quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
O Mercado e os 7 Reforços
Cinco entradas, meio campo e ataque reforçados, saída de um médio (mais Tenga o resto da época), três avançados e um defesa direito.
Andamos época e meia com Ancelmos, Diego Limas e Quincys, chega a parecer estranho ter um jogador como 2R7 na equipa. Há muito que precisávamos de um médio como Ruben, capaz de temporizar o nosso jogo e de melhor definir as saídas para o ataque. Surpreendeu a boa forma tendo em conta que esteve meia época sem competir. Tem sido importante, técnica e qualidade à vista, veremos como será quanto à regularidade.
Iriberri é de um estilo diferente comparando com as restantes opções, talvez mais à imagem do que Sanchez pretende para a equipa. Já deu para ver que é forte nas desmarcações, com boa presença e instinto de homem de área, apto a pressionar, longe de ser o avançado típico de jogo direto a que estávamos habituados. Precisa de tempo, não só por ser novo na equipa, também por se tratar da primeira experiência na Europa. Veremos se é o homem golo que precisamos, mas já deu para ver que nos vai ser útil.
Mario Martinez, na estreia contra o Braga, foi opção para a ala, lugar então ocupado por Renato e Carvalho. Se é para aí, Luisinho e Renato não têm facilitado. Cinco minutos que pouco deu para ver, no entanto parece ser jogador para meio campo ofensivo, na linha ou mesmo no centro (talvez alternativa a Ruben).
Tahar é médio e vem por empréstimo até final da época do Steaua, desconhecendo-se a capacidade que teremos em prolongar o vínculo. Dá ideia de ser um género de Sérgio Oliveira da Roménia: deu nas vistas num clube de segunda linha e foi contratado por um grande onde não se conseguiu impôr (o Steaua conta com 6 médios internacionais romenos). Vem com ritmo de jogo e parece médio para fazer todo o meio campo, apto tanto a defender como a aparecer no ataque. Se vai ser um 'upgrade' na dupla mais defensiva do meio campo, logo veremos.
O colombiano Cangá é avançado e teremos que esperar para ver. Sané, também avançado
E mais dois:
Renato Santos apareceu diferente no jogo para a Taça, mais intenso no jogo, confiante e prático com bola. Nas bolas paradas tem feito a diferença: agora, livres e cantos mal executados são a exceção.
Hackman, uma das surpresas agradáveis dos últimos tempos, começou a dar nas vistas nos dez minutos em Arouca, daí para cá sempre a subir. Apesar de jovem e inexperiente, é útil ter um jogador com estas caraterísticas, capaz de cumprir em qualquer posição defensiva (e na direita só há Mesquita).
Permanência importante é a do Afonso. A não renovação e possível saída a custo zero é um dado negativo, mas longe de ser essa a prioridade. Fundamental é contar com os melhores nesta segunda volta e Afonso joga o que sabemos.
Ancelmo continua por cá e tudo indica que tentamos despachar Uchebo, mas não conseguimos.
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