quinta-feira, 28 de março de 2013
O papagaio
Isto passou-se em Cinfães, no ano passado. Comparando com o jogo de passado domingo na Póvoa, o ponto comum é o árbitro. O árbitro, as expulsões, o roubo descarado. Tão inaceitável que se justifica "pedir uma audiência às entidades competentes", uma forma de contribuição para afastar este Albano Correia dos campos de futebol. Incrível esta impunidade...
Enquanto isso, o 'papagaio' é o primeiro a estrebuchar.
terça-feira, 26 de março de 2013
Evolução
Primeira reação do presidente da liga depois da decisão de 21 de fevereiro da fpf.
Segundo o próprio, o Boavista volta a ser um clube primodivisionário a partir de 1 de julho, sendo assim, e até para evitar possíveis complicações também para a liga (já que concorda com o pedido de indemnização em relação à fpf), vai levar à próxima AG da liga a possibilidade de alargamento do campeonato nacional, tendo em vista a nossa reintegração.
Esperemos e veremos a agitação que isso vai provocar no seio futebolístico.
Por outro lado e não menos importante, falta saber quanto, quando e como vai ser a indemnização.
O Boavista já reagiu, calmamente e com a postura discreta que tem sido hábito.
Os inimigos já estrebucham, enquanto lentamente se vão apercebendo da realidade:
domingo, 24 de março de 2013
Surreal!
Empate arrancado a ferros. Pelo que tivemos de lutar e pelo que não nos deixaram jogar.
Depois de ameaçar, vantagem com o golo soberbo de Carraça, se bem que a primeira chance de golo pertenceu aos da casa com um remate à barra, após um pé em riste do avançado varzinista e num primeiro sinal do que estava para vir no que toca a critérios técnicos e disciplinares. Depois da expulsão forçada de Navas (dois amarelos em dez minutos que deviam ser só um) esteve-se bem defensivamente e só por uma vez em verdadeiros apuros antes do intervalo. Controle sobre o jogo, a tentar saír para o ataque e criar perigo, apesar de jogar em inferioridade numérica. E entramos melhor na segunda parte, perigosos no contra-ataque e com o duplo-pivot no meio campo (Zé Lopes com tarefas mais defensivas e exigentes esteve bem; sempre muita lucidez com a bola no pé) a segurarem o adversário.
Depois surge o momento que transforma o jogo: de um lance normal (lance aéreo perdido pelo avançado, protegido pelo defesa) surge a pena capital, o golo e a expulsão de um dos jogadores do Boavista já com amarelo, apesar de toda a equipa protestar.
Daí até ao fim e mesmo com oito jogadores em campo, Paulo Campos a central, Rúben a entrar e saír e obrigados a abdicar do ataque, aguentou-se e bem o jogo junto à nossa baliza. Concentrados e com atitude conseguimos suster a avalanche ofensiva.
Boa exibição (a melhor de xadrez ao peito?) de Carlos Santos, inúmeros cortes importantes e um golo certo evitado ainda na primeira parte. A expulsão é a mais revoltante das três, também por ser a mais ridícula.
Mais um de Carraça (e vão quatro de livre direto esta época). Bem melhor que no jogo da semana passada, esteve disponível fisicamente os noventa min... os 105 minutos de jogo. À frente, mais recuado ou a trinco, mostra bem que raça não é só no nome.
Tiago Pinto teve uma estreia muito positiva, sempre que foi chamado a intervir esteve bem e mostrou confiança. Esteve perfeito nos lances aéreos, defendeu o penalty, fez o que tinha a fazer perante o que se passava à sua frente. Boa Alfredo!
Mas a arbitragem marca em definitivo o jogo. São demasiados lances incompreensíveis, ridículos e até caricatos. A vergonha sem limites.
Ódio e inveja serão algumas motivações para um energúnemo bracarense prejudicar tanto o nosso Boavista.
É um ponto interessante, este: porquê, se não fazem falta os pontos nem atrasam em busca de qualquer objetivo, a nós e ao adversário? Resta uma hipótese: a intenção de incendiar os ânimos nas hostes axadrezadas, com a esperança que muitos de nós - adeptos, jogadores e eq. técnica - percam a cabeça a partam para ações puníveis pela fpf e condenáveis pela sempre atenta comunicação social. Uma palavra para a atitude dos responsáveis, céleres a evitar confrontos de cabeças quentes no final do jogo.
Não adianta, já está mais que provado: por muito que nos batam, nós resistimos. Somos Boavista.
PS: Chegaram-nos informações a meio do jogo e estão inúmeros comentários no facebook do Boavista acerca da rádio OndaViva, rádio poveira que acompanhou o jogo.
