terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Xadrez
Faz hoje 80 anos que o Boavista estreou o equipamento axadrezado e o símbolo atual, no primeiro jogo de futebol enquanto profissionais realizado pelo Mágico.
Vale a pena ler: crónica de Rui Miguel Tovar, no jornal i.
"Entra em campo novinho em folha e ganha por números inacreditáveis: 4-0 ao benfica. É a primeira vitória de xadrez. A primeira de muitas – que incluem um título de campeão da 1.ª divisão (2001), dois da 2.ª (1937 e 1950), cinco Taças de Portugal (1975, 1976, 1979, 1992 e 1997) e três Supertaças nacionais (1979, 1992 e 1997), Xeque-mate."
domingo, 27 de janeiro de 2013
Empate em Vizela
Petit no onze, Navas no banco e a repetição da dupla de centrais - coisa rara -, foram as novidades do jogo de Vizela. Lutou-se, tentou-se defender bem e saír a jogar. O empate é amargo mas encaixa bem, já que vimos mais vezes o perigo rondar a nossa baliza, assim como foram nossas as duas últimas oportunidades flagrantes, já perto do fim.
Demo-nos mal com a pressão do adversário (que vem de cinco jogos sem perder), mais dominador na primeira parte, em que sentimos dificuldades para manter e dar sequência à posse de bola, sendo do Vizela a melhor oportunidade (Ricardo Campos em bom plano). A ineficácia do adversário e o melhor acerto de Frechaut e Simão Coutinho ajudaram ao nulo ao intervalo e a maiores dissabores na segunda parte.
A diferença boa esteve na melhor saída para o ataque, já com Navas (saíu Ruben) mais fixo no meio-campo, Petit mais solto, importante na condução do jogo da equipa. Criou-se oportunidades e lances de perigo, arrefeceu-se o adversário. Foi pena a vantagem durar apenas dois minutos e não deixar assentar o jogo, numa altura que o contra-ataque ameaçava tornar-se ainda mais perigoso.
Frechaut e Simão melhores que nos últimos jogos, Petit nos noventa minutos dá um jeitaço.
Destaque para Carraça, que voltou a fazer um bom jogo.
Pela negativa, os oito pontos de diferença para o segundo classificado.
Demo-nos mal com a pressão do adversário (que vem de cinco jogos sem perder), mais dominador na primeira parte, em que sentimos dificuldades para manter e dar sequência à posse de bola, sendo do Vizela a melhor oportunidade (Ricardo Campos em bom plano). A ineficácia do adversário e o melhor acerto de Frechaut e Simão Coutinho ajudaram ao nulo ao intervalo e a maiores dissabores na segunda parte.
A diferença boa esteve na melhor saída para o ataque, já com Navas (saíu Ruben) mais fixo no meio-campo, Petit mais solto, importante na condução do jogo da equipa. Criou-se oportunidades e lances de perigo, arrefeceu-se o adversário. Foi pena a vantagem durar apenas dois minutos e não deixar assentar o jogo, numa altura que o contra-ataque ameaçava tornar-se ainda mais perigoso.
Frechaut e Simão melhores que nos últimos jogos, Petit nos noventa minutos dá um jeitaço.
Destaque para Carraça, que voltou a fazer um bom jogo.
Pela negativa, os oito pontos de diferença para o segundo classificado.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Renovações de Contratos
Coisa fina. A construir alguma coisa, que comece por aqui.
Foi anunciada a renovação dos contratos de quatro dos jogadores mais utilizados esta época.
Carraça tem sido a revelação. Jogou nos últimos minutos no primeiro jogo em Vila Verde, só voltou a jogar na estreia de Petit como treinador, em Limianos, para não mais deixar de ser titular. Constante evolução jogo a jogo, forte nas bolas paradas (a rematar e a centrar), bom a ler o jogo, tem um peso tremendo na solidez do meio campo do Boavista. A continuar a evoluir, cuidado com ele.
Rúben Alves não teve uma entrada tão repentina na equipa, sendo suplente utilizado nos três primeiros jogos de Petit como treinador, titular ao quarto desafio, voltando a sê-lo nos últimos três jogos. Estreou-se a marcar nos seniores no último fim de semana, depois de o fazer já esta época em alguns jogos realizados pelos juniores. Excelente técnica no um para um, rápido a pensar e a executar, pode vir a tornar-se uma promessa séria. Jogar e ir jogando só lhe vai fazer bem, como se tem visto nos últimos jogos.
