terça-feira, 31 de agosto de 2021

Mercado a Mexer


Chegou o dia mais frenético do mundo do Futebol e, naquilo que nos diz respeito, talvez o último dia de mercado mais movimentado dos últimos anos.
O motivo é simples: há ajustes fundamentais por realizar, saídas e vendas pretendidas por confirmar.

◾ o mais importante e a prioridade número um: tornar o plantel competitivo, dotar a Equipa de soluções que nos permitam ter um plantel que dê garantias. Corrigir os imensos tiros nos pés da última época.

◾ nessa lógica, jogadores que nos deiam - já - alguma estabilidade. Custa a saída de Porozo, pelo potencial que demonstra, pela época de adaptação que já teve e pela de afirmação que poderia estar aí à porta. Poderia.
Mexer é a segurança e qualidade no imediato, concerteza no plano desportivo não ficaremos a perder.
Chidozie (confirmando-se a permanência), Ilori, Abascal, Mexer e ainda Javi.
Assinamos todos?

◾ saída eminente parece a do Cannon: vontade comum, ao que parece, de jogador e Clube. Seria importante colmatar e dotar a direita da defesa de outro tipo de soluções. Nathan promete mas precisa de concorrência que Malheiro poderá ainda não oferecer. Um "Filipe Ferreira" para a direita seria o ideal, veremos o que acontece.

◾ mais fundamental que tudo, colmatar as lacunas mais evidentes: Musa veio dar opções para o eixo do ataque, mas é nos extremos que estamos mais debilitados. Como já se falou, dois extremos/alas seria o ideal: um, pelo menos um, forte aposta para o onze.

◾ no meio campo, um médio para compôr. Seba, Makouta e Vukotic (acrescentando Javi) dão otimismo pelos melhores motivos: têm qualidade. Poderá ser curto na medida em que poderão não conter todas as caraterísticas necessárias para um meio campo mais... completo. Faltará um médio mais ofensivo?

Dia importante e esperemos que tudo corra pelo melhor, ou seja, que a Equipa técnica saia satisfeita depois da meia noite de hoje. Seria o melhor sinal.

Participem e deiam opiniões de Boavisteiro. Já sabem, "opiniões" negativas ou positivas, mas destilar ódios é na porta ao lado.

Até já. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Plantel 21/22 (Atualiz)


 

Plantel um pouco mais composto nesta última semana. Dois reforços mais um e um bom desafio para também percebermos melhor os reforços que já cá estão e se estrearam.


- Falando um pouco do jogo de segunda, valeu pelo coletivo. Como já falamos, aqueles [bons] sinais que nos foram dados nos jogos da Taça da Liga principalmente, tiveram sequência na primeira jornada 'a sério'. Equipa competitiva e muito competente em todos os momentos do jogo, confiante, boa circualação e consistente qb assente numa boa organização defensiva. Houve mais - bom e menos bom - mas foi sobretudo isto.

Reforços no onze foram dois, Makouta e Gorré, portanto podemos dizer que a 'base' da vitória esteve mesmo naquilo que a Equipa conseguiu produzir enquanto isso mesmo, 'Equipa'. Isto comparando com a época passada: uma 'base' melhorada e de cabeça limpa, digamos assim. Foi evidente aquilo que todos sabíamos: ainda há muito espaço para crescermos no onze e temos obrigatoriamente que reforçar as opções. Para depois sim, continuarmos a evoluir e crescermos no nosso jogo, com essa qualidade 'acrescida' que entretanto chegará.

- Destaque dos reforços diria que são dois: Makouta esteve bem, julgo ser unânime. Se havia a dúvida sobre a competitividade do jogador na Primeira Liga estas ficaram desfeitas. Forte fisicamente, muito apto na circulaçãok, o melhor em campo na segunda-feira. O outro destaque diria Yusupha, já que parece mesmo um jogador 'diferente', um verdadeiro reforço. Veremos se é para continuar e até onde... Gorré teve nota positiva como toda a Equipa. Estando curtos nessa posição (extremo), o ex-Nacional mostrou ser opção credível (para já, a melhor porque a única).

