regressamos às vitórias, não sofremos golos num jogo, perdemos seis pontos na secretaria e mudamos de presidente.

Domingo passado fêz-se o que tinha de ser feito: ganhar, depois de uma das maiores humilhações da história do clube. Com lampejos de raça e força, inspirados por Navas e Carraça, levamos de vencida uma das equipas com menor orçamento do campeonato (recém promovida à 2B). Pela margem mínima e sem sofrer golos, o mais positivo foi mesmo a intenção de reação, mesmo longe de uma brilhante exibição.

Início da semana, notícia da possibilidade da perda de seis pontos por dívidas ao jogador Essame (jogador de 2005 a 07). Estranho, por os impedimentos estarem ultrapassados e pela reação do clube, que afirma ter tudo regularizado com o jogador, conforme acordado com o mesmo. A prescrição do caso poderá ter intereferência no assunto, mas o melhor mesmo é esperar para confirmar se não é mais um tiro para o ar de uma qualquer fonte mal informada ou mal intencionada.
Só isso para justificar a retirada das duas únicas vitórias que tanto nos custaram a conquistar. A confirmar-se, ficaremos em 14º lugar, ainda acima da linha de água. Na luta pelo título, nada disto terá alguma influência, pois claro...

Final da semana, duas notícias, no mínimo, inesperadas: a nomeação de dois novos administradores da SAD(presidente e vogal) e consequente demissão do atual presidente do clube. A razão para tal são problemas de saúde. É daquelas razões fodidas, convenhamos. Se alguém duvida é insensível, apesar de todos os motivos e mais alguns para se torcer o nariz e o sobrolho; se ninguém duvida, é maluco ou desfasado da realidade.  
De enorme realce, o nome do novo presidente da sad, indicado pelo atual presidente demissionário do clube: Álvaro Braga. 

Resumindo, temos aí eleições. Outra vez. É deixar rolar mais para se perceber o filme e o seu enredo e... butar!

domingo, 4 de novembro de 2012

Humilhação


É difícil ter palavras depois de uma derrota destas. Vou tentar.
Do jogo, dizer que, acho que pela primeira vez este ano, repetiu-se um onze inicial. Entramos mal, lentos e cedo se deu espaço ao adversário. Pior: espaço central, eixo da defesa demasiado exposto para o que pode ser aceitável. Aos vinte minutos ainda andava a equipa perdida (com Zé Manel no lugar de Pedrinho) e o Fafe já com vantagem de dois golos, falhando mais quatro situações flagrantes até ao intervalo. Reações, só de bola parada e só por uma vez com perigo (Carlos Santos por cima na pequena área). Impressionou a lentidão da defesa, a facilidade com que o adversário ganhava no um para um, o espaço para rematar com perigo.  
Entrou-se bem na segunda parte (e a favor do vento), criou-se até condições para alterar a história do jogo, por incrível que possa parecer. No espaço de oito/dez minutos, Carraça reduz de livre direto, Fary manda ao poste e o árbitro deixa passar uma mão clara à entrada da área (corte no chão, com a mão), resultando daí o terceiro golo e o início do descalabro. A partir daí... 
Já com Carlos Santos a defesa-esquerdo (entrou Ruben) e Navas como central, quando ainda se tentava discutir o jogo, velocidade e bola rasteira não combinam com os nossos centrais, no meio de olés e duma eficácia tremenda, nem há palavras para descrever.

Negro, um dos dias mais negros vividos pelos adeptos Boavisteiros.


Estas derrotas têm o condão de aprofundar a reflexão. Sobre a época, equipa, mas principalmente sobre o clube. Expõem a dura e crua realidade, que é esta. Por vezes escondida nos resultados para os cada vez menos adeptos e cada vez mais impacientes, a grande questão mantêm-se a mesma dos últimos anos: se vale ou não a pena continuar a competir para simplesmente existir, ir existindo até que o milagre aconteça.
Mesmo sem os problemas com o plantel no ano passado, a competitividade tem mesmo que ser maior que a que se tem visto. Isso é inegável...


sábado, 3 de novembro de 2012

Visita a Fafe


É comum, em conversas de família, falar-se do jogo de Fafe. Histórico, marcante, célebre e inesquecível, dizem os que presenciaram esse jogo, na véspera de São João no ano de 1963.
Vai daí, decidi consultar a nossa Bíblia, "BFC, a primeira história". Partilho convosco um excerto do livro. Vale a pena ler:

