Jogo equilibrado na primeira parte, muito disputado a meio-campo, sem nenhuma das equipas a conseguir superiorizar-se à outra. Empate justo ao intervalo: adversário perigoso nas bolas paradas, Boavista com um futebol mais direto que o habitual, eficaz no único lance de verdadeiro perigo junto à baliza do Limianos.
Segunda parte trouxe um Boavista mais forte, sempre por cima no jogo: mais pressionante, mais rápido na circulação de bola, com menos futebol direto e mais bola no pé. Contra a corrente do jogo - depois de duas oportunidades flagrantes desperdiçadas, Ruben e Fary, isolados - surge o segundo golo visitante, perante a passividade do eixo da defesa. Rápida e boa reação (de imediato sem P.Campos e com Adriano), permitiu-nos chegar ao empate e bem perto da vitória.
Mais uma vez, grande atitude da equipa, num momento desportivo delicado, tendo em conta as distâncias para os extremos da classificação...
Fary: 38 anos, 7 golos e muita dedicação ao Boavista.
Individualmente, destaque para Pedro Navas. Impressionante no desarme, muito influente na pressão que se conseguiu fazer, foi raro o lance em que foi batido, principalmente na segunda parte, mesmo a central, posição em que jogou depois da saída de Paulo Campos.
Claudio Lopes, na esquerda como na direita, em bom plano. Na primeira parte, foi até o principal dinamizador do ataque pelo seu flanco. E sempre certinho a defender.
Pela negativa, de novo, os centrais, culpados em ambos os golos. No primeiro, de canto, em que a bola é cabeceada na pequena área com relativa facilidade. No segundo, em que o lance não é limpo, depois de estar à mercê de Simão Coutinho.
Destaque para a não titularidade de Petit (foi ao banco, Rui Borges o mais ativo a dar instruções), usufruindo Ruben Alves da titularidade. Compreensível, dada a conjuntura atual...
Próxima semana, deslocação ao campo do 5º classificado, o Ribeirão. O clube, o símbolo e os jogadores merecem que se continue a acompanhar, sem dúvida.
Sem comentários:
Enviar um comentário