- Entretanto, dois reforços, ambos por empréstimo. A prioridade é mesmo reforçar o plantel, dar soluções credíveis e de qualidade, mesmo com o 'custo' de ser um empréstimo. Seria preferível jogadores em definitivo? Claro que sim, mas é importante percebermos o contexto atual e, sobretudo, a grande prioridade: acrescentar qualidade ao plantel, opções em que a probabilidade de acrescentarem valor seja alta (quer pela experiência, pela adaptação, por ex.). Até para não repetirmos erros de um passado recente.Vukotic para preencher o meio campo, juntamente com Seba e Makouta. Teremos que esperar para ver, mas em princípio tem tudo para ser uma boa aposta. Desde logo pela vinculação por duas épocas, também por aquilo que o jogador ia mostrando onde jogava. Falando no meio campo, faltará mais um médio para compôr em definitivo. Alguma incerteza sobre Reymão (mesmo se constituirá plantel) e Reisinho (que importância e que rendimento terá depois da lesão). Ainda há Javi, que tem jogado como central (e bem, se calhar a sua melhor posição no momento), mas que também poderá ser opção no miolo.

- Mais ou menos nos mesmos moldes e para central Tiago Ilori. Verdade que não tinha espaço no estarola verde, verdade que vem de uma época em que pouco jogou (devido a lesão), mas também verdade que sabemos bem com aquilo que contamos:  para o nosso patamar - e avaliando somente pelas últimas prestações do jogador, mesmo no Sporting - é um claro acrescento ao plantel e ao eixo defensivo. Tendo em conta que ficaremos com Chidozie (esperando que fique, claro), Porozo (a juntar ao nigeriano e àquilo que tem mostrado, o potencial titular), Abascal, Ilori e ainda Javi (talvez o ideal num sistema de três centrais), diria que o eixo defensivo dá alguma garantias (e potencial), mesmo faltando saber como será o uruguaio. É só comparar com os últimos anos...

- Dúvida na direita com a possível saída de Cannon. Seria uma pena o americano saír já, pois esta época poderia ser a da sua real afirmação. Tudo para isso. E ganharia ele e nós, com ele a contribuir mais uma temporada. Ficando, teremos Nathan como alternativa, saíndo teremos que reforçar na direita. Nathan esteve muito bem contra o Paços, num contexto específico que acabou por o favorecer imenso. Acima de tudo, julgo que mostrou poder ser alternativa, poder dar luta pelo lugar, poder estar cá para jogar e crescer, porque o potencial está lá. Mas é isso, saíndo o principal do lugar, temos mesmo que ir colmatar a sério.

- Não contando com Elis, que parece ter saída feita, é na frente que estamos ainda mais curtos. Na prática: três jogadores para três posições. DeSantis apareceu bem, motivado e eficaz (!), Santos e Morais esforçam-se bastante, Namora também chegou. Mas agora são precisos os reforços a sério. 

Pelas notícias a procura forte é num avançado centro para o onze. Também obrigatório, claro (como se falou um ou mesmo dois avançados, concorrência a Yusupha e até possibilidade deste derivar para ala), mas não menos importante para extremo. É preciso um desequilibrador, uma carta mais forte para aquela zona seria outro para nós. Gorré, Sauer, um sabemos que é dos nossos o outro agradou, mas temos que ter bem mais, e para o onze.


Em suma, um defesa direito se Cannon saír, um médio, um avançado e um extremo nos próximos onze dias. Estes os fortes. Mais um médio, e um ou dois homens da frente para compôr as opções. E esperemos para vermos como será com Chidozie. Desportivamente, era bom que ficasse; saíndo, central forte para onze será obrigatório.