"Foi um jogo memorável, tal era o ambiente que o rodeava. Nessa época, os minhotos haviam apostado forte na subida e o resultado do Bessa (2-1) fazia manter intactas as esperanças na passagem.
Do Porto, deslocaram-se alguns milhares de adeptos e amigos do Boavista que, ao chegarem a Fafe, depararam com um clima de hostilidade e intimidação. A terra estava engalanada para vitoriar o vencedor, que não podia ser outro senão o... Fafe. No campo vivia-se um ambiente indescritível de euforia e entusiasmo e, pela instalação sonora, faziam-se as ofertas mais mirabolantes (uma casa para o jogador fafense que apontasse o 5º golo...).
Grande parte dos adeptos boavisteiros foram impedidos de entrar, à força, no superlotado campo, gerando-se um momento de grande tensão.
Neste célebre jogo de Fafe e à semelhança de todos os desafios dessa época, Olímpio de Magalhães, delegado do BFC, depois de constatar as precárias condições, fez com que o Boavista jogasse sob protesto, o que desencadeou uma tal manifestação de hostilidade que o dirigente boavisteiro chegou a temer o pior.
O empate serviu as aspirações boavisteiras, mas desencadeou uma onde de violência dificilmente contida pela Guarda Republicana. A equipa só conseguiu saír do campo três horas depois do final do jogo, com as viaturas escoltadas durante vários quilómetros. Contudo, depois dessa escolta ter deixado a caravana aconteceu uma verdadeira emboscada, com jogadores e dirigentes agredidos e diversas viaturas danificadas.
A comitiva seguiu depois para o hospital de Guimarães, onde os feridos receberam tratamento, chegando ao Porto por volta da meia-noite. À sua espera estava uma enorme multidão. Como era noite de São João, viveu-se uma redobrada euforia.
Desse dia e dessa época, gloriosos para a história do Boavista, recordam-se os nomes: Oswaldo Campos (treinador), Carlos da Fonseca (diretor), Vieira e Norberto (GR), Serafim Ribeiro, Albano, Torgal, António Carlos, Sousa Ribeiro, Leitão, Pinho, Germano, Oliveira Santos e Alfredo.
A partir daí, o Boavista iniciou uma ascensão segura e não mais voltou a viver momentos tão dramáticos."



Defrontamos o Fafe em 89, na primeira divisão, jogo em que empatamos a um, já com Isaías, Bertolazzi e.. João Pinto. No banco, estava outra figura histórica do nosso Boavista, atualmente membro da equipa técnica: o grande Alfredo!

Amanhã, por todos os motivos, só a vitória interessa. A proximidade com o outro grande rival faz-nos sentir ainda mais desejosos do regresso aos palcos principais, aos jogos quentes, aos ambientes hostis, que tanto estamos habituados e tão bem nos... adaptamos. Força Boavista.





segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Primeira vitória


Exibição consistente, equipa aguerrida e concentrada, justa vitória num jogo que fica para a história como o primeiro no Bessa tendo Petit como treinador. E, diga-se, começa a sentir-se a marca da Pantera que está no banco. Na identidade que a equipa já mostra dentro do campo, e até mesmo antes do jogo começar, a insistir aos jogadores para não só agradecerem o apoio como também se dirigirem perto das bancadas, assim como no final. Bom de ver e de sentir.

Três alterações no onze relativamente ao último desafio: Caio no lugar de Simão Coutinho, Pedrinho no de Zé Manel e Fary na vez de Adriano, a ponta de lança. Três homens da casa (dois ex-juniores e um veterano), a juntar aos também oriundos das camadas jovens André Pereira, Carraça, Rúben e Miguel Cid. A aposta e a ponte entre formação e equipa sénior não é só falatório... 


Entramos bem e assim estivemos durante toda a primeira parte. Compactos, objetivos e eficazes nas lutas pelas segundas bolas (Navas e Carraça em muito bom plano), linhas a subir sempre que possível, a tentar pressionar bem alto o adversário (Pedrinho e Wellinton também bem nesse aspeto). Em duas recuperações de meio-campo, forçado o erro do adversário, ganhamos vantagem: primeiro Welinton em jogada individual, depois Fary, após boa assistência de Pedrinho. Mantivemos a rotação alta até ao intervalo, a criar ainda algumas jogadas perigosas, sempre com olho na possibilidade das subidas dos laterais, Campos e André Pereira, e a dar poucas chances de ataque organizado ao adversário.
Segunda parte tivemos um Boavista à espreita do contra-ataque faltando alguma lucidez e objetividade para criar mais perigo e poder matar o jogo com o terceiro golo. Apesar do controlo do desafio caber então ao Ribeirão, nunca o Boavista se deixou dominar, muito menos sufocar, apesar da fadiga evidente. Falha de Ricardo Campos permitiu à equipa visitante reduzir a desvantagem, redimindo-se do erro a cinco minutos do fim, evitando o imerecido empate para os visitantes. 
Tentou-se e bem minimizar os danos provocados pelo cansaço, lançando Zé Manel e Rúben (homem por homem, nas mesmas posições) e Miguel Cid nos últimos dez minutos, para restabelecer alguma da consistência perdida.

