O frenesim que isto suscitou obriga a alguns esclarecimentos. Vamos, primeiro de tudo, aos motivos.
Do que o Capela não tem culpa:
Dos nervos. Quatro meses sem vencer fora do municipal. Catorze pontos nos últimos treze jogos. Queda acentuada da qualidade exibicional. Conflitos e discordância interna acerca das mais recentes e disponíveis opções. Dois remates à baliza em noventa minutos.
Outubro de 2014: "Fraquinho e caceteiro" (!). "Pre-histórico e anti-futebol". "Pior equipa da Liga". "Inevitavelmente, o último lugar será o destino". "Das equipas mais fracas de sempre".
O regozijo, os olhos nem queriam acreditar naquilo que hermanos viam: superioridade cabal ante o Boavista.
Custa, sei que deve custar bastante. Percebo-os. Mais. Junto-me à dor. A soberba fê-los acreditar que seriam favas contadas e oportunidade quase única para humilhar em casa do rival. A fraca primeira parte, a atitude deplorável, a segunda metade completamente subjugados fez saltar a tampa e atirar as culpas para todos menos para... eles próprios.
Do que o Capela tem culpa:
Três primeiras faltas (duas vitorianas, uma axadrezada), todas elas a merecerem aviso do árbitro para aquele que viria a ser um critério curto para ambas as equipas. Plange, Kanu e Uchebo de exemplo.
Podemos começar por esse mesmo, um dos expulsos nos descontos. E pergunta-se: mas porquê nos descontos? A entrada (por trás) sancionada disciplinarmente sobre o Brito foi já a sua segunda falta durinha. Ainda na primeira parte, já depois do amarelo e sobre o mesmo jogador, Plange expôs-se ao segundo cartão, algo que Capela decidiu não mostrar (mais uma por trás). Não me lembro de um jogo do Boavista em que tivessemos tanta bola parada nas imediações da área contrária. Facílimo percebermos porquê.
Muita gente saíu rouca do Bessa, tenho a certeza, mas o primeiro a ficar em tal estado deve ter sido Tomané, tal a berraria com que constantemente se dirigia ao árbitro. Àquilo que temos sentido na pele, o amarelo veio tarde. Tarde e mal acompanhado, dadas as entradas despropositadas mas que, por acaso, nenhuma com o justificado cartão, que seria o segundo.
Assim como o chamado comportamento antidesportivo de dois jogadores vitorianos: André e Josué.
Bem, nós logo na primeira jornada, em três golos sofridos tivemos um graças a penalty fora da área e outro com a mão, com expulsão igualmente injusta pelo meio. Na jornada seguinte, um golo mal anulado que daria o empate.
Tivessemos nós comportamento idêntico, teríamos já uma coletânea de dvd's para entregar na Liga. Aproveitem e juntem alguns lances dos treze penaltis que já tem a favor, na presente temporada.
Mais uma vez: sim, tínhamos saudades.
Ora Viva, não é só revoltosos, é também e principalmente cheios, mas cheiinhos de AZIA!
ResponderEliminarPois tomem lá, pelo desrespeito com que nos foram tratando nos últimos tempos.
Tudo o resto (o Rui Vitória e o presidente), são desculpas de mau perdedor!
Agora, de fininho, vamos tentar por um tampão lá para os lados dos armazéns dos móveis e depois hão-de chegar os outros todos (Penafiel, Maritimo, Nacional etc)....
Para mais tarde, os três estarolas!!!
É que quem nos quer mal, não merece melhor...
Cumprimentos
António Tiago