segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Um diferente
Desde há muitos anos somos marginalizados pelo município, mesmo antes de sermos vítimas colaterais da zanga entre Rio e fcp. Entre muitas outras coisas, fortemente prejudicados nos apoios aquando do euro04.
Rui Moreira tem sido das personalidades públicas que mais defenderam o Boavista nestes últimos anos, na sua luta contra a injustiça. Em programas desportivos, em entrevistas ou crónicas, mesmo em manifestações "Justiça para o Boavista", sempre disse presente(convenhamos: dos poucos adeptos portistas com peso na opinião pública a quem não caíu a máscara nestes últimos anos, a par de Miguel Guedes, e ao contrário de Julio Magalhães ou Sousa Tavares, por exemplo).
Mesmo sendo contra a intimidade ou proximidade excessiva entre política e futebol, julgo que o município deve estar sempre do lado dos clubes desportivos, de todos os clubes e modalidades, de forma justa e equilibrada.
Com Moreira devemos esperar, sobretudo e tão somente, mais justiça e equilíbrio. O Porto é realmente diferente e Moreira vai, também nesse aspeto, ser diferente.
domingo, 29 de setembro de 2013
Sofrido e Justo
Num jogo entre candidatos que se adivinhava difícil (um adversário invicto e moralizado com dez golos em três jogos), fomos superiores em grande parte do desafio e, mesmo em tarde desinspirada na finalização, soubemos ser pacientes controlando o jogo até à reviravolta. Os jogadores mostraram, até para os mais desatentos, o espírito de grupo presente no plantel e a vontade coletiva em evoluir e vencer, jogo após jogo. Três jogos, três vitórias.
Começamos no sistema habitual, com as novidades Li (gostei, bom tecnicista e bom a ler o jogo, mesmo algo deslocado na ala, no lugar que tem sido de Beirão; melhor como médio mais interior na segunda parte) e Rui Gomes no lugar de médio mais ofensivo (substituindo Samú). Claudio mantem - e bem - a titularidade, Santos continua a ser a aposta ao lado do seguro Ricardo Silva.
Voltamos a entrar bem, primeiros cinco minutos de boa posse de bola, com vontade em ter a iniciativa de jogo, numa primeira parte de história simples: aos dez minutos golo do amarante, mal a defender uma bola parada; pouco depois, expulsão de um jogador visitante e aposta de Petit em Theo, no lugar de Carraça. Um risco calculdado ao tirar um médio com a sua preponderância - já com duas faltas depois do amarelo - para sobrecarregar a compacta defesa adverária com a presença de mais um avançado, mantendo a frente de ataque alargada com Li e Julián. Tivemos dificuldades com o recuo do adversário - praticamente para o seu último terço - e, mesmo em superioridade numérica e mais posse de bola - quase dividimos as oportunidades de golo até ao intervalo. Rui Gomes e os alas encostados na defesa adversária deixavam demasiadas vezes a iniciativa de jogo a Navas, Ricardo Silva e Carlos Santos, sempre com dificuldades para ganhar espaço e abrir brechas na defesa adversária.
Corrigimos, voltamos a entrar bem na segunda parte, conseguimos ser ainda mais perigosos, sem nunca abusar do futebol direto, tentando circulação de bola pelas laterais à espera de abrir a compacta defesa adversária, desperdiçando algumas chances até ao golo de Fary. Mesmo depois do empate, tivemos oportunidades flagrantes para nos adiantarmos e poder controlar o jogo de forma mais segura.
A meio da segunda parte, a quebra da equipa que, na minha opinião, tem sido habitual, talvez por questões físicas. Petit é rápido a corrigir, reequilibrando o meio campo com a entrada de Cid e devolvendo consistência à equipa. Já em igualdade numérica, golaço de Migual Cid a selar a difícil vitória.
Acabamos com o extremo a lateral, o médio a central, o ponta de lança a médio e com o enorme espírito de grupo que os jogadores teem mostrado. Não foi fácil, o adversário valorizou a nossa vitória, mas foram três pontos importantes e bem conquistados.
