A ressacar de novidades, certo? Passaram quinze dias do jogo de Barcelos e aquilo que sabemos é o que já sabíamos há muito (fim dos empréstimos e saída do Benguché). Notícias, dados novos, progresso nisto ou naquilo, zero. Normal.
Sobra aquilo a que já estamos habituados das outras épocas: dúvidas e suspeitas sobre a nossa situação, acusações de incumprimentos ou dívidas, e mais pedras, posts e outros não-assuntos a acompanhar.
Intoxicar a já de si tóxica comunicação social e interesses defendidos, vale tudo para tentar remediar os erros e insucessos dentro do campo. E este ano estará até mais intenso e desesperante, talvez em proporção à surpresa e acontecimentos e do peso dos intervenientes.
Ponto fulcral é a saúde financeira e estabilidade que nos permitirá a inscrição e cumprimento das exigências. Isso nem merece discussão, porque é o básico e o caminho único para a estabilidade. Afinal, o investidor está aí, os tipos de problemas de janeiro já terão que ter sido ultrapassados e o "investimento do verão vai ser forte". Portanto aqui é esperar pelos requisitos mínimos.
Do que é realmente prioridade - o planeamento do futuro - estamos na calmaria no que toca a informaçõea oficiais. Apesar da ausência de um 'ponto final' da época - mais em jeito de comemoração e re-união da nação Boavisteira - a verdade é que não se comunica porque realmente pouco deve haver para comunicar ou nada o deve justificar. Claro, para já.
O treinador tem contrato mas ainda não parece certo que fique. E dessa indecisão resulta esta indefinição e... atraso.
Ficando é um sinal de continuidade e estabilidade (depois de um difícil trabalho que acabou por ser positivo), até mesmo de mais confiança nos argumentos desportivos que poderemos ter.
Não permanecendo Jesualdo o problema maior são as reduzidas alternativas. Salta à vista a possibilidade que mais agrada: a de um treinador que soma sucessos desportivos nas duas últimas épocas, que mostra um cariz e perfil que se adequa ao Boavista, um modelo e ideias de jogo que estarão dentro daquilo que procuramos. De negativo ou o que aumenta o risco nesta opção: a inexperiência de Álvaro Pacheco num patamar de Primeira Liga como treinador principal. Mas risco, fosse qual fosse a opção dentro das realmente possíveis, existiria sempre, por um motivo ou por outro. O que há é alguns que dão mais gosto correr.
Resta aguardar, por esta e outras decisões que nos possam ir mostrando o caminho que poderemos seguir. Primeiro a do treinador (mesmo que seja somente uma confirmação de continuidade), depois as da formação do plantel.
Força Boavista!
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