Navas e Wellington são apostas desde início. Navas é o trinco puro, foi subindo de rendimento à medida que a forma física também melhorava. Já fez jogos muito bons. Forte no desarme e na pressão que consegue incutir ao jogo do adversário. Tenta organizar os companheiros e a defesa, gosto de ver isso.
Wellington pode não ser nada ou pode ser tudo, não tenho é dúvidas que é o gajo mais rápido do campeonato. Bola no espaço é com ele, pode melhorar muito se perceber quando tem que ser mais prático e objetivo. Alguns dos melhores e mais importantes golos são dele.
Tem ajudado, apesar das limitações da equipa em alguns setores, o treinador conseguir extraír o máximo rendimento de cada jogador. Continua Petit.
Lembrei-me agora: como estaríamos se tivessemos este panorama no banco desde o início da época, e o dinheiro gasto com o outro senhor fosse para um central? Não sei, não...
domingo, 20 de janeiro de 2013
3-0 sobre o Vilaverdense
Petit no onze (no lugar de Navas, Zé Lopes no banco), boa pressão, grande jogo de Rúben Alves e vitória mais expressiva da época.
Entramos bem e assim nos mantivemos na primeira parte, bem na pressão alta e com boa circulação de bola, em grande evidência na jogada do primeiro golo. Mérito para Rúben Alves, desde o momento em que se desmarca para receber, até à excelente finalização, já na grande área. Vantagem justa, claramente a equipa mais dominadora, ainda que perdendo fulgor com o decorrer do jogo.
Dimínio repartido na segunda parte, até ao lance do segundo golo (que surgiu na hora certa, diga-se) marcado por Wellinton. Dez minutos depois, mais uma boa jogada de Rúben a dar no terceiro golo. Jogo resolvido e daí até ao fim uma exibição segura, mesmo com a boa réplica do Vilaverdense.
A vitória mais tranquila da época, num jogo em que fomos suficientemente seguros e eficazes, perante o segundo pior ataque da prova e a equipa com pior registo fora de casa.
Petit a habitual mais valia, ao lado de Carraça que também esteve em bom plano, assim como Zé Manel, sempre perigoso e esforçado.
Claudio Lopes a defesa esquerdo entrou bem, acabou expulso, vítima do exagero do árbitro no capítulo disciplinar (15 amarelos num jogo... correto!). Ainda assim, positiva a sua exibição, numa lateral que nem é a sua.
Frechaut continua em busca do ritmo, com Simão e Paulo Campos chegaram para as encomendas.
21 pontos (que dor de alma estas duas derrotas...) a seis do segundo, a cinco do próximo adversário, o Vizela. Para tentar andar lá por cima, só ganhando.
Entramos bem e assim nos mantivemos na primeira parte, bem na pressão alta e com boa circulação de bola, em grande evidência na jogada do primeiro golo. Mérito para Rúben Alves, desde o momento em que se desmarca para receber, até à excelente finalização, já na grande área. Vantagem justa, claramente a equipa mais dominadora, ainda que perdendo fulgor com o decorrer do jogo.
Dimínio repartido na segunda parte, até ao lance do segundo golo (que surgiu na hora certa, diga-se) marcado por Wellinton. Dez minutos depois, mais uma boa jogada de Rúben a dar no terceiro golo. Jogo resolvido e daí até ao fim uma exibição segura, mesmo com a boa réplica do Vilaverdense.
A vitória mais tranquila da época, num jogo em que fomos suficientemente seguros e eficazes, perante o segundo pior ataque da prova e a equipa com pior registo fora de casa.
Petit a habitual mais valia, ao lado de Carraça que também esteve em bom plano, assim como Zé Manel, sempre perigoso e esforçado.
Claudio Lopes a defesa esquerdo entrou bem, acabou expulso, vítima do exagero do árbitro no capítulo disciplinar (15 amarelos num jogo... correto!). Ainda assim, positiva a sua exibição, numa lateral que nem é a sua.
Frechaut continua em busca do ritmo, com Simão e Paulo Campos chegaram para as encomendas.
