segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
5 Chapadas
De rastos. Humilhados pelo resultado e pelo gozo face-to-face dos nossos vizinhos. Revoltados com o estado da nossa Equipa. Envergonhados pelas declarações dos responsáveis máximos, numa tentativa de minimização da derrota (e da culpa também). O que nos ocorre: poderemos ficar, mantendo este ritmo e de alguma forma, ainda piores? Será possível?
Já estamos a seis da linha de água, com o lanterna à distância de dois pontos. Igualamos a nossa pior série de sempre, em jogos da Primeira divisão: jogos sem vencer são 13, 4 derrotas consecutivas, 8 nos últimos 9 jogos, média de três golos sofridos nos últimos 5 desafios. Verdade, estamos quase a tornar-nos no pior Boavista da História.
Não falaremos já das duas finalíssimas que nos esperam (antes das outras...) no início da segunda volta, mas serão certamente dos jogos mais importantes de à 112 anos a esta parte.
Duvido que houvesse um único Boavisteiro otimista para este Derby, ou melhor, conscientemente otimista, já que força, vontade e muita 'fé'zada de bater nos rivais jamais nos faltará.
Fomos atropelados pelo Moreirense há uma semana (e com mais argumentos), fizemos tudo (e aconteceu-nos de tudo) para oferecermos uma refeição gourmet ao adversário. Acabamos dizimados.
Abordagem, de novo, desconcertada e inadequada, tendo em conta o nosso momento e a força do opositor. Expusemo-nos ao massacre, as infindáveis adversidades fizeram o resto. Culpa nossa, não há aqui dedo do além nem cúmulo do azar. Merecemos todas as contrariedades.
À exceção de um assombro de crença e reação, algures no início da segunda parte, foi tudo mau demais: sofrer quatro dos cinco golos em inferioridade numérica, perder o Capitão (e talvez o nosso melhor jogador) para o resto da época, esgotar as substituições por lesões, adaptar e voltar a fazê-lo posições e jogadores, estrear jogadores... enfim, difícil tentar perceber. E depois junte-se a titularidade sete dias depois da dispensa, as dispensas cinco dias após a titularidade, o arrumar para a bancada depois da aposta, os impedimentos de última hora, etc, etc. Factos e atitudes ainda mais difíceis de perceber.
Custa e vai deixar marcas, mas são três pontos que, sejamos honestos, não estavam nos planos. Bem longe disso. É uma derrota da alma, que deixa o orgulho ferido.
Como se disse no início, de rastos. E assim se continuará até quarta feira. Aí logo se verá, o que tem que haver é sinais de reação. Pela amostra, nada fácil.
Força Boavista!
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