Para já, como sabíamos, diferente a maneira como abordamos o mercado a como reforçamos a Equipa, mas a verdade é que o plantel vai ganhando forma. Mais consistente e certa, por um lado. Impossível adormecer e pensar sequer que já chegamos a meio do caminho, é verdade, mas mantendo... continuam os bons sinais no que diz respeito ao plantel.


Força Boavista!

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Primeiros Três Pontos

 
 
Tínhamos os sinais, agora uma convicção ainda mais forte que estamos a criar algo bastante interessante, prontos para crescer.
 
Continuar o trabalho, continuar a reforçar, tentar recuperar o atraso, e, claro, manter esta incrível União. Somos Boavista e estamos cá.
 
 
 
Força Boavista! 💪👈🏁

sábado, 14 de agosto de 2021

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Plantel 21/22


As palavras de João Pedro Sousa - não diria duras, mas... frias e diretas - não enganam relativamente à necessidade de, realmente, formarmos um plantel mais competitivo, de Primeira Liga, e mesmo a sua chegada tardia à conferência (pelo motivo que avançou) no último desafio pode até simbolizar a urgência extrema em fortalecer a Equipa.

Recordando o final da época passada, falou-se, contando com as prováveis saídas (e fins de empréstimos), que a dezena de reforços seria algo expectável. Dez, doze, tendo em conta também as vendas, algumas já efetivadas, outras à beira de o serem. 
Relembrando, para o jogo de Barcelos ficaram no Bessa oito jogadores, cinco dos quais reforços. Cannon, Chidozie e Nathan juntam-se às caras novas como disponíveis para o próximo jogo.

Falando do tipo de reforços, ou da forma como atacamos que tipo de mercado, parece evidente que o paradigma de contratações se alterou comparando com o primeiro ano de investidor. O diretor desportivo é diferente - bem diferente -, o orçamento chegará por outras vias e, sobretudo, o tipo de jogador alvo alterou-se: jogadores com experiência, alguns de Liga, jogadores já adaptados ao Futebol Europeu (na maioria), atletas a custo zero ou perto. Misto de experiência e juventude no plantel. Faltará saber se com este tão esperado novo "fôlego" - que nos permitiu resolver os problemas de inscrição e, esperemos, nos possibilite ter argumentos suficientes para fortalecer a Equipa - o tipo de contratações se irá manter ou poderá ser mais arrojado ou capaz.

Relativamente ao plantel e começando pelos jovens que, para já, estão no grupo e alguns até participaram nestes primeiros três desafios. Acho que é unânime que mostraram qualidade, muita vontade e união, assim como naturais dificuldades para quem faz pela primeira vez jogos neste nível competitivo. Para todos, sem exceção, e dado o potencial, o ideal seria jogarem com regularidade em patamares competitivos exigentes para eles. Basicamente: mais que sub23, menos que Primeira Liga. O que não quer dizer que algum deles, ou alguns, possam ficar no plantel, olhando a um ou outro ajuste (e até características individuais específicas) que possa fazer sentido.


- "Todos os setores serão reforçados", menos a baliza. Aqui o reforço chegou à uns meses com a renovação do Bracalli. É exagero, mas o Capitão dá descanso. João Gonçalves será o terceiro e Alireza, em princípio, contratado para o onze. Veremos como será, mas se for acima de nível de Bracali... já seria ótimo.

- Na defesa, só as laterais parecem fechadas. Na esquerda, optou-se e bem pela 'segurança' e experiência de Filipe Ferreira, sendo bom também para Hamache que vai ter que evoluir para lutar pelo onze. Na direita, cenário idêntico, com maior dúvida ainda sobre se Nathan conseguirá lutar pelo lugar no onze com Cannon. Malheiro poderá ter uma palavra a dizer, veremos o que pode ser feito. Outra particularidade com a permanência do jovem seria a possibilidade de 'libertar' o brasileiro para outras posições ou mesmo dar-lhe luta nas oportunidades que vão surgindo na época.
Na posição central temos, para já, três opções: Chidozie, Porozo e Abascal, com Javi a funcionar como recurso. Desconhecendo o uruguaio, e jogando maioritariamente com dois, a luta pelos lugares andará por esses três. Simples: mais um central (ou dois se JPS optar por sistema com três centrais), ou mais dois se Chidozie acabar por saír.

