Pouco mais de 24 horas para o fecho de mercado. Prioridade: não saír ninguém e atacarmos o Campeonato com este plantel? Saíndo alguém, será no meio campo a perda menos problemática? E com que consequências?
Uma transferência (Mangas), quatro saídas (Bracalli, Cannon, Gorré e Yusupha). Neste momento, plantel composto por 30 jogadores, dos quais 19 transitam da época passada e 11 são caras novas (da Formação e regressos de empréstimo).
Caros Boavisteiros: comentários e expetativas?
O Boavista Futebol Clube, um das mais tradicionais e históricos clubes do futebol português, tem, ao longo dos anos, vivido momentos de altos e baixos. E é precisamente nesses momentos de glória que surge o termo "Boavistão". Mas será que este aumentativo, que à primeira vista parece elogioso, não esconderá também uma conotação ambígua e com duplo sentido?
O termo "Boavistão" é um aumentativo que, em teoria, deveria representar o Boavista no seu melhor, de uma forma ampliada, grandiosa. No entanto, nos últimos 20 anos, tem-se notado que este termo só é trazido à baila quando o Boavista encadeia uma série de dois ou três jogos bons. Este padrão revela uma certa condescendência, como se o clube só, ocasionalmente, conseguisse atingir um patamar de excelência, quando, na realidade, a sua história diz-nos que o Boavista sempre foi enorme.
O Boavista, fundado em 1903, tem uma rica história no futebol português, plena de sucessos e troféus. No entanto, o termo "Boavistão" não se refere apenas a esta época dourada, mas sim a todos os momentos em que o clube superou as expectativas desde a sua génese. E, infelizmente, estes momentos que têm sido esporádicos nas últimas duas décadas, o que levou a que o termo fosse usado de forma quase irónica.
Quando falamos de "Boavistão", não nos referimos apenas a um termo carinhoso, mas sim a uma era inesquecível que solidificou o Boavista como uma potência do futebol Português. Esta alcunha tornou-se sinónimo dos momentos mais brilhantes do clube, aqueles que permanecerão vivos na memória dos seus adeptos.
A década de 1970 foi o berço do "Boavistão", uma época impulsionada pela visão do Major Valentim Loureiro e pelo talento tático de José Maria Pedroto. Um dos momentos mais emblemáticos desta fase foi a surpreendente eliminação da Internazionale em 91/92, um feito que ecoou além-fronteiras. A chama do "Boavistão" manteve-se acesa nos anos 90, com destaque para a influência de Manuel José. Contudo, foi sob a alçada do então Presidente João Loureiro e com Jaime Pacheco a comandar as tropas com que o nosso clube alcançou o seu auge, conquistando o campeonato nacional e marcando presença em competições europeias de renome no início do século XXI. Durante este período dourado, onde a marca Loureiro foi indelével, o Boavista não só se coroou campeão, mas também se destacou em várias outras competições, arrecadando cinco Taças de Portugal e três Supertaças nacionais.
Quando falamos de um clube de futebol, é fácil focar-nos apenas no que acontece dentro do campo. No entanto, a verdadeira essência e grandeza de um clube manifestam-se em muitas outras áreas que, muitas vezes, permanecem à sombra do espetáculo desportivo. O "Boavistão" é muito mais do que uma sequência de vitórias ou uma época de sucesso; é uma mentalidade, uma cultura, uma maneira de ser e estar na vida.
- Gestão e Negócios: Um verdadeiro "Boavistão" exige uma gestão transparente, inovadora e ambiciosa. O clube deve ser gerido com visão de futuro, com investimentos inteligentes e com uma estratégia clara para se manter financeiramente saudável. Os negócios, patrocínios e parcerias devem ser alinhados com os valores e a missão do clube, garantindo sustentabilidade a longo prazo. Exemplo do Boavistão, era que palavra dada por um dirigente era palvrada honrada, já que vários exemplos foram dados especialmente nos anos 80 e 90, que bastava um apertar de mãos com o Presidente, por exemplo, para que a outra parte soubesse que ia ser cumprido o acordado, mesm oque não houvesse nada ainda formalmente assinado.
