Tentando perceber um pouco as possíveis implicações da venda do Lille no projeto Boavista.
Dois dias depois da notícia, a imprensa portuguesa e internacional são unânimes em afirmar que em nada afetará o Boavista.
Se para nós por cá foi um sinal de alerta, na Bélgica (dada a maior proximidade Mouscron-Lille e maior interesse da Imprensa) a situação poderia ser bem mais preocupante.
O primeiro ponto é que quem nos detém é o grupo Gerard (através de fundos) e não o Lille, daí que todos os projetos são autónomos e separados financeiramente, sendo que do ponto de vista contabilístico nada dependentes de outros clubes ou projetos.
Em segundo, os empréstimos do clube francês e o possível trabalho em conjunto. Os jogadores têm contrato e, em princípio, estarão até final da época a não ser, claro, que haja compensação (algo comum com empréstimos não só do Lille). Pós final da época aí sim, a proximidade com o clube francês poderá diminuir no que toca a troca de jogadores, é natural que assim seja.
Em relação às implicações com a realização de mais valias conjuntas (como a percentagem no passe de Gomes) aí só a direção poderá esclarecer mas à primeira vista e estando no contrato...
Em suma, situação normal (ou sendo algo atípica, desconhecemos o contexto "Lille" e futebol francês) no mundo do Futebol-negócio e nada relacionado com o Boavista.
Agora importante é perceber o comprometimento do grupo (ou do Gérard) com o nosso projeto e se a sua estrutura disponibilizada ao nosso Clube poderá ou não ser alterada. Tudo indica que não.
Desde logo uma vantagem: os jornalistas já não se referirão a nós como Lille 'b' nem que o "Lille comprou o Boavista", como algumas vezes os ouvimos e erradamente num passado recente.
Força Boavista! Três dias para Paços 🤜🏻🤛🏻
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