21 pontos (que dor de alma estas duas derrotas...) a seis do segundo, a cinco do próximo adversário, o Vizela. Para tentar andar lá por cima, só ganhando.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Caldo ao Lume
Reação do Boavista às notícias dos últimos dias, em boa hora.
Destaque para o ponto 4: "não se tente subverter uma decisão do Conselho de Justiça da FPF que, em Junho de 2009, declarou a prescrição do processo em causa e, assim, absolveu esta SAD, tentando torná-la, agora, em algo que não faz qualquer sentido, como, sustentada e unanimemente, nos tem sido afirmado por reputados e independentes especialistas".
Concluindo, a tal reunião de 2009 só serviu para apreciar o terceiro caso (não decidido na reunião fantasma) entretanto prescrito, e não para confirmar outras decisões (muito menos fruto de uma reunião que, definitivamente, nao existiu), mesmo depois da sentença já ter sido executada.
Ou seja, soa a desespero de quem encomenda os pareceres que têm surgido.
Por outro lado, parece claro que, tendo sido a fatídica reunião considerada inexistente, o efeito suspensivo do recurso deveria ter prevalecido, como até aí.
O que não aconteceu. São cinco anos. É fazer as contas.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Os Fretes à Freitas
Derrota
Mais do mesmo e mais uma derrota. Quatro golos marcados em dois jogos, zero pontos. Consequência: cava-se mais o fosso (que já é de 5 pontos) para a primeira metade da tabela , o que nos deixa a lutar pela permanência nesta entrada para a segunda volta. Duas derrotas nos dois últimos jogos; tivessemos ganho em Joane e ao Famalicão estaríamos a dois pontos do segundo classificado...
Do jogo, pior o resultado que a exibição. De novo, grande permissividade da defesa axadrezada na origem dos maiores problemas, apesar de remodelada. Este Frechaut não difere muito de Simão, André Pereira continua com dificuldades a defender, Carlos Santos não combina com velocidade. Navas e Carraça não sendo suficientes ou a equipa permitindo desequilíbrios ao contra ataque do adversário, torna-se difícil evitar a sua eficácia quase total, neste caso do Famalicão.
Também se mexeu na frente: sem Pedrinho nem Fary, com Adriano a ponta de lança e Zé Tiago na ala esquerda. Algumas boas jogadas na primeira parte, bem nos contra ataques perigosos, conduzidos ora por Rúben, Zé Tiago ou Wellinton. Num deles, a falta que dá origem ao primeiro golo.
Depois da má entrada na segunda metade e apesar da boa reação ao segundo golo visitante (já com Zé Manel e Fary, nos lugares de Zé Tiago e Adriano), de novo a traição defensiva, num momento em que tinhamos tudo para ir para cima do adversário, superioridade numérica e maior fulgor no ataque.
Destaque para a boa entrada de Zé Manel no jogo (um grande golo mais algumas boas investidas pela direita) e pela negativa para Navas, de fora no próximo desafio, apesar do rendimento quase tão bom como é habitual, assim como Carraça.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Desilusão
Perdemos uma oportunidade de ouro para chegar aos da frente, antes dos dois próximos desafios em casa. O adversário é o penúltimo e ainda não tinha ganho em casa, nós na melhor fase da época e já com vitórias fora do Bessa. Ganhando, ficariamos a cinco pontos do segundo classificado
Do jogo pouco há a dizer. Entramos mal e pior ficamos com o golo do Joane nos primeiros cinco minutos, no primeiro erro da defesa. Demoramos a reagir e a tentar assentar o jogo, incapazes de fazer quatro passes seguidos no meio campo adversário. A partir da meia hora o primeiro remate perigoso e a equipa a ganhar no meio-campo, subindo e encostando mais o adversário à sua grande área. Nessa fase, num segundo erro central e num lance de fácil progressão e finalização, 2-0. A abrir a segunda parte, num cabeceamento dentro da grande área, três. Medo e Fafe no horizonte.
Conseguimos dois golos que atenuam a derrota (mesmo criando oportunidades para marcar mais cedo o segundo golo e relançar o jogo) e até provam o quanto era acessível ganhar em Joane. Bastava não falhar tanto em tão poucos lances para falhar. Arrepiante.
