Dado o valioso conteúdo no texto do José Pedro Pais (membro do Conselho Geral do Boavista FC), que além da sua opinião pessoal nos permitiu ficar a conhecer mais alguns pormenores das mudanças que se avizinham, julgo que se justifica contribuirmos para a discussão que se pretende, dada a quantidade de informação disponibilizada e tal a confiança que nela depositamos.
Começando pelas confirmações e pelos motivos que nos levam a encarar a entrada de um investidor - desejada há tantos anos - como uma oportunidade de ouro tendo em vista não só a sobrevivência do Clube como o seu crescimento.
Já foi discutido inúmeras vezes por todos nós: a nossa situação financeira, e consequentemente desportiva, é extremamente débil, o passivo gigantesco comparado com as receitas, as dificuldades para formar equipas competitivas tem sido uma evidência, as reconstruções de plantel são obrigatórias época após época e, mais importante ainda, a sensação de vivermos no fio da navalha é evidente.
Risco, seja qual for a decisão, estará sempre presente, resta saber qual delas abrirá melhores perspetivas.
Começando pelas confirmações e pelos motivos que nos levam a encarar a entrada de um investidor - desejada há tantos anos - como uma oportunidade de ouro tendo em vista não só a sobrevivência do Clube como o seu crescimento.
Já foi discutido inúmeras vezes por todos nós: a nossa situação financeira, e consequentemente desportiva, é extremamente débil, o passivo gigantesco comparado com as receitas, as dificuldades para formar equipas competitivas tem sido uma evidência, as reconstruções de plantel são obrigatórias época após época e, mais importante ainda, a sensação de vivermos no fio da navalha é evidente.
Risco, seja qual for a decisão, estará sempre presente, resta saber qual delas abrirá melhores perspetivas.
Mantendo a realidade atual é fazer fé no lento crescimento. É sobrevivência, o que fazemos há 15 anos. Em pleno meio selvagem repleto de animais famintos ao redor.
A segunda hipótese é a do mundo dos empresários de Futebol. Há quem a defenda e por razões compreensíveis, mas será talvez o caminho mais instável e menos autónomo, de mais difícil crescimento a médio-longo prazo.
Assim, permitam-nos saltar para a terceira hipótese avançada, a que mais agita o nosso batimento cardíaco.
Pegando num pequeno exemplo, que não deve sequer servir de base para o que quer que seja, relembro uma pequena sondagem sobre a entrada de um investidor no Clube em que somente 8% das respostas foram de reprovação ao mesmo. Falo nisto porque, sentindo o pulso ao universo axadrezado (redes sociais, amigos) ficamos com a sensação que a esmagadora maioria está recetiva à venda da maioria da sad e, sobretudo, à entrada deste investidor em concreto. Gérard Lopez, Luís Campos, as caraterísticas do grupo, a forma como, aparentemente, trabalham, transmitem alguma segurança e otimismo consciente. Tendência essa, julgo, ainda mais reforçada com estes recentes esclarecimentos e a própria opinião pessoal do José Pedro. Penso que maior que essa vontade só mesmo a de sermos cabalmente esclarecidos sobre inúmeras questões (algumas delas recentemente colocadas por um Adepto, publicadas aqui no Blogue).
Acima de tudo, a grande questão que me inquieta - não esquecendo todas as outras - é mesmo esta: as salvaguardas futuras que o Clube deve ter. O que poderemos fazer, que mecanismos existirão para precaver uma eventual má gestão/desinteresse ou simples revenda da SAD.
Pegando num pequeno exemplo, que não deve sequer servir de base para o que quer que seja, relembro uma pequena sondagem sobre a entrada de um investidor no Clube em que somente 8% das respostas foram de reprovação ao mesmo. Falo nisto porque, sentindo o pulso ao universo axadrezado (redes sociais, amigos) ficamos com a sensação que a esmagadora maioria está recetiva à venda da maioria da sad e, sobretudo, à entrada deste investidor em concreto. Gérard Lopez, Luís Campos, as caraterísticas do grupo, a forma como, aparentemente, trabalham, transmitem alguma segurança e otimismo consciente. Tendência essa, julgo, ainda mais reforçada com estes recentes esclarecimentos e a própria opinião pessoal do José Pedro. Penso que maior que essa vontade só mesmo a de sermos cabalmente esclarecidos sobre inúmeras questões (algumas delas recentemente colocadas por um Adepto, publicadas aqui no Blogue).
Acima de tudo, a grande questão que me inquieta - não esquecendo todas as outras - é mesmo esta: as salvaguardas futuras que o Clube deve ter. O que poderemos fazer, que mecanismos existirão para precaver uma eventual má gestão/desinteresse ou simples revenda da SAD.
Daí a extrema necessidade do tal prometido esclarecimento aos Associados, o qual será, sabe-se agora, em forma de Assembleia Geral. Duvido muito que. em caso de reprovação, seja possível retroceder ou manter parte do projeto sem que tal interfira negativamente na época em curso. Apesar do capital de confiança ser, para já, inabalável, julgo que nesse aspeto em particular chegamos quase a um ponto sem retorno.
Desportivamente, o reforço de algumas ideias importantes: o trabalho com Luís Campos (e Ademar Lopes, acrescento) e a sua imensa mais valia no que toca ao scouting, a aposta num modelo de jogo favorável à valorização do plantel, plantel mais curto que o habitual (não será difícil...) tendo em conta a criação dos u23, o aumento da qualidade, a promessa de um plantel equilibrado e de acordo com o modelo de Vasco Seabra.
Aqui sou fiel à velha máxima: mais que discursos de promessa de reforços sonantes, idas à Europa ou Futebol espetáculo, tudo compreensível, prefiro ver o trabalho, o que e como é feito para a probabilidade de atingirmos os objetivos ser maior. Por isso, com confiança, há que esperar para depois sim, podermos analisar.
Está, como sempre, aberta a discussão.
Hoje é o dia 1 (do ano zero?), mais logo uma primeira visão sobre aquilo que mais nos apaixona: a bola a rolar.
Força Boavista!
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