- Infraestruturas & Património: Um "Boavistão" investe nas instalações do clube, desde o estádio até às academias de formação, na sua manutenção e melhoria contínua das suas infraestruturas, assegurando um ambiente de excelência para atletas, staff e adeptos. Exemplo claro disso, foi o Pavilhão Acácio Lello, inaugurado em 1991 mas infelizmente demolido em 2002 sem qualquer tipo de alternativa construída e sem planos sequer que isso aconteça tão cedo, ou o estádio do Bessa (o actual e antigo) feito "à inglesa", dando ênfase à proximidade do publico ao relvado.
- Modalidades: O Boavista, sendo um clube eclético, deve valorizar e investir em todas as suas modalidades, promovendo a diversidade desportiva e dando oportunidades a atletas de diferentes disciplinas para brilhar com o emblema axadrezado ao peito. Expoente máximo do Boavista tem sido as Galas das Modalidades Amadores, onde se celembram os cerca de 1.500 atletas, distribuídos por quase 30 modalidades diferentes e que fazem parte do nosso "Boavistão".
- Envolvência dos Adeptos: O verdadeiro coração de um clube são os seus adeptos. Um "Boavistão" fora das quatro linhas significa estreitar laços com a sua base de fãs, promovendo eventos, interações e garantindo que a voz dos adeptos seja ouvida nas decisões importantes do clube.
- Potenciar da Formação: A formação é o futuro. Investir na academia, na detecção de talentos e na formação de jovens atletas garante não só o futuro desportivo do clube, mas também reforça a sua identidade e cultura, com os valores do Boavista incutidos nos atletas.
- Responsabilidades Sociais na cidade do Porto: O Boavista, como um dos emblemas mais icónicos da cidade do Porto, tem uma responsabilidade social para com a sua comunidade. Seja através de iniciativas de cariz social, apoio a causas locais ou projetos de sustentabilidade, o "Boavistão" deve ser um agente ativo no desenvolvimento e bem-estar da cidade e dos seus habitantes.
Em suma, o "Boavistão" fora das quatro linhas é uma visão holística do que significa ser grande, não apenas em termos desportivos, mas como instituição, como comunidade e como símbolo da cidade do Porto. É a manifestação da grandeza do Boavista em todas as suas facetas, mostrando que o clube é muito mais do que 90 minutos de futebol ao fim de semana.
O "Boavistão" não deve ser visto como um mero epíteto ocasional, um estado temporário que surge apenas em momentos ocasionais. Deve, sim, ser a representação constante da grandeza e do potencial do Boavista FC. A história rica e a tradição do Boavista FC no futebol português não são apenas testemunhos do passado, mas sim pilares que devem sustentar o futuro. Cada vitória, cada golo, cada momento de celebração, cada iniciativa fora do campo, cada interação com os seus atletas de todas as modalidades e com os seus adeptos, deve ser um lembrete de que o Boavista não só já foi chamado de grande, mas que tem todas as ferramentas e capacidades para manter essa grandeza.
Para que o "Boavistão" seja a norma e não a exceção, é imperativo que todos - dirigentes, jogadores, adeptos e a comunidade boavisteira em geral - trabalhem em conjunto, com paixão e dedicação. A aspiração deve ser clara: que o Boavista FC seja sempre reconhecido não apenas pelos seus feitos desportivos, mas também pelo seu impacto na sociedade, pela sua gestão exemplar e pela sua capacidade de inovar e se adaptar aos novos tempos. Só assim o "Boavistão" deixará de ser um termo ocasional e se tornará a descrição diária da realidade do nosso Boavista FC.
Encontrar motivação atacante, à lei da bomba.
Foi um Boavista diferente daquele que apareceu nos primeiros dois jogos do campeonato que se fez vêr domingo no Bessa . Os primeiros 45m minutos tiveram zero motivação atacante, os habituais olhos postos na baliza adversária estiveram desta vez desviados, a equipa parecia presa de todos e quaisquer movimentos ao que não deve ser alheio a boa preparação tática posta em prática pelo Casa Pia. Ao intervalo os adeptos axadrezados estavam mais apreensivos do que otimistas, no entanto a reação aconteceu logo de seguida, e à lei da bomba. Um remate de Malheiro fora de fora da área pôs de lado 45m angustiantes e deram lugar a novos 45m entusiasmantes, uma pressão todo o terreno, com atitude e movimentações rápidas quase deixaram um atordoado Casa Pia ko. Não deu para a vitória, não deu para mais…
Os clubes de futebol são verdadeiros microcosmos sociais,
onde se encontram indivíduos de diversas origens e valores, todos movidos pela
mesma paixão.
