- Acabamos em 4º, à mesma distância do primeiro e do último que não desce, treze pontos.
- Com mais derrotas que nós fora de casa (8), só os despromovidos.
- Nas estatísticas, o melhor que conseguimos foi ser a 2ª melhor defesa em casa (11).
- Se ganhassemos os jogos todos com o Madalena, Lordelo e Coimbrões (equipas do décimo lugar para baixo), seríamos primeiros.
- Somos a equipa com mais vitórias folgadas (4, com diferença de 3 golos).
- Sofremos golos em 19 jogos, não marcamos nenhum em 8.
29(!) jogadores iniciaram a época no plantel, dos quais 17 chegaram ao final da temporada (números aproximados...). Grupo formado como possível, num turbilhão de acontecimentos que foi a nossa inscrição, ok. Primeiro facto bizarro: 29 jogadores num clube em colapso financeiro! Já seria esperada a lenta debandada, havia incertezas quanto ao valor ou forma física dos jogadores ou decidiu-se fazer experiências em plena época? Trabalha-se a sério ou a falta de dinheiro é desculpa para tudo? Não dá para entender.
Dois treinadores. Mário Silva faz 17 pontos em 9 jogos (média de 1,88), Ferreirinha 33 em 21 (1,57). Entre um e outro, a merda foi quase a mesma. O Mário apanhou a tempestade no início, o divórcio completo entre direção e plantel, num balneário que nunca, nem antes nem depois, foi controlado. Razoáveis dois primeiros jogos (apesar de empates), derrota em Espinho e, claro, os acontecimentos (e derrota) em Amarante, seu último jogo depois de quatro vitórias seguidas. O barco à deriva.
Injeção de moral, contas liquidadas, limpeza para debaixo do tapete, resulta num re-start com 5 vitórias consecutivas, com Ferreirinha. Até... Tondela, o outro facto estranho. Onde e quando tudo se começa a desmoronar ainda mais e dá para perceber que de candidato tínhamos muito pouco, seguindo-se 5 derrotas em 6 jogos. O jogo em casa com o Amarante foi a gota de água, o jogo em que não ficaram dúvidas que a dignidade do símbolo estava posta em causa, no banco e no campo. A rastejar daí até ao fim da época, conformismo arrepiante da maioria em alguns jogos, derrotas e abordagens ao jogo não dignas com o símbolo, nem com os adeptos que nunca deixaram de acompanhar.
E a direção. O silêncio sepulcral que se faz sentir desde há uns tempos, juntando-se à inépcia que transparece de tudo que é futebol no Boavista. O virar de costas entre plantel e direção foi evidente desde muito cedo, tornando impossível almejar qualquer sucesso desportivo. Afinal, o (único) objetivo desde o início é conseguir competir, certo?
Stats: http://iidivisao.wordpress.com/ (excelente trabalho a acompanhar a segunda divisão)
http://www.boavistafc.pt/site/ (brincadeira, claro! A informação acerca do plantel parou em Novembro, a atualização de resultados estagnou à 10ª jornada, a classificação à 23ª...)
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