Individualmente, destaque de novo para Carraça. Outro bom jogo, desta vez com um grande golo de livre direto. Ruben Alves também em bom plano, principalmente na segunda parte.
A ineficácia dos centrais (jogo de Caio para esquecer) foi de quase 100%. É difícil qualquer equipa resistir a isto.
Seguem-se Famalicão e Vilaverdense no Bessa. Apoie-se, pois não é por falta de atitude que perdemos.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Ano Novo. Vida Nova?
JL é o presidente. Sou dos que pensa que ele nunca nos abandonou, de uma forma ou de outra. A grande novidade é que já não sobra nenhuma razão para os cartões de associado estarem desatualizados. É só mesmo pagar a quotazinha. Outra novidade, é a esperança-mor que resulta depois de se tentar perceber o 'porquê agora' do regresso da famiglia.
Os Boavisteiros estão cheios dos discursos de tomada de posse. Falar o habitual ou estar calado nestas situações, para um Boavisteiro, é igual, depois de tantos anos a levar com a mesma palha. Esperança, projetos, uniões, varinhas mágicas. Venham elas.
E não, os Boavisteiros não se esqueceram, parece-me. A malta anseia é um Boavista revitalizado. O mundo quer o Boavista. De primeira. Só isso justifica que João Loureiro seja, neste momento, o melhor para o futuro do clube e tenha retomado as rédeas de forma tão... nem sei o termo certo. Leviana? Evidente? Surreal? Careta? Não interessa.
Para já, exigência máxima, como é óbvio. Queremos isto.
O resto é continuar a apoiar. Acompanhar, viver o símbolo e apoiar a equipa. Por falar nisso, estou a gostar do Petit. Depois do dia louco de Fafe, a equipa sempre a subir, sempre a progredir em vários aspetos. Pelo menos a potenciar os pontos fortes e a retirar o máximo de cada jogador, parece-me evidente. Além disso, o espírito de união e luta, a célebre mística, estão em grande dentro do campo. E como há muito não se via, traduz-se em resultados. Carraça foi aposta ganha desta equipa técnica, assim como Rúben Alves também parece ter tudo para o ser. Navas está impressionante. Até os centrais já parecem defesas centrais. Os avançados mais objetivos (destaque para Pedrinho nesse aspeto). Pedro Costa é melhor que André Pereira, para já ficamos a ganhar, apesar de continuarmos a precisar de um defesa esquerdo, para o PC poder ser opção para a direita.
Em Joane, domingo, para ganhar.
Os Boavisteiros estão cheios dos discursos de tomada de posse. Falar o habitual ou estar calado nestas situações, para um Boavisteiro, é igual, depois de tantos anos a levar com a mesma palha. Esperança, projetos, uniões, varinhas mágicas. Venham elas.
E não, os Boavisteiros não se esqueceram, parece-me. A malta anseia é um Boavista revitalizado. O mundo quer o Boavista. De primeira. Só isso justifica que João Loureiro seja, neste momento, o melhor para o futuro do clube e tenha retomado as rédeas de forma tão... nem sei o termo certo. Leviana? Evidente? Surreal? Careta? Não interessa.
Para já, exigência máxima, como é óbvio. Queremos isto.
O resto é continuar a apoiar. Acompanhar, viver o símbolo e apoiar a equipa. Por falar nisso, estou a gostar do Petit. Depois do dia louco de Fafe, a equipa sempre a subir, sempre a progredir em vários aspetos. Pelo menos a potenciar os pontos fortes e a retirar o máximo de cada jogador, parece-me evidente. Além disso, o espírito de união e luta, a célebre mística, estão em grande dentro do campo. E como há muito não se via, traduz-se em resultados. Carraça foi aposta ganha desta equipa técnica, assim como Rúben Alves também parece ter tudo para o ser. Navas está impressionante. Até os centrais já parecem defesas centrais. Os avançados mais objetivos (destaque para Pedrinho nesse aspeto). Pedro Costa é melhor que André Pereira, para já ficamos a ganhar, apesar de continuarmos a precisar de um defesa esquerdo, para o PC poder ser opção para a direita.
Em Joane, domingo, para ganhar.
Força Boavista e Bom Ano 2013!
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