segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vamos Equipa


Quatro vitórias depois, voltamos a empatar fora perdendo o sexto ponto no campeonato. Um ponto que soube a pouco, já que estivemos perto de vencer e mais que justificamos a vantagem conseguida, perdida nos descontos. Deixamos partir o jogo, deixamos que o resultado ficasse perigoso e, pior, não conseguimos matar o desafio, apesar de chances e espaços para o fazermos.
Empate amargo, mesmo com uma exibição conseguida na maior parte do tempo.
Se acontece mesmo aos melhores, faz sentido.

Cid e Neves repetiram a dupla no meio campo (já com Navas e Carraça no banco), assim como Li na lateral direita, regressando Pedro Costa à esquerda. De resto o habitual, alas de Zé Manuel e Julián, Fary e Bobô no eixo do ataque.

Entramos à líderes, ou seja, a mandar no jogo e com a confiança em alta. Linhas subidas, iniciativas de ataque eram nossas, as segundas bolas tambem, apesar dos dois primeiros lances de perigo terem sido divididos, ambos por erros individuais dos defesas (Pedro Costa do nosso lado, Bobô a desperdiçar). Fary e Julián finalizaram duas das boas jogadas que fizemos na primeira parte, quase sempre com os quatro da frente como protagonistas. Desmarcações rápidas, bom entendimento e eficácia nas ações, bom acompanhamento do meio campo, por Cid e Luís Neves.  
E continuou a resultar na segunda parte, apesar do domínio mais repartido e da subida do adversário, com as consequências devidas: mais jogo a rondar a nossa área e mais espaços concedidos pelo adversário para podermos aproveitar. Daí a mesma substituição da semana passada e com igual objetivo. E para matar o jogo, que era preciso, como provou o golo pouco depois, problema do tal maior volume de jogo a rondar a área, a rebentar pela costura mais frágil. Continuamos a ter chances para matar o jogo, assim como periodos de cada vez maior sufoco perto da nossa baliza.
Com os dois médios amarelados, tivemos dificuldades a repôr a eficiência da dupla, mesmo com Navas a intervir mais recuado e Luís Neves mais desgastado.
Dois lances que marcam o antes e depois do golo do empate: um dois-para-um não aproveitado por Bobó e Theo, e uma boa chance por Zé Manuel já nos descontos e já depois do empate.


  
Luís Neves e Cid estiveram bem, e foi quando se desfêz a dupla que passamos por maiores dificuldades, apesar de um Navas cumpridor. Em bom plano os quatro mais ofensivos, em especial Zé Manuel e Bobô. 
A lateral onde está o Pedro Costa é mais vulnerável que qualquer outra. A contrária consegue fazer bem melhor, mesmo estando lá um adaptado. Não sei por anda a forma do Pedro, mas já o vi fazer bem melhor que o que tem feito. É que a regularidade nesse aspeto, a ser mau e a cometer erros, impressiona.
Como disse acima, o jogo pedia a entrada do Rui Gomes. Sem sufoco cá atrás, poderia ser as condições para o médio voltar a fazer o que de bom fez a semana passada e matar o jogo. Não só não fez como não foi o médio que a equipa precisou quando o jogo aperta e o resultado fica realmente perigoso, em que limitar os espaços ao adversário é prioridade.
 

Apesar da entrega e, acredito, da desilusão partilhada, nao deixa de ser um empate que sabe como merda, até pela forma como foi obtido.
Para fazer mesmo sentido e pelo que a equipa não deixou de mostrar, acredito na reação já no próximo domingo.
Vantagem de três pontos para o segundo, nove para o terceiro, possibilidade de passar o ano com a segunda fase assegurada.

De regresso, está Wellington, diz-nos o clube. Bom regresso e veremos como está, ainda que não vá ter vida fácil para chegar à titularidade.


Força Boavista!

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