- da defesa para a frente estamos ainda mais curtos, mesmo desconhecendo qual será o sistema de jogo preferencial. Para médios defensivos, Javi (o único '6' puro) e Seba transitam da época passada. Veremos como pode estar o espanhol a '6' e esperemos que a forma física do colombiano permita uma primeira parte de época diferente à anterior. Se sim, é desde logo uma mais valia. Esperar também para ver como será Makoutá, ex Braga e que vem de fazer 30 jogos na Liga búlgara, e Reisinho, acima de tudo como estará depois da grave lesão e quanto tempo precisará para readquirir ritmo. Concluíndo: Seba está lá, o que é ótimo. Mesmo confirmando-se a chegada de Vukotic, as opções para o meio campo continuarão curtas. Um ou dois médios, em princípio, deverão chegar nos próximos dias. Sendo fortes, serão dois, no mínimo.

- no ataque, algo semelhante ao meio campo, mas com uma dúvida pública: como será a situação de Ellis. Não contando com o hondurenho, as opções são três para, em princípio, três posições: Yusupha, Sauer e a única contratação ofensiva, Gorré. Santis pode ser promissor, mas mesmo julgando pelo pouco tempo de utilização num contexto que até seria favorável ao oposto, dificilmente terá lugar. Mesmo no plantel. 
Renovação e permanência de Sauer foi uma excelente notícia, e também muito bons os sinais dados por Yusupha nestes primeiros dois jogos. O gambiano parte todos os anos como lenda-promessa-a-explodir, mas vai ficando aquele amargo ano após ano, sensação que podia ter... explodido mais. A postura - se bem que numa pequena amostra - faz crer que pode ser este ano, haja equipa para isso.
Evidentemente curtos no ataque. Dois, três extremos/alas, um, dois avançados centro.
 
Guito, Breno, Tomás Couto, Reymão, Moutinho, Berna, Fran, Tavares, Morais, Santos, excelente valores, veremos se conseguimos dar seguimento através de empréstimos ou se algum deles terá lugar no plantel para, pelo menos, conseguir evolução. Aqui deve ser algo encarado como 'extra' - partindo do princípio que podem evoluir ficando - e nucna como opções já válidas para podermos ser competitivos como queremos.


Em suma, quinze/dezasseis jogadores, muitos ajustes a fazer e algumas posições com reforço obrigatório. É notório que a época 'a sério', infelizmente, começará um pouco mais tarde para nós. Pré-época foi literalmente ao ar, assim como a promessa de estar tudo 'em ordem' no início do campeonato. Não esteve, nem estará,  diria que a 'meta' será mesmo fim de agosto, altura em que encerram as inscrições. Pagaremos por isso (aliás, já o fizemos) cabe-nos a nós recuperar o tempo perdido.

E isso vai ser muito importante naquilo que poderemos fazer: dar TEMPO. Fundamental. Dar tempo para "formar o plantel, fazer o onze, trabalhar o jogo", mesmo que soframos alguns tropeções no trajeto inicial.

Esperemos pelos próximos dias, concerteza nos trarão novidades sobre o plantel.



Força Boavista!

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Jornada Zero

 


Não correu bem, como era expectável, apesar de todo o esforço. Lutamos com as armas que tínhamos, preparamo-nos dentro do possível, fomos inferiores em quase todos os aspetos do jogo. O resultado é pesado, muito embora tenhamos feito os possíveis para, pelo menos, minimizar os danos de uma goleada. 