Entretanto, quando os
desafios financeiros surgem, a tendência à adoção de soluções convencionais em
detrimento de ideias inovadoras se faz presente.
A decisão de não
disponibilizar bilhetes de acompanhante a preço acessível é um exemplo claro de
como essa falta de criatividade pode impactar não apenas a vivência dos adeptos,
mas também como a vertente financeira.
Numa perspetiva mais inovadora e inclusiva, a direção do
clube poderia explorar alternativas para atrair mais público ao estádio,
mesmo em tempos de crise.
A oferta de bilhetes de acompanhante a preços simbólicos não
só incentivaria os adeptos a compartilhar a experiência do futebol com amigos e
familiares, mas também fortaleceria a sensação de pertencimento e comunidade
entre os adeptos. Essa abordagem também poderia gerar uma fonte extra de receita.
Superar a aversão à mudança é um desafio recorrente em
muitas organizações, e os clubes de futebol não estão imunes a isso.
No entanto, é crucial lembrar que a diversidade é uma das
maiores riquezas de qualquer organização, tanto no que diz respeito à sua base
de adeptos quanto às suas ideias.
Ficou notório que a intenção de politica de bilhética para o
próximo jogo, passa pela venda de lugares anuais, e não discordando disso, a
questão que coloco é, o porque de não atribuir aos detentores de lugares anuais
um numero de bilhetes de acompanhante a preços simbólicos (2.5€/3€/5€), ou a
todos os associados, sendo o número de bilhetes de acompanhantes distribuídos
conforme o produto que adquiriram (cota anual/Cota mensal/lugar anual).
Quando a gestão opta por soluções previsíveis e hesitantes
em vez de aproveitar a oportunidade para inovar e destacar-se, corre-se o risco
de perder o vínculo emocional com os adeptos/associados e de deixar de explorar
o potencial de sair fortalecido.
Contudo, é fundamental que a direção do clube reconheça a
importância da inovação e da criatividade, mesmo em momentos difíceis.
São tais momentos que fortalecem a sua base de adeptos e cria memórias imperecíveis para todos os envolvidos.
O Boavista Somos Nós
Segunda-feira, dia de Podcast. Ás 22h.
Aparece, participa, discute Boavista.
Até logo!
O Boavista segue forte, entra forte, olha de frente para a baliza adversária e marca golos.
Foi um Boavista claramente superior nos 90m do jogo, mas que os 3 golos no período inicial ajudaram a cimentar essa clara superioridade. Tiago Morais confirma as boas sensações do jogo anterior e Filipe Ferreira esteve com classe a substituir o lesionado Abascal. Com a motivaçãoem níveis elevados, este Boavista supera limitações e excede expectativas. Isto muito pela mão “mágica” de Petit, o trabalho de pré-época é visível, as movimentações e organizações tácticas presentes na equipa são visíveis aos olhos de qualquer adepto axadrezado.
Petit disse no final : “Já disse ao presidente que não pode sair ninguém”. Isto depois de sabermos que Chidozie só falta fazer uma rubrica no contrato com o Nantes e que Bruno tem 90% de uma saída confirmada … “braço de ferro” à vista ? Vitor Murta tem a palavra .
Como se esperava, novidades no assunto Chidozie: notícias de França avançam que recentes evoluções no negócio fazem com que um acordo poderá estar próximo.
Alguns bitaites:
📌 é óbvio que saíndo alguém deste plantel (ainda para mais daquela que é considerada a 'base' da Equipa) será sempre um duro golpe no plano desportivo, principalmente se tal não for colmatado com a entrada de outro jogador, como tudo indica. Sendo central tudo piora, dadas as poucas opções e tendo em conta a indisponibilidade de Sasso (até à semana passada, sem treinar), só Abascal como central de raíz e a imaginação para se tentar arranjar alguma adaptação de recurso.
