"De forma racional", faz todo o sentido esta renovação. As melhorias na Equipa fizeram-se sentir, a vários níveis: na atitude, união e espírito de grupo e, acima de tudo, na consistência e qualidade do nosso futebol. 23 pontos na segunda volta não enganam, prova do bom trabalho realizado pela equipa técnica liderada pelo nosso Erwin. Não foram os únicos responsáveis mas, como é óbvio, foram dos principais culpados por esta segunda volta.
"...e sem pressas desnecessárias", conforme nos foi dito no início do mês e o Clube nos vai [bem] habituando. Confesso que estava algo reticente quanto ao acordo para a renovação. Por um lado é bom, sinal que pouco sai cá para fora do que não deve saír. Quando sai, é à séria.
Como falamos ontem, os primeiros tempos de Sanchez assustaram um pouco, mas também por culpa nossa. O pânico e receio que sentíamos, a pressa em vermos as obrigatórias melhorias na equipa fez com que o nível de exigência fosse bastante alto, talvez até injusto para ele. Sanchez precisou de tempo, tal como a Equipa de reforços. Convenhamos, mais a frio, Sanchez demorou um mês a apresentar resultados (depois daqueles difíceis sete jogos - em que errou em vários aspetos - entre Estoril e porto para a Taça), e três meses a colocar a consistência e qualidade exibicional em patamares bastante bons (a partir do jogo com o Marítimo).
Tremendamente difícil olhando ao nosso estado quase caótico e tendo em conta que, necessariamente, Sanchez precisava de um tempo de adaptação, não só ao momento do Clube (e ao plantel!) mas também ao Campeonato Português.
Uma parte já está, veremos o resto, como vai ser essa "disciplina e rigor" e o quanto "maior orçamento" poderemos ter para o almejado "crescimento sustentado". Vamos ver se de renovações importantes ficamos por aqui. Esperemos que não.
Força Boavista!
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