Acredito que para alguns tenha sido uma desilusão, fruto da alta expetativa. Para a maioria, terá sido o normal desenrolar de um jogo que começou mal (e como era fundamental aguentarmos o 0-0), que acusamos em demasia a responsabilidade (com reflexo no rendimento individual e coletivo), e que acabou com digna atitude de vencidos, mas nunca derrotados. Faltou experiência, andamento, qualidade (quando comparado com adversário); sobrou fibra, vontade, reação, união. Quando nos faltaram as forças no campo, houve todo o apoio fora dele.

 

O golo aos 3 minutos complicou, pois a estratégia passaria por aí: aguentar a forte entrada do adversário, ir tentando ferir numa ou noutra transição. Ir em busca do resultado tão cedo e à procura da reviravolta (22 min, 0-2), deixou-nos ainda mais fora do jogo até ao intervalo, ao invés do conforto do adversário. 

Taticamente, o mais esperado e, convenhamos, o possível: duas linhas de quatro, Sauer e Yusu na frente. As dificuldades maiores sentiram-se nas laterais, com reflexo no meio: imensas dificuldades para sustermos a largura do Gil e a sua capacidade de jogo entre linhas. Nota mais negativa para o que [não] conseguimos fazer com bola: tanto na circulação como, principalmente, na capacidade de explorarmos a profundidade: praticamente nula. De mais positivo, como disse, e muito embora as adversidades, tivemos algo que, esperemos, seja para manter: nunca desistimos, nunca baixamos os braços nem nos desunimos como Equipa. Fomos tremendamente inferiores no jogo, a vitória dos da casa nunca esteve em causa, mas conseguimos mais remates, mais remates à baliza, mais ações na área adversária, muita intencionalidade em estancar o adversário na sua saída. E não foi por sermos melhores, por termos mais qualidade. Foi pela 'base' que, esperemos todos nós (e forte convicção nisso!), está já a ser bem trabalhada. Por todos, pelo menos fora dos gabinetes, no campo de treinos.


Mais importante, até porque a culpa de estarmos nesta situação é tão somente nossa: o futuro a curto prazo. Esperemos que 'isto' não tenha servido de sinal de alarme, pois já deveríamos saber das limitações. E saberíamos. Fundamental agora, e já com a totalidade do plantel inscrito (menos Ellis, claro), é Reforçar. Mas Reforçar, com letra grande. Algum do caminho já foi feito, algumas debilidades colmatadas e saídas precavidas, verdade, mas é preciso bem mais. A concorrência na Liga, seja para que objetivo fôr, é extremamente feroz, porque, essencialmente, se trabalha bem. E nós temos que acompanhar, tentar ultrapassar.

Admitamos até que "forte investimento" tenha sido um tiro ao lado, na linha daquela comunicação que sabemos. Ok, Adepto é compreensível, como ainda ontem (e hoje!) se viu, mas é preciso acordar e mexer.

Defesa, meio-campo, ataque. Não vale olhar para trás, perceber que a pré-época foi perdida (em grande parte), constatar que ainda vamos penar para integrar jogadores novos, entender que é preciso TEMPO para, como disse JPS, trabalhar a Equipa, trabalhar o Onze, trabalhar o Jogo.

A direção, a estrutura, tem que ser célere e, agora sim, trabalhar bem, de forma cirúrgica e eficaz, mas TEMPO é o que temos que dar aos nossos Rapazes e, claro, à Equipa Técnica. Momentos difíceis virão, mas com a certeza que, Juntos, os ultrapassaremos. Somos Boavista.

(Amanhã, bitaites sobre o plantel. Finalmente, é possível.)


Força Boavista! Até morrer.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Vamos a Eles: Gil Vicente


Não está fácil porque, obviamente, os fatores externos influenciam os nossos argumentos para o jogo de hoje, mas o estado de espírito - olhando para o lado desportivo - tem duas facetas: confiança e solidariedade.