📌 a exibição na 2a feira ajudam a perceber a sua utilidade, mesmo sendo um jogador aparentemente 'a prazo' no plantel. E, mesmo com todas as condicionantes, a escolha recaír sobre ele também diz algo sobre aquilo que não temos para o lugar.
📌 em qualquer dos casos, vendendo ou não, ficaremos sempre a perder. Claro, partindo do princípio que será o único e que, apesar de resolver alguns problemas, acentuam outros.
Desportivamente, sem reposição, ficaremos a perder.
Financeiramente, sem vender, os problemas podem-se agravar e, mesmo não sabendo o quanto, podem pesar muito no decorrer da época.
📌 parece evidente que o maior problema do Chidozie não estará tanto na dimensão ou timing da venda mas sim na contenção dos danos que uma contratação deste calibre e desta na relação preço/rendimento significou para o Clube.
Ponto positivo: um gajo mesmo que queira embandeirar em arco com a vitória de segunda, nem consegue. Força Boavista!
De um lado o maior orçamento da liga, do outro uma equipa cheia de desconfiança fruto de uma gestão desastrosa que assola a sad nos últimos anos. No campo, qual era qual ?
Início de jogo brilhante da parte do Boavista, que nem os 3 cirúrgicos amarelos aos 3 elementos do meio campo nos primeiros 14m foi capaz de desmoralizar. Atacar a profundidade foi a palavra de ordem dada por Petit aos jogadores, olhos postos na baliza adversária e a mensagem claramente passou com sucesso.
Seba Pérez, homem do jogo caso não existisse Bosenik, foi imperial em campo, 11 recuperações de bola, 54 passes certos, o máximo que alguém conseguiu ontem em campo. E por falar em recuperações de bola, o que dizer das 8 bem sucedidas do miúdo Tiago Morais ? Mostra compromisso, com o jogo e com o clube .
Compromisso foi a palavra mais forte no jogo, e venceu a equipa que mais o teve.
Segue-se uma viagem a Portimão onde as dúvidas Abascal e Sasso, junto com a provável venda de Chidozie vai exigir novamente 150% de todos, a longa maratona ainda agora começou…
Antevisão Boavista x Benfica
Amanhã às 22h00 não percas o 🎙 Podcast Axadrezado Especial antevisão do clássico entre @boavistaoficial e @slbenfica com os nossos convidados do @slbindependente .
Isto tudo é
muito mais no teu canal preferido YouTube Axadrezado!!
Olá, malta Boavisteira!
Informação importante.
Calma. Não, infelizmente não se trata de nenhuma novidade sobre os impedimentos em vigor, nem tampouco qualquer informação previligiada sobre a possível saída do Chidozie por 10 Milhões.
Algo sobre aqui o nosso espaço, Blogue dos Axadrezados. Como alguns já saberão, há cerca de um ano atrás, foi criado, por um grupo de Boavisteiros, uma nova plataforma de comunicação e sobre o nosso Boavista: o UNIVERSO AXADREZADO. Twitter, Instagram, Youtube, Podcast Axadrezado, vários caminhos para um único destino: fomentar a discussão Boavista, informar, defender os nossos ideais, o nosso Símbolo.
A OPA foi lançada e, a partir de hoje e com imenso orgulho, o BA junta-se ao projeto. Será aqui o site o principal centro de partilha de todo o UA, com notícias, opiniões, discussões (que muitos de vocês já acompanham através do Podcast) e muito mais.
A malta Boavisteira (e que malta!) que aí participa, será também a que irá contribuir com todo o conteúdo que aqui disponibilizaremos. Sigam, participem e divulguem, verão que valerá a pena. Pelo Símbolo.
Pessoalmente, quero agradecer a todos que me acompanharam nestes 16 anos de existência do Blogue. Muitas discussões, inúmeros momentos de alegria partilhados e preocupações que sempre nos acompanharam. Passamos pela descida ao inferno, pelo ambicionado regresso, por todo um turbilhão de emoções e acontecimentos. Estivemos sempre juntos. Foi, e continuará a ser, um prazer.
Abraços Axadrezados!