Quanto à arbitragem, achei exagerado o critério do árbitro nos cartões, mesmo nas expulsões. De resto, fortes as nossas razões de queixa relativamente aos fora-de-jogo: no final da primeira parte, fora de jogo muito mal tirado a Julián, que ficaria cara a cara com o guarda redes adversário e um lance caricato já na segunda metade, com a marcação de uma falta quando Theo ficaria isolado na grande área, beneficiando - erradamente, já que não foi penalty - o infrator.
Próxima semana, em Perafita para consolidar a justificar a liderança.
Começamos no sistema habitual, com as novidades Li (gostei, bom tecnicista e bom a ler o jogo, mesmo algo deslocado na ala, no lugar que tem sido de Beirão; melhor como médio mais interior na segunda parte) e Rui Gomes no lugar de médio mais ofensivo (substituindo Samú). Claudio mantem - e bem - a titularidade, Santos continua a ser a aposta ao lado do seguro Ricardo Silva.
Voltamos a entrar bem, primeiros cinco minutos de boa posse de bola, com vontade em ter a iniciativa de jogo, numa primeira parte de história simples: aos dez minutos golo do amarante, mal a defender uma bola parada; pouco depois, expulsão de um jogador visitante e aposta de Petit em Theo, no lugar de Carraça. Um risco calculdado ao tirar um médio com a sua preponderância - já com duas faltas depois do amarelo - para sobrecarregar a compacta defesa adverária com a presença de mais um avançado, mantendo a frente de ataque alargada com Li e Julián. Tivemos dificuldades com o recuo do adversário - praticamente para o seu último terço - e, mesmo em superioridade numérica e mais posse de bola - quase dividimos as oportunidades de golo até ao intervalo. Rui Gomes e os alas encostados na defesa adversária deixavam demasiadas vezes a iniciativa de jogo a Navas, Ricardo Silva e Carlos Santos, sempre com dificuldades para ganhar espaço e abrir brechas na defesa adversária.
Corrigimos, voltamos a entrar bem na segunda parte, conseguimos ser ainda mais perigosos, sem nunca abusar do futebol direto, tentando circulação de bola pelas laterais à espera de abrir a compacta defesa adversária, desperdiçando algumas chances até ao golo de Fary. Mesmo depois do empate, tivemos oportunidades flagrantes para nos adiantarmos e poder controlar o jogo de forma mais segura.
A meio da segunda parte, a quebra da equipa que, na minha opinião, tem sido habitual, talvez por questões físicas. Petit é rápido a corrigir, reequilibrando o meio campo com a entrada de Cid e devolvendo consistência à equipa. Já em igualdade numérica, golaço de Migual Cid a selar a difícil vitória.
Acabamos com o extremo a lateral, o médio a central, o ponta de lança a médio e com o enorme espírito de grupo que os jogadores teem mostrado. Não foi fácil, o adversário valorizou a nossa vitória, mas foram três pontos importantes e bem conquistados.
Quanto à arbitragem, achei exagerado o critério do árbitro nos cartões, mesmo nas expulsões. De resto, fortes as nossas razões de queixa relativamente aos fora-de-jogo: no final da primeira parte, fora de jogo muito mal tirado a Julián, que ficaria cara a cara com o guarda redes adversário e um lance caricato já na segunda metade, com a marcação de uma falta quando Theo ficaria isolado na grande área, beneficiando - erradamente, já que não foi penalty - o infrator.
Próxima semana, em Perafita para consolidar a justificar a liderança.
domingo, 22 de setembro de 2013
Bravos
Naquele que foi - muito provavelmente - o jogo com maior grau de dificuldade desta temporada no Bessa, a equipa portou-se à altura, não defraudau expetativas lutando contra a teórica superioridade do adversário, foi competitiva e lutou pela eliminatória até ao último minuto. Entramos arrojados, com a equipa e sistema tático que tem sido habitual, mesmo tendo pela frente o terceiro classificado da segunda liga. Se pagamos caro pelo atrevimento numa primeira parte em que - mesmo sendo inferiores - não fomos felizes, fizemos pela vida no segundo tempo, provocando e aproveitando bem a superioridade numérica.