Confiança pelo [bom] trabalho que a Equipa já nos mostrou nestes dois desafios. Sobretudo, dois condimentos principais: organização e atitude. Mostramos união, espírito de Equipa e, acima de tudo, consistência (muito embora as dificuldades, principalmente no primeiro desafio). Duas caraterísticas saltaram à vista, e estejamos confiantes que podem ajudar a fazer a diferença mais logo: capacidade de boa circulação e forte reação (coletiva) à perda. Veremos mais logo, mas é por aqui que a confiança tem bons motivos para existir.

Refiro solidariedade (não será bem o termo, mas...), querendo dizer aquilo que de certeza não faltará aos nossos Rapazes: Apoio. Nem é pelo imenso tempo que não o podemos fazer nos jogos fora, é mesmo porque compreendemos e estaremos Juntos com a Equipa. Porque sentimos que isso se justifica.

Empatados, a perder ou a vencer, o Apoio estará lá sempre. Confiamos na atitude, pelo que já vimos.

No campo, dúvida maior no tipo de abordagem. Mais defensiva e maior expetativa, provável, dando iniciativa e apostando nas transições... ou não, logo veremos o que nos trás o jogo. Julgo que a opção por três centrais nos beneficiaria, o problema estará nas opções para essas posições.
Malheiro, Porozo, Javi (adapt.) e Hamache são as opções defensivas, Reymão recuou para aí durante 20 minutos na Madeira, mas veremos o que pode ser feito (até pela disponibilidade ou não de Reisinho). Fará dupla com Seba optando por 442, fazendo Yusu e Sauer as posições que foram do brasileiro e de Paulinho (vs Marítimo).

Mantém-se a [boa] expetativa acerca do que o nosso treinador (e Equipa, claro) possa fazer. Curiosidade para percebermos como vamos fazer frente ao Gil (equipa que já tem os 14 reforços aptos a competir).


Juntos 🖤👊 Força Boavista! 💪👈🏁

domingo, 8 de agosto de 2021

Venha a Liga


 

Dois dias para o início do Campeonato, já com duas vitórias no bolso e apuramento para a fase de grupos da Taça da Liga. No campo, início auspicioso, fora dele o que vamos vendo.


◾ Recuemos dois meses, última jornada de uma Liga muito aquém do esperado. O ambicioso ano zero do projeto desportivo, então, criou dúvidas para alguns e a certeza para outros que o caminho teria que ser diferente. Mesmo desconhecendo se o principal motivo é a prestação desportiva dentro do campo, a expetativa de dar alguma continuidade ao 'ano zero' perdeu-se por completo, sobretudo porque, e pelo que se vai vendo, não se trata de ajustes, melhorias ou profissionalização da estrutura, mas sim uma completa alteração àquilo que seria o caminho traçado pela [nova?]administração.

◾ Recuemos um pouco mais, um ano, momento em que todos nós decidimos a entrada do investidor. Passando à frente aquilo que viria a ser imagem de marca - as falhas na comunicação -, a expetativa de então seria tão somente o... crescimento. Como realmente crescemos: nas infraestruturas, no marketing, por exemplo, na capacidade de investimento. Maiores desejos de então: que os nossos maiores problemas - com origem na vertente financeira - fossem paulatinamente sanados e pudessemos, finalmente, ganhar algum fôlego e tranquilidade para os planeamentos de época. A par disso, claro, e muito por culpa disso, espaço e tempo para crescermos no mais importante e no garante de futuro: na Estrutura. Basicamente, limparmos a cabeça, organizar e profissionalizar a casa, preparando-nos para crescer.

◾ Presente. Um pouco o oposto. E é difícil falar muito sobre aquilo que se vai passando sobre os variados temas, porque a informação, além de reduzida, é extraordinariamente contraditória. E, pior: não sabemos mais em quem confiar. De picardias entre ex-Diretor Desportivo e Presidente até dúvidas sobre a postura do investidor (passando pela evidente mudança de paradigma na planificação da época), culminando nesta incapacidade do Clube em cumprir com as requisitos mínimos exigidos. Mínimos, dos mínimos.

