sexta-feira, 30 de abril de 2021

Os Próximos Desafios

 

Falando só de bola e a propósito dos próximos desafios.

Chegamos ao ponto sem retorno, em que uma derrota será um passo a sério em direção à despromoção. Por isso, breve reflexão sobre qual equipa que nesta altura, em teoria, mais garantias nos pode dar. 

Não deve ser tempo de poupanças ou experiências, mas sim a de apresentar a Equipa mais forte, a que dê mais garantias de podermos ter a iniciativa necessária no jogo, mesmo relegando para segundo plano uma possível estratégia específica para o desafio/adversário  (e com impacto no onze).


À frente de Léo, parece definitiva a aposta nos três centrais. A equipa sente-se mais segura, minimiza os erros e dá ideia que tudo seria pior só com dois elementos no eixo central. Assim, 'este' Rami (ou melhor) será fundamental para comandar a defesa, com Chidozie à sua esquerda e Devenish à direita. Depois do último jogo de Porozo deu para percebermos que Dev, apesar de tudo, estará num patamar de evolução superior ao do equatoriano.

Na direita Cannon (mais certo que Nathan, a outra opção), na esquerda seria ótimo termos Mangas de volta, 'aquele' Mangas que vimos quando se lesionou: capaz de fazer todo o corredor, competente a defender (bem mais que os concorrentes de posição) e capaz de combinações com os colegas para fazer mossa na frente.

No meio campo, uma das maiores dúvidas. Falava-se há uns tempos que o facto de jogarmos com três centrais permitiria ter outro tipo de médio defensivo ou mesmo uma diferente disposição no meio campo: não ter '6' declarado, jogar com dois elementos. Sendo assim, Paulinho e Seba. O colombiano não tem sido regular (só no banco mesmo) mas aparece com outra disponibilidade física nesta altura da época. Capaz de iniciar transições, quer em passe mais vertical quer a encontrar um passe de maior risco (e proveito!) tão em falta nos restantes elementos. Fisicamente bem, dá ideia que ainda chega bem na frente e é forte e intenso nos duelos. Não se optando por Perez, sobra Santos (que estava em ótima forma antes da lesão) ou Show, que precisará de se apresentar melhor que na maioria das vezes (como na 1a parte vs Marítimo, pelo menos). Ainda há Sauer, mas preferia-o ver em zonas mais ofensivas e com menor responsabilidade defensiva.

Na frente, juntando Elis e Angel ao brasileiro. Angel Gomes, quando nós no ataque, a tentar explorar zonas de criação (e mais centrais), mesmo que não seja tão necessário numa primeira fase de construção. Ou seria bom que não o fosse.


Será mais ou menos isto ou será até aconselhável um abanão, uma mudança mais brusca na Equipa, visto que as coisas não têm saído nos jogos decisivos? Teremos 433, tipo regresso às origens, Show a 6, Santos e Paulinho atrás de três à frente, Elis, Sauer e Angel?

Tudo tem a ver com a dinâmica, sobretudo com o que faremos quando tivermos bola. Nada diz que até com um sistema diferente ou outros jogadores não possamos ser mais competitivos e estarmos mais perto de ganhar, mas olhando aos últimos tempos...


Força Boavista!

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