Alguns destaques:
Navas é um muro; sabe desarmar e posicionar-se bem, como um bom trinco, inabalável enquanto as forças existem. Hoje teve Carraça mais perto, a fazer dupla na missão de impedir que o jogo chegue aos centrais, dando também mais liberdade a Zé Tiago. Nota positiva para as bolas paradas, quase sempre bem executadas por Carraça, em que foi visível também trabalho de casa.
André Pereira continuou bem a atacar, hoje também acertado a defender. 
Vimos um Pedrinho mais objetivo e prático, coisa rara nele. Veremos se é para continuar.
Última nota para os centrais: Caio esteve bem na estreia, Carlos Santos autoritário onde ele é mais forte, no jogo aéreo, não tão bem a fazer algumas faltas desnecessárias. De resto, estiveram bem 'guardados' pelo meio-campo.

Justíssimos três pontos e primeira vitória da época, esperemos que a primeira de muitas. Sete pontos, os mesmo do nosso próximo adversário (Fafe), a seis do primeiro. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O problema


Para já e desde há 4 anos,o problema é nosso, vivido como um pesadelo sem fim. Pode deixar de o ser, se o Supremo Tribunal Administrativo confirmar a decisão do TACL (como tudo indica) e o cj da fpf, repetindo a pseudo-reunião de 2008, não confirmar as decisões aí tomadas (haverá a possibilidade de prescrição). Aí, o problema passará a ser da federação, como é óbvio. Afinal, como se torna cada vez mais evidente, é mesmo para isso que continuamos a querer respirar por uma palhinha.

A novidade é que foi o presidente da fpf a referir e a relembrar a situação.

domingo, 14 de outubro de 2012

Novo empate


Mais um empate, num jogo equilibrado, muita disputa pela posse de bola e poucas oportunidades de golo. A melhor foi nossa, Pedrinho na área, isolado, a rematar por cima. Houve atitude, entrega e concentração dentro do campo. Houve também uma equipa de arbitragem com mão pesada para os jogadores do Boavista (5 ou 6 cartões amarelos), não tão pesada para os liminanos. Fora dele, estranhe-se, superioridade dos da casa no número de adeptos.

Carraça no meio campo foi a novidade no onze, sem Fary e com Adriano, Zé Manel e Wellinton, numa frente móvel e pressionante, o mais alto e cedo possível. Pressão e disponibilidade para ganhar as segundas bolas, maior proximidade nos jogadores e preocupação em ocupar bem os espaços - principalmente os do meio-campo, no apoio a Navas - na tentativa de ganhar a bola rapidamente o que resulta também em maior proteção ao setor mais frágil, o eixo da defesa, foram as grandes diferenças, tendo em conta o que temos visto. Apesar da dificuldade em fazer circular a bola, conseguiu-se chegar perto da área adversária, em bola corrida (destaque para Zé Tiago, principalmente na primeira parte) e nas bolas paradas que se dispôs (Carraça o marcador de serviço e bem). 
Nota para a estreia positiva do júnior Rúben (no lugar de meio-campo mais ofensivo, Zé Tiago). Pedrinho (por Zé Manel) e Joel (pelo esgotado Adriano) foram os outros suplentes utilizados.

De diferente também a 'alma' que vem do banco, tanto Petit como Rui Borges bastante interventivos. O Boavista dá sinais de uma mentalidade mais agressiva - no bom sentido - mais arrojada identidade de jogo; pressão sem bola, jogo rápido e aberto quando com bola. Só o tempo para se perceber se vamos ser capazes. 

Na classificação o arranque traduz-se num atraso de 9 pontos para o primeiro e pior ataque da prova.
Mas subimos um lugar. Quinze dias até ao próximo desafio, quinze dias para se ganhar fôlego e afinar a máquina.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Solução interna


Petit, Rui Borges e Alfredo formam a equipa técnica. Foi esta a solução encontrada pelas direções do Boavista para treinar a equipa sénior. Bem ou mal, só o futuro o dirá. 

A julgar pela boa prestação de Petit no único jogo que realizou, é negativo se ele arruma em definitivo as botas. Desde que esteja bem fisicamente, provou que pode ainda ajudar (e muito!) a equipa como jogador.
É um risco enorme para aquele que já é uma das maiores figuras do Boavista de sempre. Ser treinador é depender quase em exclusivo dos resultados, e isso, olhando às condições atuais, é tudo menos fácil de alcançar. Por muito grande que seja a vontade - que não duvido que é - por muito que se seja "o primeiro a dar o corpo às balas". No fim, assobia-se sempre o treinador. É inimaginável ver esse cenário no Bessa com Petit...