Situação bastante desagradável, como é óbvio. Pode ser solucionável, e deve-o ser, mas já nos foi bastante prejudicial e com impacto negativo na presente temporada. Tremendo impacto ao nível da imagem também. 

Os solavancos aquando da inscrição do Clube na Liga faziam antever que as dificuldades não iriam ficar por aí. E não ficaram: o impedimento de inscrição de jogadores novos na Liga é difícil de aceitar, tão somente porque a expetativa inicial (e aquilo que nos foi prometido) era que esses problemas seriam os primeiros a desaparecer, a serem resolvidos, para dar tempo e espaço à tal necessidade de profissionalização e reorganização.

Difícil mais, só o óbvio: esclarecimentos precisam-se e algo bem mais rico no conteúdo e na forma comparando com o passado. Precisa-se frontalidade e [mais] transparência. Onde, quando e como desconhece-se, mas algo deve ser feito.

Esperemos e esperemos também para percebermos o que ainda vamos conseguir fazer no que toca ao reforço do plantel. Para quando, é só mais uma dúvida. 


◾ melhor a fazermos para tentar manter a mente sã: separar aspetos desportivos e não desportivos.

Aqui, uma prioridade: que a direção não tenha enganado a equipa técnica como o fez com os Adeptos - mesmo que inadvertidamente - a propósito da [im]possibilidade de utilização dos reforços.

Iremos para a primeira jornada desfalcados e, provavelmente com lugares no banco por preencher, mas curioso que a confiança nos Rapazes e equipa técnica é tremenda. Claro, pelo que mostraram nestes dois jogos. 

Atitude , organização e superação.


O resto é esperar.



domingo, 1 de agosto de 2021

Venham Eles: Portimonense

 


Não está fácil. As dificuldades para regularizarmos a situação são evidentes, a pré-época vai dar poucos dividendos, a força com que encaramos os primeiros desafios da época não será, obviamente, aquela que procuramos para a temporada. Junte-se a aparente instabilidade ou, pelo menos, desconhecimento e dúvidas sobre estabilidade.

Como sempre, e como aconselhável, vamos dar tempo e perceber, realmente, como estamos, como estaremos e de que forma abraçaremos o Campeonato, com início de amanhã a oito.


Para já, o mais importante e aquilo que realmente é a prioridade do momento: estarmos juntos, juntos lutarmos e vencermos mais logo. 

À parte de tudo, e nas enormes dificuldades, portamo-nos à altura na "preparação" na semana passada.

Sobretudo, dois condimentos em boa dose: a atitude competitiva (desde concentração até união e sofrimento quando foi preciso) e a organização coletiva. Foi por aí que conseguimos e será por aí que teremos que ser fortes hoje. 


Falava-se na semana passada da grande curiosidade em ver já algum trabalho do nosso treinador. Não defraudou expetativas, como se viu. Hoje, provavelmente, a estratégia terá forçosamente que ser outra - o adversário tem outras caraterísticas e temos opções diferentes.

Veremos o que vai ser feito, mas a confiança é neste momento, mais que total. 

Linha defensiva idêntica, meio campo a dois ou três com Seba, ataque sem Sauer nem Yusu, com Morais e DeSantis. Deus na baliza. 


MAIS IMPORTANTE : Hoje é o dia!

Foram 17 meses sem estarmos perto do Nosso Amor, sem Fortaleza. Melhor: estivemos sempre perto, longe só fisicamente. 

Quis o destino que o nosso regresso fosse num momento particularmente difícil, dadas as condicionantes. É mostrar do que somos feitos. 

Parece incrível, mas será a primeira vez que incentivaremos Seba, Javi ou Porozo, por exemplo. 


Façamos com que sintam o Nosso Amor. Força Boavista!

118

 


 

118 anos do Nosso Amor. Mais juntos que nunca. 
 
Parabéns, Boavista!