Pistoleiro a abrir, Rogério e bis de Duda, lembram-se? Isso mesmo, corria o Ano Sagrado de Todos Nós, altura da última vitória fora na abertura da Primeira Liga. Há 18 anos. Bom presságio.
Atualmente, nem seria preciso relembrar: foi a primeira vitória como visitante em 2018, sendo que a última foi em Paços de Ferreira, corria a jornada 15 da época passada. 35 semanas, quase uma gravidez inteirinha.
Antes de algumas notas sobre o desafio, uma breve análise ao plantel.
Naturalmente, alguma desconfiança no que toca à sua formação e aos reforços (em parte pela dificuldade que ainda temos em ter argumentos financeiros), sendo fácil perceber porquê, bastará olharmos para as últimas três temporadas: entradas tremidas, equipas inconsistentes, treinadores pela borda fora ao fim de algumas jornadas, soar do alarme e consequente ida em pânico ao mercado. Temos tudo para ser diferente este ano.
Começamos bem, com algo que não estávamos habituados e como que a denotar esse pretendido crescimento sustentado: renovações com alguns jogadores importantes da Equipa: Talocha, Edu Machado, Carraça, Idris, Fábio Espinho e Mateus. A par disso, as dispensas: além das 'obrigatórias' (Clarkes, Gorrins e afins), tivemos Mesquita, Aidi, Henrique, Robson, Mak, Tahar, Kuca, Bulos e os inúteis emprestados. Ou seja, ficaram os mais utilizados, saíram os chamados melões estragados e mais alguns que, por um motivo ou outro, ou não contavam para Jorge Simão ou a relação custo/rendimento não seria o pretendido. Junte-se a saída de Vagner e as vendas de Rossi e Renato.
Bracalli e Helton / Neris e Raphael / Rafael Costa e Obiora / Claro, Índio, Rafa Lopes e Falcone. Acrescentemos os três jovens que já nos pertenciam e fazem parte do plantel: Gonçalo, Samú e Gabriel.
Salta à vista o decréscimo no número de melões, ou seja, jogadores de outros campeonatos/realidades, e que nunca se percebeu muito bem o que se viu neles, muito menos quem o conseguiu fazer. Também se sente algo bem diferente: houve vontade em garantir ao treinador jogadores que encaixem minimamente no perfil pretendido. O fortalecimento da Equipa não foi perfeito, mas, parece-me, houve essa preocupação. Convém não esquecer das dificuldades acrescidas que nos assolam (equipa com menor orçamento da Liga)
Resultado: o 'onze' base manteve alguma consistência e regularidade, pode (e deve!) crescer daqui em diante. Uma olhada para o banco de suplentes já não é motivo para depressão: não estamos uma maravilha, mas é um facto que estamos um pouco melhores, com mais e melhores opções para serem lançadas durante os desafios.
Em suma, numa temporada que se prevê de grande dificuldade (a luta pela manutenção é mais complicada, pois descem três; clubes com os nossos objetivos bem orientados e com bons reforços), conseguimos manter algumas coisas boas que tínhamos e tentamos colmatar as saídas de uma forma mais ou menos segura. Ainda assim, uma ida ao mercado não é de todo descabida: ajustes na defesa (nas laterais, por exemplo, como veremos mais à frente) e um ou outro trunfo para o ataque/alas. Veremos o que nos aguarda, sendo que fundamental será, claro, manter estes até ao final do mercado.
Atualmente, nem seria preciso relembrar: foi a primeira vitória como visitante em 2018, sendo que a última foi em Paços de Ferreira, corria a jornada 15 da época passada. 35 semanas, quase uma gravidez inteirinha.
Antes de algumas notas sobre o desafio, uma breve análise ao plantel.
Naturalmente, alguma desconfiança no que toca à sua formação e aos reforços (em parte pela dificuldade que ainda temos em ter argumentos financeiros), sendo fácil perceber porquê, bastará olharmos para as últimas três temporadas: entradas tremidas, equipas inconsistentes, treinadores pela borda fora ao fim de algumas jornadas, soar do alarme e consequente ida em pânico ao mercado. Temos tudo para ser diferente este ano.