Um dos responsáveis pela formação do plantel - Rui Borges - assume papel de campo, de treinador-adjunto. Provavelmente, dividirá as funções de treinador com o próprio Petit, digo eu. Um no campo, outro no banco, os dois a comandar. 
Mais tarde veremos mais contornos.

Num primeiro passo é preciso confiança e acreditar que quem escolheu tem dados para avaliar bem os riscos desta opção. 
Nos nomes Petit, Borges e Alfredo, há que confiar. Eu confio.


Força Boavista


Treinador


Factos: más exibições e resultados, pouca evolução como equipa, opções técnicas pouco eficazes, insistência nos erros. Talvez até mesmo a postura dos jogadores no passado Domingo deixam pouca margem de manobra para a continuidade de Amândio Barreiras. Até aqui...

Mais factos: o plantel é, como se sabe, o possível. Como já o disse, de tão evidentes serem as lacunas, acredito que as mesmas não foram colmatadas por insuficiência de recursos. Por isso, venha o treinador que vier, vai ter que se arrumar com um plantel do qual só fazem parte dois centrais e um ponta de lança, por exemplo. Tudo menos tarefa fácil, tudo menos o treinador ser o único e eterno bode expiatório.

Coloca-se a questão: quem para treinador do Boavista? Internamente - e como foi falado nos comentários aqui no blogue - temos Rui Borges. Em notícia avançada pelo JN, pensa-se em Petit. Petit, sem dúvida, útil dentro do campo, como se viu nos minutos que já jogou esta época. Para treinador, julgo ser cedo e espero que não passe mesmo de um devaneio jornalístico. Já Rui Borges, sinceramente, desconheço a sua aptidão. 

Outros nomes de treinadores, neste momento, será difícil a um mero adepto apontar um nome que seja viável, dadas as circunstâncias e desconhecendo quem estará ou não disponível. 
Do que se tem visto na segunda divisão B, nestes últimos anos, o Amarante tem apresentado bom futebol, treinado, até à última temporada, por Arlindo Gomes.  

Mas esperemos pelos próximo dias, sendo que próximo Domingo já há jogo, em Ponte de Lima, frente ao Limianos, terceiro classificado invicto neste campeonato.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mau demais


Um terror, péssima exibição. Difícil falar de uma derrota destas, num jogo em que a vitória era o único resultado que interessava e a postura adotada para que tal acontecesse foi tudo menos... compreensível.

Acerca do jogo: Entramos idênticos ao último jogo no Bessa frente ao Vizela; Fary a ponta de lança, Adriano e Zé Manel nas alas, Joel o médio mais ofensivo, Zé Tiago, Navas como trinco. Vinte segundos, remate de Zé Manel fora da área, o lance mais perigoso do Boavista... em toda a partida. Péssima primeira parte de ambas as equipas, com poucas situações de golo e muito mau futebol. Na segunda metade e para nosso azar, o Mirandela percebe que pode ganhar o jogo, mesmo com o Leandro (nosso ex jogador) no eixo do ataque... continuaram as despropositadas faltas nas imediações da área axadrezada - carga a mais para a defensiva - numa delas o primeiro golo do desafio. A pouca reação que se conseguiu ter acabou num passe de Carlos Santos a oferecer o segundo. Incapacidade total em ligar os setores, em ter alguma posse de bola, em conseguir jogar pelas alas, em criar perigo, em jogar minimamente concentrados. Arrepiante.


Acerca da equipa: é inegável que já se devia apresentar algo mais, mesmo com as limitações conhecidas. Se na defesa as opções são reduzidas e os sinais de fraqueza evidentes, o mesmo não se passa nos outros setores. A organização da equipa aquando da posse de bola - a atacar - é quase nula, restando pouco mais que os passes longos da linha defensiva ou uma ou outra tentativa individual como formas de tentar chegar com a bola ao ataque. Muito pouco, mesmo para quem não tem ponta de lança, mas tem médios e, sobretudo, alas que podem desequilibrar.   

Pela atitude, não gostei mesmo do que vi. Desconcentração e desunião dentro do campo são fatores eliminatórios no que toca à organização e evolução da equipa. Preocupante, pelo que não me surpreendia uma mudança de treinador a acontecer já antes do próximo desafio. Três pontos, 13º lugar, zero vitórias e o pior ataque da prova, a juntar à... atitude esquisita demonstrada pelos jogadores, é, convenhamos, mau demais para tudo se manter como está.