Duas partes bem distintas. Na primeira, apesar de entrarmos melhor (pertenceu-nos o primeiro lance de perigo), sofremos golo na primeira jogada ofensiva do Portimonense. Acusamos, no meio campo defensivo Navas foi pouco para suster a pressão e melhor posse de bola do adversário, continuando a equipa a perder várias bolas na fase inicial de construção, permitindo ataques perigosos, um dos quais a traduzir-se em mais um golo (erro de Campinho). Passada a pior fase do jogo para nós (em que o 0-3 esteve até perto), reequilibramos até ao intervalo, desperdiçando ainda uma boa oportunidade de golo.
Segunda metade bem diferente, conseguimos minimizar a diferença de argumentos e experiência entre as equipas, em muitos momentos do jogo. Entramos fortes e pressionantes, reentrando na discussão do desafio aos quinze minutos, já em superioridade numérica e depois de alguns lances a rondar com perigo a baliza adversária. Tentou-se, a equipa empolgou os adeptos, pressionamos o último reduto adversário, com intensidade, mesmo acusando algum crescente desgaste.
Hoje fomos infelizes nas bolas paradas o que, dada a quantidade, foi pena não tirarmos daí mais partido. Acabamos com a carne toda no assador, faltou-nos futebol direto mais deliberado nos últimos minutos, mas acabamos como começamos a segunda parte, por cima.
Apesar de derrotados, de louvar a atitude da equipa. Petit esteve bem durante o jogo, leu rápido a inoperância de Samú, reagiu e arriscou quando devia, devolveu atitude à equipa depois do intervalo.
Sinceramente, esparava um meio-campo mais comedido, talvez com um médio mais defensivo em deterimento de Samú, acrescentando consistência e dando mais iniciativa de jogo ao adversário. Petit decidiu manter a identidade que quer implementar na equipa, mesmo num jogo com esta dificuldade, encarando de frente e com postura de olhos nos olhos o adversário. Também é assim que se cresce, sem dúvida.
Individualmente, destaque para Carraça, gigante no meio campo axadrezado.
Merecidos os aplausos dos adeptos axadrezados à equipa, no final do jogo.
Foco total no campeonato, onde continuaremos a entrar para ganhar em qualquer campo, em todas as jornadas.
Duas partes bem distintas. Na primeira, apesar de entrarmos melhor (pertenceu-nos o primeiro lance de perigo), sofremos golo na primeira jogada ofensiva do Portimonense. Acusamos, no meio campo defensivo Navas foi pouco para suster a pressão e melhor posse de bola do adversário, continuando a equipa a perder várias bolas na fase inicial de construção, permitindo ataques perigosos, um dos quais a traduzir-se em mais um golo (erro de Campinho). Passada a pior fase do jogo para nós (em que o 0-3 esteve até perto), reequilibramos até ao intervalo, desperdiçando ainda uma boa oportunidade de golo.
Segunda metade bem diferente, conseguimos minimizar a diferença de argumentos e experiência entre as equipas, em muitos momentos do jogo. Entramos fortes e pressionantes, reentrando na discussão do desafio aos quinze minutos, já em superioridade numérica e depois de alguns lances a rondar com perigo a baliza adversária. Tentou-se, a equipa empolgou os adeptos, pressionamos o último reduto adversário, com intensidade, mesmo acusando algum crescente desgaste.
Hoje fomos infelizes nas bolas paradas o que, dada a quantidade, foi pena não tirarmos daí mais partido. Acabamos com a carne toda no assador, faltou-nos futebol direto mais deliberado nos últimos minutos, mas acabamos como começamos a segunda parte, por cima.
Apesar de derrotados, de louvar a atitude da equipa. Petit esteve bem durante o jogo, leu rápido a inoperância de Samú, reagiu e arriscou quando devia, devolveu atitude à equipa depois do intervalo.
Sinceramente, esparava um meio-campo mais comedido, talvez com um médio mais defensivo em deterimento de Samú, acrescentando consistência e dando mais iniciativa de jogo ao adversário. Petit decidiu manter a identidade que quer implementar na equipa, mesmo num jogo com esta dificuldade, encarando de frente e com postura de olhos nos olhos o adversário. Também é assim que se cresce, sem dúvida.
Individualmente, destaque para Carraça, gigante no meio campo axadrezado.
Merecidos os aplausos dos adeptos axadrezados à equipa, no final do jogo.
Foco total no campeonato, onde continuaremos a entrar para ganhar em qualquer campo, em todas as jornadas.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Mais que uma vitória
Uma vitória do caralho!
Sofreu-se, soubemos reagir às adversidades, adaptamo-nos bem aos vários momentos de jogo, nunca deixando de tentar saír para o ataque, mesmo com nove. Sabor intenso, pelo que se passou dentro do campo e pelo que se viveu nas bancadas.
Entramos mal e contra o vento, sem conseguir ligar lances no ataque e por vezes com dificuldades em afastar o jogo das proximidades da área axadrezada. Claudio na direita, Campinho a médio defensivo e João Beirão na ala direita, foram as novidades em relação ao último jogo.
'Entramos' no jogo aquando da expulsão de Marco, recuo de Carraça (mais perto, ao lado de Campinho) e maior liberdade a Samú, a par dos alas Julian e Beirão, bem a taparem na hora de defender, melhores ainda quando foi preciso contra-atacar.
Mesmo sem o domínio do jogo, fomos os mais eficazes na hora de chegar perto da baliza, com objetividade e sem perder coesão defensiva, apesar da inferioridade numérica.
A postura de esforço agravou-se após a segunda expulsão, como é óbvio. Apesar do natural recuo, tentamos - e bem, na minha opinião - minimizar o sufoco, não deixando de espreitar o contra-ataque.
Fizemos tudo para poder vencer o jogo, apesar das contrariedades: espírito de união, concentração e dois fôlegos finais enormes: Tiago Pinto lá atrás, Julian na frente. Tiago seguro, protagonizou várias defesas de bom nível, uma delas mesmo do outro mundo (defesa fabulosa com o pé, a um remate à queima-roupa já perto da linha de golo.
Jogo marcado pela primeira expulsão, em que Marcos parece jogar a bola com a anca, no primeiro de alguns erros, sempre o Boavista como prejudicado. Na segunda, Hugo Costa, falhada a interceção, perde o tempo de falta, expondo e obrigando o central a matar a jogada.
Destaque para as estreias, um deles como titular: Beirão deu quase sempre sequência às jogadas, sendo um dos melhores a criar perigo (uma pena aquele remate em vez da assistência, depois de bola por ele recuperada...), Campinho esteve quase sempre bem, a médio e a central.
Em grande os jogadores no campo e os adeptos na bancada. Do lado dos gaienses, ainda que como exceção, não passou despercebida a ovação a Fary.
Vitória moralizadora antes do jogo do mês, para a Taça. Grande oportunidade para uma boa presença no Bessa.
domingo, 8 de setembro de 2013
A juntar à lista
É só mais um episódio caricato do qual somos vítimas nos últimos anos, nesta pocilga que são os campeonatos amadores de futebol em Portugal.
Mas já não houve jogos este ano, esta época, no Bessa, sem policiamento? Mas aconteceu algo súbito ou sobrenatural que estragasse o ambiente de acalmia no estádio, resultando na falta de condições de segurança para se realizar o jogo? Alguém sabe? O estádio tinha vedação e deixou de ter? A relva era natural e agora é sintética? Que se passou?
Desconheço se a lei foi alterada. Atendendo à primeira reação do Boavista e relembrando as palavras de um diretor da fpf, aquando da apresentação do CNS (video, minuto 3:30), tudo leva a crer que seja mais um ato de cobardia e amadorismo.
Do árbitro, lembro-me de uma péssima arbitragem em Amarante, em prejuízo do Boavista.
Enfim. A burguesia visitou o Bessa. Começou de manhã, prolongou-se à tarde, dispensa-se sempre.
Respeito.
Exceção feita aos adeptos do Freamunde e a sua aclamação de justiça ao Boavista. Muito bom.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Onde está Welli?
Já lá vão quase 2 meses de época, quinze dias de competição e do nosso melhor marcador não-veterano do ano passado, nada.
Petit, em entrevista recente, afirma contar com ele para a presente temporada; últimas informações dão conta do jogador em São Paulo, sua terra natal.
Mas o post surge devido à entrevista dada pelo brasileiro a um site de desporto: "Petit será um dos melhores treinadores", "ser campeão pelo Boavista" e "quero fazer história com a camisola axadrezada".
Pelas suas caraterísticas, não duvido que será um jogador útil ao plantel e uma boa opção para o treinador.
Que esteja a aproveitar este tempo para 'malhar' forte e feio, que lhe seria bem útil ao seu jogo.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Revitalizados
Uma das notícias mais importantes dos últimos anos sobre a nossa sobrevivência e recuperação: PER aprovado, redução e reestruturação da dívida do clube a caminho.
Uma enorme vitória no tal campeonato fora dos relvados, a primeira - e porventura a mais importante - de outras que obrigatoriamente se seguirão.
Fundamental, a par da reintegração na primeira liga já decidida pela fpf, e para esta poder ser efetivada
Ficam as palavras do Presidente. É preciso união e paciência, algo que não nos tem faltado em grandes doses nos últimos anos. Retomar os caminhos do Bessa para os mais distanciados e pés bem assentes no chão, porque isto vai ser tudo menos fácil. Para já, aquilo que realmente interessa, é que estamos, sem dúvida, no bom caminho. E cada vez mais perto.
Bravo.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Vitória na Taça
Sofreu-se, nunca tivemos o jogo verdadeiramente controlado, podia ter caído para qualquer dos lados dadas as oportunidades, o que sobrou na entrega faltou na inspiração, mas vencemos na Taça, cinco anos depois da última vez. Isso era preciso, era um dos objetivos e foi conseguido. Outros, como o de chamar mais público ao Bessa, só mesmo com mais vitórias. Pelo menos.
Quanto ao jogo, entramos mal, em parte fruto da estratégia de futebol direto e da incapacidade em conseguir saír a jogar ou fazendo sequer alguma posse de bola.
No onze, duas ausências em relação ao último jogo, Zé Manel e Luís Neves, dos melhores contra o Sousense. Navas entra para médio mais recuado e Bobo para avançado, mantendo-se Samu no onze, mas numa das alas, ao contrário do jogo para o campeonato. Com o brasileiro a trinco, perde-se capacidade de construção e circulação de bola, agravada com o posicionamento de Samu (mesmo que mais interior que o ala direito Julian) e com a quase 'exigência' de jogo direto e de costas para a baliza de Fary e Bobo. Carraça limitado no espaço e nas opções de passe era pouco, muito pouco no meio-campo, prova disso a nossa primeira jogada de perigo (a anteceder outras duas, no espaço de 5 minutos) só surgir aos 25 minutos, numa das primeira investidas pelas alas com sucesso, com Hugo Costa e Julian (já na esquerda) a revelarem de novo bom entendimento.
Mesmo nunca nos deixando sufocar e conseuindo dividir os lances de perigo junto às áreas, continuavam as dificuldades para construir ou conseguir fazer uma ligação defesa ataque. Na defesa, de novo Ricardo a revelar bom ritmo, a varrer o que ia passando e o que fluía por Pedro Costa, o pior da tarde, complicativo e intranquilo, quase nulo a atacar e cedo a rebentar.
A tentar corrigir a ala direita, surge a pior fase do jogo para nós: Carraça na direita e Rui Gomes para o meio campo, quase nos fez entrar em colapso. São Marco e chances de golo (daquelas 'ai jejus') desperdiçadas pelo adversário fez-nos manter em jogo e na taça.
Tivemos sorte e oportunidade de ir a tempo. Com Miguel Cid sim, conseguimos equilibrar, ganhando estabilidade no meio campo e dando protagonismo a Rui Gomes e a algumas saídas para o ataque bem conseguidas. No prolongamento...
Não é pelas bolas paradas que pecamos, voltamos a ser fortes, a defender e a atacar, surgindo de um desses lances o golo da vitória. A partir daí com superioridade numérica e mesmo com algum sofrimento, conseguimos ser seguros, até estar perto do segundo golo.
Petit e Navas expulsos (o brasileiro depois do final do jogo), são baixas para a receção ao Freamunde, clube recém despromovido da segunda liga.
Em suma, um jogo confuso e complicado do Boavista, salvo pelo resultado e ainda bem que neste caso podemos aprender com uma vitória. Para a história o regresso às vitórias na Taça, que fugia desde 2008.
No Bessa, poucos mas grandes.
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