Começamos bem, com algo que não estávamos habituados e como que a denotar esse pretendido crescimento sustentado: renovações com alguns jogadores importantes da Equipa: Talocha, Edu Machado, Carraça, Idris, Fábio Espinho e Mateus. A par disso, as dispensas: além das 'obrigatórias' (Clarkes, Gorrins e afins), tivemos Mesquita, Aidi, Henrique, Robson, Mak, Tahar, Kuca, Bulos e os inúteis emprestados. Ou seja, ficaram os mais utilizados, saíram os chamados melões estragados e mais alguns que, por um motivo ou outro, ou não contavam para Jorge Simão ou a relação custo/rendimento não seria o pretendido. Junte-se a saída de Vagner e as vendas de Rossi e Renato.
Bracalli e Helton / Neris e Raphael / Rafael Costa e Obiora / Claro, Índio, Rafa Lopes e Falcone. Acrescentemos os três jovens que já nos pertenciam e fazem parte do plantel: Gonçalo, Samú e Gabriel.
Salta à vista o decréscimo no número de melões, ou seja, jogadores de outros campeonatos/realidades, e que nunca se percebeu muito bem o que se viu neles, muito menos quem o conseguiu fazer. Também se sente algo bem diferente: houve vontade em garantir ao treinador jogadores que encaixem minimamente no perfil pretendido. O fortalecimento da Equipa não foi perfeito, mas, parece-me, houve essa preocupação. Convém não esquecer das dificuldades acrescidas que nos assolam (equipa com menor orçamento da Liga)
Resultado: o 'onze' base manteve alguma consistência e regularidade, pode (e deve!) crescer daqui em diante. Uma olhada para o banco de suplentes já não é motivo para depressão: não estamos uma maravilha, mas é um facto que estamos um pouco melhores, com mais e melhores opções para serem lançadas durante os desafios.
Em suma, numa temporada que se prevê de grande dificuldade (a luta pela manutenção é mais complicada, pois descem três; clubes com os nossos objetivos bem orientados e com bons reforços), conseguimos manter algumas coisas boas que tínhamos e tentamos colmatar as saídas de uma forma mais ou menos segura. Ainda assim, uma ida ao mercado não é de todo descabida: ajustes na defesa (nas laterais, por exemplo, como veremos mais à frente) e um ou outro trunfo para o ataque/alas. Veremos o que nos aguarda, sendo que fundamental será, claro, manter estes até ao final do mercado.
Relativamente ao desafio em Portimão: dificilmente teríamos uma melhor entrada no campeonato. É certo que tivemos um pouco de sorte em alguns momentos do jogo, mas fizemos muito por a merecer. Desde logo, é notória a organização da Equipa, em particular no momento com bola. Capacidade para a circular, com paciência se fôr o caso, saída de jogo desde trás, Espinho e Simão a pautarem bem o jogo ofensivo, algumas combinações interessantes no último terço e, na maioria das vezes, a saírmos bem para o contra ataque. Sem bola, no momento de defender, tivemos mais dificuldades, mais ainda nas transições defensivas. Demasiados erros posicionais, equipa com problemas no momento da perda de bola, na maioria dos casos graças a um mau posicionamento do setor defensivo. Estruturalmente, Jorge Simão mantém a sua ideia de jogo: 442 sem bola, 433 (ou 4123) em posse.
Resumindo, viram-se coisas boas, outras muito boas e algumas que precisam de ser melhoradas rapidamente. Outras ainda que, com o tempo e o bom trabalho da equipa técnica, vão concerteza melhorar.
Nota muito positiva para a intensidade que a Equipa conseguiu colocar no seu jogo. Intensidade, concentração, comprometimento com aquilo que é exigido pelos Adeptos. Veremos nos próximos tempos, mas podemos estar descansados nesse aspeto.
Destaque obrigatório para o habitual: enorme presença dos Adeptos em Portimão. Segunda feira à noite, a 600 km de casa, ter aquela moldura humana... não é mesmo para todos. Orgulho Axadrezado.
Análise individual no próximo artigo já que este vai um pouco longo.
Força Boavista!
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