Tudo bem que uma rádio local será sempre parcial a relatar e analisar o jogo, em favor do clube que acompanha com regularidade. Compreensível, até aceitável. Mas isto:
- "Se os jogadores do varzim fizessem no Bessa o que os do Boavista estão aqui a fazer... ui, nem imagino; caía a Torre dos Clérigos"
- "Tudo de mau é a caraterística deste Boavista, nem mereciam jogar num campeonato de freguesia"
- "Isto é incrível, até parece que estão a lutar para não descer de divisão"
- "Era bem feito que sofressem o golo nestes minutos para punir estas atitudes"
- "O Boavista tem um grande palmarés e de certeza que não são estes jogadores mal educados que não tem lugar em lado nenhum que vão alterar isso"
Isto é desrespeito pela instituição Boavista, pelos jogadores, e, sobretudo, péssimo jornalismo, por muito regional que seja.
Vamo lá: os imeiles e os feicebuques servem para alguma coisa - se bem que seria dar importância a mais qualquer reação oficial ou perder tempo no próximo sábado em Gondomar enfiar-lhes os microfones goela abaixo. Mas sejamos um pouco como eles.
https://pt-pt.facebook.com/radioondaviva1/timeline?filter=1
segunda-feira, 18 de março de 2013
O dia não
Após duas vitórias consecutivas (algo inédito esta época), derrota amarga ante o tirsense. Amarga porque, apesar da exibição cinzenta, criamos oportunidades mais que suficientes para chegar ao empate e poder relançar o jogo. O melhor ataque não marcou, o meio campo não carburou, num dos jogos no Bessa em que Ricardo Campos foi menos chamado a intervir.
Ao contrário do que tem acontecido nas derrotas, não foi pela defesa que não conseguimos ser melhores; falhamos onde costumamos ser mais fortes:
no meio-campo, setor extra povoado pelo adversário, em que Carraça esteve uns furos abaixo, Zé Lopes não conseguiu dar sequência à posse de bola, sendo que tivemos sempre dificuldade em fazer a pressão habitual, ganhar a segunda bola e conseguir fazer circulação. Navas perto do nível habitual.
No ataque, em que não costumamos falhar tantas oportunidades flagrantes como hoje.
O penalty 'ingrato' veio complicar as contas do jogo, incapazes de reagir bem até ao intervalo, exceção nas bolas paradas. Fortes nos primeiros vinte minutos do segundo tempo: Fary, Wellinton e Zé Lopes tiveram nos pés (na cabeça no caso do médio) o empate, assim como Rúben (no pouco tempo que teve para jogar). Paulo Campos foi o último do perdulários.
Jogo azarado a juntar a uma exibição com menor fulgor do que tem sido habitual.
Acredito na reação na próxima semana contra o Varzim (que não perde há seis jogos). Uma boa presença na Póvoa é fundamental, no campo e nas bancadas (a fazer lembrar excelentes deslocações que já lá fizemos).
domingo, 10 de março de 2013
Em Festa
Quatro golos sem resposta (a igualar o nosso melhor 'score' desta época), uma motivação assinalável fazendo esquecer que não há títulos para conquistar ou descida para evitar, grande presença e atitude dos adeptos. Enormes!
44 golos, ninguém tem mais marcados no campeonato; 10 de Wellington, só um jogador supera a marca (ainda assim, uma perna de Wellington vale dois Leandros...).
Cedo se percebeu a superioridade da Boavista, no domínio e controlo do jogo. Eficazes no passe e a explorar os espaços, em alta rotação até materializar o melhor futebol, com quatro remates (três de Carraça, um de Cid à barra) e duas jogadas perigosas já dentro da área, antes do golo inaugural por Wellington. Frechaut e Fary aumentam e decidem definitivamente o vencedor, antes de Paulo Campos fechar com o quarto golo.
Nota para o regresso de P.Campos à titularidade, bem a defender, melhor nos minutos a avançado, como que a provar que já poderia ter sido essa a opção, pelo menos nos jogos em que é preciso ir com tudo para cima do adversário.
Rotatividade nos médios, no banco e no campo: Cid jogou e bem os 90 minutos, Seidi e João Mendes regressaram ao banco, nos lugares de Zé Lopes e Rúben.
Segue-se o Tirsense no Bessa, fatura a pagar pela injustiça que foi o jogo em Santo Tirso, em que perdemos por 2-1 já nos descontos, o que na altura foi um travão à nossa recuperção. Força Boavista!
quinta-feira, 7 de março de 2013
"Garantimos um comportamento à altura da dimensão do Clube"
Nós sabemos. Aliás, constatamos isso, semana após semana, e é um dos motivos pelo qual o apoio também é para crescer. Parece estranho, mas é uma agradável diferença quando comparado com o que os Boavisteiros têem passado nestes últimos anos.
Entrevista de Petit ao site do Boavista.
Dezoito jogos da equipa técnica comandada pelo Pantera: vinte e oito golos marcados, os mesmos sofridos (7v, 5e, 6d). Nenhuma equipa marcou mais golos que nós desde a 5ª jornada, sendo que só os dois atuais últimos classificados sofreram mais.
A defesa é de caras o pior setor, nem seria preciso a estatística. Não ganhamos mais porque, mesmo evoluindo como equipa ao longo dos últimos tempos, não conseguimos sequer alguma ponta de consistência defensiva. E essa consistência começa no plantel e nas opções. Seja nas laterais ou no centro, foi raro repetir-se as mesmas duplas, foi raro alguém aguentar-se no onze numa posição definitiva. Há jogos em que é claro que não fizemos mais por insegurança no setor recuado (Joane e Famalicão - as únicas derrotas consecutivas - serão os exemplos mais gritantes).
Revolução decisiva no meio-campo: Carraça e Rúben Alves são apostas da formação que vão sendo ganhas, Zé Lopes foi a opção mais credível que resistiu. Espaço reduzido para Zé Tiago, Ismael e Joel, que já cá não estão.
"A verdade é que têm uma atitude formidável". Mesmo sem objetivos desportivos, alguém duvida?
segunda-feira, 4 de março de 2013
Ridículos
Têem razão os fafenses quando dizem que havia adeptos nos túneis de acesso aos balneários. Nós sabemos, e ainda bem que é assim.
Qual de nós adeptos, não questionaria um colega de profissão (que até já trabalhou na nossa casa) se este dissesse que o campeonato do Boavista seria ganhar ao fafe? Claro, a reação dependeria da resposta, ainda para mais em terreno próprio.
Resumindo, tiques de grandeza, até difíceis de compreender. Ou a inveja num ponto crítico, o que até é compreensível. Isto é um guimarães em ponto pequeno. Bem mais pequeno, mesmo comparando com o original.
O respeito merece-se e há que respeitar o Boavista. Ponto final.
domingo, 3 de março de 2013
Fary Well
Não se passou a fatura, mas conseguimos limpar a má imagem deixada do jogo de fafe. Pelo menos isso. Sobra atitude e abnegação da equipa, mesmo sem estar nos melhores dias e desfalcada (comom nunca o esteve) no setor mais forte, no meio campo. Fary e Wellington os marcadores, num jogo em que soubemos reagir às contrariedades, fizemos por isso e conseguimos dominar o adversário. Não sendo uma vitória fácil (até pelo último forcing do fafe, já o Boavista em inferioridade numérica), foi merecidíssima.
Depois da entrada receosa e do golo oferecido, a reação que nos permitiu pegar no jogo e conseguir chegar perto da área adversária. Destaque para Zé Manel, o mais ativo no ataque, Fary no lugar certo para assistir, ganhar faltas e marcar, empate justo ao intervalo.
Mais pressionantes e melhores na saída para o ataque na segunda parte, conseguimos ser mais objetivos e perigosos, mais intenção de jogar no pé, de passe mais rápido e fácil, a dar frutos nas oportunidades de golo criadas e na vantagem, conseguida por Wellinton.
Sofreu-se no fim, Ricardo Campos ajudou a segurar os três pontos.
Sem Rúben nem Petit, e já sem Zé Tiago, sobrava Zé Lopes, finalmente com uma chance a titular. Foi melhorando no decorrer do jogo, mistura bons momentos de clarividência com alguma lentidão para a sua posição. Esteve no melhor (o passe para o golo da vitória) e no pior (a expulsão, evitável pelo menos), numa exibição de altos e baixos, apesar de positiva.
O erro de Claudio é grave, também sinal de imaturidade, se calhar a mesma que lhe permitiu reagir com confiança no resto do jogo. O outro da 'cantera' esteve ao nível que nos habituou, assim como Navas, que carbura mais que qualquer outro em campo.
Grande parte das cabeças estão viradas para outra direção, o que é compreensível. Mesmo sem objetivos desportivos, a equipa faz por merecer o apoio que tem, e é isso que é importante, num momento difícil em termos de objetivos desportivos.
Após o final do jogo, chegaram relatos de graves agressões nos túneis de acesso aos balneários, a antena1 chegou a noticiar a existência de feridos, o presidente adversário acusa-nos de homicídio, mas, segundo fonte da psp, não houve feridos nem detidos, nem sequer foi necessária a intervenção. Se foram bocas dos sete-a-um, umas chapadas terão sido bem mandadas. Nada de muito grave, como pareceu que se